A TCI é uma prática que promove o bem-estar emocional e o fortalecimento de vínculos comunitários, trazendo benefícios significativos para quem dela participa.
Essa certificação reconhece o impacto positivo que a TCI tem na promoção da saúde mental e na construção de redes de apoio solidárias.
Vamos celebrar essa conquista e continuar promovendo o acesso a essa tecnologia social tão importante para o nosso bem-estar individual e coletivo!
Fonte: ABRATECOM-Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa
Recordé la muerte que trae la vida. No así, de esta manera chocante, pero melodiosa. Poética. Dulcemente. Amorosamente.
Este año el 31 de octubre me tendrá a mí mismo como regalo de cumpleaños.
Le diré a mi madre Gita, a mi padre Omar, a cada una y cada uno de mis familiares (en este o en otro plano de realidad ¿Cuántos planos tiene la realidad?) que nací otra vez.
Pasito a paso, un escaloncito cada vez, seguí viniendo otra vez. Otra vez yo. Cada vez más yo. Toda esta multiplicidad vertiginosa, toda esta diversidad intensa y vibrante, todos estos yos que soy.
Tienen fecha precisa todos y cada uno de mis nuevos nacimientos. Es toda una secuencia de nacencias.
Por eso la poesía, que es nacer, es nacerse, es nacernos juntas y juntos.
Mis papeles son yo y no son yo. Yo soy mis papeles y más que mis papeles. Yo soy el papel que escribo. Soy todos mis papeles y ya me dejo ir en el viento, hacia el sol, adonde me lleve.
Solamente aquí, en la hoja, soy yo. Siempre yo. Cada vez más yo mismo.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Ontem tive a oportunidade de assistir a uma mesa redonda sobre Terapia Comunitária Integrativa com grupos específicos. Masculinidades não violentas. Migrantes. Juventudes de bairros populares. Pessoas com deficiências.
A escuta das falas me proporcionou uma alegria difícil de transmitir com palavras.
A desconstrução de traços da cultura dominante, que oprime identidades, gerando violência e exclusão, apresentada por terapeutas comunitários e comunitárias de diversos países.
A minha sensação mais clara, talvez, seja a de quanto vale a pena fazer parte destas redes da TCI. Um lugar onde somos acolhidos e acolhidas como seres humanos.
Me enche de alegria ver o conhecimento que liberta. A escuta das vozes plurais que nos fortalece. O pertencimento que reforça e realça a beleza das diferenças.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Dotadas, além de enorme beleza espiritual, cultural, também de tantas riquezas naturais, a terra e as Gentes d’África têm sido alvo e vítimas seculares de incessante cobiça por parte dos Ocidentais, sobretudo das principais potências europeias e Estados Unidos. A sede expansionista de ingleses, franceses, portugueses, holandeses, belgas, italianos, espanhóis, estadunidenses… parece não conhecer limites.
Primeiro, invadem-lhes as terras, sob o curioso pretexto de “descobri-las” e de “cristianizá-las”… De suas terras arrancam o que têm de melhor, a começar de sua Gente. Quantos milhões de africanos foram, durante séculos, arrancados à força, para serem convertidos em máquinas de fazer riquezas para os Ocidentais? A escravidão – que ainda está longe de acabar! – constituiu um negócio fortemente lucrativo para as ex(?)-metrópoles.
O regime de escravidão não se restringiu a escravizar pessoas africanas, apanhadas feito bicho, torturadas e embarcadas nos fétidos “Negreiros”, como mera carga de peças lucrativas. Sucedendo ou associando-se ao tráfico de Africanos e Africanas escravizados no “Novo” Mundo, os Ocidentais passaram a apropriar-se diretamente das terras e das demais riquezas da África, continuando a dizimar, sob múltiplas formas, suas populações e a devastar suas riquezas materiais.
Tantas vezes invadidas pelos ocidentais, não raro em nome do Cristianismo, desde o começo da Modernidade, sempre a serviço dos projetos colonialista e capitalista (hoje sob a roupagem dita neo-liberal), eis que no final do século XIX, os avanços da Geografia prestaram relevantes serviços aos invasores. O formato do mapa da África, elaborado pelos Ocidentais, não deixa de ser emblemático: respeita mais a Geometria do que os próprios acidentes geográficos.
A Geografia e outras ciências e invenções tecnológicas foram — e continuam sendo! — empregadas como instrumento de otimização do saque ocidental às terras e às Gentes d’África.
À semelhança do que, antes, fizeram — e continuam a fazer, com a cumplicidade dos respectivos governantes, inclusive dos nossos! -, em relação às terras e às Gentes pré-colombianas (Que tal refrescar-nos a memória com o livro de Eduardo Galeano, As Veias Abertas da América Latina?), sua ambição desmedida e cada vez mais requintada se estende, voraz, ao continente africano. Em sua versão atual, os capitalistas (as transnacionais, o G-7, os organismos multilaterais, com a cumplicidade de quase todos os governos dos países periféricos) cometem o desplante de tentar mascarar esse massacre, por meio de requintes de retórica, tais como “democracia”, “desenvolvimento”/”países em vias de desenvolvimento”, “ajuda ao desenvolvimento” e similares…
Na prática, porém, o que têm feito? Basta conferir alguns resultados básicos do desempenho desses países. A ofensiva dos Ocidentais em terras africanas, com a grave cumplicidade dos governantes locais, tem resultado, a despeito da valentia dos que resistem bravamente ao avanço da barbárie, numa explosão de guerras, de massacres, de golpes de Estado e de ditaduras, incessantes e crescentes crises, aumento de doenças graves (quantos milhões de Africanos vêm sendo dizimados pela AIDS?).
