Por entender que brincadeiras em determinadas áreas da unidade e em horário de expediente configuram ato de indisciplina, a empresa tomará as medidas cabíveis em relação aos envolvidos no ocorrido, com base no Código de Ética e de Disciplina Interna e na legislação vigente.
A empresa reitera que as políticas e os procedimentos relacionados a direitos humanos estão contemplados em seu Código de Ética, que é compartilhado a todos os funcionários que ingressam na companhia.
São valores da empresa: o Compromisso com a diversidade e aceitação das diferenças e a Integridade como base de qualquer relação.
O presidente do Sintracarnes, Jenir de Paula, classificou o caso como “ato de barbaridade” contra o trabalhador. Ele esteve com a vítima no hospital, e confirmou o empalamento. Ele afirma que o sindicato vai pedir um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), para garantir os direitos da vítima. “Não teve nada de brincadeira nesse caso. Foi um ato de barbaridade”, afirmou. Entretanto, Jenir afirmou que o sindicato desconhece se a vítima era ou não homossexual.
Jenir também confirma que os cinco envolvidos foram demitidos por justa causa. O sindicalista também afirma que a empresa não dá treinamento nem mantém sinalização de perigo ao redor do equipamento, para avisar que ele é perigoso.
O que é um empalamento?
Empalamento ou empalação é uma método de tortura e execução que ficou famoso no século 15. O método consiste na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.
Esse tipo de tortura, altamente cruel, foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo da Arábia e Europa. O método foi muito utilizado pelo conde romeno Vlad da Valáquia, que ganhou fama por empalar seus inimigos, e ficou conhecido pelo titulo o Empalador (Vlad III, o Empalador) ou, em romeno, Vlad Ţepeş. Vlad, que também parecia apreciar as empalações em seus horários de refeições, inspirou Bram Stocker para seu notório livro Drácula.
Atos bárbaros como éste reafirmam a necessidade de uma exemplar punição para os criminosos, de forma a impedir a repetição de atrocidades como ésta.