Ao discursar para uma multidão em Manaus, na noite de quarta-feira (31), Lula levou uma mensagem de esperança às famílias do Amazonas e de todo o Brasil.
Ele começou seu discurso (assista à íntegra no fim desta matéria) dizendo que quer voltar a ser presidente para novamente combater a fome, retomar programas como o Minha Casa Minha Vida e voltar a dar dignidade aos brasileiros.
“Tenho noção da importância que é para uma mãe ver o filho ir para a escola com roupinha bonita, com sapatinho bonito. Do quanto é importante para um companheiro e uma companheira sustentar a família às custas do seu trabalho e levar comida para casa”, discursou.
“Porque não há nada mais sagrado que uma família ter emprego, estudo e harmonia, para viver uma vida de amor e não de ódio, de progresso e não de destruição”, acrescentou. “O que queremos é apenas respeito e viver bem.”
Trabalhadores, pandemia e Amazônia
O ex-presidente fez questão de mostrar bem a diferença entre ele e o atual ocupante do Palácio do Planalto. “Sei que ele já veio aqui em Manaus, mas veio para fazer motociata. Eu não. Eu fui conversar com os trabalhadores que fazem as motocicletas”, disse, referindo-se à visita à fábrica da Honda horas antes.
Lula lembrou ainda que o povo de Manaus sofreu com a desumanidade de Bolsonaro, que deixou faltar oxigênio na pandemia e que coube ao governo da Venezuela enviar os cilindros negados pelo Ministério da Saúde.
E se comprometeu a combater o desmatamento e os garimpos ilegais, assim com a invasão de terras indígenas, que explodiram durante o governo Bolsonaro – mais cedo, ele também se reuniu com lideranças indígenas, em encontro sobre desenvolvimento sustentável.
“Não haverá mais garimpo ilegal, desmatamento ilegal nem invasão em terras indígenas. Quem tenta invadir a terra de vocês são grileiros irresponsáveis, porque um fazendeiro responsável, que planta para exportar, sabe que não pode porque os gringos não vão comprar mais as coisas que ele produz”, ressaltou.
Por fim, Lula lembrou,ao lado de candidatos que ele apoia no estado, incluindo o candidato ao governo Eduardo Braga (MDB) e ao Senado Omar Aziz (PSD), que não basta votar apenas nele, mas também em deputados e senadores que o ajudem a governar.
“Se vocês me elegerem, mas não elegerem meu time de deputados e deputadas, de senadores e senadoras, a gente não vai conseguir mudar as coisas que é preciso mudar”, disse, antes de se despedir e lembrar que de Manaus seguiria para Belém e, depois, São Luís.
A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nota nesta segunda-feira (10) afirmando que “vê com muita apreensão” o arrombamento e invasão da sede da CPT, em Boca do Acre (AM). A equipe, que se situa no sul do Amazonas, por questões de proximidade geográfica e social é vinculada à CPT Acre. Confira a nota:
“No domingo, 02 de fevereiro, por uma janela arrombada a sede foi invadida. E uma desordem geral foi promovida, com documentos rasgados, materiais jogados ao chão e pisados pelos invasores. Nada foi levado, nem impressora, nem computadores, nem máquina fotográfica.
A sensação que se tem é que este é simplesmente mais um aviso, uma forma de intimidação à CPT, que tem denunciado irregularidades, sobretudo, em relação a planos de manejo florestal e ação de fazendeiros e madeireiros no estado do Acre e sul do Amazonas.
De novembro de 2011 a janeiro de 2013, a sede da CPT Regional Acre, em Rio Branco, já fora invadida por seis vezes. Valores, materiais e documentos haviam sido retirados do local. Em janeiro de 2013, as invasões aconteceram em dias consecutivos, madrugada de 21 e 22 de janeiro. Na última, somente documentos foram levados. Apesar de terem sido registrados Boletins de Ocorrência junto à polícia em cada uma das vezes, nada foi elucidado ate hoje.
Além das invasões da sede, a CPT recebeu, em 2012, ligações com ameaças aos agentes Maria Darlene Braga Martins, coordenadora na região e Cosme Capistano da Silva, da equipe de Boca do Acre, nas quais se dizia: “morreu gente no Pará e na Rondônia. (Em referência às mortes do casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo, no Pará, e Dinho, em Rondônia). Agora vai ser no Amazonas e no Acre”.
A Coordenação Nacional repudia veementemente estas tentativas de intimidação contra seus agentes, e exige dos poderes constituídos a elucidação destes crimes. Ao mesmo tempo, expressa sua mais profunda e irrestrita solidariedade aos membros da equipe de Boca Acre e aos demais agentes do regional Acre, lembrando que, nada, nem ninguém nos poderá afastar de estar sempre ao lado dos mais pobres, dos que sofrem quotidianamente a injustiça. Tomando os devidos cuidados, como nos alerta o evangelho: “sejam prudentes, como as serpentes e simples, como as pombas” (Mt 10,16).
