Muitos ainda discutem se vivenciamos uma sociedade moderna, pós-moderna, hipermoderna etc. Independentemente da nomenclatura utilizada, é nítido que o enredamento social se tornou muito mais complexo do que em outros tempos. Nos séculos passados, a estratificação social e os papéis desempenhados pelos atores sociais eram bem definidos; isso podia ser constatado pelas roupas, modo de falar, acesso à informação… No entanto, hoje em dia, a trajetória dos indivíduos, seus repertórios e a forma de lidar com as peripércias da vida vem se multifacetando, causando uma verdadeira dissolução de ideias e conceitos engessados.
Quando comecei a ter contato com os autores que tentam descortinar um conceito de cotidianidade, sempre tentei ter como prima a tentativa de elucidação dessa sociedade complexa, líquida e indomada. De fato, os autores lidos até agora (Heller, Kosic, Lefebvre, Certeau, entre outros) de alguma maneira, cada um de seu jeito e forma de expor, viram que o ideário marxista não consegue mais dar conta de explicar o modus operandi social.
Tais autores (e tantos outros que eles dialogam) enveredaram por caminhos diversos com intuito de resgatar um Marx romântico, que de uma maneira breve e inicial, chegou a pincelar a importância do indivíduo e de sua individualidade na transformação social. Após tal período, as idéias marxistas se concentram nas macroestruturas e direcionaram seus vorazes canhões para o ataque à exploração do proletariado, ao prejuízo da alienação, à conscientização da mais-valia e assim por diante.
Contudo, o interessante é observar, sob a luz desses autores, que há outra direção de entendimento. Nem tudo é macro. As relações do cotidiano, as micropolíticas, as mentalidades e subjetividades, de certo modo, também operam no campo da transformação social. Sobra uma luz nesse túnel, que aponta para uma revolução silenciosa; nem tanto o céu, nem tanto a terra. A metáfora de Kosic da parte e do todo é bem interessante para essa questão: juntar as partes formará algo que é muito mais que o todo. Talvez o proletário, ou ainda, o homem ordinário, para sermos mais “modernos”, unidos não sejam tão alienados assim; e suas interações sejam tão revolucionárias quanto às armas de Lênin.
E são essas interações diárias, a fabricação criativa dessa “massa”, que já não é mais passiva, como Frankfurt reiterava sem parar, que podemos perceber uma proposta de método para o entendimento social. Isso não quer dizer uma total refutação às valiosas ideias do velho barbudo, mas um complemento. Uma tentativa suplementar de dar cabo às complexidades de uma sociedade acelerada, tecnológica e constantemente conflituosa entre seus atores.
Para mim, é bonito perceber, com Freud, Foucault e até mesmo Heller (por que não?) da importância do indivíduo nesses processos. A emergência do self imprime um lirismo que de modo algum fragiliza a revolução social, como se estivéssemos em um debate com recorte de gênero. Até por que, até isso o atomismo social, ao decorrer dos anos, está dando cabo. Devagar, é bem verdade, mas caminha.
Tem um trecho de Heller, que em um insólito cross content pós-moderno, por assim dizer, compartilhei em minha timeline do Facebook que expressa bem essa ideia. É uma bela passagem que ficou registrada em minha memória e levarei comigo sempre quando de alguma maneira refletir sobre o cotidiano:
“A condução da vida supõe, para cada um, uma vida própria, embora mantendo-se a estrutura da cotidianidade; cada qual deverá apropriar-se a seu modo da realidade e impor a ela a marca de sua personalidade.”
Aqui, Heller invoca o poder transformador que reside em cada um, por mais que as circunstâncias imponham realidades engessadas e aparentemente impossíveis. É daí que surgem as radicalidades. Como Certeau fala em sua “Invenção do Cotidiano”, e que gosto muito, são as astúcias que o indivíduo se vale no cotidiano para ultrapassar imobilidades e inércias. Como José de Souza Martins, em “O senso comum e a vida cotidiana”, fala:
“(…) é na prática que se instalam as condições de transformação do impossível em possível. Heller disse que só quem tem necessidades radicais pode querer e fazer a transformação da vida”.
É isso que penso do cotidiano.
