Foi realizada a etapa do CINE ANIMA Itinerante em Bonito, no Mato Grosso do Sul, para o início das atividades do PONTO DE CULTURA ANIMA BONITO a convite do PONTÃO DE CULTURA GUAICURUS, Campo Grande.
A Oficina e Mostra de Cinema de Animação aconteceu na sede da ONG BRAZIL BONITO, que realiza um grande esforço para educação ambiental na região de Bonito (área de enorme importância ecológica com seus rios de águas transparentes como aquários, grutas e cachoeiras), com a participação de jovens alunos das escolas públicas da cidade e outros que participam das atividades do cotidiano da ONG.
O CINE ANIMA Itinerante, coordenado por Lula Gonzaga, atua com formação, produção e difusão na Técnica do Cinema de Animação, com realização de oficinas, produção e difusão, em todo o país, inclusive com etapas no exterior. Entretanto, tem seu foco nas regiões Norte e Nordeste com alunos das comunidades visitadas, com habilidade para desenho ou artesanato com foco na linguagem audiovisual como instrumento de preservação da nossa identidade cultural.
O CINE ANIMA Itinerante funciona em Pontos e Pontões de Cultura e em diversos Festivais, em especial Festivais de Cinema. Para tanto, transporta um estúdio completo de desenho animado artesanal desmontável, com tudo que é necessário para a produção de desenhos animados.
A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura divulgou carta-aberta com novas críticas ao Ministério da Cultura (MinC) e à titular da pasta, Ana de Hollanda. A carta descreve tentativas de diálogo relacionada às organizações contempladas pela frente do programa Cultura Viva, e critica o que considera “indiferença” em relação a movimentos sociais organizados. As reclamações são estendidas aos secretários executivo, Vitor Ortiz, e da Cidadania e da Diversidade Cultural, Marta Porto, que não compareceram a uma reunião com a comissão, a exemplo da ministra.
Ligada à Rede Nacional e ao Fórum Nacional de Pontos de Cultura, a comissão representa pontos de cultura de 27 estados e 30 temáticos. Segundo o relato, houve reiteradas tentativas de se obter um encontro com Ana de Hollanda e outras autoridades da pasta a partir de 10 de janeiro. Quatro dias depois, uma audiência foi marcada para o dia 20 daquele mês mas, na véspera, o evento foi desmarcado. A reunião só ocorreria no dia 2 de fevereiro, com a presença de Ortiz e Marta Porto, mas a convocação ocorreu apenas na véspera.
Durante o encontro, a comissão teria obtido a confirmação de que o secretário executivo compareceria a uma reunião sediada em Pirenópolis (GO) no último fim de semana (de 18 a 20), mas dois funcionários do ministério compareceram. Em protesto, os representantes foram ouvidos, mas não foram apresentadas as demandas e questionamentos da comissão.
“Consideramos que o não atendimento ao convite pelas autoridades do MinC – pela segunda vez – é uma sinalização negativa sobre a importância que os novos gestores deste ministério atribuem à interlocução com os movimentos sociais, atualmente organizados, como nunca antes na história deste país”, critica a carta. Os ativistas definiram ainda uma série de reuniões e atos para tentar uma aproximação com o ministério.
Em fevereiro, uma articulação de pontos de cultura de São Paulo levou 50 ativistas para Brasília (DF) para uma “ocupação pacífica” da sede do MinC. Eles criticavam a falta de diálogo e incertezas em relação à continuidade do programa Cultura Viva. Havia relatos de atrasos em pagamentos de prêmios, bolsas e convênios, além de outras pendências. Na ocasião, uma audiência foi realizada com Ana de Hollanda, que prometeu “portas abertas” aos pontos.
Os questionamentos à gestão da ministra relacionados a pontos de cultura somam-se a reclamações relacionadas ao debate de direitos autorais. A disposição de reabrir o debate sobre as mudanças no projeto de lei, motivo de consulta pública em 2010 e que tem um anteprojeto formulado pelo Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual (Gipi) encaminhado à Casa Civil é vista como um risco de retrocesso na questão. Alguns críticos acreditam que haja uma determinação de descontinuidade em relação aos oito anos anteriores, quando Gilberto Gil e Juca Ferreira comandaram a pasta.
