Arquivo da tag: Pelo fim da perseguição política contra Lula e o PT

Depois de um tempo de dor, humilhação e injustiça, um choro de alegria

Por Claudia Troiano*

Ao presidente Lula e sua família: que toda injustiça pelas quais passaram seja revertida em saúde, amor e alegria, afirma Cláudia Troiano, do Instituto Lula, neste artigo:

Hoje o choro é de alegria. Que fique claro, não é sobre mim. É sobre muita gente, mas principalmente sobre um homem e sobre um tempo de dores, humilhações, constrangimentos, injustiças e lutas, muitas lutas. Este tempo é muito anterior, mas vou escrever a partir da manhã de sexta-feira, dia 4 de março de 2016. Foi o dia em que a Polícia Federal, enviada por Sergio Moro, fez operações de busca e apreensão no Instituto Lula, e ao mesmo tempo, batia à porta do ex-presidente e sua esposa, dona Marisa. Também acordava diretora, diretores e funcionários do instituto. Os policiais, sempre com roupas de guerra e armados até os dentes, assustaram as crianças, netos do presidente Lula, à medida que andavam mexendo em tudo nos lares dos filhos e noras. Não pouparam nem os tablets que as crianças usavam para joguinhos e filmes. Tudo às 6 da manhã.

Nesse mesmo dia, Lula sofreu uma condução coercitiva, sem nunca ter se negado a depor. Eu, por outro lado, tive uma arma, apontada para a cabeça quando atendi ao telefonema de uma amiga de trabalho, preocupada comigo. “ Desliga essa p…aqui é a polícia federal” gritou o homem fardado. E recolheu meu telefone. Todas as gavetas no chão, todas as salas revistadas, todas as pastas mexidas, todos os computadores levados. Fotos arrancadas de porta-retratos. Até no forro entraram. Muitas viaturas, muitos homens. Um procurador teve a audácia de perguntar a mim e a uma companheira de trabalho quando eu havia arrumado as pastas de discursos. Queria saber se eu tinha arrumado na véspera.

“Tive uma arma apontada para a cabeça quando atendi ao telefonema de uma amiga de trabalho, preocupada comigo. ‘Desliga essa p… aqui é a Polícia Federal’, gritou o homem fardado. E recolheu meu telefone”

Em nossa rotina, arquivávamos todos os documentos que o presidente utilizava nas viagens, incluindo o plano, roteiro, subsídios e discursos feitos. Os discursos lidos pelo presidente, manuseados por ele e com suas anotações tinham e têm para nós um valor histórico. O procurador não acreditou. Achou que inventamos os discursos para justificar as muitas palestras proferidas por Lula, no Brasil e no exterior, desde que deixou a Presidência da República, no final de 2010. Levaram também todas as pastas com os discursos arquivados.

Ao final do dia, parte de nossa equipe reuniu-se na sala da diretoria, incluindo os que tinham ido ao aeroporto, onde o presidente iria depor. Estávamos apreensivos, tristes e muito cansados. O presidente, já em seu apartamento, falou conosco por telefone. Lembro que ele disse: “Tem nada não, vamos aguentar firme que vamos passar por isso”.

Coletivos entregam abaixo-assinados pela liberdade de Lula . Foto: Divulgação

Passados dois meses, um juiz da 10ª Vara Federal de Brasília determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula. Recorremos, resistimos e depois de uma semana, o tribunal determinou a volta imediata das nossas atividades.

Em março de 2016, mais precisamente no dia 17, o presidente Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil. Manifestantes estimulados pela oposição e pela mídia conservadora, que defendiam o impeachment da presidenta Dilma, foram às ruas de diversas capitais do Brasil. Em Brasília e em São Paulo o clima ficou muito tenso. Poucos, mas muito violentos, manifestantes exaltados foram à porta do Instituto. O presidente foi embora sob chutes e socos no seu carro. No dia seguinte, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a nomeação do presidente Lula. E a partir daí vocês conhecem a história que culminou em golpe.

