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Dia nacional da Memória pela Verdade e a Justiça

Tenho escrito já tanto sobre a ditadura e suas sequelas

A justiça feita ou ainda por fazer.

Não apenas o que o genocídio deixou como contas a pagar

Crimes a serem julgados e punidos

Mas ainda e apenas mais

O que sobrou para quem viveu o genocídio e sobreviveu

Valorizar a vida

Valorizar o estar vivo, viva.

O que me anima é a expectativa de saber

E espero estar sabendo mesmo

Que como Argentina aprendemos a ser mais do que partidos ou partidas

Fachadas.

Como despegar a memória do pesadelo que ficou colado na memória? É tarefa para o dia a dia.

Escrever faz parte desta tarefa

Refazer o sentido do viver.

Focar nesta transformação que é coletiva e pessoal

Comunitária

Dito isto mil vezes, direi tantas quantas for necessário

Até que o sol brilhe como há de brilhar

E já brilha por momentos.

Dia nacional da Memória pela Verdade e a Justiça.

Argentina, sim. Mas qual Argentina?

Qual Argentina?

A minha Argentina está de pé.

Eu não me dobrei. Enfrentei.

O meu lugar está intacto.

Pela paz: papa Francisco se junta a Lula e pede fim do genocídio em Gaza

O Papa Francisco se juntou ao presidente Lula no clamor pelo fim do genocídio israelense em Gaza e fez um apelo dramático pela paz neste domingo, 3.

“Chega, por favor! Vamos todos dizer basta, por favor. Parem!”, declarou o papa da janela do Palácio Apostólico no Vaticano, diante de fiéis que estavam na praça de São Pedro.

“Todos os dias carrego em meu coração, com dor, o sofrimento das populações na Palestina e em Israel devido às hostilidades em curso, milhares de mortos, feridos, deslocados”, disse o papa pausadamente, ao encorajar a continuação das negociações para um cessar-fogo imediato em Gaza.

“As destruições causam dor, com consequências terríveis para os pequenos e os indefesos, que vêm comprometido o seu futuro. Pergunto-me: realmente se pensa em construir um mundo melhor dessa forma? Realmente se pensa em alcançar a paz?”, questionou o papa que pediu ainda a garantia de acesso seguro da ajuda humanitária à faixa de Gaza e a libertação dos reféns.

Ele apelou à comunidade internacional que compreenda que o desarmamento é um dever moral. “E isso exige a coragem, por parte de todos os membros da grande família das nações, de passar do equilíbrio do medo ao equilíbrio da confiança”, alertou, ao questionar o desperdício com recursos militares.

Vozes do papa e de Lula ecoam pela paz

O presidente Lula fez declarações contundentes em sua viagem à Etiópia em fevereiro ao condenar o genocídio em Gaza. Após a fala do presidente, todos os líderes de países da União Europeia, exceto a Hungria, fizeram apelos para o fim dos ataques em Gaza, num raro consenso no grupo. O papa já vinha fazendo apelos desde o início dos ataques em outubro, e agora fez declarações ainda mais veementes, reforçando as falas do presidente Lula.

A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) repostou em seu perfil no X a publicação do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Paulo Pimenta, junto com o vídeo da fala do pontífice.

“O papa Francisco e o presidente Lula ecoam juntos o apelo pela paz diante do conflito de Israel. “Vamos todos dizer: chega, por favor”, escreveu Pimenta.

 

Em outra postagem, Pimenta comentou que a crueldade dos conflitos em Gaza não pode ser escondida diante do sofrimento de crianças, famílias dilaceradas “e a desigualdade global persiste. É hora de uma mudança política para construir um mundo mais justo e pacífico”, escreveu, junto com trecho da entrevista do presidente Lula ao jornalista Kennedy Alencar.

“O mundo precisa de uma governança global que dê uma reorientação política para a reconstrução da paz”, afirmou o presidente.

 

Lula pede fim da carnificina

Depois das falas contundentes na Etiópia, durante a 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, contra o genocídio israelense em Gaza, o presidente Lula pediu que o Conselho de Segurança da ONU ponha um fim na carnificina em Gaza. O apelo foi feito na sexta-feira (1º) durante discurso na abertura da 8ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O encontro ocorre em Kingstown, em São Vicente e Granandinas.