Confira a carta divulgada:
Carta da CNPdC ao Ministério da Cultura
(O silêncio não inocente)
A primeira tentativa da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC) de retomada do diálogo com a nova equipe do Ministério da Cultura (MinC) se deu no dia 10 de janeiro de 2011 com o protocolização de oficio (MinC/SFAdm 1238/11) solicitando audiência com a nova Ministra Ana de Hollanda. O Pontão de Articulação da CNPdC (Pontão) passou a acompanhar diariamente os despachos do gabinete no aguardo por uma confirmação.
No dia 14/01, o Pontão foi procurado pelo MinC numa sondagem sobre a possibilidade de datas, que foi confirmada para o dia 20/01/2011. A Comissão estava se organizando para a referida reunião quando, em 19 de janeiro, o MinC telefona para o Pontão cancelando a reunião com a Comissão.
No dia 01/02 de 2011 o gabinete do MinC liga querendo uma reunião com o Pontão para o dia 02 de fevereiro, que foi confirmada. Estiveram presentes nesta reunião os secretários Victor Ortiz e Marta Porto entre outros integrantes do MinC, 3 representantes do Pontão e 3 representantes da CNPdC.
Durante este encontro, a CNPdC convida a Ministra da Cultura Ana de Hollanda, o Secretário Executivo Vitor Ortiz e a Secretária Marta Porto para a reunião da CNPdC, marcada para acontecer no período de 18 a 20 de março, em Pirenópolis (GO). O secretário executivo compromete-se em comparecer. O convite oficial foi protocolado em 04 de março.
No dia 17 de março o Pontão de Articulação da CNPdC recebe a informação que a Ministra Ana de Hollanda, o Secretário Executivo Vitor Ortiz e a Secretária Marta Porto, seriam representados por servidores da SCC/MinC – Antônia Rangel e Cesar Piva – na reunião no dia 19 de março a tarde. Quando do informe, o Pontão solicita então que seja oficializado tal remanejamento para repassar a toda Comissão o que foi atendido na tarde do dia 18, conforme anexo.
Consideramos que o não atendimento ao convite pelas autoridades do MinC (pela segunda vez) é uma sinalização negativa sobre a importância que os novos gestores deste Ministério atribuem à interlocução com os movimentos sociais, atualmente organizados, como nunca antes na história deste país. Diante do relatado, a CNPdC decidiu adotar uma atitude protocolar, ouvindo com respeito e atenção a fala dos servidores, sem no entanto engendrar um debate, nem apresentar questionamentos ou comentários ao exposto. Optamos pelo silêncio protocolar diante da indiferença política (conforme deliberações constantes na ata da reunião da CNPdC, de 18 a 20 de março de 2011).
Cabe ressaltar que os representantes do MinC foram bem recebidos na reunião e fizeram uma exposição de 45 minutos sobre a atual situação do MinC. Ao final de suas falas, foram aplaudidos como forma de respeito e a mesa consultou à plenária se algum participante da reunião gostaria de perguntar algo ou fazer comentário sobre o exposto. Conforme decisão anterior, nenhum dos presentes se manifestou. Ouviu-se um silêncio em protesto pela não presença da ministra. A mesa então agradeceu novamente a presença dos funcionários, houveram aplausos e todos foram convidados para um café.
É importante frisar que os funcionários do MinC permaneceram no local do encontro, foram convidados para jantar com os representantes da CNPdC e se confraternizaram com muitos deles, tornando evidente a existência de laços de amizade com vários integrantes desta Comissão e não haver qualquer animosidade pessoal contra os mesmos. O silêncio foi uma decisão política, coletiva, decidida pela CNPdC por aclamação em resposta à pouca disposição real para o diálogo manifestado pela Ministra Ana de Hollanda e seus secretários neste delicado momento de transição no MinC que contabiliza corte orçamentário da ordem de 25% em toda a pasta enquanto o orçamento do Programa Cultura Viva sofre uma redução da ordem de 55%. A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura reivindica urgentemente o pagamento das dívidas de todos os editais e o lançamento de novos editais.
