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Festival cultural de carnaval andino será no Parque Dom Pedro II, no centro de SP, no sábado (5)

O Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC), a Associação Latino Americana de Arte e Cultura Andina (ALAC) e o Consulado Geral do Peru em São Paulo convidam a todas e todos para o “3º Festival Cultural de Carnaval Andino YUNZA 2014″ que será realizado no dia 05 de abril, no Parque Dom Pedro II.
Tradicionalmente, a festa se realiza principalmente nas regiões serranas, costeiras e de selvas do Peru. A YUNZA é um evento cultural festivo ao ar livre, de acesso gratuito e é celebrado, principalmente, pela comunidade peruana. Nele, ocorrerão apresentações culturais de música e danças folclóricas, mostra e venda de artesanatos e pratos típicos que caracterizam a rica culinária do Peru, apresentados pela comunidade peruana residente em de São Paulo.
O evento tem por objetivos a inserção social, a valorização da diversidade cultural, a preservação dos costumes e o “bem viver” das comunidades migrantes que coabitam na cidade. O CDHIC possui o compromisso de promover a multiplicidade como forma de integração dos povos e combate ao preconceito, racismo e xenofobia.
Além do aspecto festivo da evento, vale ressaltar que a YUNZA permite uma experiência enriquecedora de convivência com a variedade e pluralidade cultural dos povos migrantes que integram a cidade de São Paulo. Saiba mais clicando aqui.

Ato político-cultural em SP lançará Campanha pelo Direito ao Voto dos Imigrantes no Brasil

O Fórum Social pelos Direitos Humanos e Integração dos Migrantes no Brasil, articulação que reúne movimentos sociais, entidades, centrais sindicais e associações que atuam em defesa dos direitos dos imigrantes, realizará um Ato Público político-cultural neste domingo (30/03) às 16h, para lançar a Campanha Permanente ‘Aqui Vivo, Aqui Voto’ – Pelos Direitos Políticos dos Imigrantes residentes no Brasil.
O ato terá grande presença de imigrantes e ocorrerá na Praça das Artes – próximo da Galeria Olido/Avenida São João – Centro de São Paulo). Durante o dia (as 10h às 16h) haverá uma coleta de abaixo-assinado na Praça, intercalado com diversas apresentações culturais dos imigrantes.

Imagem: divulgação
Imagem: divulgação

Segundo os organizadores do ato a data foi escolhida pois, simultaneamente, haverá a inédita votação para eleição de imigrantes candidatos ao Conselho Participativo das Subprefeituras de São Paulo, fato que é um avanço para a luta dos imigrantes no Brasil.
O Fórum defende a aprovação da PEC – Proposta de Emenda Constitucional 347, apresentada em 2013 na Câmara Federal pelo deputado Carlos Zarattini, que prevê a possibilidade dos imigrantes votarem e serem votados nas eleições brasileiras.
Na América do Sul, o Brasil é o único país que não reconhece esse direito. Paraguai, Colômbia, Bolívia e Peru são exemplos de países que permitem ao imigrante votar em eleições distritais e municipais. No Paraguai o estrangeiro pode, inclusive, votar e ser votado. Chile e Uruguai são exemplos de países que permitem o voto de imigrantes nas eleições presidenciais.
O direito ao voto é apontado como a prioridade número um para os imigrantes no Brasil, pois não só dará condições de participação concreta na vida política do pais, como fará com que quase 2 milhões de pessoas deixem de ser invisíveis para a classe política e os governantes.
O direito ao voto e a ampla participação política dos imigrantes residentes no Brasil será uma meio para combater sua invisibilidade e fortalecer suas pautas e propostas de políticas sociais como as que foram aprovadas na Conferência Municipal de Políticas para Imigrantes realizada em 2013 e as que serão levadas para a Comigrar – Conferência Nacional de Migração e Refúgio que ocorrerá em maio/2014.
Anote: Lançamento da Campanha Permanente ‘Aqui Vivo, Aqui Voto’ – Pelos Direitos Políticos dos Imigrantes residentes no Brasil
Domingo (30/03) às 16h na Praça das Artes
Próximo da Galeria Olido/Avenida São João – centro de SP.
Informações adicionais: http://fsidhsmigrantes.wordpress.com

