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Dez funcionários da ONU mortos em protesto afegão contra queima do Alcorão

A agência de notícias AFP em Cabul acaba de informar que 10 funcionários da ONU foram mortos em um ataque contra o quartel-general da Organização, no norte da cidade afegã de Mazar-i-Sharif.

Os atos terroristas eram, pelas primeiras informações da polícia local, parte de um protesto contra a queima do Alcorão por um pastor dos EUA.

“Dez funcionários [da ONU] foram mortas pelos manifestantes (…) Todos são estrangeiros”, disse o porta-voz da polícia afegã, Lal Mohammad Ahmadzai.

Um porta-voz da missão da ONU em Cabul, Don McNorton, disse: “Estamos cientes de um incidente em nosso escritório em Mazar, atualmente estamos trabalhando para apurar todos os fatos”. (AFP)

Líder comunitária ameaçada no Afeganistão: “Eu vejo a minha morte, mas ninguém se importa”

Por Juliana de Paiva Ferreira no Fazendo Media.

Trabalhar fora de casa na Província de Kandahar, sudoeste do Afeganistão, tornou-se quase impossível para mulheres devido às constantes ameaças e intimidações que recebem de insurgentes.

Ranna Tareen afirma que sofre pressão para largar seu emprego quase todos os dias. Foto: Masoomi/IRIN.

Convencida de que será morta caso continue a enfrentar as ameaças, Ranna Tarren, 39 anos de idade, Diretora do Departamento de Assuntos da Mulher de Kandahar e conhecida ativista dos direitos da mulher, decidiu deixar Kandahar e ir ao parlamento em Kabul. Ela contou seus medos à Integrated Regional Information Networks (IRIN), um serviço de informação mantido pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

“Eles [os talibãs] já não me ameaçam por telefone ou carta; em vez disso, vêm ao meu escritório e me intimidam pessoalmente. Eles operam impunemente e o governo não os pode parar. Uma vez eu chamei oficiais de segurança para prender um homem que estava me ameaçando. Eles o prenderam apenas por duas horas. Depois disso, o homem me chamou e perguntou: ‘Você trabalha para o governo?”

Tarren contou aos oficiais sua preocupação em relação a sua segurança. “Me inscrevi para ser transferida para outra província, mas não há vagas. Eu não sei quem está matando as mulheres, nem o porquê. Eu sei que o Talibã é apenas parte do problema, aqui. Toda vez que eles [os talibãs] fazem uma nota de ameaça em uma escola de meninas, o número de estudantes cai. Isso acontece frequentemente, mas não há quem possa acabar com isso.”

Tarren afirma que Kandahar perdeu “muitas de suas bravas mulheres ao longo dos últimos anos”, citando Sitara Achakzai, membro do conselho provincial, morta em abril de 2009; Malalai Kakar, importante policial mulher, morta em setembro de 2008; e Safia Amajan, presidente do Departamento de Assuntos da Mulher, morta em setembro de 2006. “Eu vejo a minha morte, também. O que me incomoda é ver que ninguém se importa com isso”.

Agências da ONU mantêm aldeões afegãos afastados da produção de heroína

Cultivo de papoula no Afeganistão. Foto: AP via BBC.NAÇÕES UNIDAS. New York, Apr 12 2010

Duas agências das Nações Unidas já distribuíram 60 toneladas de alimentos para 700 habitantes no oeste do Afeganistão, em um programa elaborado para reabilitar um canal de irrigação, única alternativa econômica do distrito Khosan, como forma de estimular os moradores locais a não trabalharem na indústria de heroína.

Embora o bairro seja considerado livre da papoula, o tráfico de drogas continua sendo um problema. Aqueles que não conseguem encontrar trabalho em Khosan, perto da fronteira iraniana, seguem para Farah ou Helmand, locais que recebem cerca de 500 afegãos por dia para a colheita de papoula, matéria-prima de ópio e da heroína. Cerca de 90 por cento do abastecimento mundial de heroína vem do Afeganistão.