A CNPdC, como representante dos 27 estados brasileiros e de 30 representações temáticas que contemplam os mais diversos segmentos dos fazeres e saberes culturais do Brasil, quer aqui reafirmar a sua disposição para o diálogo com este Ministério e com o governo da presidenta Dilma Rousseff, na condição interlocutores de um contingente de cerca de 8.000.000 (oito milhões) de brasileiros, segundo dados do IPEA/2010, beneficiados por uma politica pública de cultura e que se tornou referência de democratização da cultura no Brasil e no mundo: o programa Cultura Viva!
Na oportunidade apresentamos nossa agenda política para o primeiro semestre de 2011.
AGENDA DA CNPDC
Dia 18 de abril. Ato Nacional nas capitais dos 27 estados. O Movimento realizará atos nas regionais do Minc e onde não houver regional o ato acontecerá em espaços tradicionais de manifestações artísticas e políticas.
Dia 25 de maio. Caravana dos Pontos de Cultura rumo à Brasilia e reunião da CNPdC – Continuidade com melhorias. ANISTIAR, AMPLIAR E DEMOCRATIZAR.
Dia 25 noite – Plenária com a todos os pontos presentes.
Dia 26 e 27 – Reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.
Na certeza de que é através do diálogo que construíremos a democracia que queremos, despedimo-nos cordialmente,
A notícia de que a ministra Ana de Hollanda convidou Márcia Regina Barbosa, ex-secretária executiva do Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA), provocou reação na blogosfera hoje. Márcia Regina é ligada ao advogado Hildebrando Pontes, que defende o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) em vários processos e é um dos articuladores da resistência à reforma na Lei de Direitos Autorais. De acordo com o Estado de S. Paulo, o convite provocou reações dentro do próprio Ministério da Cultura, com a ameaça de demissão coletiva de 16 servidores, em protesto à substituição de Marcos Alves de Souza — ex-diretor de Direitos Intelectuais (DDI) e coordenador do enorme processo de debate que resultou na proposta de reforma da lei — por Márcia Regina.
Enquanto o debate sobre os direitos autorais ganha visibilidade, com a própria ministra dizendo, em entrevista, que “não se pode distribuir cultura sem o direito autoral” e informando que vai criar uma comissão de especialistas para rever a proposta do ministério, os ativistas da cultura livre não se dão conta de outra mudança política, tão importante quanto esta, no Ministério da Cultura: o retorno, com mais recursos e como “principal meta do ministério” este ano, das Bases de Apoio à Cultura, agora na forma de Praças do PAC, às prioridades do MinC. Isso siginifca retornar a uma política aposentada em 2004 e substituída pelos Pontos de Cultura.
As Bases de Apoio à Cultura eram centros culturais modulares, cada um ao custo de R$ 1,5 milhão. A ideia de implantá-los foi aposentada depois que o então secretário-executivo do MinC, Roberto Pinho, assinou um convênio, sem licitação, com o Instituto Brasil Cultural, dirigido então por Sérgio de Souza Fontes Arruda, para a construção de 16 BACs (Bases de Apoio à Cultura), totalizando um patrocínio de R$ 24 milhões.
Roberto Pinho foi exonerado em 16 de fevereiro de 2004 e dois dias depois, no dia 18, três outros dirigentes do MinC — Antônio Risério, assessor especial do ministro, Maria Elisa Costa, presidente do IPHAN, e Marcelo Ferraz, coordenador-geral do Programa Monumenta — pediram demissão, em solidariedade a ele. Antônio Risério voltou ao ministério nesta gestão, como assessor especial de Ana de Hollanda. Risério participou, como assessor, da campanha de Dilma à Presidência da República. “Você não faz ideia de como é divertido trabalhar com um sujeito como Antonio Palocci [na época coordenador geral da campanha]”, comentou ele, em entrevista ao jornal Valor Econômico, em 20 de janeiro.