Goiânia, 10 de janeiro de 2014.
A Coordenação Nacional da CPT” Saiba mais clicando aqui.
Índios isolados foram localizados pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em uma área próxima dos canteiros de obras das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, na região Norte do país. O grupo vive na terra indígena Katauixi/Jacareúba, no Amazonas, entre os municípios de Lábrea e Canutama, perto da divisa com Rondônia.
A informação foi inicialmente anunciada no blog da Coordenação Regional do Madeira, da FUNAI, mas acabou sendo retirada do ar. O texto chegou a ser divulgado no twitter oficial da C.R. Madeira. Quando foi ‘despublicado’, porém, o artigo já havia circulado na internet.
O assunto causou preocupação entre indigenistas, entre eles Pedro Portella, da ONG Vídeo nas Aldeias, que escreveu para a redação chamando atenção para a gravidade do caso. O jornal ‘A Crítica’ publicou reportagem sobre a expedição que identificou os povos indígenas isolados.
Em 2008, Rogério Vargas Motta, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental do Madeira, grupo da FUNAI que fez a localização dos índios, já chamava a atenção para o risco de grandes obras em áreas tão próximas a terras indígenas. Como parte do relatório “O fim da floresta? A Devastação das Unidades de Conservação e Terras Indígenas no Estado de Rondônia”, do Grupo de Trabalho Amazônico, ele escreveu que “existem ainda referências de oito grupos indígenas isolados em Rondônia” e que “dois desses grupos estão seriamente ameaçados pela construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau no rio Madeira”.
As terras indígenas em questão começam a cerca de 30 km da área das construções, mas, devido à presença e ação do homem, os indígenas isolados já se afastaram, avançando para dentro da mata.
A violência é generalizada principalmente nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. Por Vanessa Brito – Portal Amazônia.
Os crimes de pistolagem na Amazônia apresentaram avanço considerável no último ano. A violência é generalizada principalmente nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. As localidades apresentaram maiores índices de crimes praticados por “jagunços”, contratados por grandes proprietários de terra e madeireiros para ameaçar trabalhadores rurais e ribeirinhos em áreas de conflitos e proteção ambiental. Em 2011, os nove estados da Amazônia acumularam um total de 39.865 vítimas de crimes do tipo.
A situação é denunciada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade vinculada à Igreja Católica. Segundo levantamento divulgado esta semana, a instabilidade em áreas de conflitos por terra e água registrou aumento significativo em estados como o Mato Grosso, onde o índice de crimes saltou de 900 no ano passado para 2.275 este ano, um crescimento de 152%. Por outro lado, no Amazonas, a CPT apontou diminuição no número de crimes. Em 2010, 3.625 pessoas haviam sido vítimas de pistoleiros. O número caiu para 1.350 até setembro de 2011.
O Pará ainda apresenta zonas de instabilidade. No ano passado, o estado registrou um total de 23.510 crimes. Este ano o número de vítimas de pistoleiros chegou a 28.945. Considerada uma das maiores áreas de conflitos entre fazendeiros, madeireiros e ambientalistas na Amazônia, a região também registrou a maior quantidade de assassinatos de janeiro a setembro, um total de 9. Entre as vítimas, pessoas ligadas ao movimento de reforma agrária, como José Cláudio e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados a tiros na zona rural de Nova Ipixuna, sudeste do Pará. A morte dos ambientalistas mobilizou autoridades governamentais para envio de tropas da Força Nacional para as áreas de conflito.
A CPT alega que a intervenção federal após os primeiros assassinatos registrados não foi suficiente para inibir a ação dos grileiros, proprietários de terra e outros. A violência se evidencia no aumento no número de pessoas vivendo sob a pressão de pistoleiros em todo o País. Este número cresceu de 38.555 pessoas, em 2010, para 45.595, em 2011. Um aumento de 18,2%. Na região Norte, destaca-se ainda o crescimento de vítimas sob risco de pistoleiros no estado de Rondônia, que apresentou uma das maiores variações. A localidade contabilizou um total de 325 pessoas vítimas de pistolagem em 2010, contra 3.670 este ano, um crescimento de 1029,2%.
