Tareas pendientes

fotoEl tiempo enseña todas las cosas.

Muchas veces he oído decir que las tareas pendientes nos enferman la cabeza. Ahora estoy aprendiendo a disfrutar de lo contrario.

Ciertamente, en buena medida en función de mi convivencia con un ser muy especial, con quien siempre estoy aprendiendo nuevas y buenas cosas.

Esta mañana, por ejemplo, me puse a pensar en todas las cosas que me gustaría hacer. En especial, los libros que vengo preparando.

Y de pronto pensé, ¿por qué iría a tener apuro en publicarlos, si lo que me gusta es ir atendendo a ese misterioso movimiento de la vida, que incluye un estar y no estar, un hacer y no hacer, un esperar y un actuar?

No sé si son también un poco cosas de la edad. “Ando devagar porque já tive pressa”, dice la canción, muy sabiamente. Ahora disfruto de las tareas pendientes.

Tareas en las que se involucra mi ser profundo. Como mirar las nubes en el cielo, mirar las plantas que riego, caminar por la playa, hablar con un amigo.

No quiero concluir luego estas actividades, al contrario, disfruto el dejarlas para más tarde, muchas veces. El dejarlas pendientes, para otro momento.

Y cuando llega la hora, no tengo apuro en terminar. Ni el libro, ni la caminata, ni la mirada a las nubes o la charla con mis amigos. Así es como si la vida durara más.

Chefe da ONU elogia declaração de papa Francisco sobre mudanças climáticas

A encíclica papal descreve as alterações do clima como uma questão crítica e moral que requer diálogo respeitoso com todas as partes da sociedade.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, parabenizou nesta quinta-feira (18) o lançamento da encíclica do papa Francisco, na qual o líder da Igreja Católica classifica a mudança climática como um dos principais desafios que a humanidade enfrenta e pede um “novo diálogo” para orientar o futuro do nosso planeta.

Para o chefe da ONU, a humanidade tem um papel importante no cuidado e proteção do seu lar, o planeta Terra, e na mostra de solidariedade com os membros mais pobres e vulneráveis da sociedade, que são quem mais sofre com os impactos do clima.

O diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, também felicitou o explícito chamado do chefe da Igreja Católica para a ação, alinhando a ciência e a religião para encontrar respostas à degradação ambiental e às mudanças climáticas.

“Dado o que sabemos hoje sobre o estado do nosso planeta e as escolhas que podemos fazer, não pode haver equívocos ante o risco de sofrermos graves consequências. Todos nós devemos reconhecer a necessidade de reduzir o nosso impacto ambiental, além de consumir e produzir de forma sustentável”, disse Steiner.

A declaração papal descreve as mudanças climáticas como uma questão crítica e moral que requer diálogo respeitoso com todas as partes da sociedade.

A chefe do PNUD, Helen Clark, também comentou a encíclica afirmando que os pobres e marginalizados são os mais vulneráveis à mudança global do clima e que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos devem traçar novo caminho que beneficie a todos e proteja o planeta.

“O PNUD trabalha com os países em desenvolvimento para evitar o que o papa Francisco descreve como uma ‘economia de exclusão’ e esforça-se para permitir que o progresso e o crescimento beneficiem a todos. Como aguardamos para este ano a criação de objetivos de desenvolvimento sustentável e o esperado acordo sobre a mudança global do clima, devemos aproveitar essa oportunidade única em uma geração para traçar um novo caminho para o desenvolvimento sustentável, o qual beneficie todos e proteja nosso planeta”, disse Clark.

Já a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), Ertharin Cousin, destacou que não será possível alcançar o marco da fome zero se não combater as mudanças climáticas. “Desastres ambientais relacionados às mudanças climáticas, tais como inundações e secas, aumentam a insegurança alimentar e a desnutrição quando a terra para agricultura é afetada e suprimentos alimentares essenciais são muitas vezes destruídos”, disse Cousin.

“As atividades climáticas erráticas impactam desproporcionalmente as pessoas mais vulneráveis, especialmente mulheres e crianças – em última análise, colocando centenas de milhões de pessoas em risco. Estudos mostram que, até 2050, a mudança climática poderia aumentar o risco da fome e da desnutrição infantil em até 20%”, alertou a chefe do PMA.