A ideia das BACS foi aposentada, também, por um problema conceitual. De acordo com entrevista de Célio Turino à revista ARede de novembro de 2008, sem contar com a vitalidade dos movimentos de cultura, os centros seriam inaugurados e provavelmente, com o tempo, abandonados. Ao criar os Pontos de Cultura — depois incorporados ao Programa Cultura Viva, o MinC inverteu a lógica das BACs, de “levar a cultura para a periferia”, e adotou a política de reconhecer as iniciativas de produção cultural em todo o país como produtores de cultura, e não como “audiência”. E de apoiar sua atividade com recursos (R$ 180 mil em três anos), além de estimular sua articulação em redes.
As propostas do Cultura Viva são a interligação dos Pontos de Cultura em rede, o trabalho compartilhado e o desenvolvimento de atividades culturais respeitando a autonomia e o protagonismo das comunidades. Não havia precedente, no Brasil, de um projeto público de cultura que tenha reconhecido dessa maneira os responsáveis pela diversidade e pelo vigor cultural do país — e é exatamente isso que se reverte, ao eleger como prioridade para o MinC o investimento em infraestrutura.
Este ano, serão construídas 400 Praças do PAC. O programa vai consumir R$ 1,6 bilhão entre 2011 e 2014, para a construção de 800 praças, o que significa um custo médio de R$ 2 milhões por praça. Será feito em parceria com os municípios, mas com um modelo centralizado: não há, em seu projeto, previsão de participação de pontos de cultura — ou mesmo da sociedade civil — na gestão dessa infraestrutura. Ouça, nesta entrevista da ministra, os termos vagos em que ela se refere à participação da comunidade na gestão e manutenção das praças.
Do orçamento de R$ 806,669 milhões que caberá ao MinC este ano, e que inclui o PAC, de acordo com as informações divulgadas pelo Ministério do Planejamento, R$ 222 milhões serão usados nas praças. A assessoria de comunicação do MinC informa que parte desses recursos pode vir de outros ministérios, porque o programa é interministerial. Ainda assim, a mudança da política cultural do Brasil vai além do debate sobre direitos autorais. E, no caso dos recursos a serem investidos nas Praças do PAC, trata-se de uma mudança para cumprir uma prioridade estabelecida pelo governo Dilma.
Quem tem câncer e esclerose múltipla (EM) tem direito aos remédios que podem tratar as doenças (via @Ta_Menezes)
Manifestação na escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em julho de 2009, em nome de centenas de pessoas que precisam de medicamentos, pois tem doenças de média e alta complexidade. É o caso da esclerose múltipla e do câncer. A falta de medicação provoca paralisia dos membros ou prejuízo dos membros já paralisados. “Doença não espera vontade política”, anuncia o cartaz.
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Dica de @AdrianaFacina: “Mais de 1200 pessoas protestaram contra as autoridades públicas de Niterói. Por incrível que pareça, o prefeito não estava na prefeitura. Aliás, a prefeitura segue encerrando seu expediente às 15h, como se nada de extraordinário estivesse acontecendo na cidade.”
Do portal G1 (com foto): “Moradores de dez comunidades atingidas pelos deslizamentos provocados pela chuva em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, se reuniram na noite desta quinta-feira (15), em frente à prefeitura, para pedir a construção de moradias e soluções para as áreas afetadas (…) Ao som do funk “Eu só quero ser feliz”, os manifestantes caminharam pelas principais ruas do Centro de Niterói (…) Em frente à sede da prefeitura, os parentes das vítimas dos deslizamentos estenderam cartazes, acenderam velas e jogaram rosas em memória aos mortos na tragédia.” @ leia aqui.
