Todos os posts de Camila Seraphini

Um Capítulo Que Se Encerra… Será?

Após teatro, aulas no auditório, aula no Centro do Rio, Morro do Borel e Santa Marta, os alunos do Curso de Comunicação do NPC, se despediram na última quarta (14), depois de quase 4 meses juntos. No encerramento, não podia faltar algumas risadas, como sempre e claro, houve espaço também para um pequeno debate. O que não foi nenhuma surpresa, já que a turma era danada, já dizia Claudia.
Procuro não expor minha opinião em meus posts, mas hoje não tem como esconder. Assim como eu, tenho certeza que todos ficarão morrendo de saudade do curso e da turma, que se mostrou tão unida!
Aliás, eu olho para todos, e não vejo uma turma, e sim, um grupo de amigos reunidos para ouvir e também falar, e cá entre nós, falar muito!
Vejo também, que esse encerramento será apenas um começo, já que as amizades permanecerão. E, sinceramente, acredito que a turma do ano que vem não terá uma cara nova não, já que, a maioria das pessoas, me disseram que iriam repetir com louvor, assim como eu, claro…
Bem, só tenho a dizer que, o NPC não me ajudou a crescer somente na minha futura profissão, mas, principalmente, como pessoa.
Agradeço imensamente a todos os alunos e professores que por lá passaram.
Obrigada a todos pelas aulas, pelos conselhos, pelas risadas e pelos passeios! Foi ótimo passar quase um sábado inteiro ao lado de vocês, amigos, em meio a debates e gargalhadas – quase sempre causadas pelas aulas do Vito.

Obrigada mais uma vez a todos!
Um grande beijo e …
QUE VENHA 2012!!

O NPC vai ao Borel

Os alunos do NPC foram à Tijuca neste sábado (13).
O primeiro encontro foi na Casa das Arteiras, onde a representante Mônica contou um pouco da história do grupo.

Saindo de lá, subimos Morro do Borel, guiados pela Dalva (veterana do curso) que nos contou um pouco da história do morro. Visitamos a organização JOCUM e a Rádio Comunitária do Borel (fundada em 2002), com direito a um “alô” especial para os alunos do NPC.

No início da tarde, voltamos à Casa das Arteiras para o almoço e discutimos um pouco sobre favela, com Dalva e Noemia contando um pouco de suas histórias.

 

Unidos Pelas Rádios Comunitárias

Na última quinta-feira (11), comunicadores de várias partes do Brasil e também da América Latina, se reuniram no IV Seminário de Legislação e Direito à Comunicação, no Centro do Rio. Na segunda parte do evento, o professor da UFF Adílson Cabral, comentou os processos de uma rádio comunitária, os movimentos da comunicação entre outros temas.
Em seguida, Dioclécio Luz (radialista e mestre pela Universidade de Brasília) apresentou o início das rádios comunitárias do começo dos anos 90, as leis impostas nesse início até os dias de hoje e as propostas de mudança dessas leis, dando seu olhar pessoal sobre o assunto.

O Seminário também contou com a presença de María Pía Matta (Presidenta Mundial da AMARC), Santiago Marino (Assessor do Programa de Legislação da AMARC América Latina e Caribe e AMARC Argentina) e Dermeval da Silva Junior (Diretor de Outorga de Serviços de Comunicação do Ministério das Comunicações).

No fim, as alunas do curso do NPC, Beatriz e Tatiana, entrevistaram o professor Adílson Cabral e o radialista Dioclécio Luz.

Greve dos Professores do Rio de Janeiro

A greve dos professores do Rio de Janeiro começou no dia 07 de junho, reivindicando melhores salários para os profissionais da área.
Um levantamento recente, revela que o piso salarial dos profissionais de educação da rede estadual é o pior do país – R$ 631 para professores e R$ 433 para funcionários. Reivindicam um reajuste imediato de 26%, dentre outros direitos.
Os grevistas se mantêm acampados frente à Assembléia desde o dia da ocupação.
A Seeduc (Secretaria Estadual de Educação) publicou ontem (26/07) em seu site que efetuará o pagamento dos dias parados desde o início da manifestação (07/06).
Também segundo o site da Seeduc, a partir de 1º de agosto, quando as aulas recomeçarem, o servidor que estiver em greve terá a falta descontada diretamente. As aulas perdidas terão que ser repostas.

Enquanto a greve se mantém, os manifestantes pedem à população que utilizem faixas pretas em carros e janelas em apoio ao manifesto.

1º de Maio

Texto dos alunos do NPC 2011, Guaraci e Noemia

 

A classe operária nasceu por volta de 200 anos atrás. Naquele tempo, os operários viviam numa grande miséria. Trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo, não existiam leis.
A diminuição de turnos de trabalhos foi a primeira reivindicação da classe.
As 8 horas estão entre as grandes conquistas dos trabalhadores. Daí a importância do 1º de maio.

Precisamos reafirmar a luta em defesa dos nossos direitos, como as 8 horas.

A Internacional Socialista, no seu 2º Congresso, decreta que o 1º de maio seja comemorado todo ano como Dia Internacional dos Trabalhadores.

Alcoolismo

Texto do aluno do NPC 2011, Ricardo Felix

 

O alcoolismo é uma doença que se manifesta na maneira incontrolada de beber da vítima. É uma doença progressiva que, se não for tratada, torna-se mais violenta com o passar do tempo. Isola suas vítimas num abismo que tem duas saídas: a loucura ou a morte prematura. Além do mais, é incurável. Uma vez que uma pessoa se torne alcoólatra, sempre o será. Mesmo depois de muitos anos de abstenção, poderá voltar a beber “socialmente”. Logo estará bebendo mais do que antes. Igualmente a outras doenças incuráveis, o alcoolismo pode ser detido em sua marcha.