Assassinatos
A Comissão Pastoral da Terra também divulgou lista atualizada com a quantidade de líderes, ambientalistas, agricultores e ribeirinhos vítimas fatais da violência em conflitos por terra na zona rural na região amazônica em 2011. O levantamento destaca os estados do Pará, Rondônia e Amazonas com registro de 11, 2 e uma morte, respectivamente. O Amazonas registrou a morte do líder camponês Adelino Ramos, 57 anos, conhecido como “Dinho”, no município de Vista Alegre do Abunã, em Rondônia. Adelino morava no assentamento Programa de Assentamento Florestal (PAF) do Curuquetê, no município de Lábrea, distante 701 quilômetros de Manaus. Ele foi assassinado, em maio deste ano, após emboscada de pistoleiros.
A morte das lideranças de movimentos sociais reacenderam as discussões sobre a vulnerabilidade na defesa de áreas rurais e florestais em risco de degradação ambiental. A coordenadora da CPT no Amazonas, Auriedia Marques, chegou afirmar que agricultores residentes em comunidades localizadas nos municípios de Itacoatiara, Apuí, Lábrea, Novo Airão, Santo Antônio do Iça e Tefé estão entre as principais vítimas de ameaças de morte e sob a pressão de pistoleiros. Ela também afirmou que, em muitos casos, os jagunços têm o apoio da própria Polícia para a prática dos crimes e que a impunidade aumenta a sensação de insegurança e até mesmo a fuga de produtores rurais para outros estados.
Eles são dois irmãos siameses, embora nascidos com três anos de diferença a quase dez mil quilômetros de distância. Olhando os dois, de perto, um ao lado do outro, podemos afirmar o que disse dona Rhea Silvia
vendo seus dois filhos gêmeos Rômulo e Remo mamando na loba, antes da fundação de Roma: Facies Uni, Culus Alteri. O que significa, em bom português, na tradução simultânea feita pelo professor Agenorum: a cara de um é o fiofó do outro.
nasceu às margens do rio Pó, em Milão (Itália), em 29 de setembro de 1936, é libriano. O outro, do signo de Escorpião, nasceu à beira do Juruá, em Eirunepé (AM), em 16 de novembro de 1939. Um, cujo hobby é o xadrez, não perde jogo do Milan, no Estádio San Siro. O outro, viciado em dominó, quando pode assiste as peladas do seu time – Tufão do Juruá – no Estádio Municipal João Conrado, conhecido como Dissicão. Um adora panetone. O outro não dispensa um xis-caboquinho, com pão francês, queixo coalho e tucumã descascado pelo Cabo Pereira.
Irmãos siameses
As diferenças, no entanto, param por aqui. Se um se olhar no espelho, vê a imagem do outro. Os dois se formaram em direito, são advogados, mas jamais exerceram a profissão. O negócio de cada um deles começou com a construção civil. Ambos mamaram na loba, enriquecendo como empreiteiros. Silvio Berlusconi, aos 23 anos, fundou sua construtora, a Cantieri Riuniti Milanese, edificou dois grandes conjuntos residenciais na zona leste de Milão, passou a perna no seu sócio e embolsou o lucro.
Amazonino Mendes criou a construtora Arca e, aos 33 anos, quando seu empregado analfabeto, o pedreiro Antonio Alves do Carmo, tirou a sorte grande na Loteria Esportiva, convenceu-o a se tornar seu sócio, construindo o conjunto Ayapuá, na zona oeste de Manaus. Uma mudança contratual deixou o pedreiro na pindaíba, sem dinheiro sequer para comprar um caixão de terceira classe, adquirido numa “vaquinha” feita pelos amigos, quando morreu de câncer em 25 de março de 2009. O italiano foi identificado pela revista Forbes como o homem mais rico da Itália, uma fortuna calculada em 9,4 bilhões de euros. Construiu para si, na Costa Esmeralda, Sardenha, uma mansão suntuosa denominada Villa Certosa, onde promove “festas dignas das Mil e Uma Noites”, nas quais as meninas convidadas recebem tratamento de “princesa”, segundo a revista L’Espresso. O palacete tem jardim botânico, lagos cheios de tartarugas, uma gruta natural em forma de
baleia e um vulcão artificial que entra em erupção derramando cascatas de luz sobre uma lagoa.
O amazonense foi identificado pela revista Veja, em 1997, como um homem podre de rico, com uma fortuna estimada na época em 200 milhões de reais, quantia superior às riquezas somadas de todos os cabocos de Eirunepé. Dono de um jatinho learjet e de dois iates, ele construiu para si, às margens do igarapé Tarumã, mansão espetacular de quatro andares, torre com elevador panorâmico, salões de jogos e de festas, heliporto, quatro piscinas climatizadas, dois lagos artificiais, cascatas, jardins, quadra de esporte e pista de Cooper.
gêmeo de Milão é filho político de Betino Craxi, o premiê italiano processado por corrupção na ‘Operação Mãos Limpas’. Depois de ter sido derrotado duas vezes, uma nas eleições regionais em 2005 e outra nas eleições gerais de 2006 por Romano Prodi, Berlusconi foi eleito, em 2008, pela terceira vez, primeiro ministro da Itália, aos 71 anos de idade, pelo PDL (sporco, sporco!).
