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Una y otra vez vengo aquí a decir lo mismo o casi lo mismo

Y a fuerza de tanta insistencia

Este trabajo incesante va dando sus frutos

Vale la pena hacer el esfuerzo

Cada día un poco

Un poco más

O un poco menos.

No aflojar

Al final la cosecha es harta.

No hay ventaja en querer acortar camino

Vivir da trabajo

Es un trabajo

El vago o la vaga

Sin duda van a tratar de engañarles

Yo no me engaño

Desde el comienzo les veo la cara.

No me convencen con palabras vacías

La palabra vacía grita en mis oídos.

Hay que poner en su lugar a esa gente

Si se borran los límites del orden social

La convivencia se hace imposible.

No importa cuántos años tengas

No dejes de trabajar.

Yo sé por qué te lo digo.

Só o amor vence o ódio anti-vida do bolsonarismo

Foi eleito presidente do Brasil um figura sinistra, claramente possuída pela pulsão de morte e de ódio. Parece ter sofrido uma lobotomia pois estão estranhamente ausentes nele quaisquer sentimentos de empatia face às milhões de famílias enlutadas pela ação mortal do Covid-19 de quem se fez aliado, pois o minimizou, ridicularizou e combateu, sendo responsável por grande parte dos mais de 600 mil de vítimas. Fez da distorção da realidade, da fake news e da mentira método de governo. Semeou ódio e espírito de vingança entre seus seguidores e apoiou práticas criminosas com referência à Amazônia e discriminatórias à população indígena, negra, quilombola, de outra condição sexual e, em geral, aos pobres e marginalizados.

Esta triste figura que não possui um centro, conseguiu trazer à toma as várias sombras que acompanham a nossa sociedade, desde o genocídio indígena, da colonização, do escravismo e da dominação das  elites opulentas que sempre ocuparam o estado e seus aparelhos em benefício próprio e à custa do bem estar das  grandes maiorias. Liberou a dimensão dia-bólica (que divide) que habita nos porões escuros da psiqué pessoal e coletiva, a ponto de escantear a dimensão sim-bòlica (a que une), aquela que nos faz verdadeiramente humanos e sociáveis. O assassinato por razões políticas em  Foz do Iguaçu por um bolsonarista, não exime de responsabilidade moral o presidente, pois ele deu  a senha para o uso da violência.

A essa onda de ódio que está tomando várias nações no mundo mas de forma exponencial entre nós fez com que o eminente intelectual norte-americano Noam Chomsky, casado com uma brasileira, dissesse recentemente: ”O Brasil é uma espécie de caso especial; raramente vi um país onde elementos da elite têm tanto desprezo e ódio pelos pobres e pelo povo trabalhador”.

A esse ódio devemos contrapor o amor, a amorosidade, na linguagem de Paulo Freire: promover aqueles valores que ele,seus filhos  e seus seguidores jamais poderão usar: como o amor, a solidariedade, a fraternidade, o cuidado de uns para com os outros e para com a natureza, o direito de cada um de possuir um pedacinho de Terra, a Casa Comum, que Deus destinou a todos, uma moradia decente, o cultivo da compaixão para com os sofredores, o respeito,  a compreensão, a renúncia a todo espírito de vingança, a transparência dos atos governamentais e o direito de ser feliz . Todos estes valores são negados teorica e praticamente pela verdadeira seita bolsonarista.

Abordarei o tema do amor não no sentido ético/moral,  filosófico e    teológico. Basear-me-ei somente em sua base biológica, tão bem formulada pelos cientistas Humberto Maturana e James D.Watson que junto com Francis Crick em 1953 descoficou o código genético.

O biólogo chileno Humberto Maturana, em seus estudos sobre a autopoiesis, vale dizer, sobre a auto-orgnização da matéria da qual resulta a vida,  mostrou como o amor irrompe de dentro do processo evolucionário. Na natureza, afirma ele, se verificam dois tipos de conexões (ele chama de acoplamentos) dos seres com o meio e entre si: um necessário, ligado à própria subsistência e outro espontâneo, vinculado a relações gratuitas, por afinidades eletivas  e por puro prazer, no fluir do próprio viver.

