Arquivo da tag: Restabelecer a democracia no Brasil

No Brasil, a barbárie avança mais. Desgoverno delinque, dia a dia

Amazônia, em luto, chora vítimas

Povo em luta ressurge Bruno e Dom

 

Bruno e Dom já se somam a tantas vítimas

A Maria, Maxciel e outro tantos

 

Que o Povo em massa ganhe as ruas

Pois remédio não traz, quem dá veneno

 

Índios foram os primeiros a encontrar

Os primeiros vestígios de Bruno e Dom

 

Muitas furos melaram a coletiva:

Inclusive, ausentaram a UNIVAJA

 

Amarildo e Dos Santos, seu irmão

Formam parte menor da trama atroz

 

Os autores do crime, conhecidos

Os mandantes, porém, cumpre indicar!

 

Ocidente repercute o crime horrendo:

Dando a Bruno um lugar bem secundário

 

Seu olhar faz de Dom o único ator

Desprezando o papel que Bruno tem

 

A Assange e Delgatti seja o louvor:

Expuseram as vísceras do sistema

 

Cabe às Forças Armadas defender

O País de invasões dos inimigos

 

Militares, ausentes nas fronteiras

Se imiscuem no trato eleitoral

 

Desgoverno é um peixe de mentiras

Deixa atrás, truculência, devastação

 

A barbárie não é a última palavra:

A Esperança refuge na escuridão

 

Transformar massa em povo, povo em classe:

Condição pra fazer um mundo novo

 

Povo pobre, em Colômbia, vence Pleito

Vez primeira, eleição a Esquerda ganha

 

Tanto Petro quanto Márquez têm perfil

De pelejas ao lado dos oprimidos

 

Jornalista qual pena de aluguel

É o que a mídia burguesa mais contrata

 

Que as Forças Armadas não se metam

A turvar o Processo eleitoral

 

Que assumam as funções que lhes são próprias

As fronteiras reclamam sua presença

 

Que respeitem o Congresso e a Justiça

Para isto são pagas pelo Povo

 

General Figueiredo era franco:

Só com armas, Ditadura não resiste

 

Como pode a PF declarar

Que as mortes (Bruno e Dom) não têm mandante?

 

Traço forte da vitória, na Colômbia

É o perfil exemplar de Francia Márquez

 

A assédio indecente dos patrões

Jornalistas se vendem sem pudor

 

CNN, Record, SBT

Só expressam a visão de quem lhes paga

 

Asquerosa, a conduta usual

De quem vive refém de seus patrões

 

A imprensa burguesa reverbera

Interesses restritos do Capital

 

Compromisso não tem com a verdade

Para tanto, ela, é paga regiamente

 

Mas, se a gente se entrega à Formação

Consciência de classe brotará

 

E tal como em “Operário em Construção”

Fake-news não terá qualquer efeito

 

Contumaz mentiroso, o Desgoverno

De qualquer estratégia ele se vale

 

Eis por que nos incumbe acompanhar

Os canais de análise alternativa

 

WikiLeaks escancara a hipocrisia

Do Império a fingir “pai” dos direitos

 

Documentos vazados sobre o Império

Vão a fundo na lista de seus crimes

 

Ex Ministro Ribeiro, da Educação

Corrompido, é preso, com Pastores

 

Incessante é a lista de delitos

Desgoverno fingindo o inocente

 

A dois meses do assassínio de Bruno e Dom

UNIJAVA à FUNAI pede socorro

 

Maioria elegeu quem não devia

Hoje, todos pagam caro pela asneira

 

Aprendamos, porém, com nossos erros

Mediante informes fidedignos

 

Os estragos profundos cometidos

Tomam tempo para serem superados

 

Gabinetes ocultos do Desgoverno

Têm presença em dois dos Ministérios

 

Na saúde, também Educação

É o mesmo seu “modus operandi”…

 

Orçamento secreto é ultrajante

Ante a fome de trinta e três milhões

 

Poucos dias trabalha o Legislativo

Na União, nos Estados e Municípios

 

São milhões – 33! – nossos famintos

Orçamento secreto é um assalto

 

João Pessoa, 23 de junho de 2022.

