Arquivo da tag: Ação

Decidiendo

ADOQUINESEsta mañana, finalmente, me pareció haber encontrado la fórmula adecuada. Un dejarme ir que no excluye sino exige una reflexión, una ponderación. Una decisión de mi parte acerca de qué hacer, cómo, cuándo y de qué modo.
Esto que parece o es muy simple, sin embargo, no lo es tanto, ya que sobre mí, como creo que sobre la mayoría sino la totalidad de los/las mortales, han caído numerosísimas influencias tanto externas como internas, que acostumbran interferir y dificultar el proceso de decisión y la consecuente acción.
¿Lo hago, no lo hago? ¿Por qué sí, por qué no? ¿Cuándo, cómo, de qué modo o de qué modos? Cuando descubrí que puedo dejarme llevar y reflexionar al mismo tiempo, la cosa aflojó. Pude finalmente bajar a la planta baja, después de hacer algunos ejercicios que tanto la experiencia como la escucha activa de familiares me ha convencido de que son no sólo necesarios sino también placenteros.
Me siento bien. Me hace bien. ¡Qué bien suenan estas frases! Ayer por ejemplo anduve caminando por el parque San Martín. La feria de artesanías. La fuente de los cinco continentes. La gente fluyendo como un río hecho de cuerpos y caras, movimientos y voces. La decisión de ir a ese paseo fue al mismo tiempo dictada por la necesidad y por el gusto o el placer.
No hay por qué oponer la necesidad al placer. El placer es necesario. La necesidad debe ser placentera. ¿No te parece? Yo creo que es muy lindo. La cuestión es evitar las falsas oposiciones. O una de las cuestiones, es evitar las falsas oposiciones, las falsas disyuntivas. O esto o lo otro. Esto y lo otro. La clave es la “y”.

O fazer e o fazer de conta

Há uma ação que é transformadora, ou, melhor dizendo, há ações que são transformadoras. Elas incluem, obviamente, ao mesmo tempo o sujeito da ação, e as circunstâncias.
E há também o fazer de conta. A proclamação da mudança, a crítica ao estatuído, que não vão acompanhadas de qualquer ação construtiva.
Não nego que a denúncia e a crítica possam ter a sua razão, ou suas razões. Mas não concebo uma prática social que possa se esgotar na mera denúncia ou na mera crítica.
Dito isto, vamos ao que interessa. A política não começou a existir no momento em que cada um de nós passou a se interessar por ela. Existia desde há muito tempo atrás, sem dúvida. Pois bem, assim sendo, um pouco de historicidade e de contextualização, fariam com que muito militantismo pseudo-revolucionário ou pseudo-esquerdista se mostrassem como o que são de verdade: práticas vazias e inconsequentes.
O que estou querendo dizer com isto? Algo muito elementar e claro. As mudanças sociais no sentido da promoção da pessoa humana (mais justiça, mais igualdade, maiores oportunidades para os excluídos) , tem sido e continuam de fato sendo ações de longo prazo. As construções coletivas são demoradas.
O revolucionarismo berrante, ao contrário, quer tudo agora. Não conhece a co-operação com quem quer que seja. É auto-centrado. Começa e termina em si mesmo. Se satisfaz na destruição de propriedades e instituições. Naõ se detém na morte ou na prisão de inocentes. Até a contrário, as procura. Elas dão mais dramaticidade à sua ação destrutiva.
Venho de um país, de uma história pessoal e familiar, coletiva, que fazem parte do que sou agora. Não me ponho como exemplo de nada. Mas não menosprezo a estrada até aqui percorrida.
Nos meus anos de academia, trabalhei no sentido de uma formação integral dos estudantes. Que não se esgotasse no acadêmico ou no intelectual, no profissional. Que fossem pessoas inteiras, autônomas, conscientes.
Deixada uma certa forma de agir na academia, fui somar com ações comunitárias no âmbito da saúde mental. Abriu-se um outro panorama: o da ação na base da sociedade. O aprendizado resiliente com os setores sociais mais periféricos.
Então quando hoje escrevo, quando ajo nos âmbitos da Terapia Comunitária Integrativa e da literatura e da poesia, o faço a partir de uma inserção em redes sociais pelo agir construtivo.
Me defino como cristão, embora nas redes de que participo, a crença costuma ficar no âmbito íntimo, frequentemente. Ou, então, co-existem em um âmbito de pluralismo religioso. Não me defino como partidista ou sectário. Trato de praticar um humanismo simples e concreto, não institucionalizado.
Tudo isto para dizer, a quem possa estar a ler estas anotações, que não há tempo para se cuspir na democracia, ou para espalhar boatos e calúnias contra quem quer que seja, irresponsavelmente.
Uma revolução, uma sociedade justa, são resultado de árduo trabalho coletivo, diverso, plural.
O resto, é vazio e nada. Ou, pior ainda: ações inconsequentes cuja derivação pode ser um retrocesso a situações ditatoriais que ninguém pode querer de volta.

