Matéria da BBC, abaixo. Resumindo, os freegans são pessoas que buscam, entre a enorme quantidade de alimentos desperdiçados nos grandes centros urbanos, produtos que ainda podem ser consumidos. São mantimentos ainda fechados (ou não, às vezes), na validade, que foram para a lixeira por desleixo de membros da nossa sociedade de consumo. O movimento é mundial, comentaram comigo nesse domingo, em Nova Friburgo (dica do casal André e Clarissa), e você pode comprovar pelos vídeos na Internet e páginas sobre o tema.
Como o Andre constatou, difícil chegar no Brasil e não sofrer uma adaptação, digamos assim, um tanto quanto ortodoxa. Numa cena inusitada, um freegan brasileiro – ou um brasileiro que não entendeu nada, mas mesmo assim “adepto” do seu próprio freeganismo! – anda por um shopping de uma capital perguntando a pessoas que estão almoçando se elas realmente vão comer aquela saladinha no canto do prato, ou as batatinhas que sobraram. Em outras palavras, um típico mendigo urbano! 😉
Mas atenção: não é nada disso! Ô povo! É muito mais um movimento anticonsumista (tô dentro!). É mais do que o pobre “mendigo” de classe média do shopping imaginou 😉
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Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.