A campanha informativa “VEJA que mentira” mantem um arquivo de textos no seguinte endereço: http://www.consciencia.net/midia/revistaveja.html
As últimas atualizações estão em www.consciencia.net/vejaquementira
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A declaração, elegante, sucinta e direta circulou pelas vias digitais através, principalmente, do microblog Twitter. Até aí, ótimo, a falta de vergonha dos editores da revista e a mentalidade truculenta e rasteira do Grupo Civita simplesmente nunca mais divulgaria o nome do antropólogo em suas páginas. O que poderia ser até um elogio indireto ao colega Eduardo (bem, eu compreenderia dessa forma e agradeceria).
Leitura consciente
A matéria segue o manual prático de redação do compêndio: Definir o ponto em que quer chegar, as conclusões que são aceitas pelos grupos de interesse que financiam a revista e, a partir do final, seguir criando argumentos silogísticos que só façam sentido porque já se definiu onde se quer chegar.
Até aí ótimo, já passei da fase de querer “libertar” as pessoas das garras do pensamento único da VEJA, somos todos adultos e creio que quem dá crédito a esse tipo de publicação deve, no mínimo, sustentar (financeiramente) sua crença. Quem lê VEJA deve ter grana suficiente para conseguir comprar de volta a matéria em que ela o ataca.
Quem defende o neoliberalismo informativo subvencionado por grandes empresas e grupos de interesse deve, no mínimo, ter mais grana que eles, para que a sua opinião saia com mais destaque que a de seus possíveis críticos. Leia VEJA sem problemas, até sem escrúpulos, mas saiba o que você está lendo!
Showrnalismo truculento e burro
(matéria do Portal Imprensa, na íntegra)
O jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, licenciada pela editora Abril (Grupo Civita), foi demitido nesta terça-feira (11) por ter criticado via Twitter a maior publicação da casa, a revista Veja. Milanez, na National desde outubro de 2008, publicou, em seu perfil no microblog, comentários a respeito da reportagem “A farsa da nação indígena”, veiculada na última edição da revista. “Veja vomita mais ranso racista x indios, agora na Bolivia. Como pode ser tão escrota depois desse seculo de holocausto? (sic)”, escreveu em post no último domingo (9).
Em mensagem no mesmo dia, Milanez complementou dizendo que ignorava a Veja, mas “racismo” da publicação fez com que se manifestasse. “Eu costumava ignorar a idiota Veja. Mas esse racismo recente tem me feito sentir mal. É como verem um filme da Guerra torcendo pros nazistas (sic)”.
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Milanez admitiu que fez observações contundentes sobre a publicação, mas que foi surpreendido pela demissão. “Fui bem duro, fiz comentários duros, mas como pessoa; não como jornalista. Fiquei pessoalmente ofendido [com a reportagem]. Mas estou chateado por ter saído assim. Algumas frases no Twitter acabaram com uma porrada de projetos”, lamentou o ex-editor.
A decisão de demitir o jornalista, segundo ele, teria vindo diretamente de setores da Editora Abril ligados à revista Veja e repassada aos responsáveis pela National Geographic. “Não sei quem decidiu e como”, disse.
O redator-chefe da National, Matthew Shirts, confirmou à reportagem que Milanez foi demitido pelos comentários no Twitter. “Foi demitido por comentário do Twitter com críticas pesadas à revista. A Editora Abril paga o salário dele e tomou a decisão”, disse.
Ao ser questionado se concordava com a demissão do jornalista, Shirts declarou que “fez o que tinha que fazer exercendo a função”.
Surpresa? Que surpresa?
Não entendo qual teria sido a “surpresa” na atitude da revista VEJA. O Grupo Civita há mais de uma década vendeu cada linha, vírgula e inflexão que sai em sua revista para os interesses do capital mais rápido no gatilho em molhar suas mãos, seja para construir matérias que defendam a opinião de seus cafetões ideológicos, seja para evitar que matérias de gaveta sejam usadas como chantagens contra personalidades políticas ou públicas.
O que é a VEJA?
Há anos quem acompanha os ditames dos todos poderosos FMI e BIRD (Banco Mundial) sabe que o prazo médio de quebra de um país após seguir suas “sugestões econômicas” neoliberais é de 3 a 5 anos, dependendo da estrutura interna e da alocação dos recursos estratégicos desse país.
