Arquivo da tag: Mídia Livre

Lista suja do trabalho escravo tem número recorde de infratores

Parada no Congresso Nacional há mais de 10 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438 do Trabalho Escravo é um instrumento essencial para combater a exploração do trabalho, punindo empresas e indivíduos que negligenciam o trabalho decente.

Segundo o Observatório Social, as ações até aqui impetradas pelo governo têm se mostrado ineficientes tanto no combate como na prevenção de novos casos. Prova disso é a atualização recente da lista suja do trabalho escravo que evidenciou uma realidade preocupante.

Com a inclusão pelo Ministério do Trabalho e Emprego de 52 empresas e pessoas físicas, a lista suja passa a contar com 294 nomes – um quadro recorde de infratores. Acesse aqui os detalhes.

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Escritório da Justiça nos Trilhos é arrombado em Açailândia (MA)

“No dia 4 de janeiro, o escritório da Justiça nos Trilhos em Açailândia é arrombado. A motivação e os autores são desconhecidos, mas nada foi roubado. Apesar do intuito ainda não ser claro, a ação procurou apenas tumultuar o escritório e revirar e devassar os documentos. Em um estado onde os interesses vinculados à mineração são muito amplos e nem sempre muito democráticos ou amistosos, fica uma séria desconfiança de que o atentado tenha a intenção de intimidar e arrefecer os enfrentamentos que a Justiça nos Trilhos vem fazendo contra as arbitrariedades das mineradoras.

Na mesma semana do ocorrido, a organização Justiça nos Trilhos conseguiu ganhar repercussão internacional por incluir a companhia Vale entre as seis concorrentes ao prêmio de pior empresa mundo. Padre Dário, um dos membros e ativistas da Justiça nos Trilhos afirma que apesar de preocupados, não estão abalados com o ocorrido. Os planos dessa organização que integra a rede de Atingidos pela Vale é seguir com suas lutas ainda mais firmemente no ano de 2012.”

Saiba mais clicando aqui.

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VIOLÊNCIA POLICIAL EM SÃO PAULO. O vídeo abaixo, preocupante, é de 2011 e mostra como os policiais militares atuam contra cidadãos comuns. Mesmo sendo infratores ou portando drogas, todo cidadão deve sofrer o rigor da lei – e não da ignorância.

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O APARTHEID REVIVIDO. Um dos piores pesadelos da humanidade, o Apartheid na África do Sul, está sendo restabelecido em outra região do planeta.

Com diversos depoimentos e rica pesquisa de imagens, o documentário abaixo (Roadmap to Apartheid) conta um pouco do drama vivido pelos palestinos, vítimas das políticas dos seguidos governos extremistas de Israel.

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CRIMES DA DITADURA NA AMÉRICA LATINA. A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) obrigou o Uruguai, em março de 2011, a realizar um ato de reparação pelo assassinato da filha do poeta argentino Juan Gelman.

Anteriormente, a Comissão havia condenado o Estado uruguaio por falta de investigação sobre o desaparecimento de Maria Claudia Garcia, filha do escritor argentino.

O filho e a filha de Juan Gelman – Marcelo Gelman e Maria Claudia Garcia – foram sequestrados na Argentina em 1976, durante a nefasta ditadura daquele país. As informações são da Agência Pulsar.

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MÍDIA LIVRE EM AÇÃO. O terceiro Fórum de Mídia Livre, movimento que teve início em 2008 em todo o Brasil, será em Porto Alegre, dias 27 e 28 de janeiro. Mais informações em forumdemidialivre.org

Revista ‘Vírus Planetário’ lança campanha no Catarse

Por Artur Romeu, da Vírus Planetário

Acreditamos que a melhor forma de financiar projetos como a Vírus Planetário é através da colaboração e da solidariedade. Por isso, queremos sua contribuição através do crowdfunding (financiamento colaborativo). O Catarse é um site de financiamento coletivo, uma nova dinâmica de captação de recursos para projetos que se baseia na coleta de doações online. Em troca, são oferecidas contrapartidas criativas aos apoiadores.