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Pontos de Cultura integram programação cultural de Congresso da ONU
Durante o 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, que acontece de 12 a 19 de abril deste ano em Salvador (BA), o espaço de discussão em torno da prevenção da criminalidade global abre-se para a cultura brasileira.
Foram reunidas pinturas e fotografias de artistas representativos para a cena baiana, mostra documental e shows musicais, além de uma instalação do artista Joãozito sobre Pontos de Cultura (foto ao lado), especialmente para os cerca de três mil participantes de 120 países – representantes dos países-membros da ONU, organismos internacionais, organizações da sociedade civil e especialistas na áreas de segurança pública, sistema penitenciário e justiça criminal. @ leia mais aqui.
Via @culturaviva #pontosdecultura #onu #culturaviva #unodc
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Unicef aponta avanços, mas mantem alerta no Haiti
Na foto: crianças retomam aulas no Haiti
Uma resposta humanitária sem precedentes evitou uma crise mais grave para as crianças haitianas, mas ainda há muito para ser feito. A conclusão é do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, no relatório ‘Crianças do Haiti: Três Meses Após o Terremoto’, divulgado nesta terça-feira (13).
No documento, a agência da ONU ressalta que não houve surto significativo de doenças ou aumento de taxas de desnutrição e mais de 1 milhão de pessoas afetadas tem acesso à água potável. Segundo o Unicef, 200 mil mulheres e crianças foram atendidas por programas de alimentação e campanhas de vacinação em massa beneficiaram 100 mil meninos e meninas haitianas.
“Educação é muito importante porque traz a criança e a população de volta a um certo grau de normalidade. Isso é importante psicologicamente para a criança, mas também para a coletividade”, afirmou o representante do Unicef em Bangladesh, Carel de Rooy, sobre a importância da recente abertura de escolas em alojamentos temporários.
Apesar dos resultados, a agência da ONU alerta para desafios em áreas prioritárias como saneamento, o risco de violência contra mulheres e meninas em acampamentos e a capacidade reduzida do governo e da sociedade civil. O relatório pede uma ‘agenda de transformação’ para crianças haitianas com combate à tendência de desnutrição crônica, criação de ambiente protetor e garantia da educação como prioridade fundamental.
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Civil Society Against EU-INDIA Free Trade Agreement
Tratado de Livre Comércio entre Índia e União Européia pode afetar acesso a medicamentos no Brasil e demais países da América Latina: “Esta carta aberta tem a intenção de manifestar a preocupação do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira de Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) e dos grupos da sociedade civil abaixo-assinados com as negociações do Tratado de Livre Comércio (TLC) entre Índia e União Européia (UE) e as possíveis consequências negativas para a aquisição de medicamentos genéricos indianos mais baratos e sua importância para a sustentabilidade de políticas de acesso a medicamentos no Brasil e nos demais países na América Latina […]”. @ leia aqui.
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Grávidas ainda estão desprotegidas contra a gripe H1N1
“[…] O Ministério da Saúde reforça o alerta para que as gestantes se vacinem. Até a manhã desta quarta-feira, 51,1% delas haviam se vacinado contra a gripe H1N1. A preocupação do governo se deve ao fato de elas estarem entre os grupos mais vulneráveis à doença. Dos índices relacionados à nova gripe neste ano, as gestantes representam uma em cada três mortes da nova gripe. Mais de 22,7 milhões pessoas foram vacinadas. Até o dia 23, os postos receberão as gestantes, doentes crônicos, crianças de 6 meses a menos de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos”. @ leia aqui.
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DÁ-LHE AMÉRICA!
América-RJ, glorioso time carioca
O Mecão, em excelente fase, poderá conquistar o seu segundo título em menos de seis meses. Isso acontecerá se o time superar o Macaé no próximo fim de semana e levantar o troféu de campeão do Torneio João Ellis Filho (aqui).
