IstoÉ: Surreal e Reveladora

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O Natal ainda não chegou, mas para essa turma da foto já é tempo de confraternização e alegrias. E não poderia ser diferente. Depois de muito esforço e grandes jogadas de mestre, esses homens de bem, envoltos pela moralidade e caráter ilibado colocaram o Brasil nos eixos.
Esqueçam o crescente desemprego, o declínio econômico e a balbúrdia institucional. Nada disso define um país sério. O que vale é o poder nas mãos de quem tem cacife e prestígio.
A imagem é do evento que aconteceu ontem, em São Paulo, promovido pela revista IstoÉ, em homenagem aos destaques do ano. A Istoé não se deu prêmio algum, mas nós já podemos dar o prêmio Surrealista para a revista e toda grande imprensa brasileira, que tem demonstrado grande compromisso com a democracia, fatos e os interesses do povo.
Esse papo de que a mídia apoiou o golpe de Estado e camufla como ninguém os reais objetivos das medidas que irão esmagar a população é coisa de esquerdista ressentido.
Se o povo não tem emprego, saúde ou educação ele tem a Lava Jato. A operação que vai salvar o Brasil traz como líder, um Super Man de Curitiba, que comete arbitrariedades por um bem maior. Tão maior que tem agradado ate os vizinhos da América do Norte.
Voltando a grande festa, foram onze os homenageados. Dentre eles o grandiosíssimo Presidente Michel Temer, que ficou com o prêmio de brasileiro do ano (sujeito que batalhou como ninguém para chegar ao poder e tem defendido com mesóclises a nação); Sergio Moro, com o prêmio relacionado a Justiça (aos amigos tudo, aos inimigos a sua lei) e João Paulo Dória, aquele que disse que um dia todos os brasileiros poderão usar camisa da Ralph Lauren, como revelação politica.
Não poderia faltar a presença de alguns ilustres chegados, como é o caso de Geraldo Alckmin, o homem das merendas; José Serra, dos 23 milhões que não interessam a ninguém e Aécio Neves, o campeão de delações que não vem ao caso.
Dentre risinhos e fofoquinhas amigáveis, Juca parece ter razão: Aécio realmente pode ser o primeiro a ser comido.
Enfim, vai se fazendo justiça e as coisas vão se aprumando. Fica faltando prender aquele chefe de quadrilha, que comandou um esquema de corrupção inescrupuloso e vem usufruindo, sem ser incomodado, de todas as riquezas adquiridas, lá num sitiozinho em Atibaia.
Esse é o sonhado Brasil dos brasileiros, ou melhor, dos paneleiros e manifestantes da Avenida Atlântica que tem pavor de corrupção.
Foto(*)? diariocentrodomundo.com.br

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