Fonte: Nações Unidas
http://nacoesunidas.org/chefe-da-onu-elogia-declaracao-papa-francisco-sobre-mudancas-climaticas/

Papa Francisco nos exorta a termos aquela fé que cura!

Caros irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje apresenta a narrativa da ressurreição de uma mocinha de doze anos, filha de um dos chefes da sinagoga que se lança aos pés de Jesus e lhe suplica – Minha filhinha esta morrendo, venha impor-lhe as mãos, para que se salve e viva. Nesta oração, sentimos a preocupação de todo pai pela vida e pelo bem de seus filhos. Mas também sentimos a grande fé que aquele homem tem em Jesus. E quando chega a noticia de que menina está morta, Jesus lhe diz – Não tema, somente tenha fé. Esta palavra de Jesus encoraja. E Ele nos diz também a nos, tantas vezes – Não tema, apenas tenha fé. Ao entrar na casa, o Senhor manda sair todo o pessoal que chorava e gritava, e volta-se para a crianca morta, dizendo – Menina, Eu te digo – levanta-te. E imediatamente, a menina se levantou e pos-se a andar. Aqui se vê o poder absoluto de Jesus sobre a morte, que para Ele é como um sono do qual se pode despertar.

Dentro desta narrativa, o Evangelista insere outro episodio – a cura de uma mulher que fazia doze anos, sofria de uma perda de sangue. Em razao desta doenca que, segundo a vreca daquela epoca, a tornava impura, ela tinha que evitar qualquer contato humano – coitada, estava condenada a uma morte civil. Esta mulher anônima no meio da multidão que segue Jesus, diz para si mesma – Se eu conseguir pelo menos tocar a veste dele, estarei salva. E assim aconteceu – a necessidade de ficar livre a levou a ousar arrancar do Senhor, por assim dizer, a cura. Quem acredita, toca a Jesus e dEle alcança a graça que salva. A fé é isto – tocar em Jesus e alcançar dEle a fé que salva. Salva-nos e salva nossa vida espiritual, nos salva de muitos problemas. Jesus a socorre e no meio daquela multidão, procura o rosto daquela mulher. Ela se põe, tremula, diante dEle e Ele lhe diz – Filha, a tua fé te salvou. E a voz do Pai celeste que fala em Jesus – Filha, tu não es mais uma infeliz, não estas mais excluída, es minha filha! E todas as vezes que Jesus se aproxima de nos, quando marchamos em Sua direção com fé, ouvimos isto do Pai – Filho, tu es meu filho, tu es minha filha! Tu estas curado, tu estas curada. Eu perdoo a todos, perdoo tudo, curo a todos, curo tudo.

Estes dois episodios – uma cura e uma ressurrecao – tem um unico centro – a fe. A mensagem e clara e pode ser resumida com uma pergunta – Sera que cremos que Jesus nos pode curar e nos pode despertar da morte? Todo o Evangelho foi escrito a luz desta fe – Jesus ressuscitou, venceu a morte, e por esta Sua vitoria, também nos ressuscitaremos. Esta fé que para os primeiros cristãos era segura pode empalidecer-se e fazer-se incerta, ao ponto de alguns confundirem ressurreição com reencarnação. A Palavra, neste Domingo, convida-nos a viver na certeza da ressurreição, Jesus e o Senhor, Jesus e o Senhor, Jesus tem poder sobre o mal e sobre a morte, e quer nos conduzir a casa do Pai, onde reina a vida, e onde nos encontraremos todos, todos nos que estamos aqui na praça, hoje, nos encontraremos na casa do Pai, na vida que Jesus nos dará.

A Ressurreição age na historia como principio de renovação e de esperança. Quem se sentir desesperado e cansado ao extremo, se se confiar a Jesus e ao Seu amor, pode recomecar a viver. Inclusive comecar uma nova vida, mudar a vida e um modo de ressurgir, de ressuscitar. A fé e uma forca de vida, oferece plenitude a nossa humanidade, e quem acredita em Cristo deve reconhecer por que promove a vida em todas as situações, para fazer que todos, especialmente os mais frágeis, experimentem o amor de Deus.

Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, que tenhamos o dom de uma fé forte e corajosa, que nos leve a ser difundidores de esperança e de vida entre nossos irmãos.