No Futebol Society, mais glórias: o América/PCD representará o Rio de Janeiro na etapa nacional da Copa Brahma, que acontece no mês de maio, em São Paulo. A equipe derrotou o Dínamo por 5 a 1 neste sábado, no Aterro do Flamengo, e se classificou para a final do Rio de Janeiro. Já estão classificadas para a fase decisiva da competição equipes como Palmeiras, Portuguesa e São Paulo. O vencedor disputará o mundial da categoria, que acontece em julho, na África do Sul, paralelamente à Copa do Mundo. (aqui)
E tem mais: os juniores do futebol profissional do Mecão bateram o Flamengo, na Gávea, por 1 a 0 e mantiveram a ascensão da equipe no Estadual da categoria. Parabéns aos jogadores e ao técnico Luciano Melo! (aqui)
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.
A coordenação de comunicação da Teia Brasil 2010 – Tambores Digitais convida os interessados em participar da cobertura do maior e mais plural encontro de cultura brasileira. As inscrições, que podem ser feitas por qualquer pessoa, independente de participação em Ponto de Cultura, estarão abertas de hoje (08) até quarta-feira (10), através de formulário:
Se você vai participar ou não do evento e se interessa em fotografar, gravar em vídeo, em áudio, ou escrever sobre as atividades da Teia, inscreva-se. Porém, é importante informar que o preenchimento deste formulário não garante auxílio para participação no evento. A partir das inscrições, a coordenação de comunicação da Teia irá avaliar a possibilidade de financiar a colaboração de pessoas do Ceará ou de outros estados.
O nosso encontro na Teia está chegando e a cobertura colaborativa, distribuída e livre, já está acontecendo. São centenas de tweets, posts em blogues e conversas por e-mail em listas de discussão que estão rolando pela rede. Participe você também!
O que é a TEIA
Entre os dias 25 e 31 de março, Fortaleza irá sediar o maior e mais plural encontro de cultura brasileira, a Teia 2010 – Tambores Digitais.
O evento é realizado pela Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, representado pelo Instituto da Cidade, em parceria com o Ministério da Cultura, o Governo do Ceará e com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (IACC).
Como o nome já diz, a Teia é um emaranhado de manifestações culturais de diversas regiões e em várias linguagens, uma oportunidade de revelar os diversos Brasis através da descentralização da produção.
Grupo Hapax tem projetos experimentais com música eletrônica, percussão em sucata, land art, intervenções urbanas e GPS Arte. Oficina será no Pontão da Escola de Comunicação da UFRJ e inscrições podem ser feitas apenas até esta sexta (26/2).
Estão abertas as inscrições para as oficinas que serão realizadas entre os meses de março e junho de 2010 pelo Grupo Hapax, como parte do projeto de residência artística aprovado pelo edital Interações Estéticas da Funarte, no Pontão da ECO.
O objetivo desse projeto é criar conjuntamente com os participantes das oficinas uma performance original que integre música eletrônica, percussão em sucata, land art, intervenções urbanas e GPS Arte.
O Grupo Hapax, que existe desde 2001, trabalha com música, performance, intervenções urbanas e arte sonora. O Hapax já realizou diversas performances em espaços públicos e espaços de arte, lançou um álbum de música eletrônica mesclado com percussão em sucatas industriais e também realizou uma série de instalações e performances onde misturava o uso de sensores, música eletrônica e percussão em sucata para criar ambientes imersivos e interativos.
Seu último projeto, a performance “Burro sem Rabo”, acoplava mídias móveis e aparelhagem de som ao um carro de cargas conhecido como burro sem rabo. Munido deste carro o grupo realizou uma série de derivas urbanas criando um conjunto de intervenções sonoras. Da experiência com o burro sem rabo, nasceu o software “Burro Mobile”, capaz de converter dados gerados por um aparelho de GPS em linguagem MIDI, um protocolo de computador muito usado na produção musical. Com este software o grupo pode controlar um sampler a distância enquanto perambula pela cidade.
Durante esses 3 meses serão realizadas oficinas de percussão em sucata, produção de música eletrônica e sobre performances de intervenção urbana no Pontão da ECO. O público alvo é toda e qualquer pessoa, maior de 16 anos interessada em arte eletrônica, performances, linguagens hibridas, música eletrônica e história da arte.