Encontro de Lula e Setoriais mostra força e compromisso da militância do PT

No evento virtual, Lula creditou a força do PT à capacidade de trabalho, à dedicação e ao exercício cotidiano da democracia de seus militantes. O encontro contou com participação de mais de 3.400 filiados

“Não existe nenhum partido similar ao PT no mundo”, disse Lula ao finalizar sua manifestação no encontro virtual com os Setoriais do Partido dos Trabalhadores, nesta segunda-feira, 24. Lula creditou a força do PT à capacidade de trabalho, a dedicação e ao exercício cotidiano da democracia de seus militantes. Segundo Lula, após sofrer toda sorte de ataques, o PT ressurgiu devido ao compromisso e a disposição de luta de seus filiados, e também dos simpatizantes e apoiadores. Mis uma vez, Lula lembrou da heróica e histórica resistência da vigília em Curitiba.

Articulado pela Secretaria de Organização e pela Secretaria de Movimentos Populares, com o apoio de outras instâncias partidárias, o evento contou com participação de mais de 3.400 militantes, de todas as regiões do país. A presidenta do PT, deputada federal (PR) Gleisi Hoffmann, lembrou que recente pesquisa apontou o PT com 28% da preferência popular, destacando que foi “graças à militância que enfrentou todas as adversidades”. Ao longo da reunião, os dirigentes dos diversos setoriais apontaram propostas para a luta cotidiana, para as eleições e para o próximo governo.

 

Afirmando estar “bestificado” com o resultado da organização dos setoriais partidários, Lula lembrou que “nunca o Brasil precisou tanto de um partido como o PT”. Segundo ele, um partido que tem compromisso com a democracia, com a cidadania e com a soberania no país, atualmente vilipendiadas pelo atual presidente e seu governo. “É por isso que não gostam do PT”, afirmou Lula, convocando a militância para mobilizar “almas, corações e mentes em favor das mudanças que o Brasil e o povo precisam”.

Durante o encontro, foi apresentado o plano de construção de 5 mil comitês populares que o partido pretende implantar até maio. Os comitês físicos e virtuais (cada celular é um comitê) promoverão as atividades de orientação, mobilização e conscientização popular e também serão canais de recepção e interlocução com as instâncias partidárias responsáveis pela ação.  De acordo com Gleisi, o partido vive um de seus melhores momentos dos últimos dez anos, mas alerta que “a luta será muito dura”, exigindo cada vez mais o povo mobilizado.

Fonte: PT

(25/01/2022)

Lula convoca a juventude à luta e lança a campanha Meu Primeiro Voto

Na abertura do 5º Congresso Nacional da Juventude do PT, Lula pediu que todo o partido se dedique à campanha que estimula os jovens a tirar o título de eleitor e lembrou: “O jovem só perde a luta que ele não faz”

Ao participar da abertura do 5º Congresso Nacional da Juventude do Partido dos Trabalhadores (ConJPT), nesta sexta-feira (17), em São Paulo, Lula conclamou os jovens brasileiros a se engajar mais e a chamar outros jovens para participar da política. “Nós temos que dizer para os jovens apenas uma frase: que o jovem só perde a luta que ele não faz”, afirmou o ex-presidente.

“Não adianta ficar em casa na internet, falando mal de político e da política. Não adianta ficar sendo rebelde na frente da tela do computador. Nós temos que dizer à juventude que ser rebelde é ter ação, é se movimentar. E se movimentar significa escolher pessoas que têm compromisso com o povo brasileiro para que a gente possa mudar definitivamente este país”, acrescentou.

Lula convocou a juventude petista, e todos os líderes e personalidades ligadas ao partido, a apoiar a campanha Meu Primeiro Voto (veja tuíte abaixo), que estimula jovens com mais de 16 anos a tirar o título de eleitor até 4 de maio, data em que se encerra o prazo para participar das eleições de 2022.

“Se a gente quer ganhar uma eleição, nós temos que ter mais eleitores do que eles. Vocês podem descansar, namorar bastante depois desse congresso, mas, quando começar o ano, a gente vai ter que estabelecer um trabalho em todas as cidades que a gente puder, em todos os estados que a gente puder, envolver a bancada federal do PT, o Senado, as personalidades, para que a gente possa utilizar a rede digital para filiar o maior número possível de jovens para as próximas eleições”, pediu Lula, minutos depois de assinar a ficha de filiação do estudante de 17 anos Carlinhos, que não só decidiu tirar seu título de eleitor com também ingressar no PT.

 

Falando à juventude de todo o país, Lula lembrou que ocorre hoje, no mundo todo, uma disputa entre a democracia e as forças de extrema-direita, que não se envergonham mais de se dizerem fascistas. “A extrema-direita fascista está colocando a cara para fora com o argumento de que ela está defendendo valores. Mas os valores que eles defendem é o desemprego, é a fome, é a falta de escola, é concentrar mais riquezas nas mãos dos ricos e a pobreza ser distribuída para milhões e milhões de pessoas que vivem do seu trabalho”, analisou.