Tradução: AJFC

ONU pede apoio concreto às vítimas de tortura

“À medida que o Estados lidam com a sua resposta ao extremismo violento, é essencial sublinhar que a tortura nunca pode ser usada para combater o terror; na verdade tortura aterroriza”, declarou Ban no Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, renovou seu pedido aos Estados-membros para repudiar o uso da tortura e apoiar às vítimas de terrorismo para ajudá-las a reconstruir suas vidas.

Marcando a edição de 2015 do Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura, em 26 de junho, Ban lembrou aos governos de todo o mundo a “proibição absoluta de utilização da tortura em qualquer momento e em qualquer circunstância no âmbito da lei internacional”, acrescentando que, quando utilizada de forma sistemática, a tortura pode constituir um crime contra a humanidade.

“À medida que o Estados lidam com a sua resposta ao extremismo violento, é essencial sublinhar que a tortura nunca pode ser usada para combater o terror; na verdade a tortura aterroriza”, declarou Ban.

Ao mesmo tempo, ele também ressaltou a importância crescente dos centros de reabilitação para vítimas de tortura em todo o mundo para dar assistência humanitária, médica e jurídica às vítimas e seus familiares. Todos os anos, o Fundo Voluntário das Nações Unidas para as Vítimas de Tortura apoia centenas desses centros e entre 50 a 70 mil vítimas e seus familiares.

Fonte: Nações Unidas-Brasil
http://nacoesunidas.org/em-dia-internacional-onu-pede-apoio-concreto-as-vitimas-de-tortura/

Sólo le pido a Dios

Dudé bastante si debía o no escribir. Pero ya que la libertad de palabra está en vigor, me acojo a ella. Y digo que me alegra lo que los medios de comunicación propagan.

Que me alegra que se haya legalizado en otro país, la unión legal entre personas del mismo sexo.

Es hasta exigido por lo políticamente correcto. Algo tan vago y aséptico. Todas las minorías tienen derecho al respeto. En realidad, todos y todas tenemos derecho al respeto.

Me alegraría más que la sanción de una ley o muchas leyes, saber que ya no se discrimina a nadie, en ningún lugar del mundo, no sólo por su sexualidad, sino tampoco por su condición social y económica, por su religión o falta de ella, por su color de piel o por lo que sea.

Que ya no se discrimina. Esto me alegraría más. Yo no sé si viviré en ese día. No sé si viviré en el día en que se celebre en las redes sociales, en las veredas y en las calles, en las escuelas y en las familias, que ya no hay más hambre.

Que no hay más fábricas de armas. Que ya no se tortura más. Que no hay más violencia contra las mujeres. Que no hay más violencia contra los niños y niñas. Que no hay más violencia contra los pobres y los negros. Que no hay más violencia.

No sé si veré ese día. Pero rezo todos los días, pido a Dios todos los días, que ese día llegue. Y hago todos los días, para tratar de ser más honesto, más coherente y más amoroso en mi corazón.

Para que yo no me llegue a contar entre el número de aquellos y aquellas que hablan y dicen una cosa, y viven de otra manera, contraria. Que yo sea consecuente hasta el final.

El derecho contra la derecha

Veo que para intentar salir de la crisis actual (si es que es posible) hay dos presupuestos que deben ser considerados seriamente. De lo contrario corremos el riesgo de perder todo lo que hayamos proyectado: el colapso del orden capitalista y los límites de la Tierra que no se pueden traspasar. Naturalmente se trata de hipótesis, pero creo que fundadas.

Primer presupuesto: el sistema del capital ha entrado en colapso, lo que significa su fin en un doble sentido: fin en el sentido de que ha alcanzado su propósito fundamental: aumentar la acumulación privada hasta su límite extremo. Como constató Thomas Piketty en El capital en el siglo XXI: «los pocos que están arriba tienden a apropiarse de una gran parcela de la riqueza nacional». Hoy esa tendencia es no sólo nacional sino global.

Los datos varían de año en año, pero en el fondo se resumen en esto: un grupo cada vez menor detenta y controla gran parte de la riqueza mundial. Hoy son, según datos de la respetada Escuela Politécnica Federal de Zurich (ETH), 737 actores que controlan cerca del 80% de los flujos financieros mundiales. Dentro de poco serán muchos menos.