A pedido do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC)
, o Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) tem compensado os trabalhadores do canal distribuindo alimentos diariamente.

Para garantir que a melhoria contínua desta comunidade local, o UNODC tem simultaneamente planejado um programa de estabilização do solo, de modo a combater os efeitos dos últimos anos de estiagem e o desmatamento que se seguiu. Existe na região a prática de cortar a vegetação já escassa, utilizada para cozinhar e alimentar os animais, o que acaba por agravar a condição já precária do ambiente local. Como resultado, a areia migra para os campos e para o canal.

Três anos serão necessários para a estabilização e 40 mil mudas já foram plantadas. Enquanto isso, 70 mil sementes foram semeadas em 2 mil metros quadrados de terra, para ser transportadas para o deserto posteriormente.

A WFP também distribuiu comida para os agricultores que plantaram os arbustos, bem como aqueles que farão a irrigação durante o próximo ano. Os arbustos de mudas, selecionadas por sua resistência à seca, crescerão e espalharão suas sementes, de modo a gerar uma nova vegetação.

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Two UN agencies team up to keep Afghan villagers away from heroin production

UNITED NATIONS. New York, Apr 12 2010.

United Nations agencies have distributed 60 metric tons of food to 700 villagers in western Afghanistan in a programme designed to rehabilitate an irrigation canal that is the lifeline of Khosan district and stop locals from working in the heroin industry.

Though the district is considered poppy-free, drug trafficking remains a problem and those who cannot find work in Khosan, near the Iranian border, travel to Farah or Helmand, where they receive about 500 Afghanis a day for harvesting poppies, the raw material of opium and heroin. Some 90 per cent of the world’s heroin supply comes from Afghanistan.

At the request of the UN Office for Drugs and Crime (UNODC), the World UN Food Programme (WFP) has compensated the canal workers by distributing daily rations.

To ensure that the improvement lasts, UNODC has simultaneously planned an ambitious land-stabilization programme to counter the effect of the past years of drought and the ensuing deforestation as farmers cut the already meagre vegetation for cooking and animal fodder, aggravating the precarious condition of their environment. As a result, sand blew onto the fields and into the canal.

Three years will be needed for the stabilization and 40,000 saplings have already been planted. Meanwhile, 70,000 seeds have been sown on 2,000 square metres of land, to be transported to the desert once grown.

WFP also distributed food to those who planted the bushes and those who will be watering them during the coming year. The sapling bushes, selected for their resistance to drought, will grow and scatter their seeds to generate new vegetation.

Ataques violentos ao redor do mundo tiram a vida de 28 funcionários da ONU em 2009

Em janeiro de 2009: Funcionário da agência da ONU para os refugiados palestinos observa estragos provocado pelo ataque israelense às instalações da entidade na Cidade de Gaza. Israel ataca de forma recorrente instalações das Nações Unidas, sempre com vítimas civis. (Foto: AP e G1)

Vinte e oito funcionários civis e sete “capacetes azuis” foram mortos em ataques mortais durante o ano de 2009, informou o Sindicato dos Funcionários da Organização, pedindo aos Estados-Membros que assinassem um tratado global de proteção aos funcionários da ONU. Mais de dois terços das vítimas eram funcionários nacionais empregados por agências da ONU para contribuir nos esforços humanitários de seus próprios países.

Dezesseis funcionários civis da ONU foram mortos em incidentes violentos isolados no Paquistão e no Afeganistão; cinco morreram trabalhando para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) no Oriente Médio durante as operações militares israelenses na Faixa de Gaza e dois perderam suas vidas na Somália.

Entre os mortos estava uma professora de inglês palestina de 23 anos que trabalhava numa escola da ONU em Gaza, um monitor somali do Programa Mundial de Alimentos (PMA) que foi baleado e jogado na estrada do caminhão do PMA que os assassinos usaram para fugir, um motorista paquistanês que trabalhava para o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) que foi baleado durante o sequestro de John Solecki, responsável pelo escritório da entidade em Quetta, na província de Baluchistão.

