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Rapto e desaparecimento de crianças é tema de debate na Maré

Do Jornal O Cidadão

Aproveitando a semana de Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta quarta-feira, dia 19 de maio, às 15h, o Movimento Helaiz, grupo de mães que há três anos luta pela prevenção contra o rapto e desaparecimento de crianças no Rio de Janeiro, mães estas que já passaram por esta triste experiência de ter tido seus filhos levados por sequestradores, se encontrarão com alunos do curso preparatório no Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm), Morro do Timbau, no Conjunto de Favelas da Maré.

A ideia do movimento é percorrer as favelas e todo o Rio, colocando em prática o projeto “Sou da Vez”, que tem como iniciativa conscientizar pais, familiares e vizinhos sobre o cuidado com os filhos, já que o número de desaparecimento de crianças em todo o Estado tem crescido. O último caso, por exemplo, aconteceu na própria favelada Maré com o desaparecimento da menina Gisela Andrade, de apenas 8 anos, raptada ao sair da Escola Municipal Bahia, há dois meses.

O convite é para toda a comunidade da Maré e amigos da Maré que queiram ouvir a experiência dessas mães. Que quiser convidá-las para alguma conversa sobre o assunto é só entrar em contato pelo email movimentohelaiz@bol.com.br

Documentário sobre a crise mundial tem exibição no centro financeiro de São Paulo

Filme do polêmico diretor estadunidense Michael Moore, “Capitalismo: uma história de amor”, é projetado hoje, 30 de abril, em plena avenida Paulista, coração financeiro da metrópole. A atividade pública e gratuita faz parte da campanha mundial contra a violência econômica que o Partido Humanista está realizando em dezenas de países.

A equipe de base Centro de São Paulo do Partido Humanista (PH) organiza nessa sexta-feira (30/04) uma exibição do filme de Michael Moore “Capitalismo: uma história de amor” em frente ao banco Safra na Av. Paulista.

A exibição começará as 18:30 e faz parte da campanha mundial contra a violência economica que o PH esta organizando em dezenas de países.

Conheça a campanha

O PH-Brasil (Partido Humanista Internacional), durante o mês de abril e maio, está participando da campanha contra a violência econômica organizando diversas atividades em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

O PHI Brasil faz parte de uma federação Internacional de Partidos Humanistas que tem como ponto fundamental de sua ação a metodologia da Não violência.

A campanha vai até o dia 23/05/10 e tem como ponto inicial a denúncia da violência econômica que se origina na ditadura do capital financeiro internacional, que absorve os lucros empresariais e os deriva para a especulação e a usura (agiotagem institucional).

Mais informações no site do Partido Humanista – Brasil clicando aqui.

Não-violência, Direitos Humanos e Segurança Cidadã: um Desafio de Comunicação e Cultura

Segunda, dia 9 de Novembro de 2009, das 9h30m às 17h30m, GRATUITO. Com Lia Diskin, Michel Misse, Celia Passos, Luiz Eduardo Soares e Evandro Vieira Ouriques. Este Seminário é a Participação do NETCCON na 28a. Semana Gandhi, da Associação Palas Athena.

Local: Salão Moniz de Aragão – Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Campus da Praia Vermelha.
Mais Informações: evouriques@terra.com.br

Realização
NETCCON-Núcleo de Estudos Trandisciplinares de Comunicação e Consciência.ECO.UFRJ, através de seus cursos JPPS-Jornalismo de Políticas Públicas Sociais e Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia.

Parceiros Institucionais
Associação Palas Athena-SP
ANDI-Agência de Notícias dos Direitos da Infância
NEF-Núcleo de Estudos do Futuro da PUC.SP
UNIC-Rio, Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro

Programa

9h30m-12h30m Abertura e 1a. Sessão

A Não-violência como Princípio Frente à Violação de Direitos pela Ação da Violência
Profa. Lia Diskin

É Possível Controlar a Violência Sem Violência?
Prof. Michel Misse

O Desafio de uma Teoria e Ação Social centradas na Autonomia Cidadã de Referenciar o Interesse, o Poder e a Força nos Valores Comunais
Prof. Evandro Vieira Ouriques

14h30m-17h30m 2a. Sessão

Novas Perspectivas para a Superação da Violência e do Crime: A Justiça Restaurativa no Brasil e no Exterior
Dra. Celia Passos

