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OMS realiza 74ª Assembleia Mundial da Saúde alertando para risco de novas pandemias

Por Michele de Mello

Nesta semana, mais de 190 representantes dos países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúnem, de maneira virtual, para a 74ª Assembleia Mundial da Saúde. O encontro começou na última segunda-feira (24) e termina no dia 1º de junho. O combate à crise sanitária gerada pela covid-19 é o tema central do debate.

O diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, reconhece que “a pandemia está longe de terminar e a resposta global está em uma fase crítica”. Em 2020, os casos de covid-19 aumentaram 40 vezes, somando 162 milhões de infectados em todo o planeta.

Apesar do desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus, mais de 3,4 milhões de vidas foram perdidas, 11 vezes mais do que no ano anterior. Deste total, 115 mil falecidos eram profissionais da saúde.

Por isso, um dos assuntos em discussão será a elaboração de uma estratégia global e de um plano de ação em Saúde Pública, inovação e propriedade intelectual. Nesse tema, volta a ter força o pedido de suspensão das patentes.

Cerca de 75% das 1,4 bilhão de doses fabricadas no mundo foram administradas em apenas dez países. Já as nações de renda baixa distribuíram menos de meio por cento das doses globais, de acordo com a ONU.

O diretor geral da OMS destacou que o número de doses já administradas em todo o mundo seria suficiente para imunizar todos os trabalhadores da saúde e idosos se tivessem sido distribuídas de maneira igualitária. Ghebreyesus também advertiu “surgirá um novo vírus que pode ser ainda mais contagioso e letal que o sars-cov2”.

Alemanha e França reiteraram a alerta e defenderam a criação de um plano de contingência a pandemias.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, reiterou o chamado para que os países apoiem a quebra de patentes proposta por seu governo e pela Índia na Organização Mundial do Comércio (OMC).

:: Ao não defender quebra de patente, Brasil prejudica acesso de países pobres à vacina ::

Durante a sua participação, o ministro de Saúde da Venezuela também destacou o impacto do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e União Europeia aos venezuelanos e cubanos.

“Apoiamos os mecanismos promovidos pela OMS para acelerar a distribuição equitativa das vacinas e a liberação de patentes para reduzir custos”, declarou o ministro Carlos Alvarado.

A Assembleia Mundial da Saúde é o órgão máximo para a tomada de decisões no âmbito da OMS, ao reunir todos os países-membros, e também conta com a participação de observadores, representantes convidados da ONU e outras organizações intergovernamentais.

Por isso, na sessão os diretores da OMS apresentam um relatório com o balanço das ações do organismo e uma proposta de orçamento para o biênio seguinte. Para 2020 e 2021, a OMS tem um orçamento aprovado de US$ 5,84 bilhões, dos quais US$3,5 bilhões já foram aplicados.

Uma das metas para 2023 é que 1 bilhão de pessoas em todo o globo tenham acesso à atenção básica em saúde.

Edição: Rebeca Cavalcante

Fonte: Brasil de Fato

 

OMS celebra Dia Internacional da Enfermagem no Ano Internacional dos Profissionais de Saúde

O Dia Internacional da Enfermagem é celebrado em todo o mundo a cada 12 de maio, aniversário do nascimento de Florence Nightingale, considerada a pioneira da enfermagem moderna. O tema para a campanha deste ano é “Enfermeiros: Uma Voz para Liderar – Visão para o Futuro da Saúde”. A importância da data é enfatizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que designou 2021 como o Ano Internacional dos Profissionais de Saúde e Cuidadores, em reconhecimento à sua atuação no enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Em consonância, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) celebrou o Dia Internacional da Enfermagem por meio de um webinário, realizado em 11 de maio. Além de celebrar a data, o objetivo do encontro virtual era discutir a necessidade de proteger e investir em profissionais de enfermagem.

A organização também lançou a publicação Contribuciones de los profesionales de enfermería y de partería a la salud de las mujeres – Relatos de la Región de las Américas (em espanhol; as versões em inglês e português serão publicadas a seguir). Está disponível ainda o Infográfico sobre a situação da enfermagem nas Américas. Não deixe de assistir ao vídeo Perspectivas y contribuciones de la enfermería para promover la salud universal, uma colaboração do Centro Colaborador da OPAS/OMS em Enfermagem e Obstetrícia da Universidade de Illinois em Chicago e a OPAS.

