NOVO MINISTRO QUER CLAREAR AOS POUQUINHOS, SUAVEMENTE, A ÁGUA ENSANGUENTADA DA DITADURA…
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De Jobim para Wagner: “Eu sou você amanhã!”. |
De Wagner para Jobim: “Ué, pensei que já fosse hoje”. |
O exemplo de Jobim parece inspirar Wagner: ele defende que a responsabilização dos culpados pelo festival de horrores dos anos de chumbo se faça em “movimentos suaves” e que a “água suja” da ditadura não seja despejada o quanto antes no esgoto a que pertence, mas sim clareada aos pouquinhos, com “cuidado e parcimônia”, à medida que a ela se adicione água limpa (sua inglória e abastardada entrevista pode ser acessada aqui).
- não eram suaves os movimentos dos que me espancaram a ponto de estourarem meu tímpano e que giravam com furiosa sofreguidão a manivela do dispositivo de aplicar choques, quase me fazendo enfartar aos 19 anos de idade;
- intocáveis há quatro décadas, quantos desses ogros sobreviverão (a maioria já morreu) até que os movimentos suaves da Justiça terrena os alcancem? Pelo andar da carruagem, a celestial chegará muito antes…
- as tentativas de se purificar a água suja, ao invés de removê-la até a última gota, não deram certo nem com o mensalão, nem com o petrolão (talvez o apropriado seja outro lugar comum, aquele sobre certas matérias que, quanto mais são mexidas, mais fedem), portanto os precedentes desaconselham esta forma de se lidar com líquidos pútridos, ainda mais quando se trata da água ensanguentada pela bestialidade do homem contra o homem!
O LANÇAMENTO MAIS ARREPIANTE DE 2015: “O MINISTÉRIO DE FRANKENSTEIN”!!!
Depois de A alma de Frankenstein (dirigido por Erle C. Kenton, 1942), A mansão de Frankenstein (d. Erle C. Kenton, 1944), A maldição de Frankenstein (d. Terence Fisher, 1957), O castelo de Frankenstein (d. Howard W. Koch, 1958), Orlak, o inferno de Frankenstein (d. Rafael Baledón, 1960), O horror de Frankenstein (d. Jimmy Sangster, 1970), A ilha de Frankenstein (d. Jerry Warren, 1981) e O exército de Frankenstein (d. Richard Raaphorst, 2013), será agora lançado o mais nauseabundo e repulsivo filme da série: O ministério de Frankenstein (d. Dilma Rousseff, 2015).
O dado novo é que as partes de cadáveres (políticos) das quais foi formado o monstro FEDEM horrivelmente. Pior do que matadouro e depósito de lixo.
Uma tem a catinga do agronegócio, outras o bodum da banca, há miasma de florestas queimadas e, inclusive, a morrinha enjoativa da exploração da fé.
Se tivesse sido utilizada a técnica do smellit (dispositivo que emite odores na platéia durante a projeção do filme), a debandada dos espectadores seria pior que estouro da boiada.