Orgia do Caos

Por aqui o que se viu
Nesses longos quatro anos
Foi fome, dor, desenganos
Do mês de maio a abril
Na dispensa há um fuzil
Mas feijão nem pra meizinha
Só um pires de farinha
Sobrou nesta triste história
O feijão só na memória
Quanto mais a caipirinha

Não se pode um livro ler
Isto não é permitido
Da sexta básica banido
Pois ajuda o povo a ver
Também não costuma ter
Proteção Ambiental
Na Amazônia Legal
Querem plantar braquiária
E fazer da pecuária
Um agribusiness global

O país está quebrado
Não tem caixa, está falido
O povo triste, abatido
(Eh, oh oh, vida de gado!)
O tacho todo raspado
Sem dinheiro pra bancar
A farmácia popular
Que a cada dia piora
A nação não vê a hora
Desse governo acabar

Martim Assueros
20/12/2022

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