“Nós temos então de fazer um gesto, de pegar as pessoas que parecem que são radicais, mas não se manifestam, que acham que não votar é bonito, que apenas falar mal dos outros é bonito. Temos que dizer para ele: você não gosta de política, não gosta de político, você quer um político honesto, competente, ideal, seja você um candidato. Entre na política e seja candidato. E pare de falar bobagem, se não a gente não conserta este país”, declarou.

Mensagem ao Chile

Ciente de que a luta contra a extrema-direita é global, Lula abriu sua fala pedindo que a juventude presente no evento mandasse um recado aos jovens do Chile, que no domingo (19) elegerá seu próximo presidente, escolhendo entre o progressista Gabriel Boric e um candidato apoiador da ditadura sangrenta de Pinochet.

Lula disse e o jovens repetiram (assista no vídeo abaixo): “Nós, juventude brasileira, petista e socialista, que defendemos uma América do Sul e uma América Latina livre e soberana, que defendemos governos progressistas governando os nossos povos, gostaríamos de pedir à gloriosa juventude chilena que, no próximo dia 19, no próximo domingo haverá eleição, e nós juventude petista, nós juventude brasileira, queríamos dizer a vocês: por favor, recuperem a democracia no país de vocês. O Chile é um país muito importante, o Chile é um país muito representativo, muito significativo para a nossa América Latina e a nossa querida América do Sul. Votem no Gabriel Boric e ajudem o Chile a fazer parte do bloco de governos progressistas da América do Sul.”

Juventude unida e mobilizada

Antes de Lula, lideranças petistas pediram que a juventude do partido, que no Congresso escolherá seu novo secretário ou secretária nacional, entre em 2022 unida e mobilizada. “O ano de 2022 é muito importante, o debate e a organização da juventude tem que continuar. Vamos entrar o ano mobilizados para fazer comitês por este Brasil inteiro. Comitês de juventude com Lula, comitês de juventude com o povo, comitês de juventude para mudar este país”, disse a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Segundo o atual secretário de Juventude, Ronald Sorriso, que se despede do cargo após três anos e meio, além da eleição da nova direção, o 5º Congresso ajudará na formulação de propostas que o PT apresentará à juventude nas próximas eleições e servirá também para mobilizar os jovens petistas para a luta política no próximo ano. Sorriso foi homenageado por sua militância à frente da Juventude do PT, com uma placa de honra ao mérito entregue pelo ex-presidente Lula.

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) pediu o mesmo. “Cabe ao nosso partido uma responsabilidade imensa. Nós somos o maior instrumento da classe trabalhadora deste país e, no ano que vem, vamos ter uma tarefa fundamental, de virar o jogo, de abrir portas para um caminho novo que tire o país deste fundo de poço. E, no nosso partido, a juventude tem uma tarefa ainda mais especial. A gente tem que estar mobilizado, porque a gente só sai de momentos assim, de encruzilhada histórica, com a classe trabalhadora organizada.”

Ex-ministro e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mecadante disse que, com essa mobilização, o próximo congresso, a ser realizado no fim de 2022, será muito diferente. “No fim do ano que vem, no próximo Congresso, nós vamos estar discutindo um país de esperança, de futuro, de perspectiva, de combate ao desemprego e à fome, de solidariedade, de cultura, de saúde, de educação”, discursou.

Fonte: PT

(17-12-2021)

O cerco se fecha sobre Bolsonaro, aponta a ‘Economist’

Semanário britânico descreve em reportagem que um enfraquecido Bolsonaro recorre à velha política do “toma lá da cá” no Congresso para estancar popularidade em queda e conter efeitos da CPI da Covid

Além do auxílio de fake news, Jair Bolsonaro se elegeu em 2018 em cima da lorota de que representava uma nova forma de fazer política, sem conchavos e trocas de favores no Congresso Nacional. Uma mentira que não tardou a cair por terra na primeira crise séria enfrentada pelo governo, ainda em 2020. É sob esse prisma que a prestigiada revista The Economist traça um panorama da crise política brasileira, cujo personagem central, o ocupante do Planalto, recorre sem medo à velha política do “toma lá da cá” para se agarrar ao poder e evitar responder por seus crimes durante a pandemia.

A revista observa que o cerco se fecha ao presidente, acuado por uma acentuada queda de popularidade e por uma CPI cada vez mais próxima de descortinar suas omissões na pandemia que devastou o país e ceifou a vida de mais de 455 mil brasileiros.

