Hoje o Brasil acordou
Nos braços da alegria
Pois ontem foi empossado
Quem o povo mais queria
Ele resgatou a paz
E com firmeza nos traz
De volta a democracia
Lula recebeu a faixa
Direto das mãos do povo
Que pela terceira vez
Ali esteve, de novo
E teve até quem ouvisse
Quando ele baixinho disse:
_É por vocês que me movo
O Brasil está mais leve
Com Lula na presidência
Ainda bem que o povo
Tomou uma providência
Expulsou do Alvorada
Quem sequer vale uma obrada
Na privada da decência
Sociólogo e Educador Ambiental, 67. É coautor do livro “Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, Ecologia e Conservação” (disponível aqui) e de cartilhas didáticas de educação ambiental (disponíveis aqui: série Joca Descobre…).
Por aqui o que se viu
Nesses longos quatro anos
Foi fome, dor, desenganos
Do mês de maio a abril
Na dispensa há um fuzil
Mas feijão nem pra meizinha
Só um pires de farinha
Sobrou nesta triste história
O feijão só na memória
Quanto mais a caipirinha
Não se pode um livro ler
Isto não é permitido
Da sexta básica banido
Pois ajuda o povo a ver
Também não costuma ter
Proteção Ambiental
Na Amazônia Legal
Querem plantar braquiária
E fazer da pecuária
Um agribusiness global
O país está quebrado
Não tem caixa, está falido
O povo triste, abatido
(Eh, oh oh, vida de gado!)
O tacho todo raspado
Sem dinheiro pra bancar
A farmácia popular
Que a cada dia piora
A nação não vê a hora
Desse governo acabar
Sociólogo e Educador Ambiental, 67. É coautor do livro “Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, Ecologia e Conservação” (disponível aqui) e de cartilhas didáticas de educação ambiental (disponíveis aqui: série Joca Descobre…).
Satisfeito o povo espera
Pela posse da alegria
Pois sabe que nesse dia
Começa uma nova era
Que resgata a primavera
De volta para a avenida
Antes refém de um suicida
Hostil à civilidade
Mas em breve a orfandade
Troca a morte pela vida
Como se o dia primeiro
Fosse a grande redenção
Que desse ao povo água e pão
E um pouco pro mealheiro
Trabalho pro ano inteiro
Liberdade e muito amor…
E por que não? sim, senhor!
É isso que o povo espera
Sai aos seus? Não degenera
O homem já governou
Sociólogo e Educador Ambiental, 67. É coautor do livro “Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, Ecologia e Conservação” (disponível aqui) e de cartilhas didáticas de educação ambiental (disponíveis aqui: série Joca Descobre…).
Sonhar é verbo É seguir, é pensar, é inspirar É fazer força, insistir
É lutar, é transpirar
São mil verbos
Que vem antes do verbo realizar
Sonhar é ser sempre meio
É ser meio indeciso
Meio chato, meio bobo
É ser meio improviso,
Meio certo, meio errado
É ter só meio juizo
Sonhar é ser meio doido
É ser meio trapaceiro
Trapaceando o real
Pra ser só meio verdadeiro
Na vida bom é ser meio
Não tem graça ser inteiro
O inteiro, meu povo, o inteiro é o completo
Não careci acrescentar
É sem graça, é insosso
É não ter porque lutar
Quem é meio é quase inteiro
E o quase nos faz sonhar
O quase é estar tão perto
É quase encostar a mão
Todo quase é quase lá
Todo lá é a direção
É a vida quase dizendo e você quase entendendo
Basta olhar com o coração
O quase é amigo e inimigo
Quase agi, quase tentei
Quase achei que era possível
Quase ouvi, quase falei
E claro, o pior dos quases,
Que é o quase acreditei
Acredite! Acredite que sonhar
Também é compreender
Que nem sempre o que se sonha
É o melhor pra você
E que não realizar
Nem sempre será sofrer
Sonhe sempre
E seja grato pelo sonho que já tem
Repare em cada detalhe
Das coisas que lhe faz bem
Que o pouco, que hoje é seu,
Já é muito pra alguém
Ter um chao para pisar
Um sol pra lhe dar calor
Ter o ar pra respirar
Ter saúde, ter amor
Tudo isso ja lhe faz
Também realizador
Seja sempre inquieto
E vez por outra paciente
Parece contraditório
Soa meio diferente
Mas as vezes pisar no freio
Também é andar pra frente
A vida meu povo
A vida não é tão simples
Viver não é só sorrir
A lagarta que rasteja
Rasteja pra evoluir
Se transforma em borboleta
Depois voa por ai.