Seu irmão gêmeo de Eirunepé foi afilhado político do governador Gilberto Mestrinho, cassado em 1964, acusado de corrupção. Depois de ser derrotado duas vezes, uma por Serafim Correa nas eleições para prefeito de Manaus, em 2004, e outra para governador, em 2006, Amazonino assumiu, pela terceira vez, o cargo de prefeito de Manaus,
2009, aos 70 anos de idade, eleito pelo PTB (vixe, vixe!).
Os dois conseguiram se reeleger prometendo aos eleitores mundos e fundos. Berlusconi acenou com “um milhão de liras ao mês para todos”, enganando os aposentados, que acreditaram nele, além de um milhão de empregos para os italianos sem trabalho.
Amazonino jurou que criaria mil creches, instalaria carretas para distribuição de internet gratuita à população carente da Zona Leste e governaria dentro de um ônibus que ficaria zanzando na periferia de Manaus. Os eleitores “babacones” caíram no conto eleitoral dos dois. É muita coincidência.
La facha brutta
Mas você está equivocado se pensa que as semelhanças entre os irmãos
siameses terminam aqui. Berlusconi foi processado por associação mafiosa, lavagem de dinheiro, evasão fiscal, participação em homicídio, corrupção, abuso de poder e incitação à prostituição de menores. Foi condenado duas vezes: a primeira por financiamento ilegal de partidos e a segunda por suborno de inspetores fiscais. Nos dois casos, recorreu e conseguiu ser absolvido. Em quatro casos, os crimes
Seu irmão gêmeo da floresta foi acusado de ser o principal articulador da compra de votos para a emenda da reeleição de FHC, com pagamento de 200 mil reais em troca do voto de cada deputado
federal. Sua candidatura à prefeitura foi criticada pela OAB e pelo Ministério Público, já que ele respondia a processos de crimes da lei de licitações, crimes contra o sistema financeiro e contra a ordem tributária. Foi cassado pela juíza Maria Eunice Nascimento e recorreu ao TRE que concedeu uma liminar para sua posse.
Os dois se declaram injustiçados e caluniados por adversários invejosos. Berlusconi usa sua verborreia contra
as instituições do Estado, desrespeitando a magistratura. Amazonino, em campanha eleitoral, afirmou em entrevista à Rádio Nova Olinda: “Compra-se a consciência de políticos, compra-se juiz, desembargador, compra-se tribunais de um modo geral: tribunal de contas, ministério público”. Esse é o respeito que ele tem pelo Judiciário.
Berlusconi, que tem feito declarações contra os imigrantes da Tunísia, da Argélia e dos países árabes, deve comparecer a julgamento por fraude fiscal, nessa segunda-feira, 28 de fevereiro, num processo que estava paralisado. Já o início do julgamento por prostituição de menores e extorsão está previsto para 8 de abril.
Quanto a Amazonino Mendes, o vereador Joaquim Lucena (PSB) protocolou nesta sexta-feira um pedido de impeachment, porque o prefeito de Manaus agrediu uma moradora de área de risco onde morreram uma mulher e duas crianças soterradas por um barranco. Em conversa com o prefeito, ela argumentou não ser uma escolha sua residir ali. “Minha filha, então morra, morra, morra” – disse-lhe Amazonino, com raiva, matando-a três vezes seguidas. Aí, informado de
que a moradora era paraense, afirmou: “Então está explicado”. Essa deixou o próprio Berlusconi no chinelo.
Segundo Lucena, o prefeito de Manaus ofendeu não apenas os paraenses – os árabes do Berlusconi da floresta, mas toda a população, agindo de forma incompatível com a dignidade e o decoro do cargo, conforme fica evidenciado em vídeo divulgado no YouTube:
Silvio Berlusconi e Amazonino Mendes: o mesmo combate. Na Itália, as mulheres saem às ruas para protestar. E em Manaus? O escritor Saramago chamava Berlusconi de “Essa Coisa”. Já que Amazonino compartilha com Berlusconi a elegância, a fineza no trato, a sensibilidade e a mesma “facha brutta”, podemos emprestar a imagem de Saramago e dizer que Amazonino é “Essa Coisa” da floresta?
====== Publicado também no Diário do Amazonas em 27/02/2011. Original aqui.
Em Manaus, um adolescente foi cercado por homens da Força Tática. Uma câmera de segurança gravou imagens do jovem sendo baleado pelos policiais. O crime aconteceu em agosto de 2010. A Secretaria de Segurança só abriu uma investigação após o caso ter se tornado público. (Jornal da Globo de 23/03/2011)
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.