Arquivo da tag: negros

Golpes y más golpes. A ver cuánto aguantamos

Ayer se difundió la noticia de que una joven fue víctima de un estupro colectivo en Río de Janeiro. Hoy todavía estamos bajo los efectos de esta abominación.

La impunidad y la desagregación, la pérdida de valores, se vienen extendiendo de manera alarmante, por todas las esferas de la existencia social.

La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, está siendo apartada del gobierno para el cual fue elegida en elecciones limpias, por un golpe ejecutado por una cuadrilla de ladrones que tienen a su servicio la llamada gran prensa, el poder judicial, y la policía. La disolución, la pérdida de referencias, la ausencia de límites, la impunidad, son expresiones de un mismo estado.

La misoginia, la homofobia, el racismo, el odio a los pobres y a los indios, son todos aspectos de la misma cultura fascista que ahora se ensañó con esta joven.

Quienes tengan fe y familia, agárrense con fuerza, que lo que anda suelto no es nada bueno. No nos referimos a esas declaraciones vacías, aprendidas como loro, que tanta gente repite de la boca para afuera. Nos referimos a aquél valor substancial en el cual se apoya la vida, y del cual depende: el amor. Sin esto, no tenemos nada.

El golpe sigue su vergonzosa marcha. Los golpes que se suceden en el cotidiano de las personas y de los grupos y clases sociales, son señales y síntomas de lo mismo. La lucha es antigua y constante. Reforcémonos mutuamente, quienes aún sustentamos valores que van más allá del dinero y el poder.

Escritores, pensadores e acadêmicos reúnem-se para o SEMINÁRIO ÁFRICA DIVERSA

Evento contará com expoentes dos estudos afro e oferecerá oficinas, minicursos e palestras. De 21 a 25 de maio no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. Entrada franca.

Milton Teixeira. Luiz Carlos Prestes Filho. Reginaldo Prandi. Joel Rufino dos Santos. Hassane Kouyaté. Tânia Andrade Lima. Ondjaki. Esses são alguns dos gigantes da cultura africana e História em geral que ministrarão palestras no SEMINÁRIO ÁFRICA DIVERSA entre os dias 21 e 25 de maio no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. No coração da Praça XI – conhecida como Pequena África; reduto por excelência dos negros brasileiros– o evento tem como objetivo a formação de educadores e artistas que desejam se aprofundar no conhecimento de temas sobre cultura afro-brasileira e africana.

Dentro do projeto ÁFRICA DIVERSA, também acontecerão minicursos e oficinas gratuitas. As inscrições serão feitas através do site www.africadiversa.com.br. As aulas serão ministradas por profissionais qualificados, muitos deles serão os próprios palestrantes já citados. Haverá minicursos sobre os griots, danças populares maranhenses, o maracatu, contos afro-cubanos, orixás e contação de histórias.

“Esta ação vai atender à demanda da abordagem de questões ligadas à cultura afro-brasileira, não somente na literatura, mas também acadêmica e artística. Nossos palestrantes, verdadeiras autoridades na temática afro-brasileira e com vários livros publicados, terão o desafio de trazer novas questões, olhares  e reflexões sobre a formação de identidades, a diversidade cultural, a relação entre tradição e contemporaneidade, o diálogo África-Brasil e, sobretudo, a importância da transmissão oral nestas sociedades”, explica a curadora do ÁFRICA DIVERSA, Daniele Ramalho.

PROGRAMAÇÃO

21/05 SEGUNDA-FEIRA

9h30 Abertura – Secretário Municipal de Cultura Emílio Kalil

10h às 11h30 – Palestra A formação da Pequena África na Cidade Nova e sua consolidação como centro de produção de cultura popular do Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX | Prof. Milton Teixeira e Luiz Carlos Prestes Filho, com interlocução de Camila Soares, presidente da Escola de Samba Mirim Pimpolhos da Grande Rio.

13h30 às 15h – Palestra Mitologia dos orixás: tempo mítico e renascimento | Prof. Reginaldo Prandi, com interlocução da editora Cristina Warth.

15h30 às 17h Homenagem a Joel Rufino dos Santos – Palestra de Joel Rufino dos Santos, a partir de seus livros Na Rota dos Tubarões e Quando eu cheguei, tive uma surpresa; e Cristina Warth.

22/05 TERÇA-FEIRA

9h às 12h – Minicursos

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
  • Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.

13h30 às 16h30 – Oficinas

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. As almas plurais e o corpo: saúde e doença na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como as concepções de corpo e almas fundadas na mitologia e na consulta oracular levam às estratégias de cura.
  • Dança maracatu – Com a bailarina Aline Valentim.
  • Contos afro-cubanos – Com a contadora de histórias Coralia Rodrigues.

16h30 às 17h30 – Contação de histórias

  • A Pequena África – Com a narradora Verônica Santos.

19h às 20h – Palestra O Griot na África Contemporânea | Griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.

23/05 QUARTA-FEIRA

9h às 12h – Minicursos

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
  • Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.

13h30 às 16h30 – Oficinas

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. As almas plurais e o corpo: saúde e doença na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como as concepções de corpo e almas fundadas na mitologia e na consulta oracular levam às estratégias de cura.
  • Dança maracatu – Com a bailarina Aline Valentim.
  • Contos afro-cubanos – Com a contadora de histórias Coralia Rodrigues.

18h às 19h – Apresentação Contos afro-cubanos | Coralia Rodrigues

24/05 QUINTA-FEIRA

9h às 12h – Minicursos

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
  • Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
  • Orixás – Com Valéria Monã.

