Homem contrai dívidas para estudar doença do filho, e Justiça evita despejo em Curitiba

Vitor e o pai Adolfo Guidi (dir.), em audiência de conciliação com o banco em Curitiba (PR). Foto: Divulgação/Justiça Federal de Curitiba.Julianna Granjeia, colaboração para a Folha.

Uma decisão inédita da Justiça reverteu verba do fundo pecuniário –dinheiro recolhido de condenações judiciais– para quitar a casa de um pai que abandonou o emprego para pesquisar a doença rara e incurável do filho. Ele seria despejado por falta de pagamento.

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A história –que lembra a do filme “Óleo de Lorenzo” (George Miller, 1982)– aconteceu em Curitiba (PR). O engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, 52, deixou o cargo de gerente de uma concessionária em 2000, ao descobrir que o filho Vitor Giovani Thomaz Guidi, à época com dez anos, tinha gangliosidose GN1 tipo 2.

“A doença começou a se manifestar quando ele tinha quatro anos. Nenhum médico no Brasil conseguiu fazer o diagnóstico. Larguei tudo e fiquei uma semana em Buenos Aires com minha família, onde diagnosticaram a Gangliosidose. Quando eu retornei para o Brasil, um médico me disse que não tinha o que fazer”, afirmou Guidi à Folha.

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