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Campanha pelo petróleo para capital carioca

Leandro Uchoas, do Rio de Janeiro (RJ), para o Jornal Brasil de Fato

A campanha “O Petróleo tem que ser nosso” demonstrou, na manhã dessa quinta-feira 21, no Rio de Janeiro, um potencial ímpar de mobilização. A presença de cerca de seis mil militantes, fechando a avenida Rio Branco, consolidou a unidade de setores distintos da esquerda carioca na luta pela retomada do monopólio estatal do petróleo, e em defesa do papel social da Petrobrás.

Estiveram presentes parlamentares, prefeitos e líderes de quase todos os partidos do campo progressista, além de representantes dos mais significativos movimentos sociais, sindicais e estudantis. Convocado às pressas, o ato alcançou repercussão nos meios de comunicação e alavancou o movimento. As lideranças pretendem, agora, organizar manifestações nos outros estados do País, unificando as tendências de esquerda em defesa de uma Petrobrás pública e socialmente comprometida.

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Ferroviários deflagram greve no Rio de Janeiro

Da Agência Petroleira de Notícias

Começou à zero hora dessa segunda, 13 de abril, a greve dos trabalhadores dos trens do Rio de Janeiro. Todos os veículos estão parados. Os grevistas reivindicam a melhoria da segurança do transporte ferroviário do estado.

Os maquinistas alertam que os trens e as vias férreas encontram-se em péssimas condições de conservação, ameaçando a vida das pessoas. Ainda alegam que os funcionários estão em número insuficiente para a realização de um serviço adequado. Leia mais clicando aqui.

“Estamos deflagrando um movimento pela segurança dos trabalhadores e usuários. Transportamos vidas e não números. Não fomos e não seremos cúmplices de acidentes na malha ferroviária”, garante em ‘Carta aberta à população’ a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona da Central do Brasil.

Hoje, 13, às 18h, em Deodoro, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, acontece nova assembléia dos ferroviários para debater os próximos passos do movimento. A princípio, há uma caminhada marcada para essa terça, 14 de abril, da Central do Brasil até a Assembléia Legislativa, na Praça XV.

Entidades repudiam violência policial durante ato contra 10ª Rodada de Leilão do Petróleo

Inúmeras entidades e cidadãos já se pronunciam em apoio à moção de repúdio à ação violenta da polícia, durante manifestações contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo, no Rio. No dia 18, por volta de meio-dia, a desastrosa ação da PM e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro deixou cerca de 50 pessoas feridas. Para assinar, mande um e-mail para a Agência Petroleira de Notícias: agencia@apn.org.br

Dentre as primeiras organizações que manifestaram sua indignação com a violência policial contra os movimentos sociais estão o Diretório Central dos Estudantes da UFF, da UnB, da UFAL, o Núcleo de Educação da Ação da Cidadania, o Comitê de Luta contra o Neoliberalismo, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), a União da Juventude Comunista (UJC), o Partido Comunista Marxista-Leninista Brasil, o Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais Juventude 5 de Julho, Continental Bolivariana-Capítulo Brasil, entre outros. Clique no título para ler mais.

Polícia prende petroleiros em manifestação no Rio

Na tarde desta quinta-feira, 18, manifestantes sofreram forte violência da Polícia Militar, durante um ato que ocorria em frente à Agência Nacional do Petróleo. Dentre os feridos, encontra-se Eduardo Henrique, do sindicato dos petroleiros, que está gravemente ferido no hospital. Ainda, quatro petroleiros foram presos e encontram-se na 5ª. DP, na Avenida Gomes Freire, no Centro do Rio.

A manifestação ocorria pacificamente quando cerca de 50 policiais militares começaram a agredir fortemente os manifestantes. O ato fazia parte da jornada Nacional de Lutas contra a 10ª. Rodada de Licitações do Petróleo e Gás. Para mais informações: Francisco Soriano (sindicato dos petroleiros) – (21) 9963.3605 / Antônio Neto (MST) – (21) 9296.8988. (Texto de Mariana Duque)

Criminalização dos movimentos populares em debate na UFRJ nesta sexta (5)

A Associação Internacional dos Advogados do Povo (IAPL), em parceria com o Núcleo dos Advogados do Povo (NAP) e o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), promoverá, dia 5 de dezembro (sexta-feira), o seminário A criminalização dos Movimentos Populares na cidade e no campo.

O objetivo do encontro, que será realizado no Salão Pedro Calmon do Fórum de Ciência e Cultura, das 8h às 18h, é mostrar como essas manifestações são tratadas de forma criminalizante e opressora pelo Estado e pela mídia.

Estarão presentes advogados de diversas instituições e países, dentre eles o finlandês Edre Olalia, presidente da IAPL, e Nilo Batista, professor titular de Direito Penal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e presidente do Instituto Carioca de Criminologia.

O Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ fica localizado no campus da Praia Vermelha, no 2º andar do Palácio Universitário, na Av. Pasteur, 250. (Informações do Portal da UFRJ)

Especialistas da América Latina discutem legalização do aborto em São Paulo

Após o evento, entidades feministas nacionais fazem ato em solidariedade às mulheres condenadas por fazer aborto. As iniciativas também fazem parte do Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe, que se comemora no dia 28 de setembro.

O seminário “Estratégias Latino-Americanas pela Legalização do Aborto e Autonomia Reprodutiva das Mulheres”, dias 24 e 25 de setembro, contará com a participação de renomadas feministas de países como Brasil, Uruguai, Bolívia e Peru.

O ato em solidariedade às mulheres condenadas por fazer aborto acontece no dia 26 de setembro, às 13h30, na Praça Ramos de Azevedo, no Centro de São Paulo. Haverá uma caminhada até o Tribunal de Justiça. Clique no título para saber mais.