Por uma Filosofia do Perdão e da Reconciliação
Prof. Luiz Eduardo Soares

Território Mental: onde se desenham a Cultura de Comunicação e Educação para as Políticas Públicas Sociais e a Sustentabilidade
Prof. Evandro Vieira Ouriques

Fundamentos

Não-violência, Direitos Humanos e Segurança Cidadã: um Desafio de Comunicação e Cultura é o tema definidor de um novo futuro neste campo que afeta a todos, diante da naturalização, feita pela Teoria e pelo Senso Comum, de que a violência seria a grande e inevitável narrativa unidimensional do humano. A crise é a imensa oportunidade de dedicarmo-nos ao fato de que as grandes narrativas (contra as quais se voltou a pós-modernidade, ressalvadas aqui suas conquistas) não são mais “coisa do passado” (Eagleton) e que “as crenças culturais intimamente ligadas a medos relativos à auto-identidade (…) são muito mais difíceis de derrubar do que florestas”.

A missão do NETCCON é contribuir para a construção transdisciplinar e transcultural de uma nova Teoria, Ação Social e Educação que fundam a Cultura de Comunicação (Amaral), portanto no vigor do Envolvimento com o que se pensa ser um Outro absoluto, para que pela construção de uma Mente Sustentável seja possível mais Cidadania, mais Políticas Públicas Sociais, mais Gestão transformadora, mais Responsabilidade Socioambiental: quando a Palavra (Buber, Arendt) é movida pela Escuta e assim é capaz de eliminar as impregnações, resíduos e latências insustentáveis e anti-democráticas da violência presentes no Território Mental de muitos indivíduos, redes, movimentos e organizações dos três setores.

A construção de vidas, carreiras, redes, movimentos e organizações sustentáveis e democráticas depende dos valores comunais que as inspirem, e eles vigoram na decisão feita pelo que chamamos de “indivíduo” (Castoriadis), uma vez que o que chamamos de “social” é o resultado não-dualista em rede da decisão de cada um. Afinal, é assim que se iniciam e se dão os processos de transformação histórica.

Para isto trabalhamos estatuto teórico e metodologias operacionais no campo da Teoria da Comunicação e da Cultura, da Filosofia Política e da Filosofia da Linguagem, traduzindo, aproximando, comparando e sintetizando conhecimentos que atendam à urgência de restabelecer a experiência de Comunicação, que é a da própria condição humana. Passou o tempo da Teoria e da Ação Social que naturalizam a inevitabilidade da violência. É hora da Não-violência, como a base do biológico, do psíquico e do social (Maturana), ser assumida pela Academia, pela Sociedade e pelo Estado.

O que podemos fazer com o que temos sido? Porque a recusa da identidade e da verdade resultou na “verdade” da violência absoluta, inclusive sob a forma da devoção à tecnologia? Porque tanto interesse no pós-humano e tanto desdém em relação ao pós-violento? O que sustenta a sociabilidade? Porque manter a dádiva para dentro e o interesse e o poder para fora? Aonde está o vigor do princípio da autonomia e da criatividade que fundou esta civilização?

Carinhosa-mente grato aos meus ancestrais, a minha família, aos preciosos parceiros e público que nos honram e felicitam ao aceitar o convite para este Diálogo,

Prof. Evandro Vieira Ouriques
NETCCON, Coordenador

Palestrantes

Profa. Lia Diskin Formada em Jornalismo, com especialização em Crítica Literária. É co-fundadora da Associação Palas Athena e criadora de dezenas de programas culturais e sócio-educativos. Coordenadora do Comitê Paulista para a Década de Paz, um programa da UNESCO. Conferencista no Brasil e no exterior. Recebeu, na celebração de 60 anos da UNESCO, o Diploma de Reconhecimento pela sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz. Articulista e editora, é autora de “Vamos Ubuntar – um convite para cultivar a paz” e co-autora de “Paz, como se faz?”, ambos publicados pela UNESCO.

