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Comunidade

Cheguei de volta em João Pessoa no dia 22

Como o amor cura!

Como o aconchego repara e acalenta!

De lá pra cá sinto uma força nova

Uma semana nas Ocas do Índio

Morro Branco, Beberibe, Ceará

A comunidade de terapeutas comunitários(as)

Histórias ressignificadas

Aprendizados de dores que viraram flores.

Migrantes e trabalho, as Congregações religiosas unidas para vencer o desafio

“Voices of the migrants” é um projeto do Global Solidarity Fund, que conecta os religiosos para formar e inserir nos países de acolhimento quem está reconstruindo a própria vida.

https://www.vaticannews.va/pt/tag/sisters-project.html

Iniciativas deste tipo são de uma importância fundamental para quem chega a um país de acolhimento, geralmente deixando para atrás circunstâncias difíceis.

Fonte: Vatican News

Comunidade

Notícias boas. Notícias positivas. Informação libertadora.

Projetar horizontes humanos. Humanização. Não outros são os eixos deste projeto editorial. Aqui acolhimento. Aqui coexistência. Aqui comunidade. Aqui construção coletiva. A redemocratização do Brasil, o retorno do Brasil abriu um espaço de recuperação da vida. Calçar o dia a dia nas memórias positivas. Memória da vitória. Memória da libertação. O espaço está aberto. Partilhe a sua experiência! A vida e breve. Cada minuto conta. Conte o que fez para seguir em frente. Como é que conseguiu superar o que lhe manteve derrubada ou derrubado.

Biografia diária

Biografia diária. Anotações do dia a dia. Uma mulher nascida hoje.

Acolhimento. Prazer. Autonomia. Aceitação. Riso.

Tudo foi muito rápido. Rápido demais.

Abro um espaço para uma vida nova. Há mais lugar. Mais espaço.

A minha galeria de personagens cresce e se enriquece.

Que quero? Estar só. Posso estar só acompanhado. O que me faz bem?

 

 

Escritos da meia-noite

Acompanho-me nas noites de vigília, como também no meio das horas do dia, deste vasto mundo poético e literário que me contém, assim como contém tudo que existe.

A meia noite era associada, quando eu era criança e também depois, a medo. Assombração, fantasmas. Namoro, encantamento, criação. As memórias vão juntando os tempos, e atualmente são momentos de respiro. Reflexão, posicionamento num mundo que por aí cobra demasiada obediência a normas.

Tenho desfrutado de instantes de liberdade, bem como também de acolhimento e pertencimento, ao me descobrir parte do todo, no meio ao convívio social. Encontro nos livros pérolas que me restabelecem. Neles recupero uma força nova para o viver.

Agora me refiro especialmente a coisas que tenho lido em Rubem Alves, “Ostra feliz não faz pérola.” Mas também a escritos de Edgar Allan Poe, como “A queda da casa de Usher,” e poemas de Cecília Meireles, como “A canção excêntrica”. Eu me liberto da prisão e da pressão em papéis e comportamentos fixados, ao me sentir e saber parte da criação. Como sou um leitor voraz, na biblioteca por onde transito, há lugar para contos e ciência, sociologia e a arte, entre outros muitos assuntos. É isto.

Terapia Comunitária Integrativa com grupos específicos

Ontem tive a oportunidade de assistir a uma mesa redonda sobre Terapia Comunitária Integrativa com grupos específicos. Masculinidades não violentas. Migrantes. Juventudes de bairros populares. Pessoas com deficiências.

A escuta das falas me proporcionou uma alegria difícil de transmitir com palavras.

A desconstrução de traços da cultura dominante, que oprime identidades, gerando violência e exclusão, apresentada por terapeutas comunitários e comunitárias de diversos países.

A minha sensação mais clara, talvez, seja a de quanto vale a pena fazer parte destas redes da TCI. Um lugar onde somos acolhidos e acolhidas como seres humanos.

Me enche de alegria ver o conhecimento que liberta. A escuta das vozes plurais que nos fortalece. O pertencimento que reforça e realça a beleza das diferenças.

(03-08-2023)