“Houve momentos em que não saíamos desacompanhados. Chegou ao cúmulo de um homem mostrar sua masculinidade tóxica, baixando as calças na rua humilhar uma companheira”

Durante muito tempo, os colaboradores do Instituto Lula passaram por situações muito delicadas. Houve um tempo em que, de cada dez ligações, sete eram trotes e ameaças. Por um longo tempo, os carros passavam gritando palavras ofensivas e houve até bombas jogadas. Estranhamente, até hoje, o agressor continua no anonimato. Tivemos momentos em que não saíamos do trabalho desacompanhados. No restaurante vizinho, onde sempre almoçamos, membros da equipe foram por mais de uma vez hostilizados, até chegar ao cúmulo de um homem mostrar toda sua masculinidade tóxica, baixando as calças na rua, em frente ao restaurante, para agredir e humilhar uma de nossas companheiras. Mas nunca desistimos. Sou grata aos que estiveram e ainda estão conosco, um segurando a mão do outro, como fazem os companheiros.

Quando imaginávamos que tínhamos alcançado o limite das agressões, fomos surpreendidos com manifestações na porta do hospital em que dona Marisa ficou por dez dias. Nas redes, alguns (poucos) médicos falavam de resultados de seus exames com sadismo e falta de ética. Era um ódio plantado que não fazia questão de ser abafado, não era escondido. No velório lotado em São Bernardo do Campo, a cerimônia foi estruturada, de início, para que as pessoas não tivessem acesso físico ao presidente e sua família.

Dia que marcou a prisão política, em abril de 2018. Foto: Paulo Donizetti de Souza

Quando ele viu, nos chamou e disse: “por que estas grades”? Respondemos que era para ele ter um pouco de privacidade. Ele disse muito firmemente. “Não quero privacidade. As pessoas vieram me dar carinho, me trazer conforto e eu quero receber. As pessoas querem me abraçar, eu quero o abraço delas.” E assim foi feito. Foi tudo muito doloroso. Dona Marisa andava muito triste com os ataques à sua família, especialmente aos seus filhos. Tristeza mata.

No final de março de 2018, fizemos a caravana do Sul. Percorremos de ônibus várias cidades e em todas elas enfrentamos o ódio de fascistas, ruralistas e defensores de Bolsonaro. Um povo irracional que atacava nossos ônibus com pauladas, barras de ferros, pedras e ovos. A violência foi tanta, que num determinado momento, os motoristas, muito inseguros, não queriam mais continuar a viagem. Quase no final, nossos ônibus foram atacados a tiros. Ninguém se feriu fisicamente, mas na alma ficaram as marcas. Obviamente que o presidente Lula não se abateu. Indignado, enfrentou o ódio, foi firme.

Lula contou com o apoio de trabalhadores, de sindicalistas, de valorosos companheiros do MST, de nossa militância, que em todas as cidades nos protegeu e garantiu que nosso líder falasse com seu povo. No ônibus o presidente dizia: “Vamos ter calma, mas vamos passar; não existe a menor possibilidade de eu desistir da agenda”. E assim foi. Quando acabamos a última agenda na praça lotada em Curitiba, estávamos todos exaustos. Mas orgulhosos, choramos. O enfrentamento tinha valido.

Mal tínhamos voltado do Sul, no dia 5 de abril, Moro decreta a prisão de Lula. Num final de tarde movimentado, com muitas agendas acontecendo, em instantes, manifestantes contrários e a favor da prisão chegam na sede do Instituto Lula. Confusão geral. De lá, o presidente segue para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC de onde só sai no dia 7 para se entregar à PF.

Na manhã do dia 7, quando dona Marisa faria 68 anos, dom Angélico Sândalo chega para fazer uma celebração. Ao recebê-lo, me abraçou e disse com a força afetuosa de sempre: “Sejam fortes; confiem no amor e na justiça de Deus; diga isso para nossos irmãos do Instituto”. E a cerimônia aconteceu com a presença de muitos amigos, triste e com muito choro. Depois, o homem, imortalizado por suas ideias, era carregado nos braços do povo, de quem recebia flores. Uma cena épica.

Entre milhares de abraços e muito choro, Lula faz sua última refeição em família, antes de se entregar. A comadre Inês e sua família prepararam com carinho o que eles comeram. Um abraço comovente e comovido unia de novo, aquela família já tão machucada. Filha e filhos, noras, netos, netas choraram. A pequena bisneta jogava beijo pro biso. Esse encontro fez chorar os poucos que presenciaram a cena. De longe, num cantinho, chorei também.

