O neoliberalismo causa tragédias até no esporte. A privatização dos clubes provocou a latrinização do futebol. O próprio Maracanã não escapou. Na foto, parece uma estação de tratamento de esgoto. A avalanche de corrupções que se abate sobre o Rio de Janeiro, com ou sem Cachoeiras da vida, alcança um odor que nem o gambazão aguenta. Daqui a pouco vamos pagar taxa de ar puro pra poder respirar nesta cidade. E vamos dar graças à Deus que foi só a Delta (olha que o alfabeto tem mais 26 letras).
O Maraca é nosso! Deles não!
Todos juntos vamos à luta pra recuperar o espaço das alegrias esportivas dos nossos corações.
Em reunião realizada no dia 16 maio de 2012, às 16h, na FAFERJ ( Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro), foi discutida a participação das comunidades associadas nas atividades autogestionadas da Cúpula dos Povos, que ocorrerá paralelamente ao evento internacional Rio +20. Participaram da reunião representantes de várias comunidades, movimentos sociais, centrais sindicais e entidades ambientalistas.
Sob a direção do Pres. Rossino Castro Diniz, foram discutidos os investimentos e investidas do poder público nas favelas. O Estado foi flagrado em contradições significativas, quanto a sua atuação nas comunidades – onde habita e vive cerca de 73% da população carioca. Em todas as exposições ficaram consignadas falhas na presença do poder público junto essa laboriosa população. Desde a desinstrução escolar, com fechamento ou sucateamento de escolas, ausência de saneamento básico, controle de vetores de Dengue, Malária.
As intervenções do Estado, com apoio da mídia comercial, até aqui, responsabilizaram essa população pela falta de serviços, os quais sempre foram seu direito, e dever do governo. O mesmo governo que, com a instalação das UPP’s, avança nas remoções compulsórias. Numa grilagem dos espaços de moradia do povo, para se locupletar com a especulação imobiliária.