“É muito difícil denunciar, mas se ficamos caladas é ainda mais doloroso do que continuar lutando. Se seguimos lutando, temos a esperança de que algum dia os militares que nos estupraram serão punidos. Sei que há esperança, uma luz no fim do túnel”, afirma uma delas à Anistia Internacional, que faz campanha por justiça, no vídeo abaixo.
Em agosto de 2010, as indígenas ganharam dois processos contra o Estado do México na Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão que interpreta e aplica a Convenção Americana de Direitos Humanos e outros tratados. Foi ordenado que o país fizesse uma investigação completa sobre o caso, bem como reparações e reformas no sistema judiciário militar.
A Anistia Internacional e entidades do México pedem a aplicação da sentença.
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Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.