O mundo sabe, porque pode ver com seus próprios olhos, os que bebem moderadamente não desequilibram as suas vidas. Já a bebida exagerada não deve ser vista com indiferença.
O alcoolismo não está na garrafa. Está no HOMEM.

Qualquer pessoa pode cair vítima desta doença, que ataca indiscriminadamente o ser humano a despeito de cor, sexo ou idade. O fato é que ataca seres humanos e não a certos grupos, níveis ou classes da sociedade.

ALERTA ESPECIAL: Nunca se deve por remédios (como Abstenil, Antabuse e Anti-etanol) na sopa ou comida de um alcoólatra sem ele saber. Sobretudo se sofre do coração. Esses remédios ajudam unicamente quando o alcoólatra os toma conscientemente.

Um tratamento físico para desintoxicação de seu organismo, na maioria dos casos, reconstituirá o corpo do alcoólatra em menos de uma semana. Embora casos mais graves possam requerer uma internação mais prolongada. De forma alguma, se constituem em cura. São de grande valor na preparação física e mental do alcoólatra, para que ele compreenda e adote um programa de recuperação.

Saúde da população em situação de rua

Texto da aluna do NPC 2011, Ellen C. F. de Souza

 

Nas ruas, marquises, praças e debaixo de viadutos do município do Rio de Janeiro, está vivendo uma numerosa população em situação de rua. Segundo pesquisas, a maioria são homens em idade adulta (acima dos 30 anos e abaixo de 65), com baixo nível de escolaridade, de origem em vários Estados. Nesses meses de inverno, crescem os casos de doenças respiratórias entre essa população e grande parte desenvolve a Tuberculose.

As condições são desfavoráveis à manutenção e recuperação da saúde dessas pessoas. Eles estão expostos aos fatores climáticos, à violência, à privação de cuidados pessoais de higiene e alimentação. Sofrimentos psíquicos decorrentes do preconceito, perda dos vínculos, baixa estima, o excluem ainda mais da possibilidade de buscar tratamento nos espaços públicos de saúde. Ainda porque não tem como comprovar residência e alguns não possuem mais a documentação, o mínimo exigido para um cadastro num hospital.

Essa situação chegou a essa gravidade porque a saúde no Brasil só passou a ser direito de todos e dever do Estado há apenas 20 anos, através da luta de movimentos sociais pela reforma do sistema de saúde brasileiro. Antes a saúde era contributiva, ou seja, somente os trabalhadores de carteira assinada eram os que possuíam direito de serem atendidos nos hospitais. Os governos não estavam preocupados com a saúde, mas sim em manter um contingente de trabalhadores ativos para alimentar áreas de sustentação da economia. Assim, somente algumas categorias de trabalhadores como os ferroviários e marítimos conseguiam, por meio de lutas organizadas, conquistar algumas melhorias no atendimento à saúde. Por essas razões, pode-se dizer que, essa população de homens em idade adulta adoece pelo desemprego, pela falta de moradia, pela falta de vínculo familiar. E ainda são excluídos por estarem fora do sistema de produção e consumo da sociedade.

 

Dia 02/07

3ª Aula

No sábado do dia 2 de julho, tivemos nossa 3ª aula. Nela, Cláudia começou com uma definição
do que é comunicação. Em seguida, todos debateram o que podemos esperar desse meio: as informações são de qualidade e verdadeiras? Logo a aula se tornou um debate, com os alunos expondo e discutindo suas opiniões.

A aluna Beatriz Libonati diz: “Foi a aula mais enriquecedora, já que foi massiva a participação dos alunos, compartilhando informações e conhecimentos dos mais variados acerca da temática comunicacional. Como também, partilhamos o que, de fato, queremos para a nossa comunicação”.

Em seguida, Cláudia propôs as editorias do jornal que a turma fará. Dentre elas: moradia, segurança, cultura, assuntos tabus e comunicação.

Na segunda parte, Vito assumiu o comando da aula com assuntos que iam, do início da industrialização no Brasil, passando por Revolução Russa, a história do Dia Internacional da Mulher, vinda dos imigrantes
europeus para o Brasil, o início dos pensamentos anarquistas e comunistas no Brasil, Ditadura Militar Brasileira, até o início da presidência de Vargas.

Quanto ao Vito e sua aula, Beatriz diz: “A sua energia e alegria ao passar os conhecimentos, nos faz sentir e vivenciar que realmente ainda há esperança e que sim, nós podemos fazer uma comunicação diferente da grande mídia”.

Dia 18/06

2ª Aula

No último sábado, dia 18, Vito explicou o começo da classe operária formada a partir da
Primeira Revolução Industrial, citando os primeiros movimentos e os países em que
surgiram. Comentou ainda as primeiras ideias socialistas e o nascimento dos sindicatos,
com uma breve menção a Marx.

Na segunda parte da aula, foi a vez do convidado León Diniz.
Em sua palestra, citou nomes como Rosa Luxemburgo e Olga Benario, nos mostrando
um pouco de suas vidas e lutas.

No fim, fomos até o Cais do Porto, no Armazém da Utopia, para uma mostra da
Companhia Ensaio Aberto.