Lula sugeriu uma moção pelo fim do genocídio na Faixa de Gaza e pediu que o Conselho da ONU deixe de lado suas diferenças para encerrar conflito.

“Nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso, é preciso parar a carnificina em nome da sobrevivência da humanidade, que precisa de muito humanismo”, disse Lula, ao condenar a “chocante indiferença da comunidade internacional”.

Ao governo japonês, que assumiu a presidência do Conselho, o presidente pediu para o tema fosse pautado “com toda a urgência”. No mesmo discurso, Lula abordou a guerra na Ucrânia, a situação de violência e desestabilidade no Haiti e pediu o fim dos conflitos internacionais.

Fonte: PT

(04-03-2024)

Mais que a fala, meu agir mostra quem sou. Ele induz a um processo humanizante?

Mais que a fala, meu agir mostra quem sou 

Ele induz a um processo humanizante?

 

Em um mundo propenso à  lassidão

A palavra empenhada é coisa rara

Aparelhos de ponta, na internet

Não garantem uma boa relação

 

Até podem ajudar isolamento

Eu me valho de meios sofisticados

 

Para ouvir e falar com quem eu quero…

Nessa bolha me torno ser excludente

 

E abuso de desculpas refinadas

Me acostumo a dizer somente “sim”

 

E, podendo ou não, deixo pra lá

Se me cobram, depois me justifico

 

Pois de tanto bater na mesma tecla

Já me sinto, no caso, um bom perito

 

Ninguém é obrigado a prometer

Se o faço, eu assumo um compromisso

 

Circunstância adversa ocorrendo,

Pode ser que não a cumpra, em tempo hábil

 

Banaliza promessa, quem não a cumpre

Surge, então, uma fábrica de excusas…

 

Sendo assim, a palavra vale pouco

Confiança, então, faço retrair

 

Valho só quanto vale minha atitude.

Confiança se esvai, quebra a palavra

 

Se desisto de fazer a autocrítica

Já não posso atestar por minha prática

 

Quanto mais se promete em profusão

tanto menos se cruprem o prometido

 

É nas horas incertas, que se sabe

Quem é mesmo o amigo verdadeiro

 

Onde está meu tesouro, aí também

Se encontra igualmente meu coração

 

João Pessoa, 10 de Janeiro de 2024

Sem memória, repetimos nossos erros: Lições da intentona fascista de 8 de Janeiro

A intentona golpista precede, de muito, o 8 de Janeiro de 23. Antecede até o Desgoverno Bolsonaro. No limite, remonta ao golpe “republicano” de 1889, impropriamente conhecido como “Proclamação da República”. Tem a ver com a nossa história colonialista/escravista. O Espírito da Casa Grande se faz presente, desde então, no chão de nossa história de violência, de mentiras e resistência. É este espírito senhorial que anima a classe dominante do Brasil.

As Forças Armadas constituem um de seus protagonistas ou, de modo mais preciso, um setor aliado e permanentemente a serviço dos dominadores. Ao longo de tantas décadas se comportam como tutoras da Nação, por vezes até como se dela fossem proprietárias, ainda que, se comportem amiúde como serviçais da classe dominante nacional e do Imperialismo.

É trágico constatar que, mais de um século depois, este vício segue impune, daí, sucessivos golpes militares ao longo de nossa história. Impunidade que, não alterada, tende a novas conspirações ameaçadoras dos valores democráticos e republicanos. A ditadura civil militar, de 1964-1985, se impõe como um exemplo ilustrativo de que, sem enfrentarmos este desafio, será palco de novas intentonas, como a de 8 de janeiro de 23.

Toda uma sucessão de ocorrências se faz presente, desde o golpe que resultou na destituição da presidenta Dilma, produto de uma tenebrosa combinação de fatores, a partir do ascenso da onda neofascista, em escala mundial, sendo as mais recentes tragédias palestina e argentina, expressões mais sombrias desses mesmos desdobramentos.

Nestas brevíssimas linhas, nosso propósito se limita a registrar sinais de barbárie presentes da tentativa frustrada de golpe, ocorrido no Brasil, em 8 de janeiro de 2023, em busca de extrair algumas lições desta atroz efeméride. Uma primeira tem a ver com a necessidade de aprendermos incessantemente a fazer uma avaliação consistente dos acontecimentos, sempre em perspectiva histórica. Isto nos faz lembrar que ocorrências impactantes não se dão ao acaso: requerem de nós identificar suas raízes, recentes e menos recentes. Mergulhados que vivemos em uma dinâmica refém da ótica eleitoral, isto tende a passar despercebido, do que podem resultar tantas outras experiências amargas.

