A delinquência não pode estar no comando de um país. A delinquência judiciária, que agora está sendo posta em evidência, fue saudada com salva de palmas por uma massa de pessoas desinformadas, apoiada pela imprensa venal.
O juiz suspeito que pôs Lula na cadeia era tido como um herói. Um herói não se vende, não é corrupto, não mente. Um presidente criminoso que ainda não foi processado, julgado nem punido, cedeu lugar a um presidente honesto, correto e trabalhador.
O ex-presidente deve ser julgado e punido, haja vista o seu envolvimento em muitas ações suspeitas. Isto deve acontecer para que o país volte a respeitar a institucionalidade democrática. Uma Constituição é para ser respeitada. Trate de se informar, não acredite nem espalhe qualquer coisa. Boato é crime. Calúnia é crime. Se informe em sites responsáveis.
A reconstrução do país não para. A semana que chega ao fim foi repleta de conquistas que devem ser celebradas por todos que sonham com um Brasil mais justo, soberano e desenvolvido.
Ao longo dos últimos dias, foram alcançados resultados positivos na economia, aprovadas importantes medidas no Congresso Nacional e adotadas várias ações que trarão melhorias nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente e igualdade de gênero, entre outras.
Veja a seguir o quanto e de que forma o Brasil avançou:
– Mais Médicos tem cerca de 34 mil profissionais inscritos
Educação, Ciência e Tecnologia
– Inauguração de novo prédio de laboratórios da UFABC e da primeira empresa de ônibus elétricos com tecnologia nacional
– Confirmado investimento de R$ 30 milhões na Biblioteca Nacional este ano
Servidores públicos
– Início do pagamento do reajuste ao servidores públicos federais civis, aposentados e pensionistas, conforme anunciado no 1º de Maio
Segurança
– Investimentos do Pronasci 2 de R$ 8 milhões na Bahia e em Sergipe
Habitação
– Entrega de 880 unidades do Minha Casa Minha Vida em Fortaleza
Infraestrutura
– Anúncio de que, de janeiro a maio, foram aplicados quase R$ 4 bilhões para melhoria na infraestrutura das rodovias federais, a maior execução desde 2016
Grave retrocesso, a decisão majoritária dos Deputados contra nossos povos originários, ao imporem o iníquo “ Marco Temporal”, que a ministra Sonia Guajajara chama, a justo título, de “Genocidio legislado“. Não bastassem as barbáries bolsonaristas, cometidas no seu Desgoverno, eis que a maioria dos membros da Câmara Federal, ignorando que o Brasil elegeu um novo Presidente, teima em proceder como se continuássemos na barbárie bolsonarista.
Estamos diante de um grave risco para a nossa Democracia: os herdeiros da Casa Grande continuam insistindo no retorno à escravidao, aliados que seguem ao Agronegócio, aos interesses rentista, aos grileiros de terras indígenas e quilombolas, às grandes empresas de mineração, aos garimpos ilegais, aos madeireiros, entre outras forças plutocráticas.
Ao contemplar os impasses da atual conjuntura, sinto-me remetido à figura de José Honório Rodrigues – para mencionar apenas uma de nossas referências historiográficas – , para quem não têm sido nada frutíferas as reiteradas frentes amplas, a exemplo da que vem caracterizando o Governo Lula. Nelas, a classe dominante quase sempre impõe reveses contra as aspirações e os projetos populares.
Após cinco meses de governança, a tal Frente ampla, ainda que costurada pela experiente liderança do Presidente Lula, segue sendo hegemonizada pelos setores mais perversos da classe dominante, de modo a infringirem graves derrotas aos interesses populares / povos originários, comunidades quilombolas, camponeses, operários e, principalmente, contra a Mãe Natureza.
Desde os preparativos do golpe contra Dilma, iniciados já em sua segunda disputa eleitoral e aprofundados no primeiro ano do seu segundo mandato, culminando no Golpe de 2016, a Direita bolsonarista, à qual se alinham os segmentos da classe dominante (os rentistas, o agronegócio, as igrejas neopentecostais, inclusive no segmento Católico), diversas forças Militares, entre outras, todas direta ou indiretamente apoiadas pelo Governo dos Estados Unidos), sem esquecermos a ação nefanda da mídia corporativa e das redes bolsonaristas. Em um ritmo crescente, temos observado a fúria ideologizante da mídia corporativa, seja em seus principais jornais (ver a contundência dos editoriais de jornais como O Globo, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, entre outros), seja em seus canais de televisão ( abertos e pagos ), seja pela sua extensa rede de rádios, seja ainda por meio de podcast e outras redes sociais.
Esta mesma classe dominante segue investindo, de múltiplas formas, contra os direitos mais elementares da Classe Trabalhadora, seja no Governo Temer, seja no Governo Bolsonaro.
Desde então, todo um conjunto de políticas econômicas e sociais vêm sendo implementadas: desmonte dos direitos trabalhistas e sindicais, ante reforma da Previdência, crescentes ataques aos povos originários, as comunidades quilombolas, aos direitos das Mulheres, dos camponeses, dos operários, da Comunidade LGBTQIA+, ataques aos quais se deve acrescentar as agressões constantes contra a Mãe Natureza.
