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Dia mundial do Rádio: 13 de fevereiro de 2013

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.

“Desde sua invenção, há mais de 100 anos, o rádio incentivou a imaginação, abriu as portas para a mudança, e serviu de canal para transmitir informação que salvou muitas vidas. O rádio entretém, educa e informa. Promove a expressão democrática e influência ideias.
Seja através de ondas curtas, FM ou transmissão via satélite, o rádio conecta as pessoas onde quer que estejam. Em situações de conflito e tempos de crise, o rádio é uma tábua de salvação para as comunidades vulneráveis.

O rádio é valioso e rentável. Desde o primeiro dia, as Nações Unidas têm utilizado o rádio para alcançar os povos do mundo.

A Rádio ONU divulga todas as questões da agenda das Nações Unidas, desde o desenvolvimento sustentável, à proteção das crianças, passando pela manutenção da paz e prevenção de conflitos.

Estamos orgulhosos da nossa rica história de produção de rádio em vários idiomas, das formas inovadoras como usamos o rádio para informar e servir o mundo.

Neste Dia Mundial do Rádio, vamos celebrar o poder do rádio e vamos trabalhar juntos para sintonizar o mundo na frequência da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos para todos.”

Fonte: UNIC-Rio

Dados sobre concessões de rádio e TV são publicados na internet

Publicado no ‘Em Questão’ (do Governo Federal)

A lista dos sócios e dirigentes das emissoras comerciais de TV e rádio em todo o Brasil foi divulgada pelo Ministério das Comunicações na internet. A medida tem o objetivo de dar mais transparência à administração das emissoras do País e contar com o apoio da sociedade para fiscalizar se a legislação está sendo cumprida.

De acordo com a lei, detentores de cargos políticos podem ser donos de emissoras, mas não podem participar do quadro de dirigentes da empresa.

O Ministério também divulga na internet dados sobre emissoras de TV e de rádio, dividindo-as entre educativas, comerciais e comunitárias, em todo o Brasil.

Agora é possível acompanhar também o andamento dos processos de outorga de rádios comunitárias via internet. De qualquer localidade do País, é possível verificar a situação dos procedimentos necessários.

Serviço:

UNIRR abre inscrições para oficinas de rádio em parceria com o CDI no Rio de Janeiro

A União e Inclusão em Redes de Rádio (UNIRR) está com inscrições abertas para oficinas de rádio, em parceria com a ONG ‘CDI’.

Programação:

17/09 – Locução, com Marcus Aurélio de Carvalho;
24/09 e 01/10 – Texto no Rádio, com Maurício Bastos.

Informações pelo (21) 2292-8458 (às segundas, quartas e sextas, no horário de 15 às 18:30h).

Espaço CDI na Fundição Progresso / Rua dos Arcos, 24 – Lapa, Rio de Janeiro.

Saiba mais nos sites www.unirr.org.br e www.cdi.org.br

Rádio Tupi faz enquete em seu site que discrimina LGBT

Presidente do Conselho Estadual LGBT entrará com uma representação junto ao Ministério Público solicitando ajustamento de conduta

“Homossexualismo é doença ou falta de vergonha na cara?”. É esta a enquete que há uma semana se encontra no site da rádio TUPI (1280 AM | 96,5 FM). O Grupo Pluralidade e Diversidade de Duque de Caxias (GPD), presidido pela travesti Sharlene Rosa, fez uma denúncia ao Conselho Estadual LGBT, solicitando ajustamento de conduta do veículo de comunicação. O Conselho entrará com uma representação junto ao Ministério Público solicitando retratação pública e propagação de informações através de mensagens e programas da rádio sobre cidadania LGBT.

“Posturas como esta, vindas da própria mídia, representam um desserviço social. É um acinte a todo o Programa Federal Brasil sem Homofobia e, especialmente, já que o caso é no RJ, às políticas governamentais de combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT. Não é aceitável que um meio de comunicação propague e difunda o preconceito e a discriminação!”, afirma o presidente do Conselho Estadual LGBT e  Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos (SuperDir) da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SeAsDH), Cláudio Nascimento.

Cabe lembrar que as principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença, distúrbio ou perversão. Desde 1973, a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria. Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade como doença. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos em relação à questões de orientação sexual, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão” e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade.

 
No dia 17 de Maio de 1990 a Assembléia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação internacional de doenças (sigla CID). Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.

 
Enquanto a reunião acontecia entreo o Superintendente Cláudio Nascimento e sua equipe na formulação da representação, a comunicação da SuperDir/SeAsDH utilizou o twitter para informar aos seus seguidores sobre a pesquisa. A enquete foi retirada do ar no mesmo momento.

Alerta laranja

Está ficando realmente muito feia a coisa. A perda de credibilidade do jornalismo brasileiro – muito por causa dos próprios jornalistas – está começando a passar para o desrespeito puro e simples.

Ontem, não vi o jogo em que o Fluzão assumiu a liderança do Brasileiro. Chegando em casa tarde, liguei a TV para ver como tinha sido a partida. Não deu, mas assisti, em três minutos, duas cenas constrangedoras para a “catchigoria”:

1. Entrevista coletiva do Felipão: “vocês ficam tentando induzir o jogador a falar bobagem de cabeça quente. Não vou mais permitir isso. A partir de amanhã, vou determinar que quem falar com jornalista sem ordem, vai pagar 5 mil, 10 mil para caixinha. Aí acabou”.

2. Entrevista coletiva de Wagner Mancini, treinador do Guarani. Ele é perguntado, de maneira educada, porque Fabinho, bom ponta e ídolo da torcida, não tem ficado nem no banco nos últimos dois jogos: “Já vi que vocês gostam muito do Fabinho…” começou ele, exsudando sarcasmo.

Péssimo, né? Mas tem pior. “Isso aconteceu mesmo ou é invenção de jornalista?”, perguntou o apresentador de um programa de rádio, que a cara-metade ouviu no táxi, hoje de manhã.

Esse desrespeito tem raízes lá atrás. No fim dos anos 90, escrevi aqui, na Coleguinhas (na época um site até bem taludo e não um simples blog), que o constante insulto à inteligência do público perpetrado pelos jornalistas ainda ia proporcionar sérios problemas não apenas aos veículos – com queda de audiência -, mas também aos próprios profissionais.

De lá para cá, os insultos multiplicaram praticamente ao infinito, como se pode observar, literalmente todos os dias, apenas folheando jornais (sem contar rádios, TVs e internet). A ação de pessoas truculentas como Felipão e Mancini (e Leão, mas esse é caso patológico mesmo) é resultado do escárnio diário dos profissionais de jornalismo em relação à capacidade de julgar do distinto público. Em reação, este passa a ficar indiferente à violência (pelo menos a verbal) contra os jornalistas (você lembra que houve significativo apoio ao Dunga quando ele destratou o Alex Escobar de público durante a Copa?). Aí felipões e mancinis se sentem autorizados a atacar quem faz perguntas das quais não gostam e “comunicadores” ficam à vontade para chamar jornalistas de mentirosos em seus programas.

Vai melhorar? Dificilmente. Afinal, para haver reversão desse quadro, em primeiro lugar, é necessário que aqueles que trabalham se dêem ao respeito. Uma atitude em direção da qual não se vê nenhum sinal.

(Outros textos em www.coleguinhas.wordpress.com)