13h30 às 16h30 Oficinas

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.
  • Batrata– Com Sérgio Pererê
  • Tear – A oficina Tamborilar tem como objetivo apresentar ritmos musicais de manifestações populares que se desenvolveram a partir da cultura africana em nossas terras, buscando fomentar a difusão desses ritmos em escolas e instituições. Com Gustavo Pereira.
  • Orixás – Com Valéria Monã

16h30 às 17h30 – Palestra A caneta é a arma do pioneiro: reflexões sobre infância e imaginação. | Ondjaki.

25/05 SEXTA-FEIRA

9h às 12h – Minicursos

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
  • Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
  • Orixás – Com Valéria Monã.

13h30 às 16h30 Oficinas

  • Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.
  • Batrata– Com Sérgio Pererê
  • Tear – A oficina Tamborilar tem como objetivo apresentar ritmos musicais de manifestações populares que se desenvolveram a partir da cultura africana em nossas terras, buscando fomentar a difusão desses ritmos em escolas e instituições. Com Gustavo Pereira.
  • Orixás – Com Valéria Monã

16h30 às 17h30 – Palestra O Cais do Valongo | Tânia Andrade Lima/Porto Maravilha. Apresentação: COMDENIDE/Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro.

18h às 19h – Apresentação Crianças da Escola de Samba Mirim PIMPOLHOS da Grande Rio. Tema: A PEQUENA ÁFRICA

De terça (22/05) à sexta (25/05) teremos exibição dos episódios do programa “Um pé de quê?” da Pindorama, do Estevão Ciavatta e Regina Casé sobre árvores da cultura afro-brasileira e africana e ainda episódios do programa “Espelhos” de Lázaro Ramos, onde o ator entrevista Abdias do Nascimento, Carlos Moore, entre outros.

 

Serviço

Seminário África Diversa

De 21 a 25 de maio.

Centro de Artes Calouste Gulbenkian

Endereço: Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça XI
Entrada franca

OCUPAÇÃO NEGRA

Cia Rubens Barbot se instala no Centro de Artes Calouste Gulbenkian a partir do dia 20 de abril com “pacotão” de cultura. Entrada franca.

Dança. Oficinas. Filmes. Vídeos. Exposição. Palestras. É com esse choque cultural que a Cia Rubens Barbot ocupará, literalmente, o Centro de Artes Calouste Gulbenkian no dia 20 de abril, cumprindo temporada até o dia 6 de maio. O projeto Ocupação Negra iniciará com a estreia do espetáculo de dança Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro; passará pela produção de workshops com renomados bailarinos; exibirá filmes e vídeos sobre as temáticas de dança contemporânea e cultura afro; e, por último, abrirá a exposição de tapeçarias e fotografias da Cia, seguidas de palestras.

“A Cia Rubens Barbot está completando 21 anos e nossa Ocupação Negra é um grande presente para nosso público fiel desta Cidade Maravilhosa. Todas as atividades e o espetáculo são gratuitos. Nossa intenção é realmente ocuparmos o Centro de Artes Calouste Gulbenkian com muitos corpos, gestos, imagens e sensibilidades sob uma perspectiva cultural e humana!”, orgulha-se o coordenador de produção da companhia, Gatto Larsen.

Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro

Um olhar sobre a gestualidade do carioca. É nesta direção que o espetáculo de dança contemporânea Um Rio, De Janeiro-a-Janeiro segue para contar um pouco das histórias carioca. Seu humor, seu deboche, sua sensualidade, seu ritmo e suas histórias corporais. Destaque para a trilha sonora que vai de Cartola, Paulinho da Viola, Luiz Melodia até Jorge Aragão, Agrião e Carlos Dafé. De 20 de abril a 06 de maio (sexta a domingo, às 20h). Entrada franca, com senhas distribuídas das 18h30 às 19h30. Classificação livre.

Oficinas e workshops

Duas oficinas serão ministradas durante a Ocupação Negra: “Linguagem à Companhia” e “Técnica Horton”. A primeira, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, contará com o coreógrafo e diretor da Cia que leva seu nome, Rubens Barbot e a bailarina e doutora em Corporologia, Cláudia Ramalho. Já a segunda, será ministrada pelo coordenador geral do Instituto Oyá e diretor artístico da Cia C Dança Negra Contemporânea, Elísio Pitta; e acontece entre os dias 30 de abril e 4 de maio. Sempre das 8h às 12h. Vagas: 25.

Os workshops “Danças religiosas de matriz africana na contemporaneidade” e “Hip-hop no contexto da Cia Rubens Barbot” serão conduzidos pelos bailarinos Ulysses Oliveira e Wilson Assis, respectivamente. A primeira será realizada nos dias 28 e 29 de abril, enquanto a segundo nos dias 5 e 6 de maio. Das 10h às 12h. Vagas: 25.

Inscrições pelo email dancarb@ig.com.br.

Filmes e vídeos

Nove vídeos serão exibidos entre o dia 24 de abril e 4 de maio. Dentre eles estão curtas, documentários e registros da própria Cia  e da dança negra contemporânea de maneira geral, a saber: Ensaio de Cinema; Desorganizadores de Fichários; Toque de Dança; EletronicZumbi; Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite; Ensaio de Cinema; Tempo de Espera; Quase uma História; O Reino do Outro Mundo – Orixás; 40+20.

Exposição e Palestras

Retalhos de Barbot (tapeçarias) e fotografias de making of da Cia serão expostas na Galeria Ismael Nery do Centro de Artes Calouste Gulbenkian. O diretor de produção Gatto Larsen e a pesquisadora Cláudia Ramalho darão palestras sobre espetáculos corporais nos dias 3 e 4 de maio, respectivamente. Às 16h30.