Refazer o Brasil

É lamentabilíssimo ver o panorama da atuação do atual desgoverno federal.

A insensibilidade e a agressividade contra as conquistas e direitos sociais, humanos e laborais relembra os tempos da ditadura e dos piores governos mal chamados “neoliberais”.

Não existe “neoliberalismo”, é o velho capitalismo selvagem. Mudam as palavras, tentando (e conseguindo) confundir massas de pessoas não apenas desinformadas mas totalmente idiotizadas pela mídia venal.

A dificuldade que deverá encarar o setor humano da população para reconstruir o país é enorme. Gente que repete o que lhe dizem, sem saber do que se trata. Praticam comportamentos homofóbicos, racistas, misóginos.

Pessoas que votam movidas pelo medo e pelo ódio. A pandemia têm posto a nu o rosto mais bestial daquela parte da população que crê que o mundo é de quem têm mais dinheiro e poder.

Ocorre que têm a maioria da população que não sente nem pensa e nem age de acordo com essa perspectiva. Não sabemos quanto tempo poderá demorar a redemocratização do Brasil.

O legislativo e o judiciário, bem como a mídia movida a dinheiro, apenas estão fazendo seu próprio jogo. O ator principal, as pessoas que trabalham, estudam, produzem, pesquisam, criam, amam, constroem famílias, sonham e esperam por um futuro decente, parece nebuloso.

Nunca é mais escuro do que antes do amanhecer. A história mostra que os regimes autoritários e antihumanos não resistem à força daquilo que tentam destruir.

O ser humano subsiste e resiste até a hora em que decide enfrentar as ameaças à sua existência. Essa hora já chegou.

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