Prof. Michel Misse É Professor associado do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS-UFRJ. Mestre e Doutor em Sociologia, coordena o Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ – NECVU. É autor de inúmeros artigos em periódicos especializados e de livros como “Crime e Violência no Brasil Contemporâneo” (Rio, Editora Lumen Juris, 2006) e “Acusados e Acusadores. Estudos sobre ofensas, acusações e incriminações”. Dirige Dilemas-Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, e é um nome de referência na área temática de estudos sociológicos sobre a violência urbana no Brasil. Coordena Acordo Capes-Cofecub com a Universidade de Lille, na França, desde 2008 e participa da Plataforma Internacional de Pesquisas sobre a Violência, com sede na Universidade de Bielefeld, na Alemanha.

Dra. Celia Passos Mestra em Direito e Sociologia pela UFF, com Diploma Universitário em Mediação pelo Institut Universitaire Kurt Bösch, Suíça/Argentina. MBA pela Fundação Dom Cabral e Pós MBA pela FDC-Kellogg School of Management, Chicago. Fundadora do ISA-ADRS-Instituto de Soluções Avançadas para Diálogos e Construção de Consenso. Membro do Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação do TJ-RJ e da Câmara de Mediação da OAB/RJ. Conselheira Suplente no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente CEDCA. Pesquisa o tema dos Direitos Humanos, Transformação de Conflitos e o Fortalecimento das Instituições Democráticas.

Prof. Dr. Luiz Eduardo Soares Professor da UERJ e da Estácio de Sá. É assessor especial da prefeitura de Nova Iguaçu (RJ). Pós-doutorado em filosofia política. Foi Secretário Nacional de Segurança Pública; Subsecretário de Segurança e Coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania, do Estado do Rio de Janeiro; Secretário Municipal de Valorização da Vida e Prevenção da Violência de Nova Iguaçu. Livros recentes: “Meu Casaco de General: 500 dias no front da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro”; “Cabeça de Porco”, com MV Bill e Celso Athayde; “Elite da Tropa”, com André Batista e Rodrigo Pimentel; “Legalidade Libertária”; “Segurança Tem Saída” e “Espírito Santo”, com Carlos Eduardo Lemos e Rodney Miranda.

Organizador

Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques Professor adjunto do Departamento de Expressão e Linguagens da ECO-UFRJ. Dedica-se à constituição de um pensamento novo capaz de libertar os sujeitos da captura pelo mesmo discurso que dizem querer superar no plano social. Mestre e Doutor em Comunicação e Cultura, com pós-doutorado em Estudos Culturais, coordena o Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON. É autor de artigos como “Território Mental: o Nó Górdio da Democracia”, “Comunicação, Palavra e Políticas Públicas”, “O Valor Estratégico da Não-Violência para o Vigor da Comunicação”, “Desobediência Civil Mental: a Ação Política Quando o Mundo é Construção Mental” e “Gestão da Mente Sustentável: o Desenvolvimento Socioambiental como Questão da Comunicação e da Consciência”, e organizador e co-autor de livros como “Diálogo entre as Civilizações: a Experiência Brasileira”, e “Consciência e Desenvolvimento Sustentável nas Organizações”. Dirige a área de Comunicação e Cultura do Núcleo de Estudos do Futuro-PUC.SP, é membro do Global Panel do Milenniuum Project e da Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos e consultor de redes e organizações dos três setores, como a UNESCO.

Fiocruz organiza seminário sobre a Conferência Nacional de Comunicação

A Conferência Nacional de Comunicação: o que a saúde tem a ver com isso? será tema de seminário organizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), no dia 31 de agosto (segunda), às 9h, no Museu da Vida, Fiocruz.

O fortalecimento das mídias públicas, mídia e publicidade infantil, papel das conferências na democratização do estado e política de concessão e controle social são alguns dos eixos temáticos do evento. O professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Marcos Dantas, abrirá o ciclo de palestras. Dantas falará sobre a conjuntura e os desafios da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada de 1 a 3 de dezembro em Brasília, com o tema Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital.

Um dos objetivos do seminário é tratar da importância do direito à comunicação na sociedade contemporânea e suas conexões com a cidadania. Os profissionais da área da saúde debaterão as políticas públicas da área de comunicação no evento, que dará certificado para os participantes.

Serviço:

As inscrições para o seminário são feitas gratuitamente através de um blog (clique aqui), lançado pelo Icict para debater as demandas do campo da saúde na Conferência. O evento também será exibido em tempo real pela Rede Fiocruz.