Experiência com perguntas, e perguntas pela experiência


Tenho me dedicado e ainda me dedico a experimentar com perguntas, acerca de várias coisas ou assuntos: Quem sou eu? Como o que sou e o que faço se inserem na minha história de vida? O que é que isto tem a ver com a minha trajetória vital?

Hoje, em particular, me fiz esta pergunta: Como tem sido a minha experiência a este respeito? Esta pergunta me ajudou a ver uma diferença grande que existe entre eu me orientar pelas minhas crenças e suposições, ou eu me abrir para o exame da minha própria experiência.

A minha experiência me diz algumas coisas, mas as minhas crenças e suposições me dizem outras coisas. Eu posso escolher por que vou me orientar.

Uma pergunta abre um espaço. As perguntas abrem espaços, oferecem possibilidades.

Quando eu faço alguma pergunta para mim mesmo ou para outra pessoa, a gente pode duvidar, pode examinar, abre-se uma possibilidade.
Quando eu me pergunto: Como tem sido a minha experiência a este respeito, vem um feedback da realidade, não da mente. É uma matéria de uma natureza diferente.

Eu posso pensar que não gosto de gente ou de uma certa pessoa, ou que não gosto de fazer ginástica. Mas a minha experiência pode me dizer o contrário. É bom que eu saiba que posso contar com a minha experiência.

O campo das ideias e crenças é um espaço muito disputado pela dominação e o controle.

O campo da experiência, está mais na nossa mão. Podemos encontrar pela experiência e na experiência, um pouco mais de paz, um pouco mais de autonomia. E uma noção mais clara e mais livre sobre nós mesmos e sobre a nossa vida.

Tiempo para todo

Un escritor no puede pasarse todo e tiempo escribiendo o leyendo. ¿Por qué no? Sería muy lindo. Pero terminarías cansándote. Hay que dejar un espacio. Escuchar al mundo, escucharse. Despegarse un poco de los demás, de las circunstancias, de uno mismo. Estos últimos tiempos, me he dedicado bastante a escribir y a leer, dos actividades complementarias. Pero esto de dejar un espacio, es muy necesario, che pibe o piba.

Hay que dejar un espacio, dejar un lugar, permitir que la vida corra, que las cosas se muevan, que cambien de lugar. Que vos también cambies de lugar, que puedas ir viendo lo que has vivido hasta aquí, de otras formas, de una manera más integrada, más unida. No una cosa por aquí y otra por allá, como un rompecabezas desarmado.

La escritura nos ordena, nos organiza, nos pone en un lugar, o revela el lugar que somos y el lugar en que estamos. Pero hay que dejar que las cosas vayan un poco por sí mismas. O más bien, ver como las cosas andan por sí mismas, sin necesidad de que estemos queriendo empujar el mundo para que dé vueltas. No es para que uno se quede de brazos cruzados, no, no me entiendas mal. Pero es para que uno se de cuenta de cuándo tiene que actuar y cuándo tiene que quedarse en el molde, como decíamos antes.

Te acordás que antes decíamos quedate en el molde, che pibe o piba. Quedate en el molde. No sé de donde viene la expresión, pero es muy linda. Quedarse en el molde es dejar que las cosas vayan por sí mismas. Es salir de una especie de activismo desenfrenado, que tanto le disgustaba a Paulo Freire. Creer que el mundo depende de lo que yo haga.

El mundo depende de lo que todos y todas hagamos, eso sí (interna y externamente). No hay quien lo niegue. Pero permitirse el reflujo. No creer que siempre el sol va a brillar tan intenso. Hay noches también. Hay lluvia y nublado y todo tiempo, como dice la oración de San Francisco. ¿Te acordas de la oración de San Francisco, donde le agradece a Dios por todo tiempo?

Comentando

La vida nos deja algunos recados, algunas marcas. Creo que a mí, particularmente, me toca mucho lo de vivir como un don divino, lo de vivir como algo muy precioso, lo de vivir como una oportunidad única, invalorable.

No sé lo que hay después de la muerte, ni tengo apuro en averiguarlo. Me llama la atención, muy poderosamente, lo que hay del lado de acá, lo que es ser un ser humano, en medio de un mundo que muchas veces asusta y repele. Otras veces a uno lo eleva y sublimiza.

Ya a esta altura de la vida uno ha visto tantas recetas, venga por aquí, haga así, vaya para allá, crea en esto, haga lo otro. No hay recetas, no para vivir, al menos. Hay tentativas, sí, con certeza, y debe haberlas, para que uno no se transforme en una especie de robot o de burro de carga, que sigue ciegamente un programa.