Diante desse quadro dantesco, o quê fazem os senhores das ex(?)-metrópoles, através dos seus organismos multilaterais, a exemplo do FMI e do Banco Mundial? Para responder a essa indagação, vou citar uma pessoa insuspeita, Joseph Stiglitz, ex-vice presidente do Banco Mundial: “Aumentou o abismo entre pobres e ricos, aumentou o número de pessoas vivendo na pobreza absoluta com menos de um euro por dia. Se um país não atende a certos critérios mínimos, o FMI suspende sua ajuda, e, quando o faz, é costume que outros doadores o imitem. Esta lógica do FMI apresenta um problema evidente: implica que, caso um país consiga ajuda para qualquer realização, um país africano não poderá nunca investir esse dinheiro. Se a Suécia, por exemplo, outorgar uma ajuda financeira à Etiópia para construir escolas, a lógica do FMI impõe ao governo desse país conservar esse fundo como reserva, sob o pretexto de que a construção dessas escolas vai acarretar despesas de funcionamento (salários, manutenção de equipamentos) não previstas no orçamento, e vai provocar desequilíbrios nocivos ao país.” (Citação extraída de Ignácio Ramonet. “Un continent em mutation”, Le Monde diplomatique, Février 2005 (http//:www.mondediplomatique.fr). Como se fosse possível o diálogo entre pescoço e guilhotina…
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Organização espera 3,5 milhões de pessoas na primeira edição presencial do evento desde 2019
Depois de dois anos com atividades online, a Parada LGBTQIA+ de São Paulo volta às ruas nesse domingo (19), na Avenida Paulista. Com o tema “Vote com Orgulho – Por uma Política que Representa”, a 26ª edição do evento deve contar com a participação de 3,5 milhões de pessoas, segundo a organização.
O tema deste ano foi escolhido de maneira coletiva, por militantes e ONGs que atuam com a temática LGBTQIA+. “Tivemos três reuniões que convergiram para esse tema”, afirma Renato Viterbo, vice-presidente da Parada LGBT+ de São Paulo.
O objetivo é fazer com que as pessoas reflitam sobre o voto e possam escolher candidatos comprometidos com a causa LGTBQIA+, sem perder de vista as outras injustiças da sociedade. “Estamos com um governo que destruiu políticas públicas e desconstruiu toda a história que o Brasil tinha fora do país”, diz Viterbo. “Isso não foi apenas com as políticas LGBTQIA+, mas para todas as pessoas. Estamos falando de uma questão de sobrevivência.”
Outro objetivo da Parada deste ano é dialogar com os jovens e mostrar a importância da manutenção da democracia. “A juventude, que tem a força para mudar o país, tem que estar atenta para o quanto a democracia é importante”, explica. “Passamos por períodos sombrios e a democracia é algo muito recente, que está ameaçada o tempo todo”.
Festa política
A Parada LGBT+ é encarada por muitos como uma grande festa, mas, se por um lado o evento é de fato uma grande celebração, é sobretudo um ato político. “As paradas do Brasil, dos interiores, são muito importantes porque constroem políticas públicas em suas cidades”, explica Viterbo.
“A Parada de São Paulo discutiu os principais temas e direitos da população LGBTQIA+. Em 2005, a gente falava da parceria civil, e só conseguimos esse direito, pelo Judiciário, em 2013”, lembra. Outros direitos que já foram abordados pela Parada foram a criminalização da homofobia e o uso do nome social, que também foram conquistados ao longo dos anos.
“Isso mostra que a gente está no caminho certo. A parada tem essa função de festa sim, levamos nossa pauta e celebramos o orgulho de sermos quem somos”.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
No ano de 1984 eu tomei conhecimento de um escrito de Anaïs Nin intitulado “A nova mulher,” publicado no livro Em busca de um homem sensível. De lá para cá –desde o momento em que pus os olhos nesta breve e densa peça– nunca mais deixei de voltar a ela, de uma maneira ou de outra.
Em vão tentei dizer para mim mesmo e para as leitoras e leitores desta revista, os por quês deste encantamento. São tantos e tão essenciais, que tentar enuncia-los seria pouco mais do que repetir o referido texto.
Para não dizer que estou evitando a tarefa a que me propus, decido agora enunciar algumas perguntas e questões que ao meu ver fazem deste escrito uma obra memorável. (1) Define de maneira clara e precisa as razões pelas quais as pessoas escrevem.
(2) Enuncia de maneira concreta e real, as razões da criação artística, que não se restringem à produção de obras de arte, mas se voltam para a própria vida, e (3) Dilui por falso, o esquema sexista que separa a humanidade em homens e mulheres.
Somos todas e todos andróginos. Uma composição de feminino e masculino é o que nos constitui. Espero que esta breve nota possa estimular mulheres e homens a tentarem se ver nos escritos desta mulher que soube ser ela mesma. Não desistiu do seu sonho de ser escritora. E deixou uma semente duradoura.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/