Nos 580 dias de sua prisão brotavam ideias: vigília permanente na frente da PF em Curitiba que recebia gente anônima e famosa daqui e de fora, festivais Lula Livre pelo Brasil, manifestações, comitês nacionais e internacionais com atividades permanentes, leilões, bazares, vigílias nas capitais, músicas, faixaços, almoços coletivos, festas de aniversário temáticas por todo canto, central de cartas, bordadeiras do Brasil todo bordaram As Linhas do Horizonte. Um tapete de 100 metros bordado a muitas mãos, distantes umas das outras, foi feito para que Lula pisasse ao sair da prisão. E assim fizemos. Ao chegar em São Bernardo do Campo, estava lá, no chão, o tapete que o devolveu ao seu povo. Lula vale a luta.

No Instituto Lula, quase 35 mil cartas foram lidas e respondidas por uma equipe gigante que variava entre três e cinco mulheres. Gente de dentro e de fora se emocionava a cada carta. Separavam, liam e choravam com o conteúdo e com a caligrafia de uma mão trêmula, com esperança inabalada

Vale destacar ainda a defesa incansável do presidente e a participação de vários grupos de advogados, juristas e acadêmicos que também se mobilizaram para denunciar a farsa montada. No instituto, quase 35 mil cartas foram lidas e respondidas por uma equipe gigante que variava entre três e cinco mulheres. Gente de dentro e de fora se emocionava a cada carta lida. Os filhos do presidente, as noras, amigas e amigos com filhos que o Lula viu nascer abriam, separavam, liam e choravam, ora com o conteúdo, ora com a caligrafia de uma mão já trêmula, mas com uma esperança inabalada.

O presidente recebia notícias de tudo o que acontecia aqui fora. E respondia sempre que possível. Depois de alguns lulaços, gravamos um vídeo e mandamos para ele. O recado para Fabiano Leitão, o trompetista, chegou. Ao saber da gratidão de Lula e ao saber do recado enviado, o trompetista chorou.

“Um Lula abatido e sufocado promete ao neto, antes de ser cremado, que provaria sua inocência. Disse com que não precisava ficar triste nem se envergonhar, porque o vô não era ladrão. E de novo choramos”

Enquanto isso, a vida seguia e o sorridente Vavá, irmão do presidente, faleceu no final de janeiro de 2019. As tragédias vividas pela família, revelaram, entre outras coisas, o quão mesquinha e baixo nível é a turminha de Curitiba. Ao comentar sobre a possibilidade de Lula comparecer ao velório Dallagnol teria dito: “Acho uma temeridade ele sair”. Mais tarde, a proposta veio quase em tom de deboche. O corpo de Vavá deveria ir para um batalhão e assim o irmão, preso injustamente, poderia se despedir. Lula e a família de Vavá não aceitaram a proposta indecente. No entanto, parte dos familiares e amigos tinham esperança, até os últimos minutos antes do sepultamento, de que Lula pudesse chegar. A negativa da Justiça tornou mais triste o que já era demasiadamente triste.

Numa sexta-feira de manhã, a maior das tristezas nos abateu e todos choramos copiosamente a perda física do pequeno Arthur. No sábado, dia 2 de março de 2019, sob forte esquema de segurança, o presidente entrou na sala onde estavam aproximadamente 30 pessoas, na quase totalidade, familiares. Impossível descrever a dor, a emoção e o despedaçamento dos presentes. Um Lula abatido, engasgado e sufocado promete ao neto, antes de ser cremado, que provaria sua inocência. Disse com todas as letras que o menino não precisava ficar triste e nem se envergonhar, porque o vô dele não era ladrão. E de novo choramos.

Em novembro de 2019, Lula é solto e sábado, dia 9, uma multidão vai recebê-lo de volta no mesmo lugar de onde ele saiu para se entregar: o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Em um dia organizamos o ato. A direção do sindicato se empenhou para que tudo acontecesse da melhor forma possível. Artistas se apresentaram voluntariamente, como em todos os eventos da campanha Lula Livre. Os militantes e amigos encheram a quadra e o entorno da sede e Lula recebia todo o afeto e amor merecidos.

Aniversário de Lula em 2018, na Vigília Lula Livre, que durante 580 dias não arredou o pé da porta da PF, em Curitiba. Foto: Divulgação

Uma semana depois, no dia 17, é realizado o Festival Lula Livre no Recife. O evento, organizado enquanto Lula ainda estava preso, virou um palco de emoção e agradecimento. Em seu estado natal, Lula falou para mais de 200 mil pessoas, que desde às 10 da manhã esperavam pela volta de seu filho amado.

No dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro, no Circo Voador (espaço de luta e resistência) lotado e sob as bênçãos de Beth Carvalho, Lula encontra-se com artistas. Em seu discurso agradeceu a todos que se mobilizaram de todas as formas para que ele pudesse estar de volta ao convívio do povo brasileiro.

Um outro encontro estava marcado para a segunda quinzena de março de 2020, com 120 artistas em São Paulo. O presidente combinou com Haddad que queria agradecer a todos que deram sua arte e seu tempo nas lutas por Lula Livre que aconteceram em vários cantos do Brasil. A pandemia chegou e tivemos que suspender o encontro, que tenho certeza ainda vai acontecer. Antes de ser levado a Curitiba, o presidente lançou um livro, cujo título era quase uma profecia: A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam.

No dia 24 de março, o STF considerou o ex-juiz Sérgio Moro suspeito em relação aos processos contra o ex-presidente e na última quinta, dia 14, o STF decidiu derrubar as condenações impostas pela operação Lava Jato. Lula está livre, Lula é inocente e Lula é elegível. Agora o choro é de alegria. Ao presidente Lula e toda sua família, toda minha consideração. Que toda injustiça pelas quais vocês passaram seja revertida em saúde, amor e muita alegria.

*Do Instituto Lula

Originalmente publicado na Rede Brasil Atual

Fonte: PT

Fernández alerta sobre retomada da perseguição judicial a Lula

A perseguição que levou Lula à prisão e o condenou indevidamente, que o STF começou a reparar, representa uma mácula que o Brasil não merece, afirmou o presidente da Argentina, Alberto Fernández

Em uma série de tuites, em seu perfil, neste domingo, 11, o presidente da ArgentinaAlberto Fernández, manifestou sua preocupação diante da ameaça da retomada de perseguição ao presidente Lula por meio do que ele chama de “mesmas más práticas utilizadas anteriormente”.

“Dar marcha à ré da decisão tomada pelo STF por pressões midiárias e políticas significaria um retrocesso institucional para o Brasil e um dano incalculável para todos que reivindicam o Estado de Direito como base da democracia”, afirmou o presidente argentino.

Lembrando que o STF do Brasil anulou os processos que resultaram na condenação do presidente Lula, Fernández destaca que “a decisão teve singular relevância por deixar evidente o uso de diferentes medidas de poder (políticos e midiáticos) para impedir a um cidadão a possibilidade de competir eleitoralmente”.

O presidente Alberto Fernández conclui alertando que “Lula é um líder democrático não apenas para o Brasil, mas também para todo o continente latino-americano”. “A perseguição que levou Lula à prisão e o condenou indevidamente representa uma mácula que o Brasil não merece, que o STF começou a reparar”, conclui.

Da Redação do site do PT

Fonte: PT

As Américas falam do retorno de Lula

Por César Locatelli

Aos irmãos do norte mais contidos em suas manifestações, Lula foi mais duro: “quando é que nós vamos tomar conta do nosso nariz? Quando é que eu vou acordar de manhã sem ter que pedir licença pra respirar para o governo americano?”

As Américas todas noticiaram e muitos, pode-se dizer, comemoraram a anulação dos processos de Moro contra Lula e sua histórica coletiva: um forte sopro de esperança para o sonho latino-americano de integração, a Pátria Grande.

Lula relembrou o incentivo ao Mercosul, a formação da Unasul e, ainda mais importante, deixou claro que não cabe na América Latina um país rico rodeado de pobreza: “nós construímos e fortalecemos o Mercosul. Nós construímos a Unasul, porque a gente queria criar um grande bloco econômico latino americano, um bloco de 400 milhões de habitantes, de um PIB razoavelmente grande, para negociar em condições de igualdade com a Europa”.

Aos irmãos do norte mais contidos em suas manifestações, Lula foi mais duro: “quando é que nós vamos tomar conta do nosso nariz? Quando é que eu vou acordar de manhã sem ter que pedir licença pra respirar para o governo americano?”

As reações da mídia dos EUA foram menos festivas do que nos países ao sul. Mas certamente alas do Partido Democrata e os democratas verdadeiros vibraram com a liberação de Lula da trama lavajatista: “como presidente, Lula fez um trabalho incrível para diminuir a pobreza no Brasil e defender os trabalhadores. É uma ótima notícia que sua condenação, altamente suspeita, foi anulada. Esta é uma importante vitória da democracia e da justiça no Brasil”, comemorou Bernie Sanders no Twitter.