Economist menciona a distribuição de bilhões em emendas parlamentares no ano passado no melhor estilo da “velha política” – e a CPI da Covid como os dois eixos da crise governista. “As duas crises demonstram como Bolsonaro tem se enfraquecido cada vez mais e como o Congresso, conhecido pelo oportunismo endêmico, usou essa vulnerabilidade do presidente para se fortalecer”, relata a reportagem.

De acordo com a publicação, a situação de Bolsonaro é muito pior do que em 2020, quando um terço dos brasileiros recebeu auxílio emergencial e em um valor mais alto do que o pago atualmente, de apenas R$ 200. “Este ano, a segunda onda da doença coincidiu com uma alta na inflação, a lentidão na vacinação e uma redução nos benefícios oferecidos pelo governo”, analisa a revista, lembrando ainda que a aprovação de Bolsonaro caiu de 40% para menos de 30%.

CPI da Covid

Economist volta a atenção para a recente instalação da CPI da Covid, cuja incógnita em relação a seus resultados preocupa o Planalto. “Uma ameaça maior à popularidade de Bolsonaro é a CPI, que começou os depoimentos no Senado este mês”, aponta a reportagem. “As sessões diárias são transmitidas ao vivo na TV, criando um macabro relato oral da história do desastre brasileiro na pandemia”, observa a Economist.

A revista ressalta que a comissão já começou a apontar as omissões de Bolsonaro na pandemia, como a aposta na imunidade de rebanho e na cloroquina, “promovida por Donald Trump”, e a recusa em aceitar ofertas de vacinas da Pfizer.

A revista conclui a reportagem prevendo que a queda de popularidade do líder de extrema direita pode complicar os planos de uma reeleição em 2022.

“As pesquisas mais recentes mostram queda no apoio ao presidente em quase todos os segmentos do eleitorado, incluindo entre seus defensores mais convictos, como os evangélicos”, aponta a Economist, destacando ainda que os recentes levantamentos apontam para um favoritismo do ex-presidente Lula no pleito de 22.

Fonte: PT

Vacina no braço, comida no prato: atos #ForaBolsonaro ocorrem pelo país nesta quarta

Nesta quarta-feira (26), movimentos populares realizam manifestações pelo país reivindicando o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a vacinação e testagem em massa da população brasileira contra a covid-19 e o aumento no valor do auxílio emergencial. 

Embora as manifestações sejam presenciais, as convocatórias ressaltam a necessidade de evitar aglomeração e seguir todos os protocolos sanitários para evitar contágio e propagação do coronavírus.

Já pela manhã foram registrados protestos em Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Maceió (AL), Cabo de Santo Agostinho (PE), Goiânia (GO) e Florianópolis (SC). Em todos os lugares, as palavras de ordem foram “Fora Bolsonaro” e “Vacina no Braço e Comida no Prato” com atos convocados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, centrais sindicais, movimentos populares e organizações religiosas.

Em Porto Alegre, a mobilização começou às 7h, com a exibição de faixas e cartazes em viadutos e passarelas para chamar a atenção da sociedade para o aumento da pobreza, agravada pela pandemia. Às 10h, foi realizado um ato simbólico em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual. Logo após, às 11h, os trabalhadores e as trabalhadoras saíram em uma marcha fúnebre até a frente da Prefeitura, carregando um caixão, simbolizando quase 450 mil brasileiros e brasileiras que perderam suas vidas na pandemia.

Em Cabo de Santo Agostinho, a cerca de 35 quilômetros da capital pernambucana, Recife, moradores da Ocupação Vila Claudete também se manifestaram contra uma ordem de despejo emitida pela Justiça Federal a ser executada até o dia 12 de junho.

Em Brasília, centrais sindicais e movimentos populares iniciaram o protesto às 10h30, em frente ao Congresso Nacional. “Esse ato tem uma importância fundamental, porque o vírus é muito perigoso, mas Bolsonaro é mais perigoso ainda. Por isso nós temos que nos arriscar saindo de casa para fazer esse tipo de manifestação para colocar fim ao governo genocida de Jair Bolsonaro”, afirma Oton Pereira Neves, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF).

Sônia Zerino, secretária de Assunto das Mulheres da Nova Central, que participa da manifestação, afirma que a “pauta maior é o auxílio emergencial de R$ 600 contra a fome e a miséria. Porque o que dá para fazer com um auxílio de R$ 250 quando só o bujão de gás é R$ 100? Então quem não morre por covid-19 morre de fome. A gente precisa levantar a bandeira de vacina no braço e comida no prato”, afirma Sônia Zerino, secretária de Assunto das Mulheres da Nova Central, que participa da manifestação.

