Arquivo da tag: professores

Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales condena la represión contra docentes argentinos

NOTA PÚBLICA DE LA SECRETARÍA EJECUTIVA DE CLACSO CONTRA LA REPRESIÓN A DOCENTES ARGENTINOS EN LA PLAZA DE LOS DOS CONGRESOS

Buenos Aires, lunes 10 de abril de 2017

Desde la Secretaría Ejecutiva de CLACSO, expresamos nuestra más enfática condena a la violenta represión que sufrieron docentes argentinos que se manifestaban pacíficamente frente al Congreso Nacional, ayer domingo 9 de abril.

La represión de movimientos y organizaciones que se movilizan en defensa de sus derechos, se ha vuelto cada vez más intensa y cruenta en Argentina. Ataques indiscriminados y provocaciones por parte de las fuerzas de seguridad públicas se multiplican día tras día, facilitados por un blindaje mediático que oculta el origen y las consecuencias de acciones represivas que debilitan el estado de derecho democrático.

El gobierno del presidente Mauricio Macri asume así una dimensión autoritaria y abusiva, que contrasta con sus habituales apelaciones al diálogo y a la reconciliación entre los argentinos. Una demanda que a 15 meses de asumir su gestión, no parece otra cosa que una edulcorada y cínica impostura.

Diversos dirigentes del gobierno nacional han expresado que las encuestas muestran que un importante sector de la población exige “mano dura y firmeza” para enfrentar a los movimientos y organizaciones que luchan por las conquistas sociales alcanzadas durante los últimos años o que denuncian el vertiginoso crecimiento de la pobreza y el aumento de los niveles de desigualdad existentes en el país.

La represión y la criminalización de la protesta social se ha concentrado, especialmente, en los docentes, en sus dirigentes y organizaciones. Los ataques personales, la violencia discursiva y el escarnio público al que son sometidos diariamente los sindicatos magisteriales y sus líderes democráticamente elegidos, se lleva a cabo de forma cada vez más intensa y desmedida por parte del Ministro de Educación, Esteban Bullrich, por la Gobernadora de la Provincia de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, así como por un conjunto de funcionarios de muy breves y difusos antecedentes democráticos, pero que cuentan con la connivencia de los más importantes medios de comunicación del país.

Atacan a los docentes porque, aunque parezca un grotesco contrasentido, pretenden dar una lección: exigir derechos, movilizarse en defensa de los espacios públicos, levantar las banderas de la justicia social y liderar las luchas por la igualdad y la democracia, será combatido de forma violenta y decidida por un gobierno que ha asumido que la protesta social se resuelve con protocolos de seguridad que aplican las fuerzas represivas del Estado.

Expresamos nuestra solidaridad y condenamos las brutales agresiones sufridas por los dirigentes y militantes de CTERA, SUETBA, UTE y de otras organizaciones sindicales del magisterio argentino. Llamamos al gobierno nacional y frenar inmediatamente su política represiva contra los movimientos y fuerzas populares que se manifiestan democrática y pacíficamente en defensa de sus derechos.

CLACSO acompaña, participa y es parte activa de los procesos de movilización por la defensa de la escuela pública, así como por la legalidad y legitimidad de la protesta social, base de toda sociedad democrática y libre. Estaremos siempre con los trabajadores y las trabajadoras de la educación que se movilizan en defensa de sus derechos y de nuestro derecho inalienable a vivir en sociedades donde la educación de calidad sea un patrimonio de todos y no sólo un privilegio de los que pueden pagar por ella. Estaremos con los docentes, donde quiera que sea.

www.clacso.org

Professores do Rio querem direitos e governo responde com… a polícia!


Mais uma vez, nesta quarta-feira (28/5/2014), os professores da rede municipal esperavam para serem recebidos pela Prefeitura há mais de duas horas para conversar, e nada.
Os professores decidiram então se manifestar: queriam ser recebidos para dialogar. E como reagiu o governo? Com a polícia e uma truculência muito maior do que a que pode ser visto neste vídeo. Ao final, muitos feridos e até sangrando.
Este é o governo da cidade do Rio de Janeiro, cujo diálogo se dá prioritariamente por meio da violência, neste caso contra aquele que é o profissional mais importante de todos — o professor!
Todos os trabalhadores têm duas coisas em comum: são detentores dos direitos humanos e, antes de serem o que são, foram formados por PROFESSORES.
* * *
Uma professora foi presa (clique aqui).

O momento da sua soltura:

* * *
Imprensa livre?
O jornal O Dia estampa na capa do online: “GREVE ILEGAL — Docentes que não voltarem às salas de aula nesta quarta terão o ponto cortado”
Dentro, e só dentro, se vê que a decisão, da Justiça, vale apenas para o Estado (e não para os docentes da Prefeitura).
Pior: o tom de ameaça parece ter sido escrito por algum assessor da Prefeitura…
Lamentável essa modalidade de “imprensa livre”.
* * *
Pelo Facebook esta semana