Seguem-se 32 matérias jornalísticas, e seus links, publicadas pelos meios de comunicação, do norte ao sul das Américas.

1 Página 12, Argentina
“Fui vítima da maior mentira jurídica”, disse Lula e agradeceu a Alberto Fernández pelo apoio | bit.ly/3euSuLh

2 La Diária, Uruguai
“O sofrimento que os pobres estão passando é infinitamente maior do que o crime que cometeram contra mim”, diz Lula | bit.ly/3t4P2Lq

3 Eric Nepomuceno (Página 12)
“Lula de volta à arena” bit.ly/3euovDy

4 Dario Pignotti (Página 12)
“Lula com direitos políticos: Brasil, um outro país” bit.ly/2PXhpgF

5 Telesur, Venezuela
Grupo de Puebla celebra absolvição de Lula da Silva. | bit.ly/3ryMOnk

6 Últimas Noticias, Venezuela
Lula da Silva agradece a solidariedade de líderes mundiais | bit.ly/3eqm1WJ

7 El País, Uruguai
Lula deixa a candidatura em aberto e vai analisar uma “frente ampla” | bit.ly/3qxzDSt

8 Tiempo Argentino, Argentina
Lula
 da Silva: sabiam que estavam prendendo um inocente. | bit.ly/30Ae4WB

9 La Jornada, México
Lula convoca a ‘não seguir nenhuma decisão imbecil’ de Bolsonaro. | bit.ly/3t8I6wX

10 Diario Correo, Peru
Coronavírus no Brasil: Lula critica as “decisões estúpidas” de Bolsonaro na luta contra a pandemia | bit.ly/2OLzMnP

11 UYpress, Uruguai
Lula renasce e põe à prova a extrema direita militarista no Brasil | bit.ly/3vgKBiv

12 El Universal, Colômbia
Lula critica política “imbecil” de Bolsonaro bit.ly/3eoZCJk

13 La Razón, Bolívia
Analistas: Lula desponta como o novo articulador da esquerda latino-americana | bit.ly/3bB3C7C

14 El Espectador, Colombia
Lula pede para que não sigam as “decisões estúpidas” de Bolsonaro diante da pandemia bit.ly/3bBbQwz

15 El Clarin, Argentina
Brasil: Lula disposto a dialogar com banqueiros | bit.ly/3t2lJt8

16 El Mercurio, Chile
Lula em sua primeira aparição após condenações anuladas: “Fui vítima da maior mentira jurídica em 500 anos” | bit.ly/3rC97IJ

17 El Mercurio, Chile
Lula após recuperar seus direitos políticos: “Minha cabeça não tem tempo para pensar na candidatura em 2022” | bit.ly/30zbmRm

18 UYpress, Uruguai
“Fui vítima da maior mentira jurídica em 500 anos”, disse Lula | bit.ly/3rxybkd

19 La Nación, Argentina
Lula está de volta: atacou Bolsonaro e elogiou Alberto Fernández | bit.ly/2N6hqxt

20 Ultima Hora, Paraguai
Lula critica Bolsonaro e abre portas para alianças | bit.ly/3vhfVhp

21 La Tercera, Chile
Lula afirma ter sido vítima de uma “mentira legal” em sua primeira aparição pública após a anulação de suas condenações | bit.ly/3ldao6L

22 Common Dreams, EUA
Ressuscitado politicamente, Lula vai atrás da manipulação ‘imbecil’ de Bolsonaro da pandemia de Covid-19. | bit.ly/3l4M4Uu

23 La Presse, Canadá
Brasil Lula fustiga “decisões tolas” de Bolsonaro na COVID-19 | bit.ly/3bz5Zbc

24 The Washington Post, EUA
‘Lula’ do Brasil bate Bolsonaro, evita comentar sobre uma nova corrida presidencial | wapo.st/3qxzJJP

25 The Washington Post, EUA
O que o retorno de Lula à política pode significar para o Brasil | wapo.st/3vd09Ux

26 CNN, EUA
O ex-presidente brasileiro Lula ataca Bolsonaro enquanto seu caminho para um retorno político se abre | cnn.it/3t9fi7I