Pero ese fin significa también fin como colapso y desenlace final. La agonía puede prolongarse, pues usa mil estratagemas para perpetuarse, pero la crisis es inevitablemente terminal. El capitalismo ha tocado techo y no consigue ir más allá; peor aún, no tiene nada más que ofrecer, a no ser más de lo mismo, que es aquello que produce la crisis: su ilimitada voracidad.

Ocurre que sobrepasó los límites físicos de la Tierra; el agotamiento de los bienes naturales es de tal orden que ya no tiene condiciones para autorreproducirse, pues los necesita. Al forzar su lógica interna, puede volverse biocida, ecocida y, en el límite, geocida. Como no puede autorreproducirse más, se vuelve sobre sí mismo, acumulando con más y más furia, vía especulación financiera: dinero haciendo dinero. El lema sigue siendo el mismo, el perverso “greed is good” (la codicia es buena). Que se dañe la humanidad, la naturaleza y el futuro de las próximas generaciones.

Si en Brasil queremos salir de la crisis a base de esta lógica, estamos escogiendo el camino del abismo. Dentro de poco, todos experimentaremos en carne propia el sentido de la metáfora de Sören Kirkegaard: el payaso pidió a los espectadores que ayudasen a apagar el fuego de las cortinas de atrás del teatro. Todos reían y aplaudían pues pensaban que era parte del espectáculo. Nadie hizo caso al payaso hasta que el fuego quemó el teatro entero y a todos los que estaban dentro y aún en los alrededores.

El segundo presupuesto, ausente casi siempre en los analistas económicos convencionales, es el estado gravemente enfermo del planeta Tierra. La aceleración productivista está destruyendo rápidamente las bases físico-químicas que sustentan la vida, además de producir una espantosa erosión de la biodiversidad (cerca de cien mil especies, según E. Wilson, desparecen cada año) y el imparable calentamiento global, cuyos gases de efecto invernadero han alcanzado en la actualidad los niveles más elevados desde hace 800 mil años. Con la subida de la temperatura 2 grados centígrados podremos todavía gestionar la biosfera. Sin embargo, si no hacemos nada a partir de ahora, como afirmó ya en 2002 la sociedad científica norteamericana, aun en este siglo podríamos conocer el “calentamiento abrupto”. Este podría llegar a 4-6 grados centígrados más. Bajo esa temperatura, advierte la comunidad científica, las formas de vida conocidas no podrían subsistir y gran parte de la humanidad se vería afectada gravemente con millones de víctimas.

¿Cómo salir de ese impasse? Tal vez nadie tenga condiciones para ofrecer una alternativa realmente viable, porque tiene una dimensión que va más allá de Brasil, pues es global. A nosotros, los intelectuales, nos toca reflexionar, alertar y urgir medidas concretas. Es nuestro imperativo ético.

Mi bola de cristal me sugiere tres caminos:

El primero, ante la gravedad de la crisis, consiste en crear un consenso mínimo, suprapartidario, que incluya a parlamentarios progresistas, sindicatos, empresas, intelectuales, ONGs, iglesias y pueblo de la calle en torno a un proyecto mínimo de Brasil fundado en algunos principios y valores asumidos por todos (seguramente se exigirá una reforma política, tributaria y fuerte inversión en la agroecología). Estimo que el liderazgo de Lula sería suficientemente fuerte todavía para encabezar esta propuesta. El Gobierno de Itamar Franco, pos-crisis Collor, podría servir de referencia inspiradora.

El segundo sería constituir un frente amplio y vigoroso de partidos progresistas, sindicatos y otros grupos e intelectuales progresistas para hacer frente al fuerte avance de la derecha con sus políticas neoliberales, asociadas al proyecto-mundo liderado por los países centrales. La derecha no tiene una preocupación social consistente, pues ella está interesada en el crecimiento vía PIB que favorece a las clases propietarias y a los bancos, dejando a los pobres allí donde siempre han estado, en la periferia.

Nuevamente estimo que la figura más adecuada para tejer este frente progresista sería Lula. Pero su dirección debería ser pluralista y no personalista. La convergencia en la diversidad no anularía las singularidades de los partidos y de los grupos que tienen su identidad y su historia. Pero ante un peligro general, deben relativizar lo particular en función de lo universal.

