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Mensagens de Lula para a juventude brasileira

As mensagens de Lula para a juventude brasileira são na verdade, um grito de alerta para toda a população.

Temos a possibilidade de refazer o Brasil. Restabelecer a democracia. Refazer um horizonte de futuro em que cada um, cada uma, tenha um lugar.

Neste ano eleitoral, vale a pena escutar a voz e o sentimento de um presidente que veio de baixo, foi um trabalhador, lutou contra a ditadura, e agora chama a juventude para que assuma as rédeas deste país.

Assista!

https://www.youtube.com/watch?v=yepWTsvuft8

https://www.youtube.com/watch?v=GxRbfPOqI6A

Lula propõe movimento para “redemocratizar o país de verdade”

Ao participar do Seminário Resistência, Travessia e Esperança, Lula disse ser fundamental, em 2022, eleger um Congresso Nacional plural e “comprometido com os sonhos da classe trabalhadora” 

Ao participar, na tarde desta segunda-feira (31), do Seminário Resistência, Travessia e Esperança, Lula disse só ver sentido em ser candidato à Presidência da República se for como parte de um movimento “que quer redemocratizar o país de verdade”.

“Eu tenho de ser o candidato de um movimento que ultrapasse as fronteiras do PT. De um movimento que quer redemocratizar o país de verdade; que quer restabelecer os direitos do povo trabalhador; que quer restabelecer o acesso à educação, à creche, ao ensino universitário; que quer tratar a saúde e a educação como investimento e não como gasto”, afirmou (assista abaixo).

Para isso, acrescentou, é importante que o partido e toda sua militância mostrem para a sociedade a importância de um Congresso Nacional comprometido com a justiça social. “Precisamos convencer o povo brasileiro de que não basta eleger o presidente da República, é preciso eleger um Congresso Nacional progressista, com mais senadores e senadoras, mais deputados e deputadas comprometidos com os trabalhadores, para que a gente possa, então, realizar o nosso sonho de ver este país feliz outra vez.” 

Segundo Lula, um Congresso não comprometido com os interesses da população representa uma grande ameaça à democracia real, ou seja, aos interesses da população.  “Vamos ter de falar muito que, se a sociedade não eleger deputados e senadores comprometidos com os sonhos da classe trabalhadora, a gente corre o risco de eles encherem o nosso galinheiro de raposas e fazerem o Brasil, em vez de melhorar, piorar um pouco mais”, alertou.

O ex-presidente disse também acreditar que este será um ano fundamental para o Partido dos Trabalhadores e o destino do país. “Acredito que 2022 será o ano do PT. Nós fomos massacrados, mas nós conseguimos fazer a travessia. E conseguimos porque temos uma causa, uma motivação, um objetivo. E nosso objetivo não é o PT em si mesmo, mas recuperar a soberania nacional, recuperar a cidadania para que o povo brasileiro volte a ser sujeito da história e não coadjuvante”, discursou.

“Hoje, não temos governo” 

Lula disse ser responsabilidade do Partido lutar para reconduzir o país de volta ao caminho de desenvolvimento que acabou interrompido pelo golpe de 2016. “Nós alertamos que, com o golpe na companheira Dilma, as coisas iriam piorar neste país. Mas eles teimaram em mentir para a sociedade brasileira, dizendo que o PT havia quebrado o Brasil. E criaram uma coisa chamada Ponte para o Futuro, que, na verdade, não era uma ponte, era um abismo, pois eles apenas cavaram o buraco e não fizeram a ponte. E nós ficamos sem futuro”, lembrou.

Segundo ele, o golpe deu início a um dos piores momentos da história para a classe trabalhadora no Brasil e a um amplo processo de destruição que atingiu a saúde, a educação , a ciência e tecnologia e muitos outros setores. “O país que nós deixamos numa situação altamente favorável, que tinha acabado com a fome, alcançado o pleno emprego, aumentado o salário mínimo todos os anos, que os trabalhadores negociavam acordos acima da inflação, esse país acabou porque nós não temos governo”, analisou. 

Jair Bolsonaro, acrescentou Lula, disse que a velha política não ia mandar, mas subordinou o seu mandato ao Congresso Nacional. “Nunca vimos, desde a proclamação da República, um presidente tão subserviente, tão submisso aos partidos que lhe sustentam. Nem o Orçamento da União ele faz. Quem faz é a Comissão de Orçamento da Câmara, e o relator tem um poder maior que o ministro da Economia porque decide o que vai ser gasto pelo Executivo e qual é a quantia que vai ser gasta pelo Congresso Nacional. Criaram o orçamento secreto que é tão secreto que não podemos nem saber o nome de quem recebe uma emenda. Não pode ser coisa boa porque, se fosse, não seria secreto.”  