A VEJA, como tudo o que é excretado pelo Grupo Civita, só é o braço neoliberalizante, flexibilizante e neocriminoso dos grupos financeiros que se locupletam com essa sem-vergonhice financeira e social internacional. Eles são os maiores reprodutores do que se denomina “Pensamento único” neoliberal, que proclama que já ocorreu o “fim da história” (Francis Fukuyama) simplesmente porque já encontramos “O Melhor dos mundos Possíveis” (pergunto: Para quem?). Obviamente para os seus cafetões internacionais e nacionais.
Perda da inocência
Depois de um tempo não creio mais em inocência nesse caso. Nem da parte do repórter, nem da parte da revista (se é que se pode chamar esse compêndio comercial de ideologias de revista). A VEJA comunga – como todo o Grupo Civita – da rasteira mentalidade de um George Bush “Ou você está conosco, ou está contra nós”, alimentando um maniqueismo no qual obviamente não acreditam, mas que é necessário a que o fluxo de capital continue jorrando em seus bolsos.
É uma mentalidade utilitária e nada mais. Quem serve aos meus patrões-patrocinadores-cafetões é meu amiguinho, quem não serve é meu inimiguinho. Quem me critica é demitido porque não tenho maturidade (e muito menos argumentos, que não seja o argumento do poder, puro, truculento e simples) para lidar com críticas.
De mais a mais, boa sorte sr. repórter. Que encontre patrões melhores ou escolha melhor seus patrões…
Boa sorte.
(*) Renato Kress (@renatokress) é sociólogo e escritor. Coordenador geral e fundador da Revista Consciência.Net.
O governador José Roberto Arruda, em junho de 2009, liberou R$ 442.462,50 do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para comprar assinaturas da revista Veja, que foram distribuídas nas escolas públicas do Distrito Federal.
Fato contínuo, foi entrevistado nas páginas amarelas da Veja na semana seguinte (edição 2121). O título da entrevista, que simboliza o tom da conversa, dizia muita coisa: “Ele deu a volta por cima” (clique na imagem ao lado)!
Segue-se um exercício de endeusamento da figura do governador distrital. Esta semana, quando pela primeira vez na história do país, um governador é preso, a “imparcial” revista simplesmente omite da capa o assunto.
Imagine se fosse um governador do PT! Teríamos não só a capa com o político, como Dilma e Lula acompanhando. É uma vergonha que alguém ainda assine este lixo!
Por Luiz Carlos Azenha, do blog Vi O Mundo
Se, de fato, for o esquemão que imaginamos, está funcionando de novo: Veja faz uma acusação ao delegado Protógenes Queiroz baseada em supostas provas encontradas naquela ação da Polícia Federal contra o delegado, em que foram feitas apreensões de computadores e pen drives.
As informações são imediatamente “repercutidas” pelos jornalões. A manchete principal da Folha Online: “CPI dos Grampos deve apurar denúncia contra Protógenes”.
A CPI, que ia acabar sem indiciamento do delegado, repentinamente ganha nova vida. Quem é que vai se reunir para decidir o futuro dela? Michel Temer, Marcelo Itagiba e Raul Jungmann.
Ouvido pelo Estadão, Fernando Henrique Cardoso diz: “É o escutador-geral da República”. E dá apoio a Gilmar Mendes, lamentando o horror em que se converteu a bisbilhotagem generalizada. O tal “estado policial”.
E afirma:
Para FHC, Protógenes é uma pessoa com equilíbrio precário, porque “só o fato de estar ouvindo todo mundo sem ter razão para isso já o desqualifica”.
O mais curioso é que a reportagem de Veja diz que Protógenes teria investigado “a vida amorosa” de Dilma Rousseff. A ministra disse não acreditar que tenha sido espionada.
Na minha opinião, foi uma mensagem dos tucanos para a provável candidata petista. Da mesma forma que aquele jornalista, em nome de José Serra, escreveu: “Pó pará, governador”, numa alusão a Aécio Neves.
O delegado Protógenes nega que tenha feito o que a Veja diz que ele fez. Se ele de fato investigou tanta gente, eu gostaria de ouvir ao menos um grampo com áudio. Só um.
“Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização […]”
Em resposta, Nita, viúva de Paulo Freire, publicou no blog do jornalista Luis Carlos Azenha (www.viomundo.com.br) uma carta de repúdio: “Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE — e um dos maiores de toda a história da humanidade –, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país. […]”
Você pode ler a carta na íntegra clicando no título, no Em Dia Com a Cidadania.