27 Associated Press, EUA
Lula critica Bolsonaro; Não esclarece se ele será candidato | bit.ly/3l6Pyps

28 Brasil Wire, EUALava Jato morre, Lula renasce: por trás da decisão do Supremo Tribunal Federal | bit.ly/3eCos8q

29 Democracy Now!, EUA
Isento de acusações de corrupção, Lula desafiará Bolsonaro na corrida presidencial de 2022 no Brasil? | bit.ly/2OeD2bN

30 Foreign Policy, EUA
Retorno de Lula à política representa problemas para Bolsonaro | bit.ly/3l7Umef

31 Alternet, EUA
Supremo Tribunal Federal abre a porta para um forte desafio, vindo da esquerda, ao presidente Bolsonaro | bit.ly/3l9khSN

32 Fair, EUA
New York Times falha ao examinar sua participação no “maior escândalo judicial” do Brasil | bit.ly/3bEIeyc

Fonte: Jornal GGN

(12-03-2021)

A luta pela liberdade plena de Lula continua, reafirma o Comitê Lula Livre em live

Uma live de cerca de três horas lembrou a passagem de um ano da saída do ex-presidente Lula da prisão em Curitiba, em 8 de novembro de 2019, e reafirmou a luta pela conquista definitiva de sua liberdade plena. “Tivemos uma vitória parcial”, afirmou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), “mas a luta continua por sua liberdade plena”, completou. “Estou livre, solto e bonito”, disse Lula durante a live, “mas todos meus processos seguem correndo”, alertou.

Além de Lula, também participaram do evento online os presidentes e representantes dos partidos que formaram o Comitê Lula Livre: PT, PCdoBPSOL e PCO e representantes dos movimentos sociais. Ativistas que se revezaram nas tarefas de comunicaçãosaúde e segurança também falaram de suas experiências durante o ano de resistência no acampamento. Vejam os pronunciamentos no vídeo abaixo.

“A essa altura todo mundo já deveria ter entendido que minha prisão não teve nada a ver com um processo jurídico”, destacou Lula durante sua intervenção na live. “Nunca entendi aquilo como uma prisão, sempre soube que era um interdito para que eu não fosse candidato. Para impedir o povo de me eleger presidente”, ressaltou.

 

Lula lembrou que “agora tentam preparar uma chapa Huck/Moro. Cada hora inventam uma coisa”. Para Lula, “a única coisa que eles não admitem voltar é o PT e o Brasil da inclusão social”. “Basta ver meu habeas corpus que está há dois anos esperando julgamento. Porque politicamente para eles não é conveniente”, ressaltou.

O ex-presidente agradeceu o apoio “inesquecível” de militantes, ativistas e apoiadores da resistência durante o ano em que esteve ilegalmente preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O ex-presidente lembrou “da alegria que me deram com os ‘bom dia’, “boa tarde’ e ‘boa noite’, ao que agradeceu com “profunda gratidão”. Ele estendeu os agradecimentos ao partido, aos partidos políticos, aos sindicatos e a todos os movimentos sociais e personalidades políticas que apoiaram a campanha.

 

Vigília inédita

Durante os quase dois anos em que ficou preso, Lula foi acompanhado fielmente por uma coletividade de movimentos populares, partidos e militantes que não arredaram o pé até ver o ex-presidente fora da prisão.

Desde o momento da prisão, a Vigília Lula Livre se instalou nos arredores da Polícia Federal em Curitiba, marcada por enfrentamentos desde o primeiro dia, quando foram recebidos violentamente pela Brigada Militar.

Após 580 dias de resistência numa experiência inédita no país e no mundo, Lula foi solto e assim que colocou os pés fora da sede da Superintendência da Polícia Federal reafirmou que continuaria a luta por sua liberdade plena e a restituição de seus direitos políticos.

Desde então, a campanha Lula Livre ganhou a consigna #AnulaSTF que tem mobilizado ativistas no Brasil e no mundo para que o Supremo Tribunal Federal anule os processos contra o ex-presidente baseado na suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

“Queremos que o STF anule o processo ilegal, imoral e injusto de Sérgio Moro. Precisamos de justiça pra Lula”, cobrou a deputada federal Gleisi Hoffmann.

Da Redação com Assessoria da Mídia Campanha Lula Livre e Instituto Lula

Fonte: PT

(08-11-2020)