Tratado sobre minas: pressão para adesão dos EUA

Ativistas em todo o mundo intensificaram apelo para os Estados Unidos aderirem ao Tratado para a Proibição de Minas Anti-Pessoais, 11 anos após a entrada em vigor da convenção. O tratado entrou em vigor em primeiro de março de 1999. A organização não governamental ICBL (Campanha Internacional para a Proibição de Minas, na sigla em inglês) está mobilizando seus membros com o objetivo de visitar dezenas de embaixadas dos Estados Unidos, como forma de pressionar este governo a aderir.

Segundo a Rádio ONU, a diretora-executiva da ICBL (www.icbl.org), Sylvie Brigot, disse que a sua organização está satisfeita com a decisão dos Estados Unidos de reavaliar a sua política na área de minas anti-pessoais. Ela pediu ao governo americano para escutar as vozes de sobreviventes de minas e comunidades afetadas pelo flagelo durante esse processo de revisão. A ICBL venceu um Prêmio Nobel da Paz em 1997 pela atuação contra as minas.

O governo norte-americano anunciou em novembro do ano passado que tinha iniciado uma revisão da sua política na área. Os Estados Unidos não usam minas terrestres desde 1991, proibiram a sua exportação um ano depois e não produzem esses engenhos explosivos desde 1997. Ainda não aderiram, no entanto, ao tratado.

Segundo a ONU, cerca de 5,5 mil pessoas morrem todos os anos em acidentes com minas terrestres. (Com Carlos Araújo, da Rádio ONU)

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