No deja de llamarme la atención, y no sé muy bien cómo encarar el tema para que no parezca presunción de mi parte, el clima enrarecido de los días de hoy. Aparentemente, el mejor de los mundos, pero por todas partes, el espectáculo de una humanidad desangrándose desde la infancia hasta la vejez, por falta de amor, de cuidado, de asistencia.

No se trata de volver al pasado, pero sí de nutrirse de los errores y hallazgos, de las victorias y soluciones que todo problema trae consigo. Alguien podrá preguntase adónde apuntan estas reflexiones. Yo diría que a la inocencia, a la infancia, a ese algo que dormita en cada ser humano, que es la capacidad de encarar la vida como algo nuevo, no importa a qué edad esto ocurra.

Admitir que muchas veces no saber, puede ser el mejor camino. Admitir que nuestro conocimiento es precario, que siempre necesitamos sumar con las perspectivas contrarias, por más difícil que esto sea. Para ver mejor, para no ser unilaterales, para poder tratar de ver la vida como algo complejo, y vivir en esa complejidad con libertad y confianza, lejos de reduccionismos intolerantes y fundamentalismos, no importa de qué color sean.

Las redes son apoyos, y conectan.

Coisas pequenas, em lugares pouco importantes, feitas por gente simples.

Hoje li, num boletim das CEBs que me foi enviado por um amigo do Movimento das Comunidades Populares, estes dizeres:

Gente simples
fazendo coisas pequenas
em lugares pouco importantes
conseguem mudanças extraordinárias.

Poucas vezes, tão poucas palavras me tocaram tão profundamente. Talvez porque, nestes últimos tempos, um pouco na perspectiva da vida vivida nestes já muitos anos, o que me fica, é a sensação de que o que a gente faz, são coisas pequenas. Podes perceber? Pequenas coisas. Um bom dia, um da licença, um obrigado. Um olhar uma flor, uma estrela, o mar, e se admirar. Se admirar de estar vivo.

Nestes últimos tempos, esta certeza tem ido se fincando em mim, tem ido ficando cada vez mais clara. E ao ler estas palavras tão diretas, contundentes, soube que era isso, que é isso. Coisas pequenas, em lugares pouco importantes, feitas por gente simples.

Acción y reacción

No está mal que se tome posición frente a lo que ocurre afuera, la guerra, el hambre, la violencia, el desempleo.

Pero hay que evitar el transformarse en apenas alguien que reacciona. Nos gusta aplicarle esta palabra “reaccionario”, a quienes juzgamos nuestros adversarios de la derecha. Pero si prestamos atención, nos vamos a dar cuenta de que muchas veces, también somos reaccionarios. Alguien que no actúa, reacciona.

Esto es lo que Osho quería decir, me parece, al hacer la distinción entre el revolucionario y el rebelde. Para él, el revolucionario es solamente alguien que quiere cambiar el orden instituido, alguien que reacciona contra el mal. Pero el rebelde, es alguien que trata de combatir el mal dentro de sí mismo, es alguien que trata de construír en si mismo el nuevo mundo que desea ver afuera. Y lo que Frei Betto nos recuerda, al advertir la diferencia entre el militante y el militonto.

El mundo necesita de acción, de compromiso. Siempre escuchamos esto, y nos acostumbramos a actuar irreflexivamente, a hacer sin prestar atención al lado interno de la acción.

Parece que la persona pasiva, quieta, meditativa, estuviera ausente de este mundo que necesita acción. Puede ser lo contrario. Puede ser que el meditante, que vive en quietud, esté tan integrado que participe de los cambios aún sin saber que esto ocurre. Es parte del mundo.

Gandhi, John Lennon, Los Beatles, son referencias de ese cambio interior tan necesario para que la acción no sea mera reacción. Para que el cambio nazca desde la quietud que te integra con todo lo que existe. Para que no seas un reaccionario de izquierda.

Para esto, en vez de focalizarnos solamente en las acciones externas o internas y sus resultados, podemos prestar atención a las actitudes e intenciones.

Al mensaje sutil que la tierra nos dice, en su callado lenguaje.

En este sentido, es necesario volver al sentido de ser filósofo, alguien que hace de sí mismo el campo de experimentación de las verdades que quiere conocer o comprobar. Un filósofo no es un diletante, no pasa el tiempo especulando. Marx decía que los filósofos debían transformar el mundo, y no sólo interpretarlo. Esto vale para el mundo como un todo, interior y exterior. El mundo es todo lo que existe.

Es necesario volver al sentido de la propiedad interior o espiritual. La posesión interna, el tesoro del corazón a que se refiere Jesús.

Karl Marx

Os homens fazem a história, mas não em circunstâncias por eles escolhidas, e sim em circunstâncias dadas”