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Centramento

Impossível deixar de dizer algumas palavras acerca do óbvio

A vida é transitória. Um suspiro

Quando nos damos conta já passou, está passando

O sentido somos nós que lhe damos

Há pessoas para quem a vida não parece ter nenhum valor especial

Eu aprendi desde cedo que vida é amor, alegria e felicidade

Trabalho duro. Educação continuada. Arte e poesia

Fé que sustenta a esperança que nos guia

Limpar o coração do que não nos pertence

Neste momento tenho a tendência a voltar para um olhar simples.

A poesia, a escuta do coração e o acolhimento amoroso

Abrem caminhos de integração

A plenitude pode ser alcançada se pusermos empenho nisto

Eleições, decisões, o tempo todo

Posso me focalizar no amor e isto me alimenta, me orienta, me sustenta e protege.

E agora? O que fazemos?

Temos mantido uma linha. Escolhido um lado, o lado da luta pela justiça, contra a exclusão social. A favor da integração social e da libertação da pessoa.

O fortalecimento das comunidades, diante do poder que se impõe desde as esferas da concentração de privilégios.

Isto têm nos feito agir em prol da defesa do estado de direito, nestes longos e árduos anos em que a delinquência política, econômica, midiática e social assumiram ares de monopólio exclusivo da cena pública e privada.

A impunidade diante das gravíssimas violações dos Direitos Humanos cometidas durante o desgoverno que acabou de se retirar da cena, embora o seu veneno e perversidade continuem a machucar um país seriamente golpeado.

A quebra do tecido social pela mentira, a calúnia e a difamação. Os ataques aos direitos sociais pelo golpe de estado de 2016 e pela gestão neonazista agora finda.

Tudo isto têm nos mantido numa trincheira alinhada com os movimentos sociais, as instituições que zelam pela vida, a imprensa éticamente correta.

E agora?

É outro tempo. Tempo de colher e de seguir semeando. Semeando confiança nas pessoas e na cidadania que sabe do valor do trabalho.

Refazer a arte de viver. Que seja mais do que mera sobrevivência. Paciência e perseverança. Estamos aí.

Junte-se a nós. Toda colaboração é bem-vinda. Faça ouvir a sua voz. Some com a humanização que renasce.

Humanidade a gente vê por aqui

Desde o começo, temos nos focalizado e mantido este centramento, esta prioridade, no humano. O que é o humano?

Este direcionamento da nossa parte, têm demandado esforços no sentido da redemocratização do país.

No breve lapso destes meses de respiro, a partir da posse de Lula-Alckmin em janeiro deste ano, muita coisa aconteceu.

A necessidade de mantermos as condições de vida em um modo aceitável, obriga a uma atenção ao que é mais valioso.

A preservação da vida. O amor como sustentação do existir. O cuidado com as pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

A perspectiva do tempo nos situa naquilo que não morre. Aquilo que permanece e dá sentido ao dia a dia.

Um olhar retrospectivo repõe a unidade do viver. A costura da sequência da existência desde a nascença até hoje, apontando para um amanhã que agora nos parece de novo venturoso.

A restauração da esperança, a força do trabalho como única fonte legítima da riqueza, a comunidade como espaço da felicidade.

Estas simples anotações pretendem apenas restabelecer o eixo do fundamental, constantemente desafiado pelas forças que se opõem ao amor.

 

 

Colores y letras

Atención a los colores

Amarillo

Ayer celebré le fecha de mi entrada en Brasil

Ipés amarillos florecidos del lado de acá de la frontera

La primavera proseguiría

Ahora esta mañana

Arcoiris en la calle

Entré en él

Pasé por él

Atención a las letras

Alegría

Amarillo es sol

Acacia florecida

Y otra florcita que encontramos al llegar a Carapibus

¿Sandía? ¿Zapallo?

Sigue el juego

Amarillo es confianza

Es trabajo

Es seguridad.

(09-12-2022)

Valores de consciência

Ter um espaço de comunicação disponível é um privilégio

Poder dizer não apenas o que se pensa mas o que se sente

Sentir que a vida volta a ser prioridade neste país

Saber que a educação, a arte e a cultura

Arte e consciência

Leitura e pesquisa

Estudo e trabalho

São pilares da sociedade

Pilares da comunidade

Pilares da família

Pilares da pessoa

Valores inegociáveis

Valores superiores são a vida

A saúde

A humanidade.

