Há dias, por vezes mais de um, em que a tristeza nos acompanha. Numa sociedade em que há de se estar sempre sorrindo, correndo, ativo, fazendo, isto é deveras embaraçoso. Mas não há nada que se possa fazer. Quando a tristeza vem, ela traz recados. Sentires de seres amados que já se foram. Lugares que moram no nosso sentimento. Quando a tristeza vem, abro as portas. Deixo ela entrar pois que é de casa. Sem ela, não há alegria, pois ambas andam de mãos dadas. Assim como temos dois olhos, um que olha para dentro e de repente vê cadeiras e quartos vazios, também temos o outro que olha para fora e vê o sol brilhando e as estrelas acompanhando a lua no escuro da noite.
Doutor em sociologia (Universidade de São Paulo). Mestre em sociologia (IUPERJ). Licenciado em sociologia (Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina). Professor aposentado da UFPB. Terapeuta Comunitário Formador. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/