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Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase promove ações de prevenção da saúde em Duque de Caxias

Morhan é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 6 de junho de 1981

Duque de Caxias sedia nesta quarta-feira, 05 de agosto, as ações pelo Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase no Rio de Janeiro. O evento será realizado no Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador, no Centro, e é aberto a toda a população. A programação terá início às 10h, com apresentação do Teatro Bacurau, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

A proposta é utilizar a linguagem do teatro para sensibilizar e conscientizar o público sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase e da realização do tratamento. Representante do Brasil no Miss World, o principal concurso de beleza do mundo, a paulistana Catharina Choi Nunes, Miss Mundo Brasil 2015, apoia a causa e também estará presente ao evento.

“A hanseníase tem cura, o tratamento está disponível no SUS, mas o medo da discriminação ainda afasta pacientes das unidades de saúde e dificulta o diagnóstico e o tratamento da doença. Isso é perigoso porque o diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, interrompendo a transmissão da doença e afastando o risco de ocorrência de sequelas”, explica o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio.

Como a transmissão da doença é interrompida 48 horas após o início do tratamento, o Brasil teria todas as condições para eliminar a hanseníase. No entanto, o país concentra o maior número de casos da doença em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o único país que não está em processo de eliminação da hanseníase – uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Para a OMS, “estar em eliminação” significa registrar até 10 casos da doença por cada 100 mil habitantes. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, em 2014, 31.064 casos novos de hanseníase foram identificados em todo o país, o que corresponde a um coeficiente de prevalência de 15,32  novos casos da doença por cada 100 mil habitantes.

O Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase é uma iniciativa da Gerência Estadual de Dermatologia da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. O evento contará com a presença de representantes da prefeitura de Duque de Caxias, de sua secretaria municipal de Saúde e da secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, dentre outras autoridades políticas.

Saiba mais sobre hanseníase!

O Morhan mantém uma linha telefônica gratuita, o Telehansen: 0800 026 2001. Tire suas dúvidas!

O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode ser paucibacilar (PB) – quando o paciente apresenta de uma a cinco manchas pelo corpo – ou multibacilar (MB) – quando são encontradas mais de cinco manchas. Quando são paucibacilares, os pacientes não transmitem a doença. Os multibacilares sem tratamento, porém, podem transmitir o bacilo através das secreções nasais ou saliva. Pacientes em tratamento regular e pessoas que já receberam alta não transmitem a doença. O período de incubação, da infecção à manifestação da doença, tem duração média de três anos e a evolução do quadro clínico depende do sistema imunológico do paciente. Por essa característica, a hanseníase é mais comum em populações de baixa renda, desprovidas de condições adequadas de moradia, trabalho e transporte que tendem a contribuir para a disseminação do bacilo da doença para um número maior de pessoas.

Sintomas
Manchas brancas ou avermelhadas sem sensibilidade para frio, calor, dor e tato; Sensação de formigamento, dormência ou fisgadas; Aparecimento de caroços e placas pelo corpo; Dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; Diminuição da força muscular.

Diagnóstico
A identificação da doença é essencialmente clínica, feita a partir da observação da pele, de nervos periféricos e da história epidemiológica. Excepcionalmente são necessários exames laboratoriais complementares, como a baciloscopia ou biópsia cutânea.

Tratamento
A hanseníase tem cura e quando tratada em fase inicial não causa deformidades. O tratamento, denominado poliquimioterapia (PQT), é gratuito, administrado via oral e está disponível em unidades públicas de saúde de todo o Brasil. Para pacientes que apresentam a forma paucibacilar (PB) da doença, a duração do tratamento é de seis meses e para os que apresentam a forma multibacilar (MB), o tratamento dura um ano. Concluído o tratamento com regularidade, o paciente recebe alta e é considerado curado.

SERVIÇO
Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase
Data: Quarta-feira, 05 de agosto, a partir das 10h
Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Centro, Duque de Caxias
Mais informações: morhan.org.br

Hanseníase: data reforça a luta contra o preconceito

Este domingo, 29 de janeiro, foi o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A data é uma oportunidade para sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento da doença e reforçar a luta contra o preconceito, que ainda persiste contra os pacientes. A hanseníase tem cura e a transmissão da bactéria que provoca a doença é interrompida em 48 horas após o início do tratamento – que é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados do Ministério da Saúde, 30 mil novos casos de hanseníase foram identificados no país em 2011 – o que significa uma redução de 15% em relação ao ano anterior. Entre menores de 15 anos a redução foi de 11%.

O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, considera que, apesar do avanço, a eliminação da hanseníase ainda permanece como um desafio à saúde pública brasileira. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o coeficiente de prevalência da doença corresponda a menos de um caso por cada 100 mil habitantes. Segundo o Ministério da Saúde, em 2011 o Brasil registrou o coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes”, alerta Artur.