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Guarani-Kaiowá, Furacão Sandy e o Facebook
É sempre importante atentarmos e termos uma visão crítica das ondas, ou melhor, furacões que acometem as redes sociais. Há uma semana, vivenciávamos de maneira tímida uma tentativa de conscientização via mídias sociais em prol da permanência dos índios guarani-kaiowá na área da Fazenda Cambará, em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul. O ciberativismo foi representado por vídeos, onde pessoas se pintavam como referência ao ritual indígena, reivindicando a preservação dessas comunidades; além de muitos usuários colocando “Guarani-Kaiowá” como sobrenomes em seus perfis, de modo a gerar um estado (virtual) de comoção, como foi feito na campanha eleitoral de Marcelo Freixo à Prefeitura do Rio.
No entanto, antes mesmo da prática se tornar massiva no Facebook, a iminência da passagem do furacão Sandy por terras norte-americanas causou um verdadeiro frisson nas redes sociais e varreu o assunto do momento dos brasileiros. Os índios foram enxotados para suas ocas, pela mídia e pelos usuários da rede. Em segundos, fotos de satélites e links de programas de TV americanos surgiram nas timelines de forma a dar cabo, ou melhor, fomentar as especulações em torno da tormenta.
Em tempos de web 2.0, nada mais natural que uma promessa de devastação em uma das principais cidades do mundo, como Nova Iorque, fosse acompanhada instantaneamente pelas mídias sociais. No entanto, o frenesi começou a descambar para uma falta de respeito e um mau gosto que, infelizmente, têm tomado conta da web.
Alguns sites de humor e até mesmo usuários independentes iniciaram uma sequência de postagens que se prestavam ao achincalhamento da desgraça do povo norte-americano. Independentemente do histórico dos EUA, quando observado sua (in)sensibilidade à humanidade, o furacão Sandy destruiu a vida de inúmeras pessoas, desabrigou outras várias e atormentou centenas, por tabela. Como colocar em prática o famigerado “humor negro” com este tipo de contextualização?
Foram piadas de toda sorte. A coincidência do nome do furacão com a cantora brasileira Sandy Léah foi por demais replicada; imagens da Estátua da Liberdade se escondendo; apelação à aparente competição entre as cantoras Sandy Léah e Wanessa; menção à equipe de funk Furacão 2000 com Sandy como MC; a zombaria em relação à sexualidade do músico Junior Lima; e, até mesmo, sessão de fotos com a decadente modelo Nana Gouveia em NY – postado no site Ego da Globo.com – que tomou conta das redes sociais. É pena.
Plataforma na Internet vai mapear iniciativas de conservação da biodiversidade na Amazônia
Por Fabiola Ortiz
Rio de Janeiro, 09 set (Lusa) – A identificação de oportunidades de investimentos e a promoção de iniciativas de conservação da biodiversidade na Amazónia são os objetivos da plataforma na internet Ecofund, criada para monitorizar as iniciativas nos nove países amazónicos.
O Ecofund está a ser desenvolvido desde 2008 e deve ter a sua versão final lançada no dia 05 de novembro, em Lima, no Peru, durante o congresso da Rede de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe (RedLAC).
Segundo Camila Monteiro, gerente de comunicação e redes do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), que irá administrar a iniciativa, a plataforma será aberta e reunirá dados de projetos dos 24 fundos ambientais de 15 países da América Latina e Caraíbas.
“A ideia surgiu para comparar os investimentos que são feitos, as instituições que investem e encontrar uma forma de levantar os projetos de conservação na região amazónica”, disse à Lusa a representante do Funbio.
Para Camila Monteiro, esta é uma ideia pioneira e deve servir de estímulo para “identificar os vazios de investimentos ou até mesmo duplicidade de recursos que podem ser aplicados de uma forma mais eficaz e inteligente”.
O foco inicial será na região amazónica, mas se a iniciativa provar ser duradoura, poderá estender-se a outros biomas do continente.
“Queremos coordenar estratégias de investimentos e otimizar a atribuição de recursos aos projetos”, explicou.
Outra novidade é que o portal online será georreferenciado, isto é, os utilizadores que terão livre acesso às informações de projetos na Amazónia poderão localizá-los no Google Maps.
“Será uma espécie de vitrina de projetos ambientais”, acrescentou a representante do Funbio.