Nas últimas semanas, novas derrotas, ainda que mitigadas por alguma vitória nas votaçoes, vêm sendo acrescentadas, especialmente graças à ampla hegemonia, nas duas Casas legislativas do Congresso Nacional, das forças mais retrógradas da sociedade brasileira, ao representarem os interesses do Agronegócio, dos setores rentistas, dos segmentos Militares e religiosos mais atrasados, herança do Bolsonarismo, constituindo o que há de pior do legado escravista.
Diante deste cenário pavoroso, cabe aos Movimentos Populares assumirem sua tarefa histórica de resistência e de ações propositivas, na perspectiva de profundas mudanças, que correspondam aos mais legítimos direitos dos “ de baixos”.
Por outro lado, não desconhecemos certa retração destas forças populares, mesmo reconhecendo significativas ações de resistência e de enfrentamento por algumas delas, a exemplo do MST, alvo preferido de ataques dos setores dominante,tal como sucede na escandalosa ação na CPMI sob a direção de figuras como a do Deputado Ricardo Salles, ex -Ministro de Bolsonaro cujo legado foi a devastação socioambiental.
Os fatos de alta tensão que marcaram a agenda congressual desta semana – com votações alternando derrotas e alguma vitória nas votações – assinalam enfaticamente a fragilidade das lutas institucionais descoladas do protagonismo de nossas organizações de base. Ontem como hoje, somos instados a priorizar nosso compromisso organizativo, formativo e de lutas sociais, no campo e na cidade, sem o que nos tornaremos omissos ou cúmplices ante os retrocessos que as forças nazifacistas, irmanadas com as forças do capital, tentam impor ao nosso País.
Movimentos populares e sindicais realizam manifestação no município do Rio de Janeiro em defesa da democracia nesta segunda-feira (9). Ato está marcado para às 18h, na Praça da Cinelândia, no centro da capital fluminense.
“Registrar o mais veemente repúdio aos atos de vandalismo e criminosos praticados no dia de hoje [8] em Brasília, atendando contra a democracia e a sede dos Três Poderes da República”, destaca a convocatória que ressalta que os movimentos populares e sindicatos passam a adotar “estado de mobilização permanente em defesa da democracia, do governo legitimamente eleito e contra o golpismo”.
Bolsonarista acompanha movimento da PM e do Exército na desarticulação de acampamento em Brasília (DF) / CARL DE SOUZA / AFP
Desconhecer o resultado das eleições de 30 de outubro de 2022
Pedir ditadura
Fazer apologia da tortura
Não é certo nem é direito. Não é justo, e é punido pela lei, ou deveria
Caso houvesse justiça
Justiça é uma decisão, são ações, não declarações, não declamações
Foram 10 anos de minuciosa destruição do tecido social
Agressões à Presidenta Dilma Rousseff que ficaram impunes
Ataques a Lula que o levaram para uma prisão injusta
10 anos de minar as bases da sociedade
Não são manifestantes, não, não, não!
São nazifascistas!
Deve haver defesa da democracia, ou este inferno não terá fim
Não é justo. Não é certo.
Como se combate o nazi-fascismo?
Julgando e punindo os crimes contra a humanidade.
Sem punição os crimes tendem a se repetir
É imprescindível, é justo e necessário, que a justiça julgue e puna todos e cada um dos atentados contra o estado democrático de direito cometidos nestes últimos 10 anos.
Brasília – Entrevista coletiva com o overnador do Maranhão, Flávio Dino (Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste sábado (7) nas redes sociais que a pasta está mobilizada para atuar diante de atos antidemocráticos, como os registrados em São Paulo na noite dessa sexta-feira (6).
“Desde cedo, eu e os diretores gerais da PF e da PRF estamos em diálogo e definindo novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais. Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou.
Na noite de ontem (6), vídeos publicados nas redes sociais mostraram uma mobilização de pessoas interrompendo o trânsito na via de acesso ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Nas imagens, as pessoas se identificam como parte de grupos que não aceitam o resultado das eleições presidenciais de outubro passado e pedem a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma das carreatas, um bolsonarista agrediu uma mulher que tentava defender uma idosa, também atacada por um fanático.
Na postagem, Flávio Dino citou o registro de atos políticos em outras localidades “inclusive com absurdas agressões” e pediu que pessoas agredidas procurem delegacias para o registro das ocorrências – se possível, com imagens.
“Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político”, afirmou.
“Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público que, certamente, vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades“, disse Dino. “Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado”, completou.
Ainda por meio do Twitter, o ministro informou que, desde cedo, está em contato com os diretores-gerais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para definir providências sobre o que chamou de “atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais”.
Em sua nova edição, a revista Focus Brasil alerta sobre a permanência do fascismo na vida do país. “No dia da diplomação de Lula pela Justiça Eleitoral, bolsonaristas apelam mais uma vez para a violência, diante da omissão criminosa do presidente e dos filhos”.
Na edição, em entrevista, o advogado e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, denuncia que Bolsonaro incentiva a baderna golpista. Também na revista, destaque para a promessa do ministro Alexandre de Moraes, de punir os criminosos que atentam com a democracia.