Os principais sintomas da doença são o aparecimento sobre a pele de manchas brancas ou avermelhadas, sem sensibilidade para frio, calor, dor e tato; sensação de formigamento, dormência ou fisgadas; dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; e diminuição da força muscular. “Ao identificar algum desses sintomas, o paciente deve buscar imediatamente o diagnóstico em uma unidade de saúde e, em caso positivo, iniciar o tratamento o quanto antes”, Artur recomenda e lembra que o Telehansen do Morhan está à disposição para tirar as dúvidas da população, pelo 0800 026 2011.

Quando tratada em fase inicial, a hanseníase tem cura e não causa deformidades. O tratamento, denominado poliquimioterapia (PQT), é gratuito, administrado via oral e está disponível em unidades públicas de saúde de todo o Brasil. Para pacientes que apresentam a forma paucibacilar (PB) da doença, a duração do tratamento é de seis meses e para os que apresentam a forma multibacilar (MB), o tratamento dura um ano. Concluído o tratamento com regularidade, o paciente recebe alta e é considerado curado.

Artur ressalta que, além do controle clínico e epidemiológico da hanseníase, o país precisa enfrentar o preconceito que ainda envolve a doença. “O medo da discriminação afasta pacientes das unidades de saúde e dificulta o diagnóstico e o tratamento da doença. Por isso, a informação é o melhor remédio”, avalia o coordenador nacional do Morhan.

Isolamento compulsório no Brasil

No Brasil, até a década de 1980, a lei federal nº 610 de 13 de janeiro de 1949 recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase, que eram então mantidos em colônias. A mesma lei ordenava a entrega dos bebês de pais com hanseníase à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Esta situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônias – então chamados leprosários – foram transformados em hospitais gerais. “Os muros foram derrubados, os portões abertos, mas a luta pelo reencontro destas famílias ainda continua”, revela Artur.

Envolvido na promoção da saúde e da cidadania de pacientes com hanseníase e seus familiares, o Morhan desenvolve um extenso trabalho na busca de reunir as famílias separadas pelo isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase e de reparar os danos causados por esta política, vigente no país até a década de 1980. Um trabalho importante realizado nesta área é a mobilização para a aprovação, pela presidente Dilma Rousseff, de legislação que garanta a indenização dos filhos separados de seus pais, conforme recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. Hoje, a lei federal nº 11.520 de 18 de setembro de 2007 dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas ao isolamento compulsório – porém, o benefício não se estende aos seus filhos.

“Desde 2010, o Conselho Nacional de Saúde recomenda a aprovação de uma medida provisória que estenda as ações de reparação e indenização aos filhos separados dos pais durante a fase do isolamento compulsório de pacientes com hanseníase”, defende o coordenador nacional do Morhan.
Neste contexto, o movimento social, apoiado por artistas como Ney Matogrosso, Elke Maravilha e instâncias como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vem promovendo audiências públicas em todos os Estados brasileiros, com o objetivo de fortalecer o debate sobre o tema e a reivindicação da medida provisória que estenda o benefício aos filhos das pessoas submetidas ao isolamento compulsório.

Sobre a hanseníase

O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode ser paucibacilar (PB) – quando o paciente apresenta de uma a cinco manchas pelo corpo – ou multibacilar (MB) – quando são encontradas mais de cinco manchas. Quando são paucibacilares, os pacientes não transmitem a doença. Os multibacilares sem tratamento, porém, podem transmitir o bacilo através das secreções nasais ou saliva. Pacientes em tratamento regular e pessoas que já receberam alta não transmitem a doença. O período de incubação, da infecção à manifestação da doença, tem duração média de três anos e a evolução do quadro clínico depende do sistema imunológico do paciente. Por essa característica, a hanseníase é mais comum em populações de baixa renda, desprovidas de condições adequadas de moradia, trabalho e transporte que tendem a contribuir para a disseminação do bacilo da doença para um número maior de pessoas.

Sintomas
Manchas brancas ou avermelhadas sem sensibilidade para frio, calor, dor e tato; Sensação de formigamento, dormência ou fisgadas; Aparecimento de caroços e placas pelo corpo; Dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; Diminuição da força muscular.

Diagnóstico
A identificação da doença é essencialmente clínica, feita a partir da observação da pele, de nervos periféricos e da história epidemiológica. Excepcionalmente são necessários exames laboratoriais complementares, como a baciloscopia ou biópsia cutânea.