Um dos piores incidentes ocorreu quando uma casa de hóspedes em Cabul foi atacada a tiros, matando cinco funcionários, incluindo dois seguranças que enfrentaram os atiradores, permitindo a fuga de vários de seus colegas.

Além disso, seis membros dos “capacetes azuis” que trabalhavam na missão de paz da ONU em Darfur (UNAMID) morreram em três incidentes diferentes e o vice-comandante da Força da ONU no Sudão (UNMIS) foi morto quando estava de férias no Paquistão.

“Mais uma vez os funcionários das Nações Unidas tiveram que pagar com a vida seus esforços para ajudar as populações em perigo”, disse o presidente do Sindicato dos funcionários da ONU, Stephen Kisambira. “Um tendência particularmente inquietante continuou no ano passado: ataques deliberados no Afeganistão, Paquistão e Darfur para intimidar e prejudicar as Nações Unidas. É frustrante que praticamente ninguém foi até hoje levado à justiça”.

O Sindicato lembrou que 2007 foi um dos anos mais terríveis para os funcionários da ONU, com a morte de 42 pessoas, incluindo as 17 que morreram em um atentado terrorista em instalações da Organização em Argel; em 2008, 34 funcionários perderam suas vidas.

Kisambira também lembrou que infelizmente, 15 anos após a adoção da Convenção sobre a Segurança do Pessoal das Nações Unidas, menos da metade dos 192 Estados-Membros da ONU ratificou o documento.

Com informações do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)

Soldado dos EUA capturado por talibães critica ocupação do Afeganistão

Soldado dos EUA capturado por talibães critica ocupação do Afeganistão. Fonte: Venezolana de Televisión.

CABUL. A insurgência no Afeganistão difundiu um vídeo que mostra um soldado estadunidense, identificado como Bowe Bergdahl, de 23 anos de idade, e capturado há seis meses, criticando a invasão de seu país contra a nação islâmica.

Bergdahl, que oferece detalhes de sua biografía, como a data e o lugar de nascimento, destacou que o povo norte-americano deve levantar-se para que cesse esse absurdo. Precisou que chegou ao país centro-asiático em maio passado e foi enviado à província oriental de Paktika. Após sua captura, tornou-se um prisioneiro de guerra e o trataram como a um ser humano, asseverou. “Em nenhum momento me tiraram a roupa nem me fotografaram nu”, agregou.

Segundo afirmou, os Estados Unidos não estão combatendo um pequeno grupo terrorista desorganizado, mas um Exército organizado. Insistiu em que os Estados Unidos intervieram no Vietnã, no Afeganistão e também atacaram o Iraque. Por último, solicitou a retirada das tropas estadunidenses do país devastado pela guerra.

A difusão do vídeo foi qualificada de “horrível” pelo comando da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), sob a égide da OTAN, que assegurou que o militar estadunidense foi “forçado” a ler a declaração. (http://www.vtv.gob.ve, em 25/12/2009)

Britânicos consideram que guerra no Afeganistão é “causa perdida”

As baixas britânicas no Afeganistão se incrementam. 63% dos entrevistados consideram que as tropas britânicas deveriam abandonar esse país. Foto: Radio del SUR.

A maioria dos britânicos considera que a guerra no Afeganistão “é uma causa perdida” e não poderá ser ganha, segundo informou uma sondagem publicada neste domingo na Grã Bretanha. De acordo com a enquete encomendada pela BBC à consultora ComRes, dois terços dos britânicos estão em desacordo com o dito conflito bélico.

40% indicaram que não entendem por que os soldados britânicos estão no Afeganistão. 66% dos entrevistados consideram que a guerra afegã não poderá ser ganha, um aumento de oito pontos desde julho passado, quando 58% deu essa resposta, informou ANSA.