Outro ensinamento a destacar, tem a ver com certo alheamento por parte de nossa sociedade civil, em especial dos movimentos populares, que parecem, salve exceções, dormitar acriticamente, ao sabor dos ventos da conjuntura, com pouco ou nenhum empenho em atuarem como protagonistas das profundas mudanças desejadas. Da atual estrutura partidária convencional, pouco se pode esperar. Algo semelhante também se passa em relação ao mundo sindical. Mesmo assim, é com essas forças que podemos contar para a construção processual de um novo modo de produção, de consumo, e de gestão societal.

Não menos importante, também nesses momentos de impasse, é o reconhecimento da força transformadora dos movimentos populares que atuam comprometidos com o projeto de sociedade alternativo à barbárie capitalista. Nesse sentido, a educação popular, entendida como expressão do processo de humanização, e desde que protagonizada, em todos os seus momentos (desde a concepção, planejamento, metodologia, a execução, a avaliação…), irrompe como um caminho de enormes potencialidades, inclusive para o exercício contínuo da memória histórica dos oprimidos, tendo claro o horizonte em direção ao qual se comprometem a marchar, com crítica e autocrítica, desde o chão do presente por meio da práxis transformadora.

João Pessoa, 8 de janeiro de 2024

Lula: “Brasileiros e brasileiras disseram um eloquente não ao fascismo”

O presidente Lula participou, nesta segunda-feira (8), no Congresso Nacional, do ato Democracia Inabalada, ao lado dos chefes do Legislativo e do Judiciário. O evento marcou um ano da ação dos terroristas que, em 8 de janeiro de 2023, invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes para viabilizar o golpe militar tramado por Jair Bolsonaro e seu grupo criminoso. No discurso, o presidente destacou a vitória do Brasil sobre o fascismo, mas cobrou punição exemplar para os responsáveis pelos ataques às instituições.

“Quero, em primeiro lugar, saudar todos os brasileiros e as brasileiras que se colocaram acima das divergências para dizer um eloquente não ao fascismo. Porque somente na democracia as divergências podem coexistir em paz”, disse Lula, ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, além de outras autoridades.

O presidente também fez uma saudação especial aos ministros do governo, governadores e magistrados que, no dia seguinte à tentativa de golpe, caminharam com ele do Palácio do Planalto ao STF em uma manifestação em defesa da democracia. “Nunca uma caminhada tão curta teve alcance histórico tão grande”, enfatizou.

Saiba mais: Leia a íntegra do discurso de Lula no ato “Democracia Inabalada”, no Congresso

Lula destacou que a “coragem” de parlamentares, governadores, magistrados do STF, ministros do governo, “militares legalistas e, sobretudo, da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo”. Além disso, saudou “os trabalhadores e as trabalhadoras das forças de segurança – em especial a Polícia Legislativa – que, mesmo em minoria, se recusaram a aderir ao golpe e arriscaram suas vidas no cumprimento do dever”.

Graves ameaças ao país

O presidente ressaltou que, se a tentativa de golpe fosse bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de arte e objetos históricos teriam sido roubados ou destruídos.

“A vontade soberana do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada. E a democracia, destruída. A esta altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. O combate à fome e às desigualdades teria voltado à estaca zero. Nosso país estaria novamente isolado do mundo, e a Amazônia, em pouco tempo reduzida a cinzas para a boiada e o garimpo ilegal passarem”, disse Lula.

E as consequências de um regime de exceção, segundo o presidente, seriam ainda mais graves. “Adversários políticos e autoridades constituídas poderiam ser fuzilados ou enforcados em praça pública – a julgar por aquilo que o ex-presidente golpista pregou em campanha, e seus seguidores tramaram nas redes sociais”, ressaltou.

Ouça o Boletim da Rádio PT:

Punição exemplar

Em outro ponto do discurso, o presidente, da mesma forma que fez há um ano, logo após os atos golpistas, cobrou punição para os responsáveis pelo 8 de janeiro. “Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, afirmou.

