Quando eu era jovem, muito mais jovem do que agora, sonhava com uma Argentina sem fome, sem violência e sem dominação.
Sonhava também com o amor de uma mulher. Uma mulher que me pudesse amar. Era isto que me mobilizava.
Sonhos nos movem. Sem sonhos somos menos que gente. É o sonho que nos faz trabalhar por uma vida feliz, como Lula fez, como o PT fez e faz.
Fazem. Não sou petista. Não sei o que possa ser ver o mundo desde a janela de um partido. Não deixo de admirar, com tudo, o que fizeram para tirar o Brasil do mapa da fome.
Nunca compreendi como é que podia haver fome num mundo em que, as estatísticas já demonstravam nos anos 1960, há alimentos de sobra para várias vezes a população da terra.
Isto me parecia inconcebível. Conhecendo o capitalismo e a oligarquia, e a ignorância e preconceitos em que se baseia a dominação e a exploração, compreendi.
Compreendo que sem estudo, sem pesquisa, sem reflexão, sem prática libertadora, não nos tornamos gente. Somos brinquedos manipuláveis.
Lula refez a esperança Brasil. Sonho essa esperança para Argentina. Para o mundo. Vamos sonhar juntos e juntas!
Lula me reconciliou com a sociologia que quis, quero e faço. Uma sociologia que se faz com as pessoas, para as pessoas (dentre as quais eu mesmo) e para a humanidade.
A integração social e a inclusão social se tornaram realidade num país inteiro. Um país de dimensões continentais. Tais dimensões foram vencidas pelo esforço e o trabalho.
Pela sabedoria de quem aprendeu com a dor, com a luta e com a esperança. Sem rancores nem ressentimentos, Lula continua a ensinar humanidade.
Doutor em sociologia (Universidade de São Paulo). Mestre em sociologia (IUPERJ). Licenciado em sociologia (Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina). Professor aposentado da UFPB. Terapeuta Comunitário Formador. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/