Se você acredita nessa ideia, nos ajude a publicar a décima segunda edição e dar continuidade a essa história. A sua colaboração é fundamental. Leia nossa campanha abaixo e acesse o projeto no Catarse

______________

Você acredita que ideias podem mudar o mundo? E uma boa história, pode? A equipe da revista Vírus Planetário tem certeza que sim.

Somos um coletivo que produz uma publicação alternativa e independente. A revista se inspira em trabalhos como O Pasquim e Caros Amigos. Acreditamos no jornalismo pela diferença, contra a desigualdade.

 

Mas o que é a Vírus Planetário?

“Neutro nem sabonete, nem a Suíça”. Somos, sim, parciais, com orgulho de darmos visibilidade a problemas silenciados e soluções ignoradas. Sempre que possível utilizamos o humor para enfrentar com alegria as mais árduas batalhas do cotidiano.

O homem é o vírus do planeta, daí vem o nome da revista. É uma provocação que tem o objetivo de alertar as pessoas sobre a destruição da própria humanidade e da Terra. Mas acreditamos que, com mobilização social, somos capazes de reverter esse quadro e construir uma sociedade justa e igualitária.

Procuramos produzir reportagens, artigos e entrevistas que sejam capazes de promover o debate sobre a justiça social – ou a falta dela – no Brasil e no mundo, com a perspectiva de transformar a sociedade. A convicção de que a função social do comunicador deve falar mais alto que o anúncio publicitário nos uniu.

Nos últimos três anos, foram lançadas onze edições que se espalharam por movimentos sociais, associações de moradores, pré-vestibulares comunitários, sindicatos, universidades e livrarias.

 

Uma história cheia de sonhos

Ao longo dessa trajetória, conversamos sobre ativismo cultural com Marcelo Yuka; relembramos os anos de chumbo através do olhar de Vladimir Palmeira; compartilhamos o desejo de uma comunicação democrática com Claudia Santiago; e refletimos sobre a urgência de garantir os direitos humanos com Marcelo Freixo e Jean Wyllys.

Os assuntos abordados são de importância nacional, mas a Vírus é distribuída majoritariamente no Rio de Janeiro. Essa história está apenas começando. A aposta é que possamos alcançar cada vez mais lugares e temáticas. Sem perder a ternura, caminhamos progressivamente na direção certa a cada edição.

Recentemente começamos a vender a revista por meio de assinaturas coletivas, e também disponibilizamos em algumas bancas, livrarias e lojas alternativas. Mas isso ainda não é suficiente para cobrir os custos de impressão e distribuição.

 

Boas ideias nos movem

E tudo isso porque acreditamos que histórias podem mudar o mundo. Mas não através de um único olhar.

Devemos propor múltiplas visões que sejam capazes de humanizar e revolucionar o mundo ao nosso redor. Queremos enfatizar nossas semelhanças através da diversidade e da comunicação em busca da união entre as pessoas.

Não temos por objetivo impor uma visão de mundo aos leitores, e sim estimular olhares mais plurais e colaborativos.

Se você acredita nessa ideia, nos ajude a publicar mais uma edição dessa história. Desde já obrigado!

 

Para que precisamos de você?

A sua colaboração é fundamental para que possamos continuar e publicar a 12ª edição da Vírus. Vamos ampliar a tiragem para três mil exemplares e potencializar a nossa distribuição para mais locais. Assim, queremos espalhar boas histórias e alimentar a inquietação revolucionária dentro de cada um!

Valorizamos muito a sua participação e por isso a 12ª edição será especial e terá como tema a utopia. Vamos desmistificar a ideia de que a utopia ficou no passado. Somos jovens utópicos com o pé no chão e as mãos na massa. Vamos falar sobre soluções para mobilidade no meio urbano. Lembraremos um pouco da história e herança que do educador Paulo Freire e vamos buscar grupos e pessoas que pensam soluções práticas para a construção de um mundo mais sustentável e solidário.

