Tem que acabar esse costume de matar

Quando a morte é uma política de estado, é necessário acordar

Não são os comunistas ou as comunistas os/as condenados/as a morte

É você que olha em outra direção, que faz de conta que não vê.

Não iremos repetir o óbvio.

A política da morte foi estabelecida a partir do momento em que um apologista da tortura foi visto e ouvido por rede nacional de TV e nada aconteceu

“Razões” jurídicas, judiciais, diga você o nome

O nome é o que está aí, arminha na mão, matando de dia e de noite

Enquanto você e eu, que pagamos o sistema que deveria nos defender, pagamos tudo mais caro

A comida que falta, a segurança que não há, o medo que tomou conta

Omissão, impunidade, o que é que há?

Quantos e quantas mais deverão morrer para que pare esta política da morte?

As eleições de outubro estão ameaçadas pela delinquência política institucionalizada e nada se faz

O que é que acontece quando a morte vêm e você não reage?

Você optou por morrer. Isto têm um nome: é suicídio

Será que o Brasil decidiu morrer?

O país do samba e do carnaval, das festas juninas e tudo mais?

O que é que aconteceu com a gente, gente?

Quantos mais Marcelo Arruda? Quantas mais Marielle Franco?

O que é que está acontecendo?

O que é que este pais virou?

Um necrotério?

Um estande de tiro ao alvo?

Quem é a próxima vítima?

Não iremos tão longe, perguntando onde estão os organismos de Direitos Humanos. Esta pergunta clama no deserto.

Não estão, ao que parece.

Se não estão, é porque não têm.

Se não têm, é porque está aberta a temporada de caça.

Quantos mais Marcelo Arruda? Quantas mais Marielle Franco?

Não iremos lhe dizer o que fazer. Você deve saber. Deveria saber.

Consciência é isso. É saber o que se faz e o que se deixa de fazer, e saber que tudo têm um custo e uma consequência.

Consciência é saber por que agimos como o fazemos, e por que nos omitimos quando o fazemos. E arcar com as consequências.

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