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Surdos Usuários da Língua Portuguesa (SULP) pedem apoio em abaixo-assinado

Marcia de Almeida, Em Dia Com A Cidadania

O grupo SULP (Surdos Usuários da Língua Portuguesa) lançou um manifesto e um abaixo-assinado de apoio a eles, pois não se utilizam da linguagem LIBRAs e estão marginalizados até no movimento das pessoas com deficiência.

“Nós, Surdos Usuários da Língua Portuguesa (SULP), somos um grupo de surdos e deficientes auditivos que não utiliza a língua de sinais para se comunicar, mas somente a nossa língua pátria, o português, e, sabendo que as políticas públicas têm se voltado unicamente para os usuários da língua de sinais, elaboramos um documento (manifesto) que será dirigido às autoridades brasileiras com o intuito de nos apresentarmos e de expor nossas necessidades em termos de inclusão educacional, cultural e o pleno exercício da cidadania.”

Publiquei o manifesto na íntegra e o link do abaixo-assinado no www.emdiacomacidadania.com.br e o grupo está pedindo divulgação.

Polícia Civil do Distrito Federal abre 320 vagas, 20% para pessoas com deficiência

Embora continuem sem conseguir chegar ao trabalho por o transporte público não ser obrigatoriamente acessível para elas, a Polícia Civil do Distrito Federal reservou 20% das 320 vagas paras as quais abriu inscrições, ontem, para o cargo de agente de polícia, que exige nível superior e o salário é de R$ 7.317,18. Inscrições Até 12 de fevereiro. Vagas: 129 imediatas e 191 para formação de cadastro de reserva. Taxa de inscrição R$ 132. Prova em 15 de março. Inscrições pelo site http://www.universa.org.br/

Agora só falta os agentes com deficiência que forem aprovados conseguirem chegar no local das provas… e, depois, poderem trabalhar.

(Marcia de Almeida, do Em Dia Com A Cidadania, onde tem o edital do concurso. Clique no título para acessar)

Soldados americanos abrem fogo contra jornalista iraquiana

Da France Presse, via Folha Online

Soldados americanos abriram fogo contra uma jornalista iraquiana nesta sexta-feira (2), ferindo-a gravemente, depois que ela se negou a colaborar com um posto de controle em Bagdá, informaram neste sábado o Exército americano e a rede de televisão para a qual ela trabalhava.

Segundo a rede Beladi, a vítima se chama Hadil Imad, tem problemas de audição, e está internada “em estado crítico em uma unidade de tratamento intensivo”. O incidente ocorreu no bairro de Karrada, no centro de Bagdá, indicou o exército em um comunicado. Leia mais clicando aqui.

“As tropas americanas atiraram para cima, mas ela não os ouviu porque tem problemas de audição”, disse Mohsen al Darraji, porta-voz da rede de televisão iraquiana Beladi, onde a jornalista trabalha.

Segundo os militares americanos, a iraquiana “não respondeu aos repetidos avisos, e os soldados dispararam duas vezes contra a mulher”. O Exército explica ainda que a área onde aconteceu o episódio foi recentemente alvo de “atentados com carro-bomba cometidos pela Al Qaeda”.

O canal Beladi, propriedade do ex-primeiro-ministro iraquiano Ibrahim Jafari, condenou o episódio em um comunicado, chamando-o de “crime brutal”, pelo qual responsabiliza as forças americanas.

Teatro Municipal no Rio de Janeiro

Do site Em Dia Com a Cidadania – Fechado para uma mega reforma para as comemorações do seu centenário, ano que vem, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro deixa uma pergunta que não quer calar: ele passará a ter acessibilidade para as pessoas com deficiência ou elas continuarão do lado de fora dos espetáculos?

O orçamento total da reforma vai a 50,2 milhões de reais. A restauração vai trazer de volta ouro e mais cores ao teatro. Está tudo certo. Menos se brasileiros continuarem barrados no baile.

Há uma lei federal que obriga acessibilidade nos prédios e logradouros públicos, o decreto 5296, de 2004, cuja data-limite para implementação expirou a 3 de junho de 2007. Vai valer?

OAB repudia preconceito da TV Globo contra pessoas com deficiência

No quadro “Otário Eleitoral Gratuito” do ‘Casseta & Planeta’, um dos candidatos, sem braços nem pernas, declara: “Vote em mim, que eu não vou meter a mão (…)”. Em outro trecho, o programa continua a zombar das pessoas com deficiência: “Com Mudinho, você vai ter voz na câmara municipal”. Clique no título para ler.

Carta de Teresina: promoção da igualdade passa por exercício da soberania econômica

São indissociáveis na promoção da igualdade o exercício da soberania econômica nela compreendida, a relação efetiva que elimine ou reduza todas as formas de subordinação aniquiladora dessa possibilidade, bem como das liberdades civis e políticas inerentes à sua promoção. Com este enunciado básico, foi encerrado na capital piauiense o Seminário Regional de Promoção da Igualdade, promovido pela Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, com apoio da Seccional da OAB do Piauí (OAB-PI). O evento, conduzido pela presidente da Comissão, conselheira federal Sílvia Cerqueira (BA), é preparatório do Seminário Sul-americano de Promoção da Igualdade.

“O registro a partir das teses e discussões sobre os temas “desenvolvimento sustentável e a promoção da igualdade regional”, “ações afirmativas e políticas de reparação racial”, “promoção da igualdade nas comunicações comunitárias”, “igualdade de direito na saúde e na vida”, “ações de reparação de direitos no ordenamento jurídico brasileiro”, “promoção de direitos da pessoa com deficiência”, no Seminário, leva ao entendimento de que são indissociáveis na promoção da Igualdade o exercício da soberania econômica nela compreendida a relação efetiva que elimine ou reduza todas as formas de subordinação aniquiladora dessa possibilidade, bem como, das liberdades civis e políticas inerentes à sua promoção.”

Leia a íntegra da Carta de Teresina sobre a Promoção da Igualdade clicando no título.