Andrew Hawkins, diretor executivo de ComRes, afirmou que, no conceito da maioria dos britânicos, “o Afeganistão está se convertendo, para o primeiro-ministro Gordon Brown, no que significou o Iraque para Tony Blair”. Do total dos consultados, 63% consideram que as tropas britânicas deveriam abandonar o solo afegão o quanto antes possível, enquanto que 50% creem que a corrupção nas recentes eleições afegães “demonstra que a guerra não vale a pena de ser levada a cabo”.

Morre outro efetivo real

Um soldado britânico morreu numa explosão na província de Helmand (sul do Afeganistão), informou neste domingo o Ministério da Defesa do Reino Unido. O militar, do Segundo Batalhão de Fuzileirtos, perdeu a vida próximo a Sangin, em Helmand, acrescentou a fonte, que não deu mais detalhes do sucesso, noticiou EFE.

Com esta vítima, cresceu para 231 o número de uniformizados britânicos falecidos desde o começo das operações militares no Afeganistão em fins de 2001. No passado dia 3, cinco soldados britânicos morreram também em Helmand ao ser alverjados por um policial afegão num posto de vigilância policial, antes de dar-se à fuga. (http://www.vtv.gob.ve, em 09/11/2009)

[Publicado originalmente na Fundação Lauro Campos]

Barack Bush ou George Obama?

Celso Lungaretti

Quando foi anunciada a vitória de Barack Obama na eleição presidencial estadunidense, fiz um artigo que recebeu muitas críticas de pessoas ligadas aos movimentos negros, na linha de “agora é hora de festejar, não seja estraga-prazeres!”.

Com o ceticismo que décadas de acompanhamento da política estadunidense me incutiram em relação aos expoentes do stablishment, escrevi:

“Há, claro, um simbolismo poderoso no fato de que um negro agora é senhor (e não serviçal) da Casa Branca.

“Mas, o poder econômico hoje se impõe de forma avassaladora, deixando pouquíssima margem de decisão para um presidente da República.

“O sistema funciona sempre do mesmo modo, a despeito da personalidade e ideologia de quem envergue a faixa presidencial, pouco mais podendo fazer do que cumprir as funções cerimoniais.

“Barack Obama é a mais nova rainha da Inglaterra. E, inegavelmente carismático, pelo menos não fará tanto mal a nossos olhos e ouvidos quanto os feios, sujos e malvados que cumprem idêntico papel na quase totalidade das nações.”

Infelizmente, não é só na política econômica que Obama está decepcionando, por não promover nenhuma mudança realmente substancial. Até no capítulo dos direitos humanos ele deixa a desejar.

Começou bem, anunciando o desmantelamento da base de Guantánamo e a proibição das torturas que vinham sendo cometidas contra prisioneiros de outros países.

Mas, seu governo acaba de tomar uma decisão simplesmente escabrosa: não vai alterar a política do Governo Bush, de manter indefinidamente presos e sem acusação os afegãos capturados pelas tropas de ocupação dos EUA naquele país.

Ou seja, os estadunidenses continuarão arrogando-se o direito de atuar como força policial em outras nações. E ainda negarão aos cidadãos desses países o direito de recorrerem à Justiça dos EUA contra as prisões arbitrárias, de duração indefinida, que os invasores estrangeiros lhes impõem!

Presos por militares estadunidenses no Afeganistão, os supostos combatentes do taleban não poderão obter habeas corpus nem junto à Justiça afegã, nem junto à dos EUA. Mais kafkiano, impossível!

A legislação antiterror que os EUA adotou sob Bush e mantém sob Obama é um atentado aos mais elementares princípios de justiça, um aborto totalitário incrustrado na dita democracia.

Se a ONU continuar se mostrando impotente para coibir práticas tão grotescas, melhor extingui-la de vez. Terá se tornado uma burocracia onerosa e inútil.