Tratamento
A hanseníase tem cura e quando tratada em fase inicial não causa deformidades. O tratamento, denominado poliquimioterapia (PQT), é gratuito, administrado via oral e está disponível em unidades públicas de saúde de todo o Brasil. Para pacientes que apresentam a forma paucibacilar (PB) da doença, a duração do tratamento é de seis meses e para os que apresentam a forma multibacilar (MB), o tratamento dura um ano. Concluído o tratamento com regularidade, o paciente recebe alta e é considerado curado.

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN pode ser acessado pelo email imprensa.morhan@gmail.com ou pela página http://pt-br.facebook.com/Morhan.Nacional

Paulo Vannuchi comenta sobre Pinheirinho

Paulo Vannuchi, que foi ex-secretário nacional de direitos humanos, fala sobre Pinheirinho nesta reportagem.

Os ex-moradores estão disposto a ir a Brasília para tentar reaver o terreno. (via Ana Helena Tavares)

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TRABALHO ESCRAVO. O Ministério do Trabalho lançou esta semana o Manual de Combate ao Trabalho em Condições Análogas às de Escravo.

O documento tem o objetivo de orientar os ficais do ministério, padronizando o combate, para que não haja uma ação subjetiva, mas sim uma política de governo. A ideia também é tirar as dúvidas da sociedade sobre o tema. Saiba mais aqui.

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TRAGÉDIA NO RIO. Após o desabamento, o Hemorio (Frei Caneca, 8) informou que precisa de doação de sangue para vítimas.

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PERGUNTA PERTINENTE. E você? Conhece a situação estrutural do prédio onde trabalha ou mora?

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ALIÁS. Bombeiros do Rio: salário baixo para muito, muito trabalho.

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NÃO É BRINCADEIRA. O Rio de Janeiro está se tornando uma cidade internacional. Até cenário de hollywood tem.

João Carlos Caribé: “Veja a foto do prédio que desabou no centro ao lado do Muncipal, marquei em uma foto que tirei durante as obras”.

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‘NORMALMENTE’. Comentei após a tragédia que o Metrô iria “funcionar normalmente” no dia seguinte.

O professor Amaury Fernandes, sempre atento, lembrou: “Ou seja, vai fechar estações, deixar passageiros presos entre estações, derrubar velhinhas em escadas rolantes…”

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SADIA: DENÚNCIA GRAVÍSSIMA. Os trechos são de reportagem da BBC Brasil em Brasília: ‎”Nas fábricas, executava uma única tarefa: com uma faca afiada, degolava cerca de 75 frangos por minuto pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. “Não dava nem para enxugar o suor”, ele conta, referindo-se à alta velocidade com que tinha de executar os cortes na linha de abate. Pelo trabalho, recebia cerca de R$ 700 mensais.”

Um refugiado desabafa: “(…) Disseram que no Brasil eu encontraria paz, mas virei um escravo e, hoje, vivo como um mendigo.” O Ministério do Trabalho disse que apurará as denúncias de abusos, ocorridas em Samambaia (DF), e que prepara uma nova regulamentação para o trabalho em frigoríficos. (leia aqui na íntegra)

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INACREDITÁVEL. A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do RJ decidiu que a Estácio de Sá terá que pagar uma indenização de R$ 5 mil por dano moral a um empregado que foi colocado “de castigo” pelo seu superior hierárquico.

Isso mesmo. Segundo a vítima, a expressão foi utilizada pela sua chefe imediata em 2009, “quando a mesma informou que ele deveria permanecer sentado em uma cadeira estudantil, incomunicável, sem receber trabalho, por determinação do diretor da instituição”.

O trabalhador relatou ainda que tal situação perdurou por quase dois meses e, depois disso, não teve mais acesso ao sistema de informática da universidade, “o que passou a inviabilizar a execução de suas tarefas”.

A desembargadora Elma Pereira de Melo Carvalho negou recurso da defesa e afirmou que a testemunha ouvida comprova, “de forma perfeitamente convincente”, não só o tratamento vexatório imposto ao trabalhador com relação ao castigo e à ausência de acesso ao sistema, mas também a humilhação e os constrangimentos por ele sofridos. Segundo a relatora, a repercussão no ambiente de trabalho foi tanta que o empregado foi apelidado pelos colegas de “enfeite de bolo”.

Uma colega da área alerta: “Infelizmente isso é muito comum. Já assisti a sessões no Tribunal de Minas em que a Coca-Cola teve que pagar indenizações pois penalizava funcionários gordinhos com abdominais que tinha que fazer em frente aos colegas”.

Em outra empresa, um funcionário que não conseguia atingir as metas teria ganho um “troféu framboesa” de pior vendedor, com direito a solenidade e tudo.

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ONU COBRA FIM DA TORTURA NA LÍBIA. A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, expressou ao Conselho de Segurança da ONU na última quarta-feira (25/1) sua “preocupação extrema” com as condições de detenção das pessoas envolvidas em conflitos revolucionários.