Website explora dois séculos de imigração no Brasil pela imprensa


“Dois séculos de imigração no Brasil pela imprensa” – www.midiacidada.org – é um site que busca contar a História das migrações internacionais no país a partir de relatos da imprensa lida e/ou produzida no Brasil.
A iniciativa é, na verdade, uma pesquisa de Doutorado que será apresentada no início de 2015, na Escola de Comunicação da UFRJ. O site oferece uma plataforma interativa, em que qualquer pessoa poderá comentar os textos que deverão compor a tese.
Até fevereiro de 2015, serão publicados toda semana pelo menos dois textos sobre o tema. Lançada em março de 2014, a plataforma já conta com 10 publicações.
A pesquisa sobre os imigrantes proporciona uma profunda reflexão, curiosamente, sobre o que é ser “brasileiro” – e como o pensamento dos formuladores de políticas de imigração no Brasil foi determinante para moldar esse conceito.
Inicialmente, a pesquisa divide o período de 1818 até os dias de hoje em cinco etapas, contendo também outros textos gerais publicados na seção “Etc”.
A autoria é do pesquisador Gustavo Barreto, sob orientação do professor Mohammed ElHajji (coordenador do site oestrangeiro.org). A qualidade da hospedagem do site é garantida pela empresa Axent.
Acesse em www.midiacidada.org

Grupo lança nota de repúdio a operação de subprefeitura de São Paulo que criminaliza comunidade boliviana

Ação truculenta da Subprefeitura de Mooca em pleno Dia da Independência na Bolívia representa quebra de acordo e do diálogo sobre a regularização da Feira Cultural e Gastronômica Boliviana, aponta grupo de direitos humanos.

O Centro de Direitos Humanos e Cidadania dos Imigrantes (CDHIC) manifestou nesta terça-feira (6) repúdio à Operação da GCM (Rapa) por parte da Subprefeitura da Mooca, em pleno feriado nacional na Bolívia – Dia da Independência, comemorado por toda colônia boliviana residente em São Paulo.

Desde 2012, ainda no governo de transição, vem sendo feito um enorme diálogo envolvendo as associações de imigrantes, CDHIC, moradores, comerciantes locais, o Subprefeito da Mooca Francisco Carlos Ricardo e assessoria, Secretário Municipal de Direitos Humanos Rogério Sottili, Coordenador de Políticas para Migrantes Paulo Illes e o próprio Prefeito Fernando Haddad.

No entanto, descumprindo um acordo e encaminhamentos feitos após reuniões entre estas partes, a Subprefeitura da Mooca está realizando nesta terça-feira (6) uma nefasta operação policial, com viaturas, caminhões, vans e mais de 20 policiais na Rua Coimbra, tratando os feirantes bolivianos com truculência e criminalização.

“Uma violência institucional que quebra a intenção firmada entre as partes de regularizar a Feira Cultural, praticar políticas públicas de apoio ao turismo, valorizar a presença dos imigrantes sul-americanos e combater direta e indiretamente a vulnerabilidade social na qual vivem as famílias de bolivianos”, afirmou em nota o CDHIC.

O Centro informou que o projeto de regularização já tramita perante a administração municipal, consta do Plano de Governo Haddad e o que estava acordado era uma resposta técnica, um parecer para adequação jurídica e procedimentos de cadastro dos feirantes.

“Que fique claro, não se trata de regularização de camelôs (que apoiamos) ou simples feira de artesanato. Trata-se de uma Feira Cultural, Artística e Gastronômica de Bolivianos, que pode ser modelo para o Brasil e tantas outras comunidades de imigrantes”, afirma a nota.

“Uma ação completamente despropositada, desrespeitando o processo de diálogo e ofendendo inclusive uma data comemorativa para os bolivianos, na contramão do que vem sendo dito pelas autoridades municipais. Não é para ter ação desse tipo nem hoje, nem dia nenhum!”, diz a nota, que completa: “Exigimos que esta ação policial seja interrompida imediatamente e queremos explicações das esferas governamentais envolvidas, Subprefeitura, SMDHC e Gabinete do Prefeito.”

Confira os links sobre o processo de diálogo que estava sendo realizado em http://bit.ly/14gYR9Z

Grupo lança nota de repúdio a operação de subprefeitura de São Paulo que criminaliza comunidade boliviana

Ação truculenta da Subprefeitura de Mooca em pleno Dia da Independência na Bolívia representa quebra de acordo e do diálogo sobre a regularização da Feira Cultural e Gastronômica Boliviana, aponta grupo de direitos humanos.

