Quem o Gilmar Mendes está parecendo: o Dedé, o Didi, o Mussum ou o Zacarias?

Gilmar Mendes já foi advertido pela ONU de que está armando uma verdadeira trapalhada internacional com sua insistência em revogar, na prática, a Lei do Refúgio, pois isto abriria um precedente funesto, podendo inspirar iniciativas similares em países que têm o mesmo instituto.
Como se isto não bastasse, o presidente do Supremo Tribunal Federal agora deu de ofender as nações amigas. Falando à imprensa nesta quarta-feira, incidiu mais uma vez na incontinência verbal que tem marcado sua contestadíssima gestão à frente da mais alta corte do País:

“Já há algum tempo, o Senado não encontra meios e modos de um funcionamento regular. Praticamente, o Senado hoje está parecendo a Bolívia. Os presidentes não terminam o mandato. Ou ficam ameaçados da perda de mandato”.

Ou seja, no caso Cesare Battisti, ele tem mostrado uma subserviência canina à Itália, nação do 1º mundo. Mantém ARBITRARIAMENTE preso quem não cometeu crime aqui e já foi considerado merecedor de viver livre no Brasil pela instância à qual competia tomar tal decisão: o Ministério da Justiça.

Já em relação aos países-irmãos do 3º mundo, ele é de uma arrogância olímpica, permitindo-se espezinhá-los gratuitamente. Quer enfeitar seu pronunciamento com um exemplo de casa da sogra? Ora, é para isto que a Bolívia serve…

Fica, mais uma vez, comprovado que o ministro Joaquim Barbosa estava certíssimo na crítica (“V. Exa. está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”) que fez ao vedetismo de Gilmar Mendes , cuja incompatibilidade com o cargo que ocupa salta aos olhos até do “sujeito na esquina” — aquele que, na sua retórica elitista, não passa do cocô do cavalo do bandido…

Resta saber qual a opinião do embaixador boliviano. E se as redes bolivarianas reagirão à altura.

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