De tanto ver passar o tempo percebo que eu também vou passando.
Passa um dia e outro vêm.
Passam as estações.
Passam épocas boas e ruins.
O meu lugar é o piso que está debaixo dos meus pés.
O ar que respiro, que entra e se vai.
Os sentimentos que me habitam.
O meu tentar diariamente alcançar a paz comigo mesmo.
Isto é o que permanece neste contínuo passar do tempo.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Linda reflexão de Rolando Lazarte. Seus poemas são assim, como se estivesse sempre a resgatar o seu eu interior.