Segundo a ONU, Pillay observou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou mais de 8.500 detidos em cerca de 60 lugares entre março e dezembro do ano passado. A maioria dos detidos é acusada de serem partidários do líder deposto assassinado Muamar Kadafi e inclui um grande número de cidadãos da África subsaariana.

Ela cobrou também investigações sobre possíveis mortes de civis resultantes de operações da OTAN no país durante os recentes conflitos.

Em protesto contra a tortura, até a organização ‘Médicos sem Fronteiras’ anunciou a suspensão de suas operações nos centros de detenção da cidade líbia de Misrata.

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JUVENTUDE DE LUTA NO EGITO. Jovens egípcios acamparam nesta quinta-feira na Praça Tahrir, no Cairo, e prometeram ali ficar até que o Exército entregue o poder em mãos civis, um dia após uma manifestação em massa marcar um ano desde o levante que derrubou Hosni Mubarak.

Segundo a agência Reuters, dezenas de milhares de egípcios foram à praça e às ruas de outras cidades para o aniversário de 25 de janeiro, dia do início da revolta em 2011.

Vídeo da AFP em português:

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SEGURANÇA ALIMENTAR NA ÁFRICA. Uma ampla região da África conseguiu significativos avanços na luta para erradicar a fome e a pobreza extremas. Gana, Libéria, Malauí, Ruanda, Serra Leoa e África do Sul são algumas das nações destacadas no tema.

Isto ficou evidente em um sistema de pontuação para medir a segurança alimentar na África, elaborado pela ActionAid International, organização não governamental que trabalha contra a pobreza. Os resultados coincidiram com os de uma pesquisa da Associação para Operações Cooperativas de Pesquisa e Desenvolvimento (Acord), considerada uma autoridade em temas de segurança alimentar na África. Saiba aqui.

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FAMÍLIAS REMOVIDAS NO RIO. Gizele Martins dá o recado: “Moradores de comunidades, comunicadores e militantes,

Vocês já viram algum vídeo contando as histórias das famílias que estão sendo removidas de suas casas por causa das obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016?

Com o intuito de catalogar e registrar a luta de comunidades e favelas que estão sendo removidas em todo o Rio de Janeiro, pedimos aos companheir@s indicações de vídeos (links ou arquivos) que denunciam violações ao Direito à Moradia no Rio.

São dezenas de comunidades em toda a cidade que estão sendo atingidas por conta dessas obras. A política de remoção forçada – por diversas vezes, sem negociação com as famílias atingidas – adotada pelo governo viola o Direito à Moradia. Comunidades como: Restinga, Vila Recreio II, Vila Harmonia e Favela do Metrô, por exemplo, infelizmente já foram extintas do mapa.

Por favor, mande suas sugestões até o dia 10 de fevereiro. Envie para o email: remocoes.videos@gmail.com

Obrigada!
Gizele Martins e Glaucia Marinho”

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LUTA CONTRA A HANSENÍASE. O Rio de Janeiro é a cidade escolhida pela Organização das Nações Unidas para a inauguração de um ciclo de seminários internacionais sobre hanseníase e direitos humanos. O 1º Seminário Internacional de Hanseníase e Direitos Humanos acontece no próximo dia 1º de fevereiro, em alusão ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, lembrado sempre no último domingo de janeiro.

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) comemora progressos, mas lembra que luta pelo reencontro de famílias que sofreram com políticas de isolamento compulsório ainda continua. Detalhes de evento aqui.

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QUESTÃO DE COERÊNCIA. A imagem é direta:

Acompanhe o debate aqui.

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CULPA CRISTÃ. Comentando sobre os estranhos costumes de nossos tempos, o sempre atento Sérgio Domingues comenta:

“Onan é um personagem bíblico que estava obrigado pelos costumes a deitar com sua cunhada. Ele precisava engravidá-la porque seu irmão havia morrido e a descendência tinha que continuar. Ele não concordava com a ideia. Parece que se sentia culpado em relação ao falecido. Na hora do ato sexual ejaculou “na terra”. Deus não gostou. Era desperdício de sêmen. Matou o pobre coitado. Vem daí a condenação à masturbação como pecado de onanismo.”

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PREOCUPAÇÃO PERTINENTE. O site de humor ‘Sensacionalista’ é o autor da ironia:

“O governador do Rio, Sérgio Cabral, está entre os cerca de 20 desaparecidos na tragédia que atingiu três prédios no Centro da cidade. Desde o anúncio do acidente, o governador não foi visto, nem deu declarações. Assessores do governador não confirmam qual foi o último contato feito com ele. As buscas seguem no local. Boatos indicam que Cabral pode estar no Canadá.”