No protesto de Brasília, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), levou alimentos orgânicos da reforma agrária para doá-los aos manifestantes. “Enquanto classe trabalhadora, movimentos e sindicais, trouxemos nossa pauta unificada para dar a nossa voz contra esse governo genocida, que não pensa na vida. Estamos aqui para provar que a classe trabalhadora também consegue ajudar a própria classe, dividindo o que temos, como um ato de solidariedade, que nesse momento está passando fome e pelo desemprego”, afirma Sandra Cantanhede, da Direção Nacional do MST.

Vacinação e pandemia no Brasil

Até às 20h desta terça-feira (25), 42.991.742 de pessoas receberam a primeira dose de imunizante, segundo o consórcio de veículos de imprensa. O número representa 20,30%. Já a segunda dose foi aplicada em 21.214.582 pessoas: cerca de 10% da população. No total, foram aplicadas 64.206.324 doses.

Entre os 26 países que já vacinaram mais de 5 milhões de pessoas com duas doses de imunizante contra o novo coronavírus e que mais aplicam por dia doses de vacina a cada 100 pessoas, o Brasil está em 20º lugar, de acordo com a plataforma Our World In Data. Porém, dentre os mesmos 26 países, aqueles que mais registram mortes por covid-19 diariamente, a cada um milhão de pessoas, o Brasil sobe para 5º lugar.

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil chegou a 452.031 vítimas fatais da infecção causada pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, após registrar, até às 18h desta terça, 2.173 óbitos óbitos em 24 horas. No mesmo período, foram 73.453 novos casos de covid-19, totalizando 16.194.20 desde março do ano passado. A média móvel diária dos últimos sete dias é de 65.910 casos e de 1.854 mortes.

Edição: Vivian Virissimo

Fonte: Brasil de Fato

 

¿Qué es lo que puede llegar a hacer interesante una revista?

¿Qué es lo que puede llegar a hacer interesante una revista?

Las respuestas son muchas.

Por supuesto que los artículos deben llamar la atención, ya sea por su contenido intrínseco, o bien por la manera como son presentados.

En algún sentido, las lectoras y lectores de esta revista parecen dar señales de que son personas de buen gusto.

Van en contra de la corriente. Vienen buscando algo más profundo, menos descartable, más esencial y permanente.

En una época en que nos quieren vender la ilusión de que podríamos ser felices cerrándonos sobre nosotros/as mismos/as, aquí inisistimos en el desarrollo integrado de la persona.

Persona y comunidad son indisociables.

Creemos que el estudio, la investigación, la educación, el arte, la solidaridad, son elementos indispensables para que la vida humana pueda ser alcanzada.

Salir de la mecanización robotizada que parece haberse instalado en buena parte del mundo.

Por estos y otros motivos, agradecemos a quienes nos siguen honrando con sus visitas.

Ayer cumplimos 21 años. Todo un triunfo. Una victoria colectiva. Derechos Humanos, sociales y laborales son el eje de nuestra existencia.

Detener el genocidio.

Restablecer la democracia en Brasil.

Recuperar la memoria, la identidad y la conciencia. Valorizar la historia de vida de las personas y comunidades, potenciando la fuerza resiliente.

Si vencimos ayer, seguiremos venciendo.

A vida não se negocia!

Temos mantido uma postura de resistência diante do golpe de estado de 2016, que destituiu a presidenta da República Dilma Rousseff. O regime inconstitucional que lhe sucedeu e sob o qual foram realizadas eleições nacionais viciadas, conduziu à vitória do atual presidente.

A maneira como vem sendo conduzida a ação do governo federal diante da pandemia é claramente genocida. Há intenção de matar. Obviamente a responsabilidade pelo número alarmante de mortes é devido também à omissão do legislativo e judiciário.

Não podemos assistir passivamente a este estado de coisas. É preciso reagir com clareza e foco. Restabelecer o sistema constitucional, o pleno estado de direito, é imperioso. A população não pode continuar sendo dizimada.

O Brasil precisa sair da letargia. Não se trata de questões ideológicas. Se trata da vida. O bem mais precioso. Cada cidadã e cada cidadão, têm a responsabilidade de cuidar de si e das pessoas com quem entra em contato.

Coletivamente, é necessário prosseguir com a mobilização que conduza à vacinação da totalidade da população. O Brasil têm sido tradicionalmente um país que acolhe migrantes e refugiadas, refugiados. Temos visto este país ressuscitar após a ditadura de 1964. Essa tarefa deve prosseguir. A vida não se negocia! Este país tem memória. É hora de recordar!