Programação:

Manhã – 9h às 12h

Conferência Nacional de Comunicação: o que a saúde tem a ver com isso?

• Marcos Dantas – Professor da Escola de Comunicação da UFRJ e membro da Comissão-Rio Pró-Conferência e da executiva do Fórum Mídia Livre.
Tema: Conferência Nacional de Comunicação: conjuntura e desafios

• Orlando Guilhon – Superintendente de Rádio da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e Presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil (ARPUB).
Tema: A conferência e o fortalecimento das mídias públicas

• Flávio Magajewski – Diretor de Educação Permanente em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, professor da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e membro do GT de Comunicação da Abrasco.
Tema: O papel das conferências na democratização do Estado – a experiência das conferências de saúde

Tarde – 14h às 17h

Mídia, cidadania e controle social

• Isabella Vieira Henriques – Advogada, coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.
Tema: Mídia e publicidade infantil

• Renata Monteiro – Pesquisadora do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília
Tema: Publicidade de alimentos “não saudáveis” – a proposta de resolução da Anvisa

• Edgard Rebouças – Professor da Universidade Federal do Espírito Santo, coordenador do Observatório da Mídia Regional e diretor de Relações Internacionais da Intercom
Tema: Controle social da mídia e direitos humanos – a experiência do Observatório da Mídia Regional

• Bia Barbosa – Jornalista, especialista em Direitos Humanos, membro do Coletivo Intervozes e empreendedora social da Ashoka
Tema: Política de concessão e controle social – a experiência dos “Direitos de Resposta”

Niterói Pró-Conferência Nacional de Comunicação

Rola em Niterói, dias 28 e 29 de agosto, a 1ª Conferência Municipal de Comunicação. O evento será na UFF e terá transmissão da WebTV desta universidade (www.uff.br/webtv).

Para os organizadores, a I Conferência Nacional de Comunicação, prevista para dezembro deste ano, é importante “porque os meios de comunicação, no Brasil, estão concentrados nas mãos de poucas famílias, porque rádios comunitárias são fechadas e perseguidas, porque as concessões de rádio e TV são públicas e você tem o direito de opinar sobre o conteúdo transmitido, porque querem criminalizar suas ações na internet, porque as crianças e adolescentes são manipulados pela publicidade, porque os artigos da Constituição Federal que tratam de comunicação precisam de regulação…”

Saiba mais em http://niteroiconfecom.ning.com/

RJ: Audiência pública sobre autos de resistência

Autoridades do Ministério Público para buscar dados e esclarecimentos sobre as razões que sustentam uma média de três homicídios por dia no estado em circunstâncias descritas pela polícia como mortes em confronto.

Os autos de resistência registrados no Rio de Janeiro vão voltar a ser alvo de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Alerj amanhã, terça-feira (18/5), às 10h.

Pouco mais de um mês após a realização da primeira audiência sobre o assunto, o presidente da Comissão, Marcelo Freixo, vai ouvir autoridades do Ministério Público para buscar dados e esclarecimentos sobre as razões que sustentam uma média de três homicídios por dia no estado em circunstâncias descritas pela polícia como mortes em confronto.

Na primeira audiência, a Comissão ouviu, prioritariamente, as justificativas dos representantes da Segurança Pública e das Polícias Civil e Militar. Mas elas não pareceram satisfatórias. Dessa vez, serão ouvidos como representantes do Ministério Público Estadual os promotores Homero das Neves de Freitas Filho, coordenador do 7º Centro de Apoio Operacional (investigação penal); Leonardo Chaves, subprocurador geral de Justiça de Direitos Humanos e Terceiro Setor; Alexandre Temístocles de Vasconcelos, titular da 6ª Promotoria de Investigação Penal (PIP) da Capital.

Os promotores deverão explicar os motivos porque dificilmente os autos de resistência se tornam objetos de processos judiciais, sem passar da fase de inquérito. “Há sérios motivos para a suspeita de que os autos de resistência possam servir para maquiar execuções sumárias praticadas por policiais em ações nas favelas do Rio de Janeiro”, alerta Marcelo Freixo.

Mais informações: Paula Máiran – (21) 9114-6211/ 2588-1268 (Assessoria de Comunicação – Mandato Marcelo Freixo, PSOL)