Agora, porém, a sociedade brasileira percebeu os efeitos do golpe e não se esqueceu do país que vinha sendo construído pelos governos do PT. Por isso, acredita Lula, é possível dar início ao movimento de democratização real do Brasil, que faça com que as decisões sejam tomadas pela população e atendam os interesses do povo.

“O PT tem muita responsabilidade não apenas de reeleger os deputados e senadores que já têm mandato, mas também eleger muita gente nova, muitas mulheres, muitas mulheres negras, muitos estudantes negros e brancos, eleger muitos deputados e deputadas LGBTs, muitos trabalhadores do movimento social e sindical, para apresentar ao povo a certeza de que nós estamos mudando este país”, pregou Lula.

O seminário

Realizado de forma remota nesta segunda e terça-feira (31 e 1º), o Seminário Resistência, Travessia e Esperança é promovido pelo Partido dos Trabalhadores, pelas bancadas do PT na Câmara e no Senado, pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Lula.

Em formato híbrido, ele visa discutir o legado dos governos petistas, analisar a conjuntura e debater propostas para a reconstrução nacional, além de preparar os atores internos e aliados para os embates de 2022 e seus enfrentamentos políticos e eleitorais no Congresso e na sociedade.

Além de deputados e deputadas, senadores e dirigentes nacionais do PT, participam representantes de CUT, CNTE, ANDIFES, CONTAG, MST, MAP, MAB, ABJD, Prerrogativas, Coalizão Negra, FUP, CNE, UNE, UBES, Dieese, NAPPs, Núcleos da Bancada, Assessoria Técnica e Comunicação, Unicopas.

Fonte: PT

(31/01/2022)

Lula recebe o prêmio Azucena Villaflor em Buenos Aires pela luta por direitos humanos e contra o Lawfare

O ex-presidente Lula (PT) recebeu no final da tarde desta sexta-feira (10) na Argentina o Prêmio Azucena Villaflor, por sua luta pelos direitos humanos e contra o lawfare. Participaram do evento, além do petista, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, a vice-presidente, Cristina Kirchner, e o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica.*

Veja na íntegra: https://fb.watch/9PxKa2fBAi/

O video que partilhamos aqui é de extrema importância. Tanto quanto no Brasil, na Argentina também houve e há quem negue que houve uma ditadura. Também na Argentina, os meios de comunicação exerceram e continuam a exercer um papel importantíssimo para a sustentação da dominação político-social. O monopólio dos meios de comunicação debe ser quebrado, para que a cidadania tenha a possibilidade de saber o quê é que esta a acontecer no seu próprio país e no mundo.

Os países que foram colonizados perpetuam a cultura da dominação e da exclusão, como bem podemos ler no livro de Darcy Ribeiro, O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil O Povo Brasileiro e a formação e o sentido do Brasil – Darcy Ribeiro) Lula combateu e axclusão social, trazendo para dentro da sociedade brasileira, mais de 45 milhões de pessoas. Atualmente, a fome e o desemprego, a miséria e o descaso com os Direitos Humanos, novamente voltaram a assolar o Brasil.

Na Argentina não foi diferente. O ex-presidente Macri, que se permitiu agredir a memória e a história, duvidava que tivesse havido 30.000 pessoas desaparecidas na Argentina, durante a ditadura cívico-militar-eclesiástico-empresarial. Essas pessoas eram gente comum, que aos olhos do bando exterminador encabeçado por Videla, foram marcadas para morrer. Isto é comprovado pelo informe da OPS-OMS, La salud mental en el mundo (Washington: 1997)

A delinquência institucionalizada continua a matar jovens das periferias, negros e pobres, tanto na Argentina quanto no Brasil. Os movimentos de Direitos Humanos, como pode ser visto neste video do ato realizado no dia internacional dos Direitos Humanos, continuam atentos e vigilantes para denunciar e combater o genocídio da juventude. Lula é um símbolo de que é possível acabar com isso.

Basta de tortura, assassinatos e perseguições! Basta de racismo, homofobia e feminicídio. Basta de negacionismo. Basta de destruição da educação, a ciência e a cultura. Basta de genocídio no Brasil. As eleições vêm aí, e se você ama este país, tem a chance de devolver o que lhe foi roubado pelo golpe de estado de 2016 e pelas eleições fraudulentas de 2018. Pense. Reflita. Aja com consciência!

*Fonte: Brasil 247