Tem vezes que é tão ruim estar só
Não ter com quem falar, nem quem te diga algo de bom
Ter que aturar a barulheira da oficina sem nada poder fazer
A não ser perder o sono como agora
O barulho foi ontem à noite
Mas perdi o sono e hoje
Que é o último dia do ano
Começa o dia assim, na insônia
Nem adianta comer sanduiche com leite
Ou ler ou orar ou ver televisão
Que o sono não vem
Madrugada do último dia do ano
Doutor em sociologia (Universidade de São Paulo). Mestre em sociologia (IUPERJ). Licenciado em sociologia (Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina). Professor aposentado da UFPB. Terapeuta Comunitário Formador. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/