Democracia pressupõe igualdade

O presidente também defendeu que o momento deve ser de união entre as instituições para que todas as formas de desigualdades entre os brasileiros sejam combatidas.

“A fome é inimiga da democracia. Não haverá democracia plena enquanto persistirem as desigualdades – seja de renda, raça, gênero, orientação sexual, acesso à saúde, educação e demais serviços públicos. Uma criança sem acesso à educação não aprenderá o significado da palavra democracia. Um pai ou uma mãe de família no semáforo, empunhando um cartaz escrito ‘Me ajudem pelo amor de Deus’, tampouco saberá o que é democracia”, declarou.

Saiba mais – Especial 8/1: Lula liderou reação democrática ao terrorismo bolsonarista

Lula acrescentou que “aperfeiçoar a democracia é reconhecer que democracia para poucos não é democracia” e que “se fomos capazes de deixar as divergências de lado para defendermos o regime democrático, somos também capazes de nos unirmos para construir um país mais justo e menos desigual”.

O presidente disse ainda que não há democracia sem liberdade, “mas que ninguém confunda liberdade com permissão para atentar contra a democracia”. Segundo ele, “liberdade não é uma autorização para espalhar mentiras sobre as vacinas nas redes sociais, o que pode ter levado centenas de milhares de brasileiros à morte por Covid”, e “não é o direito de pregar a instalação de um regime autoritário e o assassinato de adversários”.

Regulação das redes sociais

Ao apontar que as mentiras, a desinformação e os discursos de ódio foram o “combustível para o 8 de janeiro”, o presidente afirmou que “nossa democracia estará sob constante ameaça enquanto não formos firmes na regulação das redes sociais”.

Ao concluir o discurso, Lula disse que muito ainda há que ser feito além da restauração das sedes dos Três Poderes e da reafirmação do valor da democracia para o Brasil e para o mundo: “Estamos nessa caminhada, e chegaremos mais longe se caminharmos de braços dados. Quero terminar renovando o que disse no meu discurso de posse, neste Congresso Nacional: Democracia sempre”.

Reafirmação democrática

Já o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, afirmou que o evento que estava sendo realizado era um momento de reafirmação da força da democracia brasileira e do compromisso das instituições com os valores democráticos.

“Um ano após os abjetos atos golpistas contra a sede dos Três Poderes, cá estamos, presidente Lula, presidente Barroso, representantes do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público, da Sociedade Civil, para celebrar a democracia brasileira”, disse o parlamentar.

“Também estamos aqui para assegurar ao povo que a Constituição foi e continuará sendo cumprida. Ela não é letra morta, ao contrário, é um texto vivo, um sistema aberto de regras e princípios, cujas principais funções são combater o arbítrio político e resguardar direitos fundamentais do cidadão e da cidadã brasileira”, afirmou, acrescentando que os Três Poderes, que souberam responder à ameaça golpista, “permanecem vigilantes contra traidores da pátria, contra essa minoria que deseja tomar poder ao arrepio da Constituição”.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que as depredações do 8 de janeiro não foram um ato isolado, fortuito ou acidental, “mas um ataque meticulosamente preparado”, numa referência às sucessivas agressões de Bolsonaro às instituições democráticas ao longo de seu mandato presidencial.

“O dia da infâmia foi precedido de anos de ataques às instituições, ofensas a seus integrantes, ameaças de naturezas diversas e disseminação do ódio e de mentiras. Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade, a falta de compostura. Passamos a ser mal vistos globalmente. Brasil que deixou de ser Brasil. Porém, a despeito de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu. A reação do presidente da República, do presidente do Senado, do presidente da Câmara, da presidente do Supremo, dos diferentes setores da sociedade civil e da imprensa demonstrou que nós já superamos os ciclos do atraso”, disse Barroso.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre Moraes, ao afirmar que “a democracia venceu” o golpismo, rendeu uma homenagem especial à ministra aposentada Rosa Weber, que presidia o STF quando ocorreu a tentativa de golpe e liderou a reação da Corte aos ataques.