Quando esta última ocorre, mesmo em estágios primitivos da evolução há bilhões de anos, ai surge a primeira manifestação do amor como fenômeno cósmico e biológico. Na medida em que o universo se inflaciona e se complexifica, essa conexão espontânea e amorosa tende a incrementar-se. No nível humano, ganha força, faz-se um projeto consciente de vida  e se torna o móvel principal das ações humanas (Cf.A árvore da vida: a base biológica do entendimento humano,1955).

O amor se orienta sempre pelo outro. Significa uma aventura abraâmica, a de deixar a sua própria realidade e ir ao encontro do outro, homem ou mulher, e estabelecer uma relação de afetividade, de aliança vital e de amor.

Whatson, em seu volumoso livro DNA:o segredo da vida (2005) afirma explicitamente:

No  DNA, o manual de instruções da vida humana, o amor pertence à essência do ser humano.Embora eu não seja religioso não deixo de ver elementos profundamente verdadeiros,  escritos por São Paulo na sua primeira Carta aos Coríntio (13,1-13):’ainda que eu falasse  línguas, a dos homens e as dos anjos…ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todo os mistérios e de toda a ciência…se não tivesse o amor nada seria”. Continua Whatson: “Paulo, no meu entendimento, revelou com clareza a essência de nossa humanidade; o amor, esse impulso que nos faz ter cuidado com o outro, foi o que permitiu a nossa sobrevivência e sucesso no planeta; é esse impulso, creio, que salvaguardará nosso futuro…tão fundamental é o amor à natureza humana, estou certo de que a capacidade de amar  está inscrita em nosso DNA; um Paulo secular como eu diria que o amor é a maior dádiva de nossos genes à humanidade”(p.413-414).

Como se depreende, quem faz tais afirmações são cientistas da maior seriedade e de reconhecimento internacional. O amor pertence à nossa natureza essencial. Agindo contra ele, como o faz o presidente e o bolsonarismo, se colocam na contramão da humanidade e da lógica do universo. Daí sua maldade e perversidade.

A sociedade brasileira não pode se construir sobre esta barbárie e anti-humanismo. O  povo deverá  rejeitar sua reeleição, não só por razões ético-morais-políticas e de bom senso, mas também por razões científicas.

De sua boca ouvi e de seu exemplo aprendi o que meu pai legou a toda família: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. O atual presidente não serve o povo brasileiro, pior,  nega aquela única energia que cresce e se renova quanto mais é vivida e doada: o amor. Amor, repito, negado ao povo brasileiro, à natureza e à Mãe Terra.

(14/07/2022)

La justa medida: empieza por ti mismo y respete la Madre Tierra

Los cambios y la propia historia no se hacen mecánicamente.Siempre se producen dentro de condicionamientos del pasado y del presente, pero no excluyen nunca la actuación de los sujetos históricos, que usan su libertad y toman posiciones. Ellos son,dentro de cada contexto determinado, los que hacen la historia. Esto mismo sirve para el rescate de la justa medida, tan urgente en los tiempos actuales.

La justa medida está presente en todas las éticas mundiales. El verdadero humanismo solamente se da si se funda en lamoderación, en el camino del medio, y en la justa medida.

¿Por dónde empezar?

Empieza por ti mismo

Los cambios personales, las llamadas revoluciones moleculares, que marcan el primer paso de cualquier proceso de transformación, son fundamentales. Esta sólo será efectiva si la persona se dispone a vivirlos en su propia vida. En este aspecto debemos ser concretos: el exceso de marketing hace que las personas sean seducidas por el consumo y pierdan la justa medida; el exceso de selfies denota narcisismo; el tiempo dedicado a viajar por pura curiosidad por los programas de internet y otros del mismo género son demostraciones de falta de la justa medida. Rehenes de la virtualidad nos negamos el gusto del encuentro y de la amistad. Bien observó el Papa Francisco en la encíclica Todos hermanos y hermanas: «Los medios digitales nos privan de la comunicación directa. Hacen falta los gestos físicos, las expresiones del rostro, los silencios, el lenguaje corporal y hasta el perfume, el temblor de las manos,el rubor, la transpiración, porque todo eso habla y es parte de la comunicación humana» (n.43).

