Arquivo da tag: Imagens

Tiempo y pintura

Flores en jarros o floreros. He pintado varios de estos cuadros a lo largo del tiempo. Ahora que escribo, vienen a la memoria algunos de estos cuadros. Uno con flores rojas acorazonadas, centro amarillo, sobre un mantel de ajedrez.

Otro con flores blancas, de pétalos grandes, en un florero de cuello fino que va subiendo, y hacia abajo se ensancha, redondamente. Hay al lado de este motivo, una figura inversa que la complementa. El fondo es amarillo-naranja. Recuerdo unos cuadros de Van Gogh de flores en floreros o en jarros. Uno, eran girasoles en un florero redondeado, que había en casa de mis padres.

Me llamaba la atención la forma de los pétalos, pintados como al descuido. Después supe que era el modo como pintaba Van Gogh. Veo otro, también en la casa de mis padres, que eran flores de almendro, en un jarro cilíndrico verde. Una vez dibujé un florero en un rincón, en blanco y negro, a lápis grafito o carbonilla. Estos cuadros me dan impresión de eternidad. Ayer cuando pintaba uno de estos cuadros de jarro con flores, esta vez unas hortensias, sentí nitidamente el tiempo suspendido, parado. Esto era real, objetivo. Estaba en la sala y el tiempo estaba quieto.

He pintado también un cuadro de flores rojas, de pétalos estirados, como en llamas, que ilustra estas anotaciones. Un motivo que he repetido también varias veces, son los álamos con casas, montañas, caminos al sol, soles enormes al fondo, a veces un río o praderas de ambos lados, o cielos girando. Álamos, soles, casas, flores, jarros. ¿Qué tienen en común? Eternidad.

Quien haya estado em bosques de álamos, lo sabe. El tempo allí está detenido. No se mueve el tiempo. Pueden moverse las hojas, lentamente, ya que los álamos son conocidos por detener el viento. Detienen el tiempo, también. Uno siente una queitud admirable en sus cercanias, aún cuando se trate de álamos solitarios y no agrupados en bosques. La montaña, los ríos de montaña, las casas que se ven en las áreas rurales, aisladas, evocan siempre quietud, eternidad, algo que no pasa, y que sin embargo está vivo, pulsando en pianíssimo.

Praia Bela

Esse domingo, fora para Praia Bela. Tudo tinha como que um ar de repetido, no bom sentido. Era como ir entrando, na medida em que o carro ia atravessando as paragens até chegar a destino, em um lugar que se encontrava fora do tempo. Um lugar já incorporado na eternidade. Vira os bambuzais verde folha, tênues como rendas, levemente a se mexer, sob o céu azul celeste e as nuvens brancas. Os eucaliptos na subida, mais atrás. Ou adiante? Não sabia se ia ou se vinha.

As encostas dos morros, com os caminhos em vermelho, como se fosse uma gravura, imóvel. As casas dos condomínios em construção. Jacumã, com as suas calçadas com feirantes, gente comprando verduras e frutas. A igrejinha de uma cor celeste bem pálido, do lado direito do caminho. A descida pela terra vermelha, sulcada pelas águas das chuvas. As matas silvestres, como trazendo um sabor de infância, de antigüidade. As barracas na beira do mangue. Os barrancos, e mais verde. Verde a refletir nas águas verdes. E o céu azul, nublado. Chovia.

Vias as pessoas nas sombrinhas vizinhas. Os garçons atendendo as mesas. Peixe, cerveja, ensopados. Vendedores ambulantes passando. Caranguejo, amendoim. Foste caminhar pelas areias, e o sol. As ondas, o som do mar. O trabalho da erosão nas barrancas argilosas. A vista das pessoas sob o sol, nadando. Vias uma mulher jovem, em particular. Biquíni laranja. Parecia uma deusa. Olhavas como para guardar a imagem. Talvez pudesses trazê-la para uma folha de papel, para uma pequena tela. Quem sabe, um dia.

Contemplavas a silhueta feminina, percebendo as formas, os pequenos movimentos, o tom da pele, os contornos. As crianças nadavam, algumas com os pais ou com outros adultos. A chuva voltara mais uma vez. O tempo parecia ter-se lentificado. Vias as pegadas na areia. E ouvias o som do mar, rítmico, sonoro, profundo.

Na volta para João Pessoa, as estradas como traços na paisagem verde de tons diversos. Os vendedores de galetos em Jacumã. O posto de gasolina onde há que virar em direção ao mar, para permitir o contra-fluxo. Os loteamentos, a Praia do Sol. O espaço verde nos arredores do novo centro de convenções do governo do estado. A vista do mar de Cabo Branco. A rua da barreira. O prédio, a casa.

ONU desmente presença de combatentes em escola atacada por Israel em Gaza

Da Folha Online. Na foto (AP), criança bombardeada por Israel em escola da ONU é levada para hospital próximo.

Nesta quarta-feira, a ONU (Organização das Nações Unidas) desmentiu a afirmação do governo israelense de que havia combatentes palestinos do grupo radical islâmico Hamas na escola da faixa de Gaza administrada por uma de suas agências humanitárias que foi alvo de um ataque de tanques nesta terça-feira (6). No ataque, mais de 40 morreram.

“Depois de uma investigação preliminar, temos 99,9% de certeza que não existiam ativistas nem atividades militares na escola”, afirmou Chris Gunness, porta-voz da Agência das Nações Unidas para a Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA). Leia mais clicando aqui.

Nesta quarta-feira, Israel interrompe por três horas, até às 16h (12h, no horário de Brasília), os bombardeios contra alvos do Hamas na faixa de Gaza. A grande ofensiva militar israelense, iniciada no último dia 27, já deixou mais de 600 mortos e cerca de 2.500 feridos.

A possibilidade de uma trégua continua distante com a recusa de Israel em aceitar a proposta internacional por um cessar-fogo e a declaração do líder do Hamas, Moussa Abou Marzouk, de que o grupo rejeita uma trégua permanente com Tel Aviv.

O ataque israelense contra a escola foi um dos mais polêmicos desde o início da grande ofensiva militar contra alvos do Hamas na região. Segundo Israel, combatentes palestinos haviam se posicionado no local para disparar morteiros contra suas tropas. A ONU afirma que a escola estava sendo usada para abrigar civis refugiados dos confrontos entre Israel e Hamas.

“Pedimos uma investigação independente. Se as leis da guerra foram violadas, os culpados terão que comparecer à Justiça”, acrescentou.

Segundo fontes médicas palestinas, 43 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas no ataque. A ONU afirma que 30 civis morreram e 55 ficaram feridos.

Duas outras escolas haviam sido atacadas na noite de segunda-feira na cidade de Gaza em bombardeios que deixaram ao menos cinco palestinos mortos. Leia mais clicando no título.

Palestina que perdeu 10 familiares no bombardeio de Israel à escola da ONU em Jabalya, na última terça-feira, chora durante funeral (Hatem Moussa/AP Photo). Clique na imagem acima para ver outras imagens.