El tercer camino sería que el PT haga una rigurosa auto-crítica (hasta hoy no la ha hecho), se recomponga internamente, refuerce el nexo del poder con los movimientos sociales, politice lo más rápidamente posible las bases y se presente con una agenda nueva que completaría la primera, cuyos temas básicos serían la infraestructura de salud, educación, transporte, la urbanización de las favelas, la reforma política, la tributaria y la agraria, entre otros puntos.

Pero veo que el desgaste del PT, a partir de un puñado de traidores y ladrones que llenaron de vergüenza a más de un millón de afiliados y desmoralizaron al país ante sí mismo y ante el mundo, vuelve frágil, tal vez hasta ineficaz este camino.

Por algunas de estas salidas se podrá superar la perplejidad, el sentimiento de impotencia y construir alguna esperanza de que todavía tenemos solución. En cualquier caso, lo que de verdad cuenta en la superación de cualquier crisis es esta tripleta, verdadera Trinidad de la economía sana que va más allá del PIB pequeño o grande: el empleo, el salario y la promoción social de las bases. Eso garantizará la supervivencia de la mayoría y creará un orden soportable.

En todo caso, a la derecha política que elucubra salidas fuera de la democracia, debemos oponer el derecho. No podemos aceptar que se rompa el rito democrático pues la historia ha mostrado que aquella no tiene un compromiso serio con la democracia; para salvar sus intereses no teme romper las reglas.

En cuanto a nosotros, no nos es permitido desistir de buscar lo mejor para nuestro país, más allá de las diferencias y desavenencias que puedan existir. El bien común debe prevalecer sobre cualquier otro bien particular.

Nota de la Plataforma de Derechos Humanos – Dhesca Brasil sobre la misión a la Usina Hidroeléctrica de Belo Monte

La Plataforma de Derechos Humanos – Dhesca Brasil compone el Consejo Nacional de Derechos Humanos (CNDH), que fue criado por medio de la ley 12.986, del 2 de junio de 2014. El CNDH, en abril de 2015, recibió del Movimiento de los Afectados por las Crecidas/MAB la denuncia sobre violaciones de Derechos Humanos que estarían sucediendo en las ciudades de Altamira/PA y Victoria de Xingu/PA en consecuencia de la instalación de la Usina Hidroeléctrica de Belo Monte.

El relato final de la misión deberá ser presentado en la próxima reunión ordinaria del CNDH (23 y 24 de julio de 2015) donde constarán, más allá del relato de la misión, las violaciones de derechos de la población afectada ya constatadas, por incumplimiento del PBA, más allá de un conjunto de recomendaciones a ser atendidas con vistas a garantizar la protección de Derechos Humanos de la población afectada.

Lo que se espera en este momento del CNDH es la inmediata toma de previsiones aprobadas en su última reunión, en Curitiba.

Nota de la Plataforma de Derechos Humanos – Dhesca Brasil sobre la misión a la Usina Hidroeléctrica de Belo Monte

La Plataforma de Derechos Humanos – Dhesca Brasil compone el Consejo Nacional de Derechos Humanos (CNDH), que fue criado por medio de la ley 12.986, del 2 de junio de 2014. El CNDH, en abril de 2015, recibió del Movimiento de los Afectados por las Crecidas/MAB la denuncia sobre violaciones de Derechos Humanos que estarían sucediendo en las ciudades de Altamira/PA y Victoria de Xingu/PA en consecuencia de la instalación de la Usina Hidroeléctrica de Belo Monte.

También en relación a estas violaciones en estos municipios paraenses, el Ministerio Público Federal, en mayo de 2015, convidó al CNDH para participar de una inspección de violaciones a los derechos humanos, en especial en las poblaciones ribereñas, que ocurrió entre los días 1 y 3 de junio de 2015. En reunión ordinaria (14 y 15 de mayo de 2015) el CNDH deliberó, de forma urgente, la ida de una misión para validar la situación de la región. También fueron invitados miembros del GT Crecidas – GT Barragens- del CNDH para participar de la misión.