Honrar este espaço, quase já 23 anos depois

É celebrar a vida duplamente.

Restabelecer a humanidade

Pode ser restabelecida a humanidade?

A democracia foi restabelecida.

Foi um passo importante.

Restabelecer a humanidade é o passo seguinte

Será tão difícil assim?

Nada é impossível quando percebemos que somos uma unidade.

Humanidade

Human idade

É tarefa para o dia a dia.

Hora de trabalhar

Cantar

Criar

Construir

Abraçar

Confiar

Acreditar

Mas acreditar de verdade

Oração

Ação

Arte e cultura

Educação

Justiça

Segue a lista.

“Vamos trabalhar e fazer a maior transformação que esse país já viu”

Nos braços dos trabalhadores, onde tudo começou, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a largada na campanha, nesta terça-feira (16/08). Na porta da fábrica da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), Lula garantiu que vai voltar a ser presidente para recuperar o país. “Nós vamos ganhar a eleição porque esse país precisa de nós”, disse aos trabalhadores. “Se preparem porque nós vamos trabalhar e fazer a maior transformação que esse país já viu. Com a volta do emprego, do salário e do respeito”, afirmou.

“A nossa história vai mudar. Vocês não vão ver mais criança pedindo esmola. Não vão ver mais companheiro nosso dormindo na sarjeta. Esse país precisa ter vergonha na cara. Não é por falta de dinheiro, é por falta de vergonha das pessoas que estão governando. Eles não têm sentimento, não sabem o que é fome, o que um cidadão mendigar um prato de comida”, discursou, emocionado.

Diante dos trabalhadores, o ex-presidente anunciou que o reajuste da tabela do imposto de renda será a primeira medida a ser tomada em seu governo. E que retornará ao chão da fábrica para informar pessoalmente. “Eu não vou mandar recado, eu vou vir pessoalmente dentro da Volks conversar com vocês”, prometeu.

Lula lamentou que o país está numa situação pior hoje do quando assumiu o governo pela primeira vez, em 2003. “Esse governo (Bolsonaro) não se preocupou em criar empregos”, reclamou ele, ao comparar o número de empregados daquela fábrica nos anos de 2003 (13.857), 2012 (14.164) e 2022 (7.931).

Consciência política

O ex-presidente disse que escolheu estar na porta de fábrica para encontrar antigos e novos companheiros de luta, além dos filhos dos trabalhadores que estão estudando para se posicionar no mercado de trabalho. “Eu devo tudo que eu vivi, que aprendi na política, eu devo a essa categoria extraordinária chamada ‘metalúrgicos do ABC’. Eu venho na porta da Volks desde 1969. Naquele tempo em que a fábrica tinha mais de 40 mil trabalhadores”, lembrou.

Lula relatou a época em que o berço do sindicalismo paulista chacoalhou o país ao se posicionar contra o regime militar. “Foi na porta da Volks, da Ford e da Mercedes que nós conseguimos fazer com que a classe trabalhadora brasileira se politizasse, fosse pra rua fazer as greves de 78, 79 e 80, para que nós conseguíssemos derrubar o regime militar e conquistar a democracia”, declarou.

O evento contou ainda com a presença de Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB), que disputa uma vaga no Senado pelo mesmo estado, Gleisi Hoffman, presidenta nacional do PT e candidata a deputada federal pelo estado do Paraná, além dos sindicalistas Wellington Damasceno, diretor administrativo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Fonte: PT

(16/08/2022)

Eleições 2022: ainda há uma possibilidade

Existe uma possibilidade de que que o Brasil volte à normalidade institucional quebrada pelo golpe de 2016 e pelas eleições fraudulentas de 2018.

Teremos aprendido, como coletividade, o valor do trabalho?

Ou ainda restam restos de imbecilidade entre nós?

Teremos aprendido o valor da leitura, do estudo, da reflexão?

Ou teremos perdido de vez a noção de realidade, de humanidade?

Perguntas. Perguntas.

Perguntas abrem espaços. Podemos sair do automatismo.

Podemos sair da idiotice.

Isto significa que podemos ter aprendido donde vêm a comida que comemos, se é que ainda comemos.

Podemos ter aprendido que as pessoas valem pelo trabalho, pelo que produzem, pelo que são capazes de gerar.

A imbecilidade coletiva nos precipitou na confusão, e dela resultou o que está aí.

Eleições 2022.

Há uma possibilidade.