As oficinas serão realizadas de 15 em 15 dias, aos sábado, a partir de 13 março.
Rolou nos dias 23 e 24 de janeiro o Encontro Livre dos Pontões de Cultura Digital, com a presença de cerca de 50 representantes da área de cultura e tecnologia livre de quase todos os Estados brasileiros. O evento foi apoiado pelo Ministério da Cultura e executado pelo Pontão da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. Mais infos no Wiki do evento [clica aqui] e no grupo [aqui]. O primeiro momento contou com mais de 40 pessoas, num espaço confortável do Coletivo Digital, na Vila Madalena, em São Paulo. Outras 20, 30, chegaram mais tarde.
A galera se apresentou, como de costume, e começou o debate sobre programação, metodologia, nossa participação na Campus Party, momentos diversos. Josiane (do MinC), diversos articuladores nacionais, Adriano Belisário, Giuliano Djahjah, Uirá Porã (CE), Thiago Novaes (agora no Rio), Ivana Bentes, a galera do Coletivo Digital, uma galera boa que falou sobre cultura digital nos temas Formação, Desenvolvimento/Suporte, Comunidades Tradicionais, Sustentabilidade e Comunicação.
Já estão em andamento propostas de oficinas de ferramentas mais eficientes e padrões (mas “padrão” não pode falar, substituíram por outra palavra, acho que é referência ;), metodologias e tal.
Previstos para a tarde do primeiro dia os Grupos de Trabalho, logo depois do almoço, que tem opções para vegetarianos e para carnívoros destruidores da camada de ozônio 😉
Na tarde do primeiro dia (23) do Encontrão Livre de Cultura Digital dos Pontões (cada vez eu uso um nome diferente), os Grupos de Trabalho produziram bastante, nos seguintes eixos: Formação, Desenvolvimento e Suporte, Comunidades Tradicionais, Sustentabilidade e Comunicação.
Eu participei deste último. A gente ouviu um relato do encontro anterior, de Belo Horizonte, e falou sobre oficinas de comunicação, formas de participação e envolvimento na área e ação nas áreas de webrádio e webTV. O Pontão Minuano vai oferecer a plataforma que já dá suporte para a Rádio Software Livre, e vamos criar uma rádioweb dos Pontos, já com várias parcerias criadas, como uma intenção de mobilizar o Ceará por meio do Pontão Rede Boca no Trombone.
Vamos nos reunir na Teia Brasil 2010, que será em março de 2010 (vai ser no Ceará? Sim! Acabei de ver).
Manhã do segundo dia
Na manhã do domingo (24), rolou um papo sobre software livre que foi muito importante, esclarecedor, instigante e outras palavras bonitas.
“Não adianta você ensinar o cara a usar o software livre para ele ganhar 500 reais como assistente administrativo. Software livre é mais do que isso”, disse Lincoln de Sousa Primo, do Pontão Mapas da Rede, que fez uma apresentação muito boa sobre o tema.
“Se o Google cair…” [risos]. Lincoln alerta que a dependência a um código fechado e uma ferramenta proprietária, que não podem ser compartilhados e modificados. A informação descentralizada acaba por minar a liberdade da rede e de quem nela está. As pessoas têm que poder estudar a ferramenta, modificá-la e devem também compartilhar este conhecimento, pois este é um dos principais valores do software livre. Inclusão digital apenas para “formar” para o “mercado” é uma enganação, um retrocesso.
Outro tema importante abordado foi a questão legal e política da lei do direito autoral e suas implicações no dia-a-dia da cidadão, no que diz respeito à Internet, à música e outras formas de comunicação.
Claro que a discussão foi muito mais além do que isso, praticamente todos os participantes colocaram questões e fizeram relatos interessantes (procura no culturadigital.br que você encontra mais relatos).
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“Artes” de Gustavo Barreto via Gimp, no Ubuntu 9.10. Texto modificado do original no blog culturaldigital.br/gblog
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.