La Plataforma de Derechos Humanos acompañó la misión, la cual se dividió en cuatro grupos: tres acompañando la inspección realizada por el MPF; y el cuarto grupo, también con participación del CNDH, que hizo una agenda de visitas, audiencias públicas y la reunión con los movimientos sociales de la región afectada.

En la misión realizada fueron observadas las diversas formas de violaciones de derechos como:

1) Desagregación y ruptura de lazos familiares y de vecindad, en el proceso de remoción de las familias afectadas;

2) El incumplimiento de los condicionantes sociales e indígenas previstos en el Proyecto Básico Ambiental (PBA) por parte de Norte Energía, condición necesaria y obligatoria para la concesión de la Licencia de Operación, prevista para ser liberada en septiembre de 2015;

3) El bajo valor de indemnización pagado para las familias afectadas que, en la mayoría de las veces, fueron inducidas a aceptar tales indemnizaciones;

4) Las casas de los Reasentamientos Urbanos Colectivos (RUC`s) ya se están deteriorando y presentan diversas rajaduras (en menos de un año de ser habitadas), más allá del acceso precario al agua potable, saneamiento básico y a la red de cloacas;

5) La situación crítica de la Casa de la Salud Indígena/ CASAI que cuenta con una superpoblación (capacidad para 80 personas, sin embargo llega a recibir más de 300), además de no haber previsión para la construcción de la nueva sede de CASAI, a pesar de ser este uno de los concionantes que deberían ser cumplidos hasta septiembre del 2015;

6) Persecución y criminalización de movimientos sociales, así como de sus líderes sociales,

7) El asedio y la violencia por parte de los representantes de Norte Energía (Emprendedora) a moradores/as,

8) El no reconocimiento de la pauta de los empleados de fábricas de ladrillo así como de pescadores como categorías afectada por las obras de la UHE Belo Monte;

9) Aumento de la inseguridad en la ciudad, el crecimiento de la violencia;

10) Aumento de la población en la ciudad sin acompañamiento de políticas públicas;

11) El derecho a la información no ha sido garantizado para la población, inclusive moradores/as analfabetas/os han firmado documentos sin conocer su contenido y sin asistencia de testigos, los que los torna acuerdos nulos;

12) El proceso de remoción compulsiva no viene siguiendo al PBA;

13) Ausencia de transparencia de informaciones para las familias;

14) No ha sido garantizado el derecho de manutención del modo de vida conforme previsto por el PBA; El proceso no ha garantizado el derecho de opción para las familias;

15) El derecho de manutención del modo de vida de los pescadores. Los pescadores, inclusive ancianos, están siendo obligados a cambiar de profesión;

16) La remoción compulsiva rompe con el proceso de transmisión de conocimientos tradicionales;

17) Energía Norte ha promovido reuniones con indígenas sin la presencia de representantes de la FUNAI, lo que es ilegal y falta el respeto a los acuerdos previstos por el PBA;

18) El surgimiento de enfermedades entre las poblaciones indígenas, teniendo en consideración que en el inicio del proceso de instalación de la UHE Belo Monte, Norte Energía donaba cestas básicas para las familias conteniendo alimentos extraños a la cultura indígena, como gaseosas, galletas y pastas, causando, por ejemplo, diabetes.

Se constató que, más allá de las cuestiones indicadas arriba, el derecho constitucional a la vivienda digna ha sido sistemáticamente violado en este proceso de instalación de la UHE Belo Monte. La inflación del costo de vida, asociada a la ausencia de políticas públicas efectivas en los municipios de la región, ha colocado a la población en situación de extrema vulnerabilidad social, económica y política.

El Ministerio Público Federal divulgó, el 15 de junio de 2015, el testimonio parcial de inspección realizada, presentando un conjunto de 55 constataciones acerca de las violaciones que están sucediendo en la región. En su documento preliminar presenta al Gobierno Federal, el MPF recomienda la intervención urgente en el proceso para detener las demoliciones y violaciones de derechos de las poblaciones removidas.

