No cheque especial, a taxa subiu de 174,74% ao ano em janeiro para 185,09% também ao ano em dezembro. No empréstimo pessoal, a elevação foi dos 83,06% ao ano em janeiro para os 85,27 em dezembro.
Apesar de a alta da Selic, juros básicos do país, ter sido de aproximadamente 22%, a taxa ainda permanece muito mais baixa, em 10,75% ao ano. O valor é 16 vezes menor do que a cobrança dos bancos no cheque especial e 8 vezes menor do que no empréstimo pessoal.
O levantamento envolveu, até junho, dez instituições financeiras – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco – e fechou o ano com sete – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal, HSBC, Itaú Unibanco, Safra e Santander – por conta dos processos de fusões.
Entenda como os bancos lucram sem dó em cima do trabalhador brasileiro nos artigos de Paulo Kliass, Spread bancário: escândalo nacional, e de Emir Sader, ‘Spread’ ou a farra especulativa.
(Com Seeb-SP e Carta Maior)