Até agora, foram investidos 700.000 dólares (560.000 euros) e o número de projetos registados já ultrapassa os mil.
Uma empresa norte-americana especializada em base de dados foi contratada para reestruturar o cadastro de projetos e ainda uma empresa brasileira de tecnologia da informação está a trabalhar numa nova versão da interface da plataforma.
“Estamos a organizar o banco de dados e a fazer a integração com o Google Maps. A ideia é saber onde os recursos estão a ser aplicados”, explicou Rodrigo Teixeira, diretor comercial da QX3, empresa da área da Internet que está a trabalhar com o Ecofund.
Até janeiro de 2012, a plataforma online estará em pleno funcionamento e poderá ser acedida por qualquer pessoa que tenha interesse em saber o que está a ser feito na Amazónia.
FO.
Lusa/Fim
Niterói é contemplada com 4º Centro de Referência da Cidadania LGBT do estado
São Domingos recebe amanhã (5) às 17h autoridades do poder público e sociedade civil para a inauguração e lançamento da Revista Rio sem Homofobia. Entrada franca.
Dando prosseguimento à meta de instalação dos 13 Centros de Referências da Cidadania LGBT até 2014, o Governo do Rio, através de seu programa estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, inaugura o CR LGBT na cidade de Niterói. A cerimônia acontece na Rua General Andrade Neves, esquina com a Rua Visconde de Moraes, às 17h do dia 05 de junho e também marcará o lançamento da Revista Rio Sem Homofobia, cujo conteúdo conta um pouco da história dos cinco anos de gestão, com prestação de contas e balanço das atividades executadas neste período.
Durante a cerimônia, algumas pessoas serão homenageadas, como a travesti Fabianna Brazil, que organizou o primeiro baile gay da cidade; o Prof. Sérgio Aboud, que fundou o primeiro grupo LGBT de Niterói; e Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, que foi barbaramente torturado e assinado em junho de 2010. Alexandre Ivo será o patrono in memoriam deste Centro de Referência da Cidadania LGBT.
“A política pública de combate à homofobia e promoção da cidadania da população LGBT cada vez mais ganha robustez e capilaridade. Inaugurar mais um Centro de Referência é um indicativo concreto de execução dos compromissos firmados pelo nosso governador Sérgio Cabral com a comunidade LGBT. Além disso, estamos conseguindo seguir, sob o monitoramento do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, as diretrizes e propostas oriundas da Conferência Estadual, ocorrida em 2008 e 2011”, orgulha-se o superintendente e coordenador do Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Estatísticas preocupantes
Segundo relatório oriundo da parceria entre as Secretarias de Estado de Segurança e de Assistência Social e Direitos Humanos, houve alta de 78% de registros de ocorrências em um ano. Os dados foram coletados em delegacias legais da Região Metropolitana II, que abrange os municípios do Leste Fluminense (Niterói, Maricá, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito).
As informações foram apuradas de outubro de 2010 a setembro de 2011. Os números mostram que nesse período foram registrados, em nove delegacias da Região, 77 casos presumidos de homofobia. Dos 1397 Registros de Ocorrência lavrados no estado do Rio de Janeiro, com motivo presumido homofobia, de junho de 2009 a setembro de 2011 (último levantamento), 8,4%, ou seja, 117 referem-se às delegacias legais sediadas nos municípios de abrangência do CR de Niterói.
“Os números evidenciam as demandas da população LGBT niteroiense e regiões vizinhas. São localidades carentes de uma política de acolhimento e acesso a direitos. À medida que o Estado comparece e se mostra como promotor de direitos, as necessidades emergem e temos que estar prontos para supri-las. Fico feliz por estar inaugurando mais um equipamento estadual com esta finalidade!”, justifica Nascimento.
Entenda o Centro de Referência
O Centro de Referência da Cidadania LGBT é um “ESPAÇO PARA CHAMAR DE SEU”. Em salas privativas, que garantem a segurança e o anonimato do atendimento, advogados, assistentes sociais e psicólogos esclarecem dúvidas e encaminham, quando necessário, os solicitantes a outros órgãos da chamada rede de proteção, como delegacias, batalhões de polícia, postos de saúde e Centros de Referência de Assistência Social – CRAs. O atendimento é marcado com total sigilo através do Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567).