Valorização da saúde – Os objetivos do Ano dos Profissionais da Saúde e Cuidadores vão ao encontro dos objetivos da campanha do Dia Mundial da Enfermagem 2021, como, por exemplo, “envolver os Estados Membros e todas as partes interessadas relevantes no diálogo sobre um pacto de cuidados para proteger os direitos dos trabalhadores de saúde e cuidadores, proporcionando condições e ambientes de trabalho decentes”; e “reunir comunidades, influenciadores, apoio político e social em solidariedade, defesa e cuidado aos profissionais de saúde e cuidadores”.

Para se aproximar desses objetivos, a OMS conta com o engajamento de organismos especializados, como o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, também conhecido pelo seu nome original Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). Ao trabalhar para democratizar o acesso à informação, conhecimento e evidências em saúde, a BIREME contribui extensivamente com as campanhas globais e regionais.

Outra parceira da OMS na disseminação de informação é a Biblioteca Virtual em Saúde e Enfermaria (BVS Enfermagem), que seleciona, organiza e divulga o melhor da produção científica da área, para facilitar o acesso de profissionais, estudantes e tomadores de decisão em enfermagem às melhores evidências científicas.

Fonte: Nações Unidas – Brasil

Covid-19: Diretor da OMS cita texto do Papa Francisco sobre acesso à vacina

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, retuitou a mensagem do Papa Francisco publicada na quarta-feira (19/08).

O texto do Pontífice foi extraído da catequese pronunciada durante a Audiência Geral, em que afirmou que a resposta à pandemia é dupla: “devemos encontrar a cura para um pequeno vírus, que coloca o mundo inteiro de joelhos, e temos que curar um grande vírus, o da injustiça social”.

Ghebreyesus retuitou a mensagem, acrescentando que “não poderia estar mais de acordo com Sua Santidade”.

“A pandemia da #COVID19 mostra que devemos fazer da saúde um direito humano para todos e não permitir que esta seja um privilégio para poucos. Também nos dá uma oportunidade de reconstruir um mundo melhor, mais seguro e mais justo – juntos!

Advertência

“Seria triste se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação e não universal para todos.”

Fonte: Vatican News

 

Organização Pan-Americana da Saúde visita o Acre para acompanhar ações de prevenção à malária

Foto: OPAS/OMS

Uma equipe da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), visitou Cruzeiro do Sul (AC) de 19 a 21 de fevereiro para verificar as ações de prevenção à malária promovidas pelo Programa Estadual de Controle da Malária do Acre.
A cidade registrou em 2013 quase 20 mil casos da doença, representando 59% do total notificado no estado, entretanto, reduziu em 8% o número de internações.
A iniciativa do governo conquistou por três anos consecutivos o prêmio de Campeão na Luta contra a Malária nas Américas, outorgado pela OPAS com a Fundação Pan-Americana de Saúde e Educação e a Universidade George Washington.
A comitiva internacional apresentou sugestões para ações nos três níveis de governo.

Haiti: recuperação lenta

Trabalhadores do UNICEF visitam sobreviventes do terremoto no Haiti em "Place Boyer", um parque público no distrito de Pétionville, em Porto Príncipe. O objetivo é avaliar o número de crianças que precisam de assistência imediata. / Foto: UNICEF

Membros de 15 nações e representantes das Nações Unidas estão reunidos em Montreal, no Canadá, para discutir a reconstrução a longo prazo do Haiti, após o terremoto do começo deste ano, que praticamente destruiu toda a infraestrutura do país.

Membros do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) falam no disastre duplo – o terremoto e, principalmente, a pobreza extrema verificada neste país – como principais desafios para a reconstrução. “As crianças são a prioridade do UNICEF na região do terremoto. Elas precisam ser achadas, alimentadas, mantidas vivas e em segurança”, disse um comunicado desta organização.

A distribuição de água potável é uma das ações principais. São 115 pontos de distribuição na capital, Porto Príncipe, atingindo aproximadamente 200 mil pessoas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também está ajudando na assistência nutricional, em Porto Príncipe, com 18 tendas “Amigas do Bebê”, onde mães e cuidadores recebem aconselhamentos sobre práticas nutricionais e medidas preventivas.

Também foi iniciada, no começo de fevereiro, uma campanha conjunta do Ministério da Saúde brasileiro, do UNICEF e da OMS de vacinação em massa contra o sarampo, a difteria e o tétano. O objetivo é imunizar 500 mil crianças com menos de 7 anos de idade. Estima-se que 60 mil pessoas já foram vacinadas.

Mais informações sobre como ajudar na recuperação do Haiti pelo telefone 0800 601 8407 ou pelo site www.unicef.org.br. Saiba mais informações aqui, em inglês.