Depois de colaborar com a Vírus por aqui, não deixe de nos adicionar no Facebook, no Twitter. Acompanhe as novidades pelo site da revista virusplanetario.net para continuar construindo essa história com a gente! Obrigado 

 

Revista ‘Vírus Planetário’ lança campanha no Catarse

Por Artur Romeu, da Vírus Planetário

Acreditamos que a melhor forma de financiar projetos como a Vírus Planetário é através da colaboração e da solidariedade. Por isso, queremos sua contribuição através do crowdfunding (financiamento colaborativo). O Catarse é um site de financiamento coletivo, uma nova dinâmica de captação de recursos para projetos que se baseia na coleta de doações online. Em troca, são oferecidas contrapartidas criativas aos apoiadores.

Se você acredita nessa ideia, nos ajude a publicar a décima segunda edição e dar continuidade a essa história. A sua colaboração é fundamental. Leia nossa campanha abaixo e acesse o projeto no Catarse

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Você acredita que ideias podem mudar o mundo? E uma boa história, pode? A equipe da revista Vírus Planetário tem certeza que sim.

Somos um coletivo que produz uma publicação alternativa e independente. A revista se inspira em trabalhos como O Pasquim e Caros Amigos. Acreditamos no jornalismo pela diferença, contra a desigualdade.

 

Mas o que é a Vírus Planetário?

“Neutro nem sabonete, nem a Suíça”. Somos, sim, parciais, com orgulho de darmos visibilidade a problemas silenciados e soluções ignoradas. Sempre que possível utilizamos o humor para enfrentar com alegria as mais árduas batalhas do cotidiano.

O homem é o vírus do planeta, daí vem o nome da revista. É uma provocação que tem o objetivo de alertar as pessoas sobre a destruição da própria humanidade e da Terra. Mas acreditamos que, com mobilização social, somos capazes de reverter esse quadro e construir uma sociedade justa e igualitária.

Procuramos produzir reportagens, artigos e entrevistas que sejam capazes de promover o debate sobre a justiça social – ou a falta dela – no Brasil e no mundo, com a perspectiva de transformar a sociedade. A convicção de que a função social do comunicador deve falar mais alto que o anúncio publicitário nos uniu.

Nos últimos três anos, foram lançadas onze edições que se espalharam por movimentos sociais, associações de moradores, pré-vestibulares comunitários, sindicatos, universidades e livrarias.

 

Uma história cheia de sonhos

Ao longo dessa trajetória, conversamos sobre ativismo cultural com Marcelo Yuka; relembramos os anos de chumbo através do olhar de Vladimir Palmeira; compartilhamos o desejo de uma comunicação democrática com Claudia Santiago; e refletimos sobre a urgência de garantir os direitos humanos com Marcelo Freixo e Jean Wyllys.

Os assuntos abordados são de importância nacional, mas a Vírus é distribuída majoritariamente no Rio de Janeiro. Essa história está apenas começando. A aposta é que possamos alcançar cada vez mais lugares e temáticas. Sem perder a ternura, caminhamos progressivamente na direção certa a cada edição.

Recentemente começamos a vender a revista por meio de assinaturas coletivas, e também disponibilizamos em algumas bancas, livrarias e lojas alternativas. Mas isso ainda não é suficiente para cobrir os custos de impressão e distribuição.

 

Boas ideias nos movem

E tudo isso porque acreditamos que histórias podem mudar o mundo. Mas não através de um único olhar.

Devemos propor múltiplas visões que sejam capazes de humanizar e revolucionar o mundo ao nosso redor. Queremos enfatizar nossas semelhanças através da diversidade e da comunicação em busca da união entre as pessoas.

Não temos por objetivo impor uma visão de mundo aos leitores, e sim estimular olhares mais plurais e colaborativos.

Se você acredita nessa ideia, nos ajude a publicar mais uma edição dessa história. Desde já obrigado!

 

Para que precisamos de você?

A sua colaboração é fundamental para que possamos continuar e publicar a 12ª edição da Vírus. Vamos ampliar a tiragem para três mil exemplares e potencializar a nossa distribuição para mais locais. Assim, queremos espalhar boas histórias e alimentar a inquietação revolucionária dentro de cada um!

Valorizamos muito a sua participação e por isso a 12ª edição será especial e terá como tema a utopia. Vamos desmistificar a ideia de que a utopia ficou no passado. Somos jovens utópicos com o pé no chão e as mãos na massa. Vamos falar sobre soluções para mobilidade no meio urbano. Lembraremos um pouco da história e herança que do educador Paulo Freire e vamos buscar grupos e pessoas que pensam soluções práticas para a construção de um mundo mais sustentável e solidário.