Tales medios nos hacen próximos, pero no hermanos. Constituye un principio de la física cuántica y de la nueva cosmogénesis ver toda la realidad, también la materia, como formas de energía con distintos grados de densidad y siempre en redes de relaciones. De acuerdo con esta comprensión, no existe nada fuera de las relaciones, ningún acto realizado por una persona física queda retenido en ella. La energía que emite, circula por todas las redes, fortaleciéndolas y de esta forma acelerando la construcción de la Casa Común.

De aquí se deriva el hecho de que ningún acto humano se reduce a lo personal, siempre implica lo social y lo global porque estamos permanentemente conectados con ellos. Veamos algunas expresiones de esta dimensión de la justa medida en el ámbito personal.

Para empezar, cada persona debe conocerse mínimamente a símisma, sus pulsiones, sus energías interiores, positivas o negativas. Hay personas que por naturaleza son más impulsivas y dadas a perder la justa medida. Hay otras, por naturaleza más tranquilas y ante situaciones conflictivas no pierden la justa medida.

Mantener la justa medida en estos casos es un acto sapiencial: sabe cuando hablar y cuando callar; aprende a dominar sus impulsos y piensa y repiensa antes de actuar. Otros conscientemente hacen un esfuerzo significativo para contenerse y guardar la justa medidaRevelan así madurez ycapacidad de autodominio.

Podríamos identificar también la justa medida en el ámbito delejercicio del poder, en la conducción de una comunidad, en elliderazgo político e incluso en la confrontación de ideas. En Brasil somos condenados a soportar un presidente que no demuestra ningún sentido de justa medida,sea en las palabras ofensivas sea en actos de producir verguenza. Es la expresión más perversa de falta de cualquier moderacón y justa medida.

Rehacer el contrato natural con la Madre Tierra

Como participantes de la naturaleza y con capacidad de intervenir en ella, es necesario hacer una referencia importante al Contrato Natural entre la Tierra y la Humanidad. Ese contrato nos viene dado, no se hace. Al existir, recibimos todo lo que necesitamos de la Madre Tierra: el suelo, el aire, las aguas, todo tipo de alimentos, los climas favorables a la vida, en una palabra, todos los componentes que permiten a la vida subsistir y reproducirse. Como en todo contrato, hay siempre una contrapartida: cada cual debe cumplir su parte.

Inicialmente los seres humanos vivían el Contrato Natural sin tener que pensar en él. La Madre Tierra les ofrecía en abundancia los medios de vida y ella era amada, celosamente respetada y cuidada en sus ritmos naturales.

Esto se hizo de manera ejemplar durante el matriarcado, hace por lo menos 20 mil años. Las mujeres sentían una especial connaturalidad con la Madre Tierra, pues unas y otras generan vida.

Fueron pasando los tiempos y el hombre-masculinizado acumuló poder e impuso su voluntad y sus propósitos. Dominó a las mujeres y junto con ellas sometió también a la naturaleza.Lentamente pero de manera progresiva se rompió el Contrato Natural. La Matriz Relacional, aquella sagrada relación de todos con todos se perdió. El ser humano se sintió dueño de la naturaleza y no parte de ella.

La Tierra ya no era considerada como Madre generosa, sino como una “cosa extensa” sin propósito, como un granero lleno de recursos, disponibles al gusto de los hombres.

En la actualidad el Contrato Natural ha sido roto totalmente hasta el punto de que la Tierra hace sentir lo grave de esta ruptura a través de los desajustes que están apareciendo. Los humanos, según la naturaleza de todo contrato, han dejado de cuidar a la Madre Tierra, sus biomas, sus selvas, sus aguas y sus suelos. Antes bien, la han agredido.