O Centro de Direitos Humanos e Cidadania dos Imigrantes (CDHIC) manifestou nesta terça-feira (6) repúdio à Operação da GCM (Rapa) por parte da Subprefeitura da Mooca, em pleno feriado nacional na Bolívia – Dia da Independência, comemorado por toda colônia boliviana residente em São Paulo.

Desde 2012, ainda no governo de transição, vem sendo feito um enorme diálogo envolvendo as associações de imigrantes, CDHIC, moradores, comerciantes locais, o Subprefeito da Mooca Francisco Carlos Ricardo e assessoria, Secretário Municipal de Direitos Humanos Rogério Sottili, Coordenador de Políticas para Migrantes Paulo Illes e o próprio Prefeito Fernando Haddad.

No entanto, descumprindo um acordo e encaminhamentos feitos após reuniões entre estas partes, a Subprefeitura da Mooca está realizando nesta terça-feira (6) uma nefasta operação policial, com viaturas, caminhões, vans e mais de 20 policiais na Rua Coimbra, tratando os feirantes bolivianos com truculência e criminalização.

“Uma violência institucional que quebra a intenção firmada entre as partes de regularizar a Feira Cultural, praticar políticas públicas de apoio ao turismo, valorizar a presença dos imigrantes sul-americanos e combater direta e indiretamente a vulnerabilidade social na qual vivem as famílias de bolivianos”, afirmou em nota o CDHIC.

O Centro informou que o projeto de regularização já tramita perante a administração municipal, consta do Plano de Governo Haddad e o que estava acordado era uma resposta técnica, um parecer para adequação jurídica e procedimentos de cadastro dos feirantes.

“Que fique claro, não se trata de regularização de camelôs (que apoiamos) ou simples feira de artesanato. Trata-se de uma Feira Cultural, Artística e Gastronômica de Bolivianos, que pode ser modelo para o Brasil e tantas outras comunidades de imigrantes”, afirma a nota.

“Uma ação completamente despropositada, desrespeitando o processo de diálogo e ofendendo inclusive uma data comemorativa para os bolivianos, na contramão do que vem sendo dito pelas autoridades municipais. Não é para ter ação desse tipo nem hoje, nem dia nenhum!”, diz a nota, que completa: “Exigimos que esta ação policial seja interrompida imediatamente e queremos explicações das esferas governamentais envolvidas, Subprefeitura, SMDHC e Gabinete do Prefeito.”

Confira os links sobre o processo de diálogo que estava sendo realizado em http://bit.ly/14gYR9Z

Grupo lança nota de repúdio a operação de subprefeitura de São Paulo que criminaliza comunidade boliviana

Ação truculenta da Subprefeitura de Mooca em pleno Dia da Independência na Bolívia representa quebra de acordo e do diálogo sobre a regularização da Feira Cultural e Gastronômica Boliviana, aponta grupo de direitos humanos.

O Centro de Direitos Humanos e Cidadania dos Imigrantes (CDHIC) manifestou nesta terça-feira (6) repúdio à Operação da GCM (Rapa) por parte da Subprefeitura da Mooca, em pleno feriado nacional na Bolívia – Dia da Independência, comemorado por toda colônia boliviana residente em São Paulo.

Desde 2012, ainda no governo de transição, vem sendo feito um enorme diálogo envolvendo as associações de imigrantes, CDHIC, moradores, comerciantes locais, o Subprefeito da Mooca Francisco Carlos Ricardo e assessoria, Secretário Municipal de Direitos Humanos Rogério Sottili, Coordenador de Políticas para Migrantes Paulo Illes e o próprio Prefeito Fernando Haddad.

No entanto, descumprindo um acordo e encaminhamentos feitos após reuniões entre estas partes, a Subprefeitura da Mooca está realizando nesta terça-feira (6) uma nefasta operação policial, com viaturas, caminhões, vans e mais de 20 policiais na Rua Coimbra, tratando os feirantes bolivianos com truculência e criminalização.