Os Centros de Referência da Cidadania LGBT, que funciona das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira, são serviços de atendimento jurídico, social e psicológico para LGBT, seus familiares e amigos, vítimas de violência ou em busca de direitos. Além disso, o CR LGBT sensibiliza e capacita gestores públicos e segmentos da sociedade local sobre homofobia e cidadania LGBT, contribuindo para a formulação e adequação de políticas a fim de incluir a população LGBT em sua perspectiva. Também há formação do banco de dados estadual sobre homofobia e rede de apoio.
Escritores, pensadores e acadêmicos reúnem-se para o SEMINÁRIO ÁFRICA DIVERSA
Evento contará com expoentes dos estudos afro e oferecerá oficinas, minicursos e palestras. De 21 a 25 de maio no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. Entrada franca.
Milton Teixeira. Luiz Carlos Prestes Filho. Reginaldo Prandi. Joel Rufino dos Santos. Hassane Kouyaté. Tânia Andrade Lima. Ondjaki. Esses são alguns dos gigantes da cultura africana e História em geral que ministrarão palestras no SEMINÁRIO ÁFRICA DIVERSA entre os dias 21 e 25 de maio no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. No coração da Praça XI – conhecida como Pequena África; reduto por excelência dos negros brasileiros– o evento tem como objetivo a formação de educadores e artistas que desejam se aprofundar no conhecimento de temas sobre cultura afro-brasileira e africana.
Dentro do projeto ÁFRICA DIVERSA, também acontecerão minicursos e oficinas gratuitas. As inscrições serão feitas através do site www.africadiversa.com.br. As aulas serão ministradas por profissionais qualificados, muitos deles serão os próprios palestrantes já citados. Haverá minicursos sobre os griots, danças populares maranhenses, o maracatu, contos afro-cubanos, orixás e contação de histórias.
“Esta ação vai atender à demanda da abordagem de questões ligadas à cultura afro-brasileira, não somente na literatura, mas também acadêmica e artística. Nossos palestrantes, verdadeiras autoridades na temática afro-brasileira e com vários livros publicados, terão o desafio de trazer novas questões, olhares e reflexões sobre a formação de identidades, a diversidade cultural, a relação entre tradição e contemporaneidade, o diálogo África-Brasil e, sobretudo, a importância da transmissão oral nestas sociedades”, explica a curadora do ÁFRICA DIVERSA, Daniele Ramalho.
PROGRAMAÇÃO
21/05 SEGUNDA-FEIRA
9h30 Abertura – Secretário Municipal de Cultura Emílio Kalil
10h às 11h30 – Palestra A formação da Pequena África na Cidade Nova e sua consolidação como centro de produção de cultura popular do Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX | Prof. Milton Teixeira e Luiz Carlos Prestes Filho, com interlocução de Camila Soares, presidente da Escola de Samba Mirim Pimpolhos da Grande Rio.
13h30 às 15h – Palestra Mitologia dos orixás: tempo mítico e renascimento | Prof. Reginaldo Prandi, com interlocução da editora Cristina Warth.
15h30 às 17h Homenagem a Joel Rufino dos Santos – Palestra de Joel Rufino dos Santos, a partir de seus livros Na Rota dos Tubarões e Quando eu cheguei, tive uma surpresa; e Cristina Warth.
22/05 TERÇA-FEIRA
9h às 12h – Minicursos
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
- Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
13h30 às 16h30 – Oficinas
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. As almas plurais e o corpo: saúde e doença na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como as concepções de corpo e almas fundadas na mitologia e na consulta oracular levam às estratégias de cura.
- Dança maracatu – Com a bailarina Aline Valentim.
- Contos afro-cubanos – Com a contadora de histórias Coralia Rodrigues.
16h30 às 17h30 – Contação de histórias
- A Pequena África – Com a narradora Verônica Santos.
19h às 20h – Palestra O Griot na África Contemporânea | Griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.
23/05 QUARTA-FEIRA
9h às 12h – Minicursos
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
- Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
13h30 às 16h30 – Oficinas
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. As almas plurais e o corpo: saúde e doença na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como as concepções de corpo e almas fundadas na mitologia e na consulta oracular levam às estratégias de cura.