E se o mundo continuar transigindo com a regressão ao absolutismo medieval, nada poderá reclamar das hordas que, cada vez mais, o assolam.

A opção continua sendo entre civilização e barbárie. E, neste melancólico início do século 21, a barbárie está ganhando terreno.

Afeganistão: arquivo 2005

Anistia adverte que tortura continua

LONDRES. Os presos mantidos sob a guarda dos Estados Unidos no Iraque, no Afeganistão e na base de Guantánamo (Cuba) continuam sob a ameaça de sofrerem tortura e maus-tratos, indicou ontem o grupo Anistia Internacional. Um ano depois do escândalo na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, quando soldados americanos se fotografaram torturando detentos, grupos de defesa dos direitos humanos alertam que o governo dos EUA continua desrespeitando as leis internacionais. Do Jornal do Brasil, 14/5..[+]

Protestos causam outras 9 mortes no Afeganistão

CABUL. Relatos de profanação do Alcorão por interrogadores americanos na Base de Guantánamo, em Cuba, publicados pela imprensa ocidental, levaram ontem ao terceiro dia de protestos violentos no Afeganistão, com pelo menos mais nove mortes. Com isso, já são 16 as vítimas em confrontos entre manifestantes e as forças de segurança ao longo da semana por causa da suposta violação do livro sagrado muçulmano. Do jornal O Globo, 14/5..[+]

Cresce protesto contra EUA

CABUL. Os protestos contra os Estados Unidos se intensificaram ontem no Afeganistão após a oração muçulmana das sextas-feiras. Pelo menos nove pessoas morreram, entre elas policiais, quando as forças de segurança tentaram impedir invasões a sedes oficiais e de organizações ocidentais. Com este número, chega a 16 o total de mortos desde o começo das manifestações, na terça-feira, em Jalalabad (Leste). Do Jornal do Brasil, 14/5..[+]

Revolta contra os EUA

CABUL. Aos gritos de ”Morte à América” e com imagens do presidente americano, George Bush, em chamas, manifestantes afegãos atacaram escritórios de duas agências da ONU, a sede de uma ONG sueca, o consulado do Paquistão, além de carros, lojas e um comboio de soldados dos EUA ontem, em Jalalabad, perto da fronteira com o Paquistão. Do Jornal do Brasil, 12/5..[+]

Afeganistão oferece anistia para o Talibã

CABUL. O governo do Afeganistão ofereceu ontem anistia para os membros do Talibã e fez um apelo para que os militantes e líderes do grupo aproveitem a oportunidade para abandonar de vez sua luta. O presidente Hamid Karzai divulgou inicialmente uma anistia aos militantes do baixo escalão do grupo, mas o ex-presidente Sibghatullah Mojaddedi, um dos negociadores com o Talibã, disse que a oferta também é válida para o líder do movimento, mulá Omar, e para outro chefe militante, Gulbuddin Hekmatyar. “Queremos a paz com todos, sem exceção. Eles (Omar e Hekmatyar) podem pôr suas armas no chão, aceitar a Constituição do Afeganistão e obedecer ao governo”, disse. O coronel Jim Yonts, porta-voz militar dos Estados Unidos, disse que seu país apóia a anistia mas que ela, no entanto, não deve ser aplicada a todos os membros do grupo. Do jornal O Globo, 10/5..[+]

ONG acusa EUA por mortes de 3 presos no Afeganistão

O grupo Human Rights Watch disse que três outros prisioneiros morreram enquanto estavam sob custódia americana no Afeganistão. Em carta aberta ao secretário de Defesa Americano, Donald Rumsfeld, a ONG afirmou que os EUA não investigam as acusações e nem punem os responsáveis por abusos contra prisioneiros. A organização também pediu para que os militares americanos publiquem um detalhado relatório sobre seus centros de detenção no Afeganistão que deveria ter vindo a público meses atrás. Leia na BBC Brasil.