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Bush no Guinness

Por Isaac Bigio

O atual presidente dos EUA bem que poderia entrar para o livro “Guinness”, por ostentar três recordes.

Primeiro: o de ser o presidente norte-americano que mais percentagem de apoio obteve. Segundo o Gallup, ele foi o único que chegou aos 90% de aprovação, índice alcançado dez dias depois do 11 de setembro de 2001.

Segundo: o de ocupante da Casa Branca que menos aprovação obteve na história. Segundo o Gallup, atualmente ele conta com 23% de aprovação.

Terceiro: é o presidente norte-americano mais paradoxal. Se sua aprovação alcançou índice superior ao que obteve Roosevelt, quando venceu a Segunda Guerra. Por outro lado, alcançou um índice de aprovação inferior ao recebido por Nixon, pouco antes de se renunciar.

A queda de Bush pode se acentuar ainda mais, à medida que ocorram novas falências financeiras. Segundo uma recente pesquisa da CBS e do The New York Times, a percentagem de apoio ao atual presidente já baixou aos 22%. Ele ainda tem quase três meses no poder e deve tentar o possível para não ficar por embaixo dos 20% de aprovação.

Tal é seu desgaste, que o candidato de seu Partido Republicano (McCain) dificilmente vencerá as atuais eleições, apesar de ter se distanciado o máximo que pôde dele durante a campanha. O crescente anti-bushismo pode ser catalisado pelo candidato que mais se diferir dele dentro do sistema.

Tradução: Pepe Chaves

Olimpíadas na China e o Tibet

Em 1896 iniciaram-se as olimpíadas modernas que se realizam a cada quatro anos, promovendo a paz mundial. Em agosto a China será a sede da versão número 29 dos jogos. Porém, três olimpíadas foram suspensas devido às guerras mundiais e três versões consecutivas foram boicotadas por muitos países (Montreal 1976, Moscou 1980, Los Angeles 1984). Leia o artigo de Isaac Bigio clicando no título.

Sarkozy e Brown em Londres

Por Isaac Bigio – Os governantes da França e Reino Unido reuniram-se em Londres. Ambos têm em comum suas recentes posses como mandatários, mantendo seus respectivos partidos no poder.

Na União Européia o partido de Sarkozy representava o que foi o regime de direita mais hostil aos EUA e o de Brown ao ‘esquerdista’ mais pró Bush. Depois que Sarkozy substituiu Chirac no gaullismo ele buscou se acercar a Washington e se endurecer diante de Irã e China (a quem ameaça com sanções por causa do Tibet). Brown, ao substituir a Blair, buscou se distanciar um pouco de Bush.

Ambos dirigentes vêm decrescendo em popularidade interna. Sarkozy quer que Brown endosse sua pretensão de que, até 2009, a União Européia tenha seu próprio presidente e chanceler, e ele por sua vez, está disposto a retornar plenamente à OTAN. Os dois são os únicos líderes da União Européia que têm bombas atômicas e hoje coordenam para se conseguir mais energia com mais projetos nucleares. (Tradução: Pepe Chaves)