Frente al grave cuadro de violación de Derechos Humanos, el Consejo Nacional de Derechos Humanos aprobó, en carácter de urgencia, en su última reunión ordinara (11 y 12 de junio de 2015) los siguientes acuerdos:

  • El CNDH realizará gestiones junto al Tribunal de Justicia de Pará y al Juez de la Comarca solicitando la suspensión de las medidas cautelares en acciones de reintegración de posesión que pueden llevar al despojo forzado de más de 2000 familias en Altamira y Victoria de Xingu. Accionar la Auditoria Agraria Nacional y la Secretaría General para incidencia directa en los casos de violaciones y remociones compulsivas.

  • El CNDH, en respuesta a la solicitud de MPF-PA, también, deliberó por el envío de Oficio al Ibama para que gestione junto a Norte Energía en el sentido de que sean suspendidas todas las remociones de los ribereños.

El relato final de la misión deberá ser presentado en la próxima reunión ordinaria del CNDH (23 y 24 de julio de 2015) donde constarán, más allá del relato de la misión, las violaciones de derechos de la población afectada ya constatadas, por incumplimiento del PBA, más allá de un conjunto de recomendaciones a ser atendidas con vistas a garantizar la protección de Derechos Humanos de la población afectada.

Lo que se espera en este momento del CNDH es la inmediata toma de previsiones aprobadas en su última reunión, en Curitiba.

Brasilia/Curitiba, 22 de junio de 2015.

Plataforma de Derechos Humanos – Dhesca Brasil

Não à “constitucionalização” da corrupção

Frei Marcos Sassateli

O processo de privatização do público avança a passos largos.

No dia 3 deste mês, a “Coalizão Pela Reforma Política Democrática E Eleições Limpas” (OAB, CNBB, Contag, CTB Nacional, CUT Brasil, MCCE, Plataforma dos Movimentos Sociais Pela Reforma Do Sistema Político, UNE), num “Comunicado Urgente aos companheiros e companheiras”, escreveu: “Na semana passada tivemos o início da votação da Reforma Política na Câmara dos Deputados. Derrotamos o ‘Distritão’ e o financiamento empresarial das eleições na votação de segunda-feira. Todavia, numa manobra do Presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, ilegalmente fez nova votação e ‘legalizaram’, em primeiro turno, a ‘constitucionalização’ da corrupção, com a intenção de colocar na Carta Magna o financiamento de empresas em campanhas eleitorais”.

Vejam a relação dos deputados federais que, em primeiro turno, votaram contra a sociedade e a favor da PEC da corrupção, ou seja, da “constitucionalização” da mesma (cf. em:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/05/financiamento-empresarial-conheca-os-deputados-que-mudaram-os-votos.html). Esses deputados devem ser banidos, uma vez por todas, da vida pública como traidores do povo. Seu oportunismo interesseiro é tão descarado, que chega a ser arrogante, cínico e despudorado. É um deboche para com o povo brasileiro. Mas a luta continua!

Segundo a Coalisão citada, “64 deputados, integrantes de diversos partidos políticos, ajuizaram um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar contra esta manobra do presidente da Câmara”, que – diga-se de passagem – foi suja, desonesta, ilegal, antidemocrática e antiética. Na Câmara, o segundo turno da votação da Reforma Política recomeça no dia 16/06/2015.

A “Plataforma dos Movimentos Sociais (Populares) pela Reforma do Sistema Político”, em “Manifesto a favor da democracia e de uma verdadeira Reforma do Sistema Político”, afirma que, neste momento, está engajada “em duas grandes estratégias de intervenção, construídas pela sociedade: a Iniciativa Popular da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, e o Plebiscito da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”.

A exemplo da Plataforma citada, todos os Movimentos Populares e todos os Sindicatos autênticos de Trabalhadores e Trabalhadoras da sociedade – unidos, organizados e mobilizados – devem assumir essas “duas grandes estratégias de intervenção”.

Assumir a primeira – a Iniciativa Popular da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas – significa, antes de tudo, ocupar a Câmara Federal, que é a Casa do Povo, e exigir dos deputados que votem contra o financiamento de empresas privadas em campanhas eleitorais. Assumir a segunda – o Plebiscito da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político – significa exigir dos mesmos deputados a imediata convocação do Plebiscito.

Com a coleta de assinaturas (que – ressaltamos – continua importante, visto que os temas da Iniciativa Popular serão ainda debatidos, seja na Câmara dos Deputados que no Senado), a força da mobilização popular e a pressão nominal sobre os parlamentares, podemos impedir a Antirreforma Política – que seria um retrocesso – e, quem sabe, conseguir alguns avanços na Reforma Política, pela qual tanto lutamos.