* * *
Enquanto isso, no Rio…
“O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou as quadrilhas lideradas pelo traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P, no Complexo da Maré, e pelo Nem, na Rocinha. Entre os 29 denunciados estão cinco policiais da UPP da Rocinha que seriam informantes da quadrilha de Nem.” (Jornal Extra)
“Pelo menos 28, dos 52 PMs que tinham sido expulsos da corporação no ano passado, acusados de receberem propina do tráfico drogas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, já conseguiram ser reintegrados à corporação por decisões judiciais. Presos durante a Operação Purificação, realizada em dezembro de 2012, os militares, a maioria à época lotada no 15º BPM (Duque de Caxias), já estão soltos desde julho do ano passado.” (Jornal Extra)
“Um adolescente foi agredido com tapas no rosto, depois de ser detido por militares da Brigada de Infantaria Paraquedista, no Complexo da Maré, no início de maio. A agressão durou pelo menos 57 segundos e foi registrada em um vídeo.” (Jornal Extra)
* * *
São Paulo: Vídeo mostra cenário de guerra provocado pela PM para dispersar protesto na Brasilândia. Manifestantes foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo. Comandante da operação é acusado de falta de comando, após quase ser alvejado. (SpressoSP)
* * *
Cooperação internacional nos anos 70: o que uma democracia nos ensinou.
“(…) Documentos e depoimentos obtidos com exclusividade pela BBC revelam um lado pouco conhecido da ditadura militar brasileira – a de que autoridades da Grã-Bretanha colaboraram com generais brasileiros – inclusive ensinando técnicas “avançadas” de interrogação equivalentes a tortura.
(…) “Desta vez, a cela estava limpa e esterilizada, com um cheiro nauseante. O ar condicionado era muito frio. A luz estava permanentemente acesa, então eu não tinha ideia se era dia ou noite. Eles alternavam sons muito altos e depois muito baixos. Eu não conseguia dormir de jeito nenhum.”
Alvaro [Caldas] conta que a sensação avassaladora que sentia era medo. De tempos em tempos, alguns oficiais entravam na cela, o encapuzavam e levavam para interrogações. Ele sentia que o objetivo era desestabilizá-lo, fazendo-o confessar algum crime que não havia cometido.
Isso não era tortura física, mas sim uma pressão psicológica intensa. “Por sorte, só passei uma semana lá. Se tivesse ficado duas semanas ou um mês, teria enlouquecido.” Esta nova técnica de interrogação ficou conhecida como “sistema inglês”.
(…) “Os americanos também ensinam, mas os ingleses é que são os mestres em ensinar como arrancar confissões sob pressão, por tortura, de todas as formas. A Inglaterra é o modelo de democracia. Eles dão cursos aos seus amigos”.
O general Fiuza de Castro disse que os britânicos recomendam deixar os prisioneiros nus antes de interrogá-los, para deixá-los angustiados e deprimidos – um estado que favorece o interrogador.
As técnicas teriam sido criadas nos anos 1960 em territórios britânicos na Ásia e aperfeiçoadas contra militantes na Irlanda do Norte.
O método ficou consagrado em inglês como “Five Techniques”, ou “Cinco Técnicas”:

  • Manter a pessoa de pé contra uma parede por muitas horas
  • Encapuzar
  • Sujeitar a grandes barulhos
  • Impedir o sono
  • Pouca comida e água”

Leia a matéria da BBC clicando aqui.

Pará: Professores do Estado iniciam greve nesta segunda-feira (26)

Milhares de trabalhadores(as) da Rede Pública de Ensino do Estado no Pará, em assembleia na manhã do dia 21 de setembro, decidiram paralisar suas atividades até que o Governo Jatene cumpra o que foi acordado em mesa de negociação com o sindicato.

Esta foi a sentença dada ao Governo do Estado depois de meses de negociação para que se evitasse uma greve na educação pública do Pará. “Infelizmente, esta é a única forma de chamar a atenção da sociedade e da justiça para o caos que vive a educação no Pará”, apontaram os sindicalistas.

O estopim desta decisão, apontam, se deu em virtude de o Governo Jatene ter ignorado o que foi estabelecido em mesa de negociação e armou uma encenação chamando a categoria e os meios de comunicação para anunciar o pagamento de apenas 30% da complementação do Piso Salarial, como se isto fosse um ganho ou uma conquista do Governo do Estado, o que foi rechaçado no próprio palanque, onde Jatene fez o pronunciamento recebendo uma vaia calorosa dos presentes.

Dias atrás o acordo do pagamento integral do Piso Salarial se daria somente depois que o STF publicasse a decisão que obriga todos os Entes da Federação a pagar o Piso, o que não ocorreu.

Outro reivindicação é a inclusão dos funcionários de escola. “Até o presente momento o governo não se posicionou de forma satisfatória. Por isto, chamamos também os funcionários de escola para engrossar e somar-se a esta luta”.

Em todo o Brasil, a campanha pelos 10% PIB já está nas ruas e é tema do XX Congresso Estadual da categoria, que lançará esta campanha no Estado. “Acreditamos que somente com investimento maciço em educação conseguiremos reverter as atrocidades que estão sendo cometidas com as nossas crianças, como a violência sexual, bullying, presenciadas constantemente nas escolas. Lembramos também, que os trabalhadores em educação também são vítimas dessa violência”, afirmou o sindicato.

Vagas para professor no Timor Leste

O Ministério da Educação acaba de abrir um concurso para selecionar 13 professores de Português, História, Geografia, Matemática, Biologia, Física e Química, entre outras disciplinas, para lecionar no Timor Leste. Os escolhidos darão aulas durante um ano e receberão em dólar – US$ 1.100 por mês (cerca de R$ 2.350 no câmbio de hoje). Mas algumas exigências não estão explícitas no edital.

Os interessados precisam ter espírito de aventura, estar dispostos a conviver com a pobreza, suportar viver 12 meses longe da família e dos amigos e saber que podem se encontrar, de uma hora para outra, no meio de um conflito armado. Matéria de Ricardo Westin no OESP.