- Dança maracatu – Com a bailarina Aline Valentim.
- Contos afro-cubanos – Com a contadora de histórias Coralia Rodrigues.
18h às 19h – Apresentação Contos afro-cubanos | Coralia Rodrigues
24/05 QUINTA-FEIRA
9h às 12h – Minicursos
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
- Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
- Orixás – Com Valéria Monã.
13h30 às 16h30 Oficinas
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.
- Batrata– Com Sérgio Pererê
- Tear – A oficina Tamborilar tem como objetivo apresentar ritmos musicais de manifestações populares que se desenvolveram a partir da cultura africana em nossas terras, buscando fomentar a difusão desses ritmos em escolas e instituições. Com Gustavo Pereira.
- Orixás – Com Valéria Monã
16h30 às 17h30 – Palestra A caneta é a arma do pioneiro: reflexões sobre infância e imaginação. | Ondjaki.
25/05 SEXTA-FEIRA
9h às 12h – Minicursos
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté. Oráculo, mito e orientação da conduta na religião dos orixás, com o escritor Reginaldo Prandi. Objetivo: mostrar como a mitologia acessada por meio do jogo de búzios é fonte de orientação do comportamento.
- Danças populares maranhenses – Com a bailarina Juliana Manhães.
- Orixás – Com Valéria Monã.
13h30 às 16h30 Oficinas
- Griot – Com o griot, ator e diretor Hassane Kouyaté.
- Batrata– Com Sérgio Pererê
- Tear – A oficina Tamborilar tem como objetivo apresentar ritmos musicais de manifestações populares que se desenvolveram a partir da cultura africana em nossas terras, buscando fomentar a difusão desses ritmos em escolas e instituições. Com Gustavo Pereira.
- Orixás – Com Valéria Monã
16h30 às 17h30 – Palestra O Cais do Valongo | Tânia Andrade Lima/Porto Maravilha. Apresentação: COMDENIDE/Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro.
18h às 19h – Apresentação Crianças da Escola de Samba Mirim PIMPOLHOS da Grande Rio. Tema: A PEQUENA ÁFRICA
De terça (22/05) à sexta (25/05) teremos exibição dos episódios do programa “Um pé de quê?” da Pindorama, do Estevão Ciavatta e Regina Casé sobre árvores da cultura afro-brasileira e africana e ainda episódios do programa “Espelhos” de Lázaro Ramos, onde o ator entrevista Abdias do Nascimento, Carlos Moore, entre outros.
Serviço
Seminário África Diversa
De 21 a 25 de maio.
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Endereço: Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça XI
Entrada franca
Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador
Governo do Rio, através de seu Centro de Referência da Cidadania LGBT, oferece uma série de serviços gratuitos em Duque de Caxias. Ação acontece no dia 2/5 das 9 às 16h.
Verificação de pressão arterial e glicose. Corte de cabelo. Isenções para emissão de identidade e certidão de nascimento. Retirada de carteira de trabalho. Distribuição de preservativos e materiais educativos sobre direitos civis e saúde. Essas são algumas das ações que o Centro de Referência da Cidadania LGBT Baixada I oferecerá à população da Baixada Fluminense. A Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador acontece na próxima quarta-feira (2), a partir das 9h na Rua Frei Fidélis, s/n – Centro – Duque de Caxias; em cima do Restaurante Cidadão e em frente à rodoviária.
“Esta é uma ação do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, mas quaisquer cidadãs e cidadãos, independentemente da orientação sexual e identidade de gênero, poderão usufruir dos serviços. O Centro de Referência da Cidadania LGBT foi criado com esta intenção: um espaço para chamar de seu! E esta ação é um dever de nós, enquanto Poder Público, para com a população da Baixada Fluminense”, explica o coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
Para o coordenadores do Centro de Referência da Cidadania LGBT Baixada I, Sharlene Rosa e Ernane Alexandre “a expectativa é grande, principalmente porque o dia a dia dos atendimentos mostra que a população é bem carente deste tipo de serviço”.
A Grande Ação Social pela Semana do Trabalhador também conta com o apoio da Coordenadoria de Políticas e Promoção de Igualdade Racial; o Programa Municipal de DST/Aids; e a Fundação Leão XIII.