La alarma actual por los cambios climaticos contituyen una de las expresiones de haber sepultado el Contrato Natural. Hoy más que nunca urge rehacer ese Contrato Natural. Este implica de nuestra parte tener un sentimiento de respeto, de cuidado, de sinergia y establecer un lazo afectivo con la Tierra y con todos sus elementos. Aquí emerge el valor eminente de la justa medida, de la autocontención de nuestro impulso de poseer más y más, de respeto a la identidad de cada ser y también de sus derechos intrínsecos.

Si no restablecemos los términos justos de este Contrato Natural y lo articulamos con el Contrato Social (el que regula la sociedad) en vano aplicaremos la ciencia y la técnica para recuperar los daños ya producidos. Lo decisivo consiste en crear un lazo de afecto y de amor con la Tierra y tratarla como la Madre Tierra, la Magna Mater, la Pachamama y Gaia. Sólo con justa medida y sinergia, entre ambas grandezas, abriremos una ventana para un futuro esperanzador.

Traducción de MªJosé Gavito Milano

(01/07/2022)

Um cenário de lutas capitais

Um cenário de lutas capitais

O Estado financia as vacinas

E, depois, farmacêutica as privatiza

Drogas são um pretexto homicida

De extermínio de Negros favelado

O tirano tem sempre um ponto fraco

Não detém o relógio, poder é fugaz

Na mentira, reside o poder das armas

O problema é que tem a perna curta

Os fardados, os crentes têm seu lugar

Gestão pública é tarefa dos civis

Duas vezes mantém-se a grave falta

Quem, além de fazê-la, ousa negá-la

Negros, pobres são a Bastilha brasileira:

Apenados em massa sem processo

Constantine ressoa a voz do Morro

Testemunha o sofrer e seu lutar

Nunca é mínimo o Estado pros “de cima”

A elite dele o máximo sempre extrai

Ai do povo que confia seu destino

Ao poder dos tiranos e das armas

O espaço virtual me faz beldade

Causo assombro, porém, quando apareço

Pós-verdade tem barreira intransponível

Se desmancha, de vez, ante o real

O cuidado que tenho com meu corpo

Não depende da cor do meu cabelo

Não enquanto apostarem em armamentos

Os humanos não serão humanizados

Quer de gente, animais, de drogas ou armas

Que o tráfico se extinga, na raiz

Lideranças do tráfico moram em mansões

Na favela, varejistas, negros, pobres

O Estado- Milícia é expressão

Da barbárie imposta aos favelados

Violência, terror e repressão

Que presença estatal há nas favelas?

Lava-jato em livros, retratada

O suspeito, o parcial e o julgado

Se à Natura imputo valor de troca

Me aniquilo qual ser, qual natureza

Milagrosos, os filtros digitais

Chega a hora sem truques de me ver

O Ocidente não tem qualquer moral

De erigir-se em modelo de governança

Qual bom vinho que melhora, ao envelhecer

Assim faz-se o/a aprendiz do dia-a-dia

Imagine a Polícia espanhola

Fuzilando avião presidencial

Num país que alimenta o mundo inteiro

O feijão, de tão caro, se nega ao pobre

Se o exército da Pátria pela vida

Porque, então, graves crimes silencia?

Israel hoje faz com os palestinos

O que Hitler fazia com os judeus

Sai às ruas o povo colombiano

E no Chile também seguem os protestos

Mesmo estando em tempo de pandemia

Assistimos, passivos, à ruína?

João Pessoa, 10 de maio 2021

Fin del mundo

Fin del mundo

No existe el fin del mundo, aunque haya todo un esfuerzo descomunal tratando de convencernos de lo contrario.

El mundo no acaba después de alguna gran tragedia. Nos levantamos y seguimos adelante. Así ha sido desde que hay noticias de la existencia de la humanidad.