“Uma violência institucional que quebra a intenção firmada entre as partes de regularizar a Feira Cultural, praticar políticas públicas de apoio ao turismo, valorizar a presença dos imigrantes sul-americanos e combater direta e indiretamente a vulnerabilidade social na qual vivem as famílias de bolivianos”, afirmou em nota o CDHIC.

O Centro informou que o projeto de regularização já tramita perante a administração municipal, consta do Plano de Governo Haddad e o que estava acordado era uma resposta técnica, um parecer para adequação jurídica e procedimentos de cadastro dos feirantes.

“Que fique claro, não se trata de regularização de camelôs (que apoiamos) ou simples feira de artesanato. Trata-se de uma Feira Cultural, Artística e Gastronômica de Bolivianos, que pode ser modelo para o Brasil e tantas outras comunidades de imigrantes”, afirma a nota.

“Uma ação completamente despropositada, desrespeitando o processo de diálogo e ofendendo inclusive uma data comemorativa para os bolivianos, na contramão do que vem sendo dito pelas autoridades municipais. Não é para ter ação desse tipo nem hoje, nem dia nenhum!”, diz a nota, que completa: “Exigimos que esta ação policial seja interrompida imediatamente e queremos explicações das esferas governamentais envolvidas, Subprefeitura, SMDHC e Gabinete do Prefeito.”

Confira os links sobre o processo de diálogo que estava sendo realizado em http://bit.ly/14gYR9Z

LOS INMIGRANTES GUERREROS Y LOS GUERREROS INMIGRANTES

Pelo Pe. Mário Geremia CS

Mucho se habla y se escucha de que los inmigrantes son un problema social, son aquellos que roban el trabajo de los nacionales, son los que causan violencia, son los terroristas, son traficantes, son los extracomunitarios… y hasta se escucha en los discursos oficiales que los inmigrantes son los culpables de la crisis internacional. Todo este discurso y esta forma de hablar es una forma para justificar muchos errores económicos y políticos de gobiernos, de políticos, de empresarios que no quieren asumir sus responsabilidades, o son también de gente inconsciente que no saben lo que hablan. Simplemente repiten lo que escuchan en los Medios de Comunicación Social

Se miramos con atención en nuestro alrededor y se estamos atentos a lo que pasa en nuestro cotidiano, vamos entender y nos damos cuenta de que la realidad es totalmente otra y que los discursos muchas veces son el contrario de la realidad.

Vamos a los hechos y de entrada podemos afirmar que cuando el inmigrante se mueve, mueve la historia y que siempre es un aporte y una riqueza para nuestro País en todas las dimensiones: en lo económico con su trabajo, en lo político con su participación, en lo cultural con su diversidad cultural como una gran riqueza, en lo religioso con su fe, en lo social con su solidaridad…

En esta línea de raciocinio podemos hacernos algunas preguntas: Quien construyó nuestro País desde sus orígenes ¿ Quien reemplazó la mano de obra esclava por más de un siglo ¿ Quien construyó las ciudades y capitales de este País, de modo especial São Paulo ¿ Quien costuró la ropa que tu estás usando en este momento ¿ quién está haciendo los trabajos más humildes que los brasileños no quien, ni aceptan hacerlo ¿ Quien está en los navíos y aviones cargueros para transportar alimentos, ropas, máquinas, calzados… de que a todos necesitamos ¿ Quien está en los hoteles y restaurantes sirviendo a todos los viajeros y turistas de este País ¿ Podría seguir haciendo una infinidad de preguntas, pero quiero hacer una última pregunta razón de mi pequeño artículo:

Quien llevó al Equipo de Corintias Club de São Paulo – Brasil a la Clasificación y al título de Campeón mundial de Clubes ¿

Podemos afirmar que los inmigrantes son verdaderos guerreros de la vida y de la historia así como siempre lo fueron en toda la historia. Así como Guerrero él Peruano un inmigrante que llevó la alegría a millones de hinchas Corintianos de todo Brasil.

Que viva los inmigrantes guerreros, que viva los gurreros inmigrantes de la historia y que nosotros sepamos reconocerlos en nuestro cotidiano y para esto propongo que mires tu apellido para ver si no existe huellas de guerreros como parte de una linda y gran historia: Tus abuelos y bisabuelos inmigrantes que construyeran este país.

O autor é membro da Colegiada Executiva do SPM

Fonte: Serviço pastoral dos Migrantes