Perguntas

Hoje à tarde, lembrei de um amigo muito querido, que mora longe. Senti a sua presença e vi o seu rosto, no meu coração. Estava no meio de uma situação de limitação física, e de um pouco de baixo ânimo. Vieram a mim algumas das suas palavras: orar, falar com um amigo, respirar. Só esta lembrança já melhorou o meu estado de ânimo.

Fui ver um filme na TV, e vieram outras palavras deste ser tão querido. Uma pergunta, aliás: Quem é você? Quando fiz a pergunta para mim: Quem sou eu? Veio a vista de um poço de água, transparente e verde, azulada. Um poço profundo. Foi tudo que vi.

Isto me aquietou e me alegrou. Também lembrei de uma vivência de Sol e Lua, que se faz na Terapia Comunitária Integrativa. Os estados de ânimo mudam. Não se pode estar sempre no máximo, no ponto mais alto. Há o vai-vem, o sobre e desce.

Isto me tranquilizou e me deu uma espécie de distanciamento. Dei-me conta que estas ferramentas de trabalho são muito profundas, vão além do intelectual. Lembrei também de uma outra pergunta que nos fazemos na Terapia Comunitária Integrativa:

Daonde vem a tua força? Aí a pessoa responde: vem da minha fe, vem da minha coragem, dos meus valores, da minha persistência, etc. Quando pensei que a minha força vem da minha fé, vi uma espécie de extensão azulada, como de pedras, um azul claro, transparente.

Me dei conta de que a minha fé não são crenças, instituições, dogmas. A minha fé é o que sustenta o universo. Percebi que o mundo de Adalberto Barreto é como que a ponta de um iceberg. Vai muito além do compreensível, do explicável, do intelectual. É vivencial, e por isso transformador. Valoriza a experiência de vida de cada um, de cada uma.

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