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Projeto de mídia cidadã de Januária é o primeiro a ser financiado pela ‘Global Voices’ no Brasil

O Brasil ganhou um representante na comunidade global de mídia cidadã da Global Voices, rede internacional de blogueiros em prol da liberdade de expressão. Após concorrer com mais de 750 projetos de diferentes países, a Associação Amigos de Januária (Asajan), organização não governamental sediada em Januária, norte do Estado de Minas, foi contemplada com o financiamento da rede internacional, em reconhecimento a um trabalho de combate à corrupção que levou a cidade a ter sete prefeitos em seis anos.

Apesar do longo histórico de desvios de verba e mau uso do dinheiro público, o combate à corrupção no município é recente. Na pequena Januária, com pouco mais de 65 mil habitantes e distante dos grandes centros urbanos, não foi a cobertura da imprensa que desmascarou os atos ilegais promovidos por autoridades, mas a atuação dos seus próprios cidadãos.

Inspirado em uma organização social de Ribeirão Preto, a Amarribo, e motivado pelos problemas com o governo local, o jornalista Fábio Oliva, que já exercia um trabalho social na região, reuniu um grupo de pessoas e fundou a associação em 2004. “O descaso do poder público em Januária havia chegado a um nível alarmante. Algo precisava ser feito, mas uma parte da população estava amedrontada e a outra acomodada, então nada se fazia a respeito”, explicou.

No anúncio dos projetos contemplados, a Global Voices destacou o papel da organização na mudança de mentalidade dos moradores da cidade. “Através do trabalho de jornalismo investigativo e campanhas de conscientização pública, a Asajan tem conquistado transparência e responsabilidade para o governo local de Januária”, diz o documento.

Oliva acredita que a “velha” Januária é passado. “A população nunca tinha feito um protesto na rua e hoje em dia isso acontece. Essa foi a grande mudança, o engajamento da comunidade”, relata.

O resultado do trabalho iniciado pelo jornalista é a constante troca de prefeitos. “Só em 2004, quando a organização começou a atuar, Januária teve quatro prefeitos”, conta Fabio. De lá pra cá, mais três pessoas exerceram o cargo. A maioria não conseguiu terminar o mandato, afastada por envolvimento em casos de corrupção como o escândalo dos sanguessugas.

Em parceria com o Ministério Público, o poder judiciário e a Polícia Federal, a Asajan passou a fiscalizar e responsabilizar a administração pública municipal. Mas, segundo Oliva, o trabalho desses órgãos é complementar. “Não há combate à corrupção no Brasil se for feito só pelas instituições oficiais, pois elas não conseguem estar presentes em todos os lugares, em todos os municípios, como o cidadão está”, afirma.

Com o patrocínio da Global Voices, a ONG vai buscar agora engajar os jovens da cidade, que terão aulas de como usar as ferramentas de mídia cidadã para uma maior participação cívica. “Nós ainda padecemos de um mal terrível em Januária. Nós conseguimos tirar um prefeito e vem um outro ainda pior. E isso só vai mudar quando os jovens de hoje começarem a encarar a política como algo que não é ruim”, declarou Oliva. O projeto será liderado pelas jornalistas Amanda Rossi e Jamila Venturini, responsáveis por um documentário que conta a história da Asajan.

Para conhecer os outros projetos contemplados pela Rising Voices, iniciativa da Global Voices que visa a ajudar na difusão da mídia cidadã, clique aqui.

“Recipiente em que se bate a nata do leite para aglutinar os seus glóbulos graxos e obter a manteiga”. Saiba como

“Recipiente ou engenho em que se bate a nata do leite para aglutinar os seus glóbulos graxos e obter a manteiga”; “utensílio, manual ou elétrico, para bater, mexer, amassar ou agitar substâncias moles ou líquidas, misturas, massas, ovos etc.” (Houaiss).

A Batedeira mistura práticas e linguagens, trajetórias e sacadas, e apronta narrativas. Os ingredientes não definem o produto. Os atritos e as sintonias entre eles, sim.

Imperdível: www.abatedeira.com