Se queremos, porém, ser realistas, com o Congresso que temos – em sua maioria reacionário e conservador – não iremos muito longe na Reforma Política. Já será uma grande vitória, se conseguirmos impedir a Antirreforma Política.

Somente com a convocação do Plebiscito da Constituinte Exclusiva e Soberana, é que teremos realmente as condições de conseguir uma Reforma Política, que seja uma verdadeira mudança estrutural do Sistema Político. A “Coalisão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas” precisa se tornar, o quanto antes, a “Coalisão do Plebiscito da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”.

Termino perguntando: por que será que as empresas privadas estão tão interessadas no financiamento de campanhas eleitorais? Certamente não é porque fizeram, por amor, a opção pelos pobres e estão preocupadas com a promoção da justiça, dos direitos humanos e da sociedade do “bem-viver”, que – à luz da Fé – é o Reino de Deus acontecendo na história do ser humano e do mundo. As empresas privadas, financiando campanhas eleitorais, sempre visam seu próprio interesse econômico, ou seja, um retorno financeiro compensatório. Por isso, elas só financiam campanhas eleitorais de candidatos ricos, nunca de candidatos pobres.

Se a Câmara Federal (em segundo turno) e o Senado aprovarem a “constitucionalização” do financiamento de empresas privadas em campanhas eleitorais, estarão aprovando a “constitucionalização” da corrupção e – porque não dizer – da sem-vergonhice política. Temos que impedir isso a qualquer custo.

Como afirma a Plataforma dos Movimentos Populares citada: “desistir jamais, lutar sempre”. Não à “constitucionalização” da corrupção! Plebiscito, já! Reforma Política, já!

Fonte: Plebiscito Constituinte
http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/noticia/artigo-frei-marcos-sassateli-n%C3%A3o-%C3%A0-constitucionaliza%C3%A7%C3%A3o-da-corrup%C3%A7%C3%A3o

Continuidad

É importante resgatar a continuidade do ontem, no hoje.

A veces pienso que podría querer llegar a escribir alguna cosa. No sé bien qué. Talvez algo que se está ordenando adentro mío. Más espacio. Deshaciendo equívocos. Como si el tiempo se fuera volviendo sobre sí mismo, dejando más espacio.

Un tiempo diferente, más desocupado. Más presente, menos pasado. ¿Sería esto? Como si el pasado se estuviera integrando más y más en las raíces. Familia. Amigos.

Fé. Esperanza. Justicia. Amor. Lo primero, lo más fundamental. Las películas de anoche: Morangos silvestres, y Sonata de outono, de Ingmar Bergman. Hay lecturas distorsionadas sobre el genocidio en la Argentina, que presentan a ciertos sectores como vencedores de una guerra que no hubo.

Difícil callar, sin embargo, cuando la evidencia histórica y las investigacniones muestran que el objetivo principal de la dictadura fue la población civil como un todo, y no ciertos sectores que se presentan como héroes de la resistencia.

Esa población civil que era asesinada, secuestrada y torturada, no pertenecía a ninguna organización de izquierda o de otro tipo. Eran simplemente gente que el régimen elegía para aterrorizar al conjunto de la población.

Estas evidencias pueden encontrarse en la publicación de la OPS-OMS, La salud mental en el mundo (1977). La distorsión de lo ocurrido durante la dictadura, sólo sirve a los sectores que ganan con la opresión y con la continuidad de un sistema de explotación basado en la mentira y el engaño.

Es necesario insistir en la necesidad de prácticas sociales que vayan liberando personas y comunidades, generando más autonomía y más auto-estima positiva, en dirección a un vivir cotidiano en el que seamos capaces de coexistir con nuestros semejantes en relaciones basadas en el respeto y en la valorización de las diferencias.

Dejo salir estas cosas pues me siento mejor cuando digo lo que pienso. También creo que es una forma de honrar a mis propios ideales y sentimientos de juventud. Creo que mi ayer y mi hoy vienen dándose las manos de maneras cada vez más sólidas y consistentes, y eso me alegra.