“A ministra Rosa Weber deixou bem claro a todos os golpistas que o Poder Judiciário é muito mais do que prédios, tijolos, mármore, construções. O Poder Judiciário é devoção à Constituição Federal. O Poder Judiciário é o trabalho do dia a dia de seus juízes, de suas juízas e de todo o corpo de servidores. O Poder Judiciário é, principalmente, a fé inabalável no Estado Democrático de Direito e na defesa dos direitos fundamentais. Presidente Rosa, a democracia permaneceu inabalada. Parabéns”, disse.

Punições

Moraes destacou que o momento é de reafirmar que “somos um único país, somos um único povo, e que a paz e a união de todos os brasileiros e brasileiras devem estar no centro das prioridades dos Três Poderes e de todas as instituições”.

Ao mesmo tempo, porém, observou que não se deve confundir paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento. “Aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades”, disse o presidente do TSE.

O ministro acrescentou que apaziguamento e esquecimento não significam “nem paz, nem união, pois ignorar tão grave atentado à democracia e ao estado de direito seria equivalente a encorajar grupos extremistas a prática de novos atos criminosos e golpistas”.

Assista a série completa “A Cara do Golpe”, produzida pelo PT aqui.

Conheça o site CPMI do Golpe clicando aqui.

Fonte: PT

Ocorrências do ano, quais destacar? Positivas/malignas, quais ter presentes?

Ocorrências do ano, quais destacar?

Positivas/malignas, quais ter presentes?

O Governo Lula 3 foi instalado

Multidões, em Brasília, dando vivas!

A barbárie pintou, no dia 08

Foi contida, porém, no mesmo dia!

Bolsonaro responde a mil processos:

Será preso, no tempo determinado

Eleição vencedora definia:

Orçamento pro pobre; pro rico, o imposto

Hegemônica é a mídia direitista

Só propaga o que diz a Faria Lima…

O Congresso devora, com avidez

As riquezas do Povo e da Nação

O Governo de Lula, prisioneiro

De um Congresso retrógrado, direitista

A Direita acena a novo golpe

O Congresso esvazia o Poder Executivo

Afrontando os Poderes da República

Quer reinar solitário, soberano

Não existe Centrão, é só Direita

A pilhar o tesouro da Nação

O seu alvo é o regime parlamentar

Engessando o mandato do Presidente

No orçamento, avançam, a passos largos

Haja vista o previsto pra 24

Só de emendas, retêm 53

Pra gastar onde bem lhes aprouver

Outro escândalo é o fundo eleitoral

Quase 5 bilhões pra sua farra

Novo golpe, semeia o Parlamento

Em conluio com o agro e os banqueiros

Sociedade civil dormita forte

Movimentos, passivos, deixam rolar…

O Brasil passa à nona economia

Nos governos golpistas era a 11

Geopolítica avança no Oriente

Erodindo o monopólio do Ocidente

Na América Latina altos e baixos

A Colômbia nos dando bons sinais

Distopia: o Milei, na Argentina

O Império destroça a economia

Argentina é palco de barbárie

Mesmo tarde, seu povo resistirá!

Sionismo perpetua genocídio

O Império é cúmplice da barbárie

Só de mortos, são mais de 20 mil

Maior parte, crianças e indefesos

Israel não será pra sempre impune

Pagará muito caro, com os aliados

O Menino Jesus renasce em Gaza

Sobrevive à chacina por Israel

Em havendo Capital, das relações

O Trabalho é o fio condutor.

Se o Marxismo, sozinho, não salva o mundo

Ele ausente, Capital destrói a vida

João Pessoa, 26 de dezembro de 2023

Plagiadores, atenção!

Tive o trecho de um texto meu plagiado na internet

O autor ainda me informou do seu feito

Colando o site onde copia o texto roubado, sem citar meu nome nem o da revista Consciência, onde o publiquei

Ignoro se me afetou mais o roubo em si mesmo, ou o deboche do elemento que o praticou

Seja como for, avisei que praticou um ato ilegal

E que poderia ter processo judicial por plágio

Silêncio

Impunidade dói. Você lê, pesquisa, estuda, escreve e publica, e um ladrãozinho lhe rouba e ainda lhe faz raiva

Não sei se são resíduos de uma baixeza moral que infelizmente está bastante difundida

O que sei é que se trata de um delito que pode levar a multa e prisão

Eu avisei.

O Brasil está saindo de um longo período de ilegalidade e impunidade. A justiça parece ter acordado, e começa a cumprir o seu papel

Plagiadores, atenção!