Tampoco hay un fin de la historia, al contrario de lo que también tratan de implantarnos en la cabeza a fuerza de repetición.

Lo que hay es una masa imbécil que ignora el pasado y supone, en su ignorancia, que no hay otro tiempo que un presente atemporal.

El presente es pasado consolidado y prolongado.

La historia y el pasado, la filosofía y la educación, la cultura y el arte, la creatividad y la fe, el amor y la alegría, la amistad, existirán si es que va a seguir habiendo humanidad.

El tiempo sigue pasando aún en medio del confinamento obligatorio.

La pandemia va a pasar, así como pasaron las dictaduras, el nazismo y el fascismo, aunque estas calamidades dejaron resquícios.

La vida sigue, no termina. Es como el mundo, contínua.

Lo que puede acabar y acaba es la mentira, el engaño, la falsedad, el terrorismo de estado, la idiotización masiva midiática.

Estos males no terminan por sí mismos. Un trabajo colectivo sin prisa y sin pausa es lo que termina por desenmascarar todo lo que no es cierto.

Todos/as tenemos la responsabilidad de mantener de pie los valores supremos que sostienen y dan sentido a la vida.

¿Adónde quiero llegar con estas reflexiones?

Hacer de cuenta de que no estamos viendo la destrucción antihumana que se procesa a diario, es suicida. La fila avanza.

Callarse frente a lo inaceptable es complicidad. La historia es implacable. No hay impunidad ni imbecilidad que duren para siempre. El tiempo pasa.

Ya se está yendo. Ya pasó. ¿Qué hice con mi vida? ¿Cómo puedo construir un mundo mejor aquí y ahora?

Prestando atención. Asumiendo la vida que soy. Aceptando mi origen y mi identidad, mi historia y mi memoria. Mi pertenecimiento traza un camino que me sostiene y conduce.

 

 

Se o Império age assim com seus parceiros, que fará com os que tem como inimigos? 

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

Mentiroso, corrupto, violento

Do império é o perfil, seu retrato

Como pode a este monstro alguém ser grato?

A não ser que ignore seu intento

Ou vantagem auferir, esteja sedento

Autocrata, só vê seu próprio umbigo

Enxergar retidão jamais consigo

Só se empenha em ampliar os seus celeiros

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

Incontáveis, pululam seus malfeitos

Nas Américas e na Ásia em todo o mundo

De suas garras o estrago é profundo

A pilhagens, a golpes, sempre afeito

E a todos impondo o seu jeito

Aos “de baixo” enfrentar este castigo

Outra via enxergar já não consigo

Por abaixo este plano embusteiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos?  

 

Estratégias e táticas ardilosas

Com astúcia que a todos arrepia

Ao bom senso fazendo-se arredia

Quando não prevalece a sua prosa

Força mais bruta e horrorosa

E aqui, breve Flash eu lhe digo

Envolvendo um de seus grandes amigos

Canadá foi um alvo bem certeiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos?  

 

Do projeto AVRO muito se conta,

Construir aeronaves bem que tenta

Canadá aguerrido não se isenta

Em seguir seu caminho com toda garra

Mas, o império sozinho, acaba a farra

Em Ação acintosa, o grande amigo

General prepotente, diz artigo

Ao projeto impõe um paradeiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

Este caso escabroso sobreveio

Em contexto de acirrada Guerra Fria

Entre a URSS e o Ocidente fazia

Neste embate, é difícil haver um meio

Um confronto de ódio se faz cheio

Esta lógica de força eu não bendigo

Perseguindo até o próprio amigo

No afã de ser sempre o primeiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

Natureza tirana é a que tem

Donald trump e outros mais

Paulo Guedes, Bolsonaro, seus Generais

Pois do seu interesse não vão além

Não tem ética, só fazem o quê convém

Pra lograr o que querem, exclui amigos

Compromissos apenas tem consigo

Se for útil, dos seus viram coveiros

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

Esta AVRO era empresa de alta fama

De aviões fabricante, vanguardeira

Projetando aeronaves de fronteiras

O governo canadense então a chama

Tirania, porém, monta seu drama

Oprimindo, o humilha qual mendigo

Infligindo ao País cruel castigo

Com ciúmes do invento tão certeiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos?   

 

Os States ordenam a extinção

Do projeto exitoso do Canadá

Mais pressões sobrevindo aos de cá

Resistência interna resta em vão

A Defesa local faz concessão

Operários em massa em desabrigo

Engenheiros de ponta em perigo

Justo em NASA vão ter seu paradeiro

Se o Império age assim com seus parceiros

Que fará com os que tem como inimigos? 

 

As fobias degradam o ser humano. Ameaçam a vida no Planeta

As fobias degradam o ser humano. Ameaçam a vida no Planeta
As fobias de tipo social
Independem de toda conjuntura
Em algumas, porém, são bem mais duras
Hoje em dia, provocam um vendaval
Na Política, o estrago é abissal
Eis por que é preciso quem se meta
A fazer ressoar longe a corneta
No esforço a mitigar tão grave dano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Exceções descontadas – felizmente
Da verdade, nosso tempo abdica
“Fake news” só confundem – falsa dica
O bom senso se esvai, reina o Demente
De mentiras mais torpes ocupa a mente
De Washington a Brasília, à bolsoneta
Desrazão rima bem com baioneta
Pela força manobram horrendo plano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Tanto mais atraiçoa o nazareno
Quem se diz do seu time, e espalha o mal
Do Evangelho se faz bem pessoal
Lembro Trump exibindo o Livro Pleno
Solidário ao racismo e seu veneno
Para as causas do Reino faz careta
Os direito dos pobres manieta
Infligindo à Mão Terra enorme dano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Das manias e ódios mais letais
Ouso aqui destacar “ptocofobia”
Que da vida dos pobres tripudia
O que é feito, nas mais diversas frentes
Transformando-os em meros indigentes
Contra Eles governo usa a caneta
Torna a massa serviu, dócil, maneta
A mercê do império mais tirano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta
A Mãe-Terra encabeça a grande lista
Dos que são do sistema os condenados
Solidários, ouvimos os seus brados
Libertário horizonte nos assista
Que de nós se mantenha sempre à vista
Ecocídio expressa o capeta
Horizonte a tolher-nos não se meta
De vencermos com fé o desengano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta
As mulheres são alvo de assassinos
Feminicídios inundam  noticiários
Horrorosos registros são diários
A razão? Simples seres femininos
Absurdo é que tenham tal destino
Sobretudo mulheres pobres, pretas
Um delito que a todos alfineta
Há, contudo, quem reste em ledo engano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta
Se for pobre, estrangeiro é perseguido
O migrante, também, escorraçado
Por brilhantes que sejam os seus dados
Contra eles levanta-se um ruído
Das benesses da lei é excluído
Seus direitos se escondem na gaveta
Sobrevivem “fazendo pirueta”
Neste ritmo, já vêm há 500 anos.
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Com indígenas e negros são brutais
Etnocidas se mostram, a todo instante
Suas terras invadem, arrogantes
Do racismo abusam, Sempre Mais
Só recorrem às armas, nunca à paz
Do Estado almejam só as tetas
E sangrando o país, com sua marreta
Estratégias letais agravam o dano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Assim como diversa é a Natura
Semelhante é a humana natureza
A um único modelo não está presa
Bem assim, e por séculos, assim perdura
Pois diversa é a humana criatura
Condição em aberto no gameta
Definir um tal gênero não é treta
Ou Capricho infeliz, um grave engano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta

 

Só a verdade é caminho decisivo
Pactuar com mentiras e estratégias
Bem traçadas, brilhantes, mesmo régias
Só nos leva a tornar-nos seus cativos
Sendo inúteis “remendos”, “corretivos”
Ao revés da mentira, vil Tiete
À verdade acede quem se mete
A plantar transparência, grão